Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF/ICS
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4814
O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O Programa tem por objetivo formar Enfermeiros Pesquisadores com uma visão global do cuidado de enfermagem numa compreensão da realidade amazônica para as práticas de atenção à saúde nos serviços e no ensino com base em fundamentações teóricas e metodológicas críticas para o cuidado humano, contribuindo, assim, para a reorganização dos Serviços de Saúde, repercutindo no âmbito político, econômico e social da região amazônica.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF/ICS por Orientadores "CUNHA, Carlos Leonardo Figueiredo"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Assistência pré-natal e puerpério no âmbito da atenção básica no Brasil(Universidade Federal do Pará, 2023-07-10) SOUSA, Dimauro Soares de; RODRIGUES, Diego Pereira; http://lattes.cnpq.br/8470989067617455; https://orcid.org/0000-0001-8383-7663; CUNHA, Carlos Leonardo Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/9603271880856443; https://orcid.org/0000-0002-1891-4201Reconhecendo a Atenção Básica como porta de entrada preferencial aos serviços públicos de saúde e seu papel de ordenadora do cuidado, investigar a assistência de pré-natal e puerpério faz-se fundamental para mensuração de seu alcance e qualidade, de forma a proporcionar subsídios para a tomada de decisões através dos achados. Objetivos: Investigar a assistência de pré-natal e puerpério no âmbito da Atenção Básica no Brasil. Metodologia: Trata se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, avaliativa, analítica e comparativa. O Brasil é a referência para este estudo. Foram utilizadas para a pesquisa as variáveis relativas à Avaliação Externa do terceiro ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, Módulo II – Banco de dados de entrevista com o profissional da saúde, coordenada pelo Ministério da Saúde, no período de 2017 a 2018. As equipes foram categorizadas por unidades federativas e regiões geográficas, e a análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva, utilizando-se a frequência absoluta e relativa. Todas as análises foram feitas no software IBM SPSS Statistics, versão 20.0 e apresentados em forma de tabelas. Resultados: A coleta de dados para a Avaliação Externa que compõem a segunda fase do terceiro ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, teve adesão de 5.324 municípios (95,6%). Foram avaliadas ao todo 38.865 equipes de atenção básica do Brasil, destas 36.702 (98,3%) equipes realizam consulta de pré-natal, 35.771 (97,5%) apresentam documento de comprove a consulta de pré-natal, 36.433 (99,3 %) das equipes utilizam a caderneta da gestante para o acompanhamento das gestantes e 34.096 (92,9%) dessas possuem a cópia/espelho das cadernetas das gestantes, ou outra ficha com informações equivalentes, na Unidade Básica de Saúde. Em relação as ações realizadas pela equipe para garantir a consulta de puerpério até uma semana pós o parto, a nível de Brasil todas as regiões apresentam baixos índices em consulta em horário especial em que qualquer dia da semana, com 65,4% de aderência neste quesito. Conclusão: Os resultados sugerem que há diferenças na assistência pré-natal e puerperal, nas regiões brasileiras. Esses achados podem ser úteis para outros estudos e para o fortalecimento de ações de planejamento regional. Para a prática gerencial, a assistência durante o pré-natal e puerpério deve ser repetidamente discutida.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação da implementação dos planos de contingência para enfrentamento da COVID-19 em hospitais universitários brasileiros(Universidade Federal do Pará, 2023-06-06) SOUSA, Michele Monteiro; ALMEIDA, Deybson Borba de; http://lattes.cnpq.br/3390707163827574; https://orcid.org/0000-0002-2311-6204; CUNHA, Carlos Leonardo Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/9603271880856443; https://orcid.org/0000-0002-1891-4201O objetivo deste estudo foi avaliar a implementação dos planos de contingência para enfrentamento da COVID-19 nos Hospitais Universitários brasileiros. Estudo avaliativo de abordagem qualitativa com entrevistas semiestruturadas aplicadas a gestores e trabalhadores de 8 hospitais universitários geridos pela EBSERH de quatro regiões do Brasil com 17 gestores que participaram da construção, implementação e avaliação dos planos de contingência para enfrentamento da COVID-19. O conteúdo textual das entrevistas foi submetido ao software N-Vivo®. A análise dos dados foi realizada utilizando a análise de conteúdo de Bardin, com na Teoria de Donabedian avaliando a tríade estrutura, processo e resultado. Os resultados foram organizados a partir das informações nas respostas do entrevistado, contemplando as seguintes dimensões: Conformidade Técnica, Acomodação, Disponibilidade, Acesso, Oportunidade e Sustentabilidade. O perfil dos 17 participantes da pesquisa foi majoritariamente do sexo feminino (76%), 59% são enfermeiros e 23% atuam como gerentes de atenção à saúde e 23% como superintendentes dentro do organograma da EBSERH. Na dimensão estrutural a carência de insumos, como EPIs e medicamentos, interferiu diretamente na efetividade dos planos de contingência. Evidenciou as demandas históricas dos profissionais da saúde quanto às condições de trabalho. Os resultados encontrados na dimensão, estrutura e resultado evidenciaram as fragilidades de alguns hospitais universitários para atender à demanda potencial gerada pela pandemia da COVID-19 Este estudo demonstrou a importância da do planejamento, elaboração e atualização de documentos norteadores para as instituições hospitalares, como o plano de contingência, voltado para o enfrentamento de uma emergência de saúde pública, bem como, a necessidade de integração entre os serviços de gestão, assistência, ensino e pesquisa.