Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano - PPGCMH/ICS
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano - PPGCMH/ICS por Orientadores "PIRES, Daniel Alvarez"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Diminuição nas manifestações físicas e psicológicas da síndrome pré-menstrual e de seu impacto funcional através do protocolo de dose mínima(Universidade Federal do Pará, 2024-04-08) SILVA, Eliane Aragão da; PIRES, Daniel Alvarez; http://lattes.cnpq.br/4487383675643868; https://orcid.org/0000-0003-2163-5606A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) é um conjunto de mais de 200 sintomas que envolvem fatores comportamentais e sintomas somáticos, emocionais e cognitivos que estão diretamente relacionados às modificações hormonais que ocorrem no período pré-menstrual. Em meio às situações de estresse vividas ao longo da vida, são necessárias estratégias para enfrentar e se adaptar a tais eventos. A forma com a qual se escolhe lidar com as situações é caracterizada por estratégias de coping. Mulheres com a SPM usam diferentes estratégias de enfrentamento se comparadas a mulheres sem SPM, sendo necessário o entendimento de quais estratégias são úteis para lidar com o sofrimento pré-menstrual e quais podem ser modificadas ativamente com métodos como atividade física. Os efeitos benéficos do exercício sobre os sintomas de SPM são a diminuição dos sintomas psicológicos, porém ainda são necessários estudos com aplicação de protocolos controlados e de longo prazo. O treinamento de dose mínima é como “petiscos de treino”, com treinos resumidos, abaixo do recomendado por instituições mundiais, proporcionando ganhos físicos e psicológicos aos praticantes, se comparados a vida sedentária. Os objetivos do estudo consistem em: a) analisar os efeitos de um protocolo de dose mínima de 8 semanas sobre os sintomas psicológicos de SPM, e b) identificar quais estratégias de enfrentamento foram utilizadas pelas mulheres acometidas pela SPM durante um protocolo de dose mínima de oito semanas. Após a seleção pelos critérios de inclusão a partir das informações de um Questionário Sociodemográfico, do Questionário de Rastreamento dos Sintomas de SPM (Premenstrual Symptom Screening Tool - PSST) e do Questionário de Prontidão para Atividade Física (PAR-Q), 33 universitárias, acometidas pela SPM foram encaminhadas a dois grupos: Grupo Treinamento Resistido (GTR), que realizaram um programa de treinamento resistido, e o Grupo Controle (GC), que realizaram testes físicos e preencheram questionários. Ambos responderam ao questionário (Premenstrual Symptom Screening Tool - PSST) no dia 1 de seu ciclo durante dois ciclos menstruais, e o questionário de estratégias de coping (Brief Cope), repassado ao final de todas as semanas durante dois meses. Para a análise de dados foi utilizado o modelo linear misto utilizando a Máxima Verossimilhança Restrita (REML) com a aplicação da tabela ANOVA III e o post hoc de Tukey para a análise dos sintomas de SPM. Para análise das estratégias de coping foi utilizado o modelo linear misto para cada domínio, com análise descritiva e exploratória. O programa utilizado para a análise foi o R Studio. Os resultados das análises apontaram diferenças significativas nas manifestações físicas e psicológicas, no segundo momento, com diminuição dos sintomas no GTR em comparação ao GC. Diferenças também foram percebidas nos impactos funcionais dos sintomas, no segundo momento, com diminuição dos impactos no GTR em comparação ao GC. Na análise de coping foi observada uma constância nas escolhas das estratégias, sem influência do protocolo de dose mínima. Concluímos que a prática de treinamento resistido com o método de dose mínima auxilia no tratamento dos sintomas de SPM diminuindo manifestações físicas e psicológicas assim como o impacto funcional dos sintomas na vida das acometidas. As estratégias de coping escolhidas parecem se manter constantes, não sofrendo influências do protocolo de dose mínima.