Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF/ICS
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4814
O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O Programa tem por objetivo formar Enfermeiros Pesquisadores com uma visão global do cuidado de enfermagem numa compreensão da realidade amazônica para as práticas de atenção à saúde nos serviços e no ensino com base em fundamentações teóricas e metodológicas críticas para o cuidado humano, contribuindo, assim, para a reorganização dos Serviços de Saúde, repercutindo no âmbito político, econômico e social da região amazônica.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF/ICS por Orientadores "FERREIRA, Glenda Roberta Oliveira Naiff"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Práticas de enfermagem no processo de trabalho na atenção primaria à saúde: desafios no contexto da pandemia da COVID-19 na região norte do Brasil(Universidade Federal do Pará, 2023-11-01) REIS, João Paulo Monteiro dos; FERREIRA, Glenda Roberta Oliveira Naiff; http://lattes.cnpq.br/7459094802051187; https://orcid.org/0000-0002-8206-4950Objetivo: Compreender os desafios relacionados ao processo de trabalho e as práticas de enfermagem na APS enfrentados por enfermeiros durante a pandemia da covid-19 na região amazônica. Métodos: Estudo observacional, de delineamento transversal qualitativo realizado em quatro estados da região norte sendo Pará, Acre, Rondônia e Roraima, localizados na Amazônia brasileira. O instrumento de coleta foi uma entrevista semiestruturada onde os participantes foram enfermeiros que trabalhavam na assistência ou gestão em unidades de atenção primária à saúde. Os dados das entrevistas foram processados através da análise de conteúdo de Bardin e pelo software IRaMuTeQ versão 0.7 alpha 2. Resultados: A média de idade dos participantes da pesquisa foi de 40,8 anos, em sua maioria mulheres, sendo 66,7% pardos, 30% brancos, 3,3% preto e um enfermeiro não declarou a cor. A partir da análise feita pelo software, houve a fragmentação do corpus em 651 segmentos de texto, representando um aproveitamento de 84,94% dos conteúdos das entrevistas, originando três categorias temáticas e uma subcategoria sendo estas: categoria 1- O impacto da covid-19 na assistência do profissional enfermeiro; Subcategoria 1: atendimento de enfermagem a grupos prioritários durante a covid-19 categoria; 2- O atendimento do enfermeiro na APS durante a covid-19; Categoria 3- os desafios e os aspectos biopsicossociais do profissional enfermeiro no enfrentamento da covid-19. Conclusão: Os enfermeiros enfrentaram diversos desafios durante o período de pandemia de covid-19 como aumento substancial da demanda por cuidados de saúde colocando uma carga de trabalho intensa sobre os enfermeiros que atuaram durante este período na região amazônica. Houve a necessidade de adaptação rápida a novos protocolos de atendimento, incluindo triagem, testagem e acompanhamento de pacientes com covid-19. Desencadeou-se uma transformação significativa na forma como os enfermeiros realizaram seus trabalhos, com a internet, desempenhando um papel crucial nesse novo processo de trabalho. Ocorreu um impacto significativo na saúde biopsicossocial dos enfermeiros.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Práticas individuais e coletivas dos enfermeiros na atenção primária à saúde: um panorama da região norte do Brasil(Universidade Federal do Pará, 2023-10-31) VELOSO, Caroline de Morais Zanchin; FERREIRA, Glenda Roberta Oliveira Naiff; http://lattes.cnpq.br/7459094802051187; https://orcid.org/0000-0002-8206-4950INTRODUÇÃO: as características territoriais com ênfase a geografia da região Norte exigem práticas individuais e coletivas do trabalho do enfermeiro da Atenção Primária à Saúde que atendam as peculiaridades das populações que habitam esse território. OBJETIVO: analisar as práticas individuais e coletivas que estão associadas as dificuldades dos enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde da região Norte. MÉTODO: estudo de métodos mistos realizado com enfermeiros da Atenção Primária à Saúde da região Norte, entre novembro de 2019 a agosto de 2021, através de um formulário eletrônico e entrevista. Os dados foram analisados pelo programa Bioestat e o software IRaMuTeQ®, utilizou-se análise temática de conteúdo de Bardin. RESULTADOS: 626 enfermeiros participaram da etapa quantitativa e 31 da qualitativa. A dificuldade no exercício das práticas foi descrita por 15,7% (98/626) dos enfermeiros. Foram identificadas quatro categorias na análise qualitativa: autonomia profissional em suas atividades; necessidade de prescrição de outro profissional para concluir um atendimento; facilidades e dificuldades no trabalho. Entre as práticas coletivas, houve associação entre a dificuldade e a participação no gerenciamento dos insumos (p = 0,03), mas evidenciou-se pelas entrevistas que o enfermeiro participa da solicitação de material técnico, porém não recebe conforme solicitado. Nas práticas individuais, houve associação entre a dificuldade e a realização de consulta (p = 0,03) e a prescrição de medicamentos (p= 0,02). A análise qualitativa demonstra que o enfermeiro necessita da prescrição de outro profissional para concluir um atendimento que iniciou. A associação entre dificuldade e a resolutividade evidenciou significância entre a consulta pré natal (p = 0,000), atividades de acompanhamento de crescimento e desenvolvimento infantil (p= 0,001; 25%) e planejamento familiar (p= 0,000; 25,7%). No entanto, trata-se das práticas que o enfermeiro relata que são exercidas com maior autonomia por eles. A associação da dificuldade com o cuidado aos hipertensos (p <0,0001) e diabéticos (p< 0,0001) apontadas também com resolutividade insuficiente. Nestas atividades o enfermeiro descreve precisar do médico para prescrever as medicações e concluir o atendimento. CONCLUSÃO: O trabalho desenvolvido pelos enfermeiros da atenção primária à saúde, requer o aprimoramento contínuo das competências e habilidades desses profissionais, principalmente no que tange a consulta de enfermagem e a prescrição de medicamentos. A implementação de protocolos de enfermagem e a educação permanente auxiliam no desenvolvimento da autonomia profissional, visando a qualidade do serviço e a resolutividade na assistência prestada aos usuários.
