Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica - PPGG/IG
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O Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica (PPGG) do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Federal do Pará (UFPA) surgiu em 1976 como uma necessidade de desmembramento do então já em pleno desenvolvimento Curso de Pós-Graduação em Ciências Geofísicas e Geológicas (CPGG), instalado ainda em 1973 nesta mesma Universidade. Foi o primeiro programa stricto sensu de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Geociências em toda Amazônia Legal. Ao longo de sua existência, o PPGG tem pautado sua atuação na formação na qualificação de profissionais nos níveis de Mestrado e Doutorado, a base para formação de pesquisadores e profissionais de alto nível. Neste seu curto período de existência promoveu a formação de 499 mestres e 124 doutores, no total de 623 dissertações e teses.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica - PPGG/IG por Orientadores "ALBUQUERQUE, Carlos Alberto Ribeiro de"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Evolução geológica da região de Araguacema-Pequizeiro-Goiás-Brasil(Universidade Federal do Pará, 1981-12-21) GORAYEB, Paulo Sérgio de Sousa; ALBUQUERQUE, Carlos Alberto Ribeiro deA área compreendida entre as cidades de Araguacema, Pequizeiro e Conceição do Araguaia, faz parte da Faixa de Dobramento Araguaia, onde engloba uma variedade litológica submetida a processos sedimentares, magmáticos, metamórficos e deformacionais. O levantamento geológico envolvendo estudos estruturais-estratigráficos, petrográficos-petrológicos e químicos, permitiu a elaboração do quadro geológico-evolutivo da região. As seqüências litológicas são incluídas no Grupo Tocantins, representado pelas Formações Pequizeiro e Couto Magalhães. Corpos ultramáficos metemorfizados e máficos e ultramáficos representam respectivamente eventos pré ou sin e também pós-tectônicos. A Formação Rio das Barreiras assenta-se discordantemente ao conjunto Tocantins. A Formação Pequizeiro é constituída principalmente por micaxistos com intercalações subordinadas de quartzitos, calcoxistos e magnetita-moscovita filitos, caracterizando uma seqüência metassedimentar com derivação predominante de pelitos e grauvacas. Na Formação Couto Magalhães predominam filitos e ardósias e em menor proporção metapsamitos, metapelitos, cherts, lentes de calcário e metagrauvacas, intercalados. Esta sequência deriva-se essencialmente de pelitos. Corpos ultramáficos lentiformes de natureza dunítica, foram induzidos tectonicamente no domínio da Formação Couto Magalhães. Encontram-se associados a zona de falhas, alinhados submeridianamente. Suas feições assemelham-se a corpos do tipoalpino mas podem representar corpos ofiolíticos dentro da conceituação moderna. A deposição do Grupo Tocantins e manifestações ultramáficas, seguiram-se processos de deformação e metamorfismo polifásicos, vinculados possivelmente ao Proterozóico Superior (Ciclo Brasiliano). A evolução estrutural compreende três fases de deformação plásticas (F1, F2 e F3) gerando dobras, feições planares e lineares e, sincronicamente a fase de deformação F1 implantou- se o metamorfismo Regional (M1 variando de graus arquimetamórficos à fácies xisto-verde, crescente no sentido leste. Quatro zonas metamórficas foram reconhecidas, representadas pelas isógradas da sericíta, clorita e biotita pareadas submeridianamente. O segundo episódio blástico (M2 se deu durante o desenvolvimento da crenulação (F3), resuitando na formação: de micro-porfiroblastos de filossilicatos (.moscovita, clorita e biotita) durante esta fase e de biotita pós-F3. No Proterozóico Superior ainda uma tectónica ruptural, foi responsável pela reativação de falhas antigas do embasamento e geração de falhas e fraturas. Intrusão de hornblenda-peridotitos e injeção de diques de diabásio e "stocks" de gabros datam dessa época. Pequenos "grabens" acolheu os sedimentos conglomeráticos e silticos da Formação Rio das Barreiras, refletindo o relevo criado pela tectanica brasiliana. Nos tempos Fanerzóicos desenvolveu-se um intenso processo de laterização e intemperismo em extensas áreas, sedimentando areias e argilas ao longo dos principais rios que drenam a região.