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Prevalência de Chlamydia trachomatis e fatores de vulnerabilidade associados em uma população ribeirinha da Amazônia brasileira(Universidade Federal do Pará, 2021-12-20) GALVÃO, José Jorge da Silva; FERREIRA, Glenda Roberta Oliveira Naiff; http://lattes.cnpq.br/7459094802051187; https://orcid.org/0000-0002-8206-4950; CUNHA, Carlos Leonardo Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/9603271880856443; https://orcid.org/0000-0002-1891-4201Introdução: A Chlamydia trachomatis está amplamente distribuída em populações urbanas e não urbanas, inclusive em populações ribeirinhas. Estas populações têm baixo acesso ao diagnóstico laboratorial na Atenção Primária à Saúde e há dificuldade no diagnóstico clínico, o que não possibilita o rompimento da cadeia de transmissão. Os ribeirinhos da Amazônia brasileira residem em uma área de alta incidência de infecções sexualmente transmissíveis e possuem baixos indicadores socioeconômicos.Não há estudos que abordem a prevalência de Chlamydia trachomatis e populações ribeirinhas à luz dos fatores de vulnerabilidade social, individual e programática. Objetivo: Identificar a prevalência da Chlamydia trachomatis e os aspectos da vulnerabilidade associados, em uma população adulta ribeirinha da Amazônia brasileira. Método: Estudo observacional, transversal, realizado entre adultos residentes da Ilha do Combú, na cidade de Belém (PA). Adotou-se frequência esperada de 50%, margem de erro aceitável de 5%, nível de confiança de 95%, efeito de delineamento de 1,0, que resultou numa amostra de 306 participantes, sendo incluídos mais 8,5%, considerando um percentual de participantes que não responderam ou não sabiam. O cálculo amostral foi realizado no módulo Statcalc – Sample size and power do programa EPI INFO Versão 7.2.2.16. Para a coleta de dados foram aplicados dois questionários, sendo um validado e outro adaptado através da avaliação de juízes ad hoc e testado previamente para a presente pesquisa, na intenção de identificar o conhecimento, as atitudes e as práticas sobre as infecções sexualmente transmissíveis, além de dados sociodemográficos. As variáveis usadas para testar a hipótese principal do estudo foram categóricas: os aspectos das dimensões individual, social e programática estão associados às chances de infecção por Chlamydiatrachomatis entre ribeirinhos adultos. A variável dependente analisada foi a sorologia reagente para CT. O critério diagnóstico para sorologia reagente foi a detecção de anticorpos das classes IgG e IgM de CT em ensaio imunoenzimático do tipo ELISA. As variáveis independentes analisadas corresponderam aos aspectos de vulnerabilidade descritos na literatura. Para identificar a prevalência da clamídia, uma amostra de sangue periférico foi coletada dos participantes do estudo. A amostra, então, foi submetida à análise para detecção de anticorpos anti-Chlamydia trachomatis IgG e IgM, através do ensaio imunoenzimático do tipo ELISA. A regressão logística foi o método de escolha por expressar as chances de encontrar marcadores da infecção de Chlamydia trachomatis entre expostos a condições de vulnerabilidade em relação aos não expostos. Na regressão binária univariada foram selecionadas para regressão múltipla, adotando-se o modelo stepwise. Todas as análises estatísticas foram feitas utilizando os softwares Minitab 20® e Biostat 5.3®. Adotou-se o nível de significância de 5%, intervalo de confiança (IC) de 95% e Razão de Chances (RC). Resultados: A amostra do estudo foi composta por 325 participantes. A prevalência de marcadores da infecção de Chlamydia trachomatis foi de 22% (72/325%; IC 95%: 17,5%; 26,4%). Para o marcador IgM isolado, a prevalência foi de 5,5% (6/109; IC 95%: 1,2%; 9,8%), sendo 100% dos casos no sexo feminino. A maioria dos participantes possuía baixo nível de escolaridade e de renda salarial, 56,6% (184/325) nunca frequentaram a escola ou possuíam apenas o nível fundamental; 68% (222/314) viviam com renda salarial mensal menor que um salário mínimo. Na análise deregressão logística múltipla, após ajustes, os participantes que tiveram preservativo rompido e beneficiário de programas de transferência de renda do governo têm quase duas vezes mais chances de ter a presença de marcadores da infecção de Chlamydia trachomatis quando comparados aos que não tiveram o preservativo rompido.Conclusão: Nessa população, além das baixas condições sociais, foram encontrados fatores de vulnerabilidade na dimensão individual e social que aumentaram as chances da infecção pela bactéria, tais como baixa escolaridade, baixa renda familiar e precário acesso aos serviços de saúde. A identificação desses aspectos possibilita a escolha da estratégia de prevenção combinada mais adequada a essas populações.