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência de fatores socieconômicos na percepção de níveis de estresse, ansiedade e depressão em atlestas de futebol feminino(Universidade Federal do Pará, 2023-04-20) SOUZA, Edielen de Lima; PIRES, Daniel Alvarez; http://lattes.cnpq.br/4487383675643868; https://orcid.org/0000-0003-2163-5606O futebol é um dos esportes mais difundidos no mundo. O público feminino está conquistando maior relevância. A saúde mental é uma dimensão integral do bem-estar e desempenho do atleta e não pode ser separada da saúde física. Os acometimentos de estresse, ansiedade e depressão em atletas podem ser graves e incapacitantes. A avaliação e o gerenciamento da saúde mental em atletas devem ser acessíveis para a intervenção precoce e melhora da qualidade do ambiente esportivo. Assim, esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a influência da idade, escolaridade e atividade remunerada na percepção de níveis de estresse, ansiedade e depressão em atletas de futebol feminino. A coleta de dados ocorreu durante o Campeonato Paraense de Futebol Feminino com 89 atletas. As atletas responderam um questionário sociodemográfico e as versões em língua portuguesa dos seguintes instrumentos: Perceived Stress Scale (PSS), Beck Anxiety Inventory (BAI) e Beck Depression Inventory (BDI). A análise dos dados foi realizada no software GraphPad Prism 9.5.1. Para correlacionar idade, escolaridade e atividade remunerada fora do futebol com níveis de estresse foi empregado o Fisher's exact test. Para correlacionar idade, escolaridade e atividade remunerada fora do futebol com níveis de sintomas de ansiedade e depressão foi realizado o Pearson's test chi-square. O índice de significância empregado foi de p<0,05. Idade e escolaridade não apresentaram correlação com as percepções das variáveis psicológicas analisadas neste estudo. A presença de atividade remunerada fora do futebol apresentou interferência apenas na percepção de sintomas de ansiedade moderada (p= 0,0471). Ao analisar percepções de estresse, ansiedade e depressão em atletas de futebol feminino não há diferença de variabilidade relacionada à idade e escolaridade. A presença de atividade remunerada é um fator que merece atenção por influenciar a percepção de ansiedade moderada em atletas de futebol feminino, apesar de não interferir nas percepções de estresse e depressão.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Síndrome de burnout, estratégias de coping e classe funcional em atletas de basquete em cadeira de rodas(Universidade Federal do Pará, 2021-12-16) FERREIRA, Rodrigo Weyll; PIRES, Daniel Alvarez; http://lattes.cnpq.br/4487383675643868; https://orcid.org/0000-0003-2163-5606Os atletas de basquete em cadeira de rodas sofrem com agentes estressores como preparação não adequada para a competição, classificação funcional e preocupações com o desempenho. Portanto, o estresse ao se tornar crônico pode resultar no burnout, definido como uma síndrome com três dimensões: exaustão física e emocional, reduzido senso de realização esportiva e desvalorização esportiva. Contudo, o burnout pode ser prevenido ou atenuado com o emprego das estratégias de coping, que são esforços contínuos de pensamento e ação para gerenciar situações avaliadas como estressantes. Essa dissertação foi composta por dois estudos. O primeiro é um estudo de revisão sistemática com objetivos de sintetizar a literatura existente de burnout e coping em atletas com deficiência e identificar as variáveis psicológicas e físicas associadas ao burnout e coping nessa população. Foram selecionados 7 artigos com predominância de desenho transversal. Conclui-se que a produção científica em relação ao coping e burnout em atletas com deficiência encontra-se em fase de construção devido aos poucos estudos, principalmente de burnout, encontrados nesta revisão. O coping está associado com a motivação autodeterminada e classe funcional e o burnout está associado com o perfeccionismo socialmente prescrito e sono. O segundo consiste em estudo original com objetivos de identificar as dimensões mais percebidas de burnout e estratégias de coping, analisar a percepção de burnout e coping de acordo com a colocação no campeonato e relacionar a classe funcional com as dimensões de burnout e estratégias de coping. Setenta e um atletas de basquete em cadeira de rodas completaram o questionário de burnout para atletas e inventário de habilidades atléticas de coping durante a fase competitiva. Os resultados mostraram que, em relação às dimensões de burnout, o reduzido senso de realização esportiva foi mais percebido que a exaustão física e emocional, enquanto que a estratégia de coping livre de preocupação foi a menos percebida. Não foram observadas diferenças na percepção de burnout ou coping em relação à colocação da equipe na classificação final da competição. Além disso, não houve relação entre a classe funcional e burnout ou coping. Concluímos que o desempenho da equipe não interfere na percepção de burnout ou coping e a classe funcional não é um fator chave para o burnout ou coping.