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Petrologia da seqüência xistosa Seridó, Currais Novos - Parelhas (RN)(Universidade Federal do Pará, 1981-03-13) GAMA JÚNIOR, Theodomiro; ALBUQUERQUE, Carlos Alberto Ribeiro deNo estudo do metamorfismo da região de Currais Novos - Parelhas (RN), que pertence à faixa dibrada seridó, foram empregadas análises petrográficas, quimismo de minerais e de rochas, relações entre cristalização e deformação, assim como foram aplicados geotermômetros e geobarômetros e a distribuição espacial das associações minerais. Três fases consecutivas de deformação (F1, F2 e F3), têm sido reconhecidas nessa faixa, sendo F3 visível apenas localmente. O estudo das relações entre deformação e cristalização mineral evidencia que geralmente os minerais são sintectônicos (relativo a F1) embora alguns minerais também ocorrem frequentemente com a cristalização pós-tectônica. A estabilidade de estaurolita, clorita, andalusita, cordierita, muscovita e fibrolita (eventualmente cristais maiores de silimanita), o quimismo da granada (almandina - 69% à 72% e espessartita - 14%) e a composição química do plagioclásio (oligoclásio, Na26), definem o metamorfismo regional na região estudada na fácies anfibolito baixa a média e do tipo de pressão baixa a intermediária. As condições de temperatura e pressão durante este metamorfismo foram estimadas em 550°C e 4.0 kbar, respectivamente. A distribuição espacial homogênea das associações minerais (granada - cordierita-andalusita-silimanita-estaurolita-clorita), por toda a extensão da área estudada, sugere que não existe um zoneamento metamórfico na mesma. Não foi identificada qualquer evidência de um evento retrometam6rfico de carácter regional, porém, restrita a estreita zonas cisalhadas nas proximidades das cidades de Cruzeta, Jardim do Seridó e São José do Seridó, foi constatada a sua existência. Assim foram originadas rochas milonitizadas, tais como filonitos. As condições da fácies xistoverde não chegam a ser, entretanto, atingidas. A mineralogia e o quimismo da seqüência xistosa Seridó indicam que as rochas se originaram de sedimentos com predominância de pelitos e grauvacas. Já as rochas calcossilicatadas, intercaladas na seqüência xistosa, são produtos de rochas sedimentares de composição carbonática impura. Por outro lado, o anfibolito, com excessão ao teor elevado em K2O teria como origem uma rocha de composição ultramáfica, semelhante em composição aos peridotitos e inclusive aos peridotitos komatiiticos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Petrologia do maciço alcalino de Peixe-Goiás(Universidade Federal do Pará, 1983-12-21) LEMOS, Ronaldo Lima; ALBUQUERQUE, Carlos Alberto Ribeiro deO Maciço Alcalino de Peixe consiste de um corpo de nefelina sienito gnaisse, leucocrático, foliado e bandado. A foliação é acentuada nos bordos e incipiente ou ausente no centro, enquanto o bandamento está restrito aos bordos. O Maciço é envolvido por uma estreita faixa de quartzo sienito e granito gnaisses, em contato com metassedimentos pré-Grupo Serra da Mesa, predominantemente pelíticos (grafita-sillimanita micaxisto e sillimanita-quartzo micaxisto). O nefelina sienito gnaisse é constituído essencialmente de nefelina, mesopertita, peristerita e microclina, sendo a biotita o mineral máfico e, mais raramente, a magnetita. O seu coeficiente agpaítico é típico de rochas miaskiticas, sendo