Dissertações em Biologia Ambiental (Mestrado) - PPBA/IECOS
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2607
O Mestrado em Biologia Ambiental foi criado em 1999 e implementado em 2000 e funciona no Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental (PPBA) do Instituto de Estudos Costeiros (IECOS) localizado no Campus Universitário de Bragança da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Biologia Ambiental (Mestrado) - PPBA/IECOS por Orientadores "SAMPAIO, Maria Iracilda da Cunha"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Autenticação molecular de filés de pargo e protocolo forense para Lutjanídeos (Lutjanidae – Perciformes)(Universidade Federal do Pará, 2015-03-02) VENEZA, Ivana Barbosa; GOMES, Grazielle Fernanda Evangelista; http://lattes.cnpq.br/5740656339448561; SAMPAIO, Maria Iracilda da Cunha; http://lattes.cnpq.br/2482763145819602A demanda por frutos do mar tem aumentado notavelmente, e devido a isso, segmentos industriais tem diversificado a forma de apresentação do pescado, oferecendo produtos processados como filés, por exemplo. Tal tendência por um lado estimula o consumo, mas por outro diminui sua confiabilidade, uma vez que pescados processados apresentam altas taxas de substituição. O processamento remove partes do corpo utilizadas no reconhecimento das espécies, e então a identificação fica comprometida, especialmente em um grupo de peixes com grandes semelhanças morfológicas, como é o caso dos pargos ou vermelhos da Família Lutjanidae. Tais peixes tem grande interesse econômico mundialmente, e no Brasil a espécie mais procurada é o Pargo – Lutjanus purpureus. Existem vários outros fatores que propiciam a substituição dessa espécie: captura conjunta a outros lutjanídeos, registro estatístico impreciso, nomenclatura popular despadronizada e rotulagem inadequada do produto filetado. Portanto, o presente trabalho investigou se os filés comercializados em supermercados de Bragança-PA, sob o rótulo de “Pargo”, pertenciam de fato a espécie L. purpureus. Através da metodologia de DNA barcode, foi possível detectar que 22% dos filés amostrados correspondiam à espécie Rhomboplites aurorubens, lutjanídeo de baixo valor comercial na região. Os resultados apontam para a necessidade de prevenir práticas dessa natureza, e fornecem subsídio para auxiliar no combate a substituições, junto a órgãos competentes, indústrias e supermercados. Apesar da eficácia da técnica de DNA barcode para identificação, há metodologias mais práticas e baratas que vêm sendo sugeridas para a elaboração de protocolos de autenticação de produtos pesqueiros, como aqueles baseados em PCR multiplex. Tendo em vista os inúmeros relatos de fraudes em produtos derivados de lutjanídeos, foi desenvolvido um protocolo de identificação forense por padrão de bandeamento, para três das principais espécies de vermelhos comercializadas no Brasil: L. purpureus, L. synagris e Ocyurus chrysurus. Esse protocolo representa uma alternativa a ser aplicada tanto pela fiscalização, na busca por substituição, como na proteção dos direitos do consumidor; quanto na rotina de setores comerciais e industriais, no sentido de controlar a qualidade e garantir a autenticidade dos produtos.