a sua mineralogia também deste tipo. Os diferentes tipos texturais de nefelina mostram variação na razão Si/Al, enquanto a razão Na/K é aproximadamente constante. A peristerita tem composição An4,0-5,1 -An0,5-2,8 e, numa estreita faixa da borda é An7,0-l0,7 -An0,4-4,0. A , microclina e a fase potássica da mesopertita (microclina) têm composição Or8 3,0-9 4,4, enquanto a fase sódica da mesopertita é predominantemente peristerita (An4,0-5,1 -An0,7-2,8) e, às vezes, é de albita (An0,4-2,6). A biotita é do tipo lepidomelana-siderofilita. A composição do nefelina sienito gnaisse, semelhante à do ponto mínimo no diagrama Ne-Ks-Qz, a variação na razão, Si/Al. da nefelina, típica de nefelina cristalizada a partir de um magma tipo nefelina sienito em condições plutônicas, assim como os "trends" dos elementos Si, Al, Na e K e da razão K/K + Na em diagramas de diferenciação, que são coincidentes com a variação observada em séries de rochas ígneas alcalinas, indicam que o nefelina sienito gnaisse resultou de um magma nefelina sienítico, gerado na crosta inferior ou manto superior, em ambiente tectonicamente estável. Durante a ascensão deste magma, o aumento do gradiente geotérmico provocou fusões em rochas da crosta, gerando magmas de composição quartzo sienítica e granítica. O corpo de nefelina sienito, a faixa de quartzo sienito e granito e os metassedimentos pré - Grupo Serra da Mesa foram posteriormente afetados, juntamente com os sedimentos da Faixa de Desdobramentos Uruaçú (Grupo Serra da Mesa), por um metamorfismo regional do tipo média pressão no fácies anfibolito, com temperatura de 650 ± 30°C e pressão de 6 ± 0,5 kb. O metamorfismo deu-se em presença de uma fase fluída rica em H2O e CO2, além de S03, F e P originada pela decomposição de minerais tardi-magmáticos do nefelina sienito, ricos em componentes voláteis, que teve grande importância durante o metamorfismo na formação e recristalização de minerais e em processos locais, de autometassomatismo Este Maciço apresenta analogias marcantes com os complexos alcalinos de Blue Mountain, Bigwood e Darkainle.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Petrologia e geoquímica das rochas plutônicas da região de Conceição -Itaporanga (PB)(Universidade Federal do Pará, 1983-12-22) BARRIGA, Vânia Maria Fernandes; ALBUQUERQUE, Carlos Alberto Ribeiro deAs rochas ígneas da região de Conceição-Itaporanga (W do Estado da Paraíba) são intrusivas em rochas metamórficas do embasamento e da faixa de dobramentos Piancó Alto Brígida, a qual está inserida na região dobrada Caririana do nordeste brasileiro. Estas rochas são representadas por K-diorito, tonalito, granodiorito e granito, e estão colocadas em rochas metassedimentares do Grupo Cachoeirinha e gnaisses do Grupo Uauá e são consideradas como sendo pós-tectônicas no ciclo Brasiliano. Quimicamente estas rochas tem um caráter especial onde o K-diorito, com um alto teor em K, e os tonalito, granodiorito e granito têm um quimismo bem mais máfico, do que muitas outras rochas graníticas. As composições químicas destas rochas quando colocadas nos diagramas de variação de elementos versus o Índice de Larsen modificado e no diagrama AFM, mostram vários “trends” que não são compatíveis com diferenciação. Comparando as associações mineralógicas das rochas tonalíticas, granodioríticas e graníticas da região de Conceição-Itaporanga, com trabalhos experimentais em sistemas granodiorito e granítico, observa-se que as temperaturas mais prováveis de cristalização do magma granodiorítico são de 680°-780° a uma pressão de 8Kb. Para a origem dos K-dioritos admite-se que estes foram formados a partir de um magma primário rico em K, enquanto a gênese mais provável das rochas tonalíticas, granodioríticas e graníticas é por fusão parcial na crosta a partir de gnaisses máficos ou de rochas meta-basálticas.
