Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF/ICS
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4814
O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O Programa tem por objetivo formar Enfermeiros Pesquisadores com uma visão global do cuidado de enfermagem numa compreensão da realidade amazônica para as práticas de atenção à saúde nos serviços e no ensino com base em fundamentações teóricas e metodológicas críticas para o cuidado humano, contribuindo, assim, para a reorganização dos Serviços de Saúde, repercutindo no âmbito político, econômico e social da região amazônica.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF/ICS por Orientadores "GONÇALVES, Lucia Hisako Takase"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Autocuidado de mulheres residentes no município de Benevides/PA na prevenção e controle de HPV: participação da(o) enfermeira(o)(Universidade Federal do Pará, 2013-12-13) MIRANDA, Shirley Aviz de; GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; http://lattes.cnpq.br/6191152585879205; https://orcid.org/0000-0001-5172-7814INTRODUÇÃO: A infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) é uma das ISTs mais comuns no mundo e possui alto potencial carcinogênico para a cérvice uterina. OBJETIVOS: Identificar possíveis défices de competência para o autocuidado relativo ao comportamento de saúde sexual de mulheres atendidas nas Unidades Saúde da Família Paraíso do Murinin com resultados alterados para HPV e desenvolver estratégias de educação para a saúde que contribuam para comportamentos sexuais saudáveis na prevenção e controle do HPV e suas consequências. METODOLOGIA: Pesquisa desenvolvida no município de Benevides, Estado do Pará. Estudo configurado como pesquisa convergente-assistencial (PCA), que teve como referencial teórico o Autocuidado de Orem. A estratégia educacional foi aplicada em 11 mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos, que realizaram o exame de PCCU entre os anos 2011 e 2012 e que tiveram resultado com alterações relacionadas à contaminação pelo HPV. No desenvolvimento da estratégia educacional foi utilizada a técnica do grupo focal, o qual perdurou por dois meses (19/03/13-14/05/2013), com sete encontros grupais. A análise das informações colhidas durante as atividades grupais foi baseada na PCA e no referencial de autocuidado de Orem, com foco nos objetivos definidos, buscando avaliar como a mudança na percepção dos comportamentos de saúde na prevenção e controle do HPV se processava ante a estratégia educacional desenvolvida, norteada pelos preceitos do sistema de enfermagem de apoio-educação de OREM. RESULTADOS: Durante a pesquisa foi identificado défice de competência para o autocuidado na prevenção, tratamento/controle do HPV e nos cuidados apropriados; défice de conhecimentos acerca do HPV, suas consequências e seu enfrentamento; défice de competência para o autocuidado em práticas de vida sexual satisfatoriamente partilhadas; défice de competência quanto ao cuidado relacionado à redução de riscos socioeconômicos; défice de autocuidado em desvio de saúde relacionado ao tratamento e controle do HPV. Posteriormente foram desenvolvidas ações educativas contribuintes para comportamentos sexuais seguros em face do HPV e a outras ISTs. Ao longo do processo educativo as mulheres passaram a demonstrar competência cognitiva quanto à infecção por HPV e competência para o autocuidado em práticas de vida sexual satisfatoriamente partilhadas. CONCLUSÃO E IMPLICAÇÕES: concluímos que as estratégias educacionais utilizadas contribuem na aprendizagem das mulheres infectadas pelo HPV, na medida em que demonstraram sinais deaquisição de competências e habilidades para autocuidado e higiene com vista a práticas sexuais mais saudáveis, de modo compartilhado com seus parceiros. As implicações para a prática assistencial estão relacionadas à necessidade da enfermagem no desenvolvimento de mecanismos para melhor acolher o par sexual como usuários, de acordo com a política de prevenção de ISTs e de promoção de saúde da mulher. Para o ensino, salienta-se a importância de capacitação em serviço para atender a unidade mulher/homem como par conjugal/sexual, como também na formação de profissionais com uma visão abrangente de unidade implicada: o casal, a família. Para a pesquisa, é imprescindível a investigação de comportamentos humanos que mantêm elevada a incidência de papilomavirus humano, no intuito de encontrar estratégias que debelem a incidência e intensifique o controle, o tratamento e a prevenção de agravos pelo HPV.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Desafios do Programa HIPERDIA e implicações para a enfermagem(Universidade Federal do Pará, 2014-06-27) FERNANDEZ, Darla Lusia Ropelato; POLARO, Sandra Helena Isse; http://lattes.cnpq.br/7875594038005793; GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; http://lattes.cnpq.br/6191152585879205; https://orcid.org/0000-0001-5172-7814INTRODUÇÃO: O Programa HIPERDIA foi implantado em 2001 na atenção básica devido à gravidade epidemiológica da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM), afecções que podem acarretar sérias complicações incutindo limitações e sofrimento na vida de seus portadores e suas famílias. Nesse contexto, ressalte-se a importância da prevenção primária dessas afecções e de suas complicações. Passado mais de uma década de sua implementação, cabe refletir acerca do impacto nas condições de saúde que o Programa tem gerado entre seus usuários. OBJETIVOS: Elucidar os princípios, a filosofia e a política norteadora do Programa HIPERDIA do Ministério da Saúde (MS); descrever como funciona o atendimento do usuário pela equipe de saúde de um Programa HIPERDIA; explorar os comportamentos de vida e saúde demonstrados pelos usuários do HIPERDIA após sua inserção no Programa. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Trata-se de um Estudo de Caso segundo Yin (2010) cujo objeto de estudo foi um Programa HIPERDIA executado numa Unidade Básica de Saúde da periferia de Belém-PA. Os dados foram obtidos por meio de entrevista com usuários, equipe e gestores do Programa, além da observação direta do campo, consulta de prontuários e da documentação oficial do MS. A análise dos dados obtidos foi feita por meio da estratégia analítica “Contando com Proposições Teóricas” e da técnica analítica “Combinação de Padrão”. RESULTADOS: A precarização da gestão do Programa HIPERDIA ilustrada por deficiências na infraestrutura, insumos, medicamentos e fragilidades na rede de referência e contrarreferência, a demanda espontânea excessiva que sobrecarrega a equipe de saúde alocada em número insuficiente e o contexto de pobreza e violência urbana em que os usuários vivem contribuem para a baixa adesão ao regime terapêutico e limitam a equipe em sua atuação interdisciplinar e integral. Ademais, o modelo de atenção vigente é pautado no tradicional, baseado em consultas e prescrições e que não tem se demonstrado suficiente para atender integralmente às necessidades de atenção ao portador de condição crônica, que requer cuidados prolongados com adoção de estilos de vida mais condizentes e saudáveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Grandes desafios se desenham diante dos dados emergidos deste estudo e envolvem ações macrogovernamentais e intersetoriais que promovam melhorias nas condições de vida da população o que requer vontade política para investimento dos recursos necessários. Não obstante a isso, a enfermagem pode dar sua contribuição promovendo cuidado cultural e ações de autocuidado, personalizando o plano de ação e trazendo a corresponsabilidade do usuário e sua família na melhoria de sua condição de saúde.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Enfermagem de família: o enfrentamento de famílias cuidadoras de idoso com doença de Alzheimer(Universidade Federal do Pará, 2017-12-19) CANTO, Maria Gorete Bentes; GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; http://lattes.cnpq.br/6191152585879205; https://orcid.org/0000-0001-5172-7814Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo a capacidade física e social, interferindo no comportamento e na personalidade. Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa ficando cada vez mais dependente da ajuda de membros da família. Este estudo teve como objetivo Conhecer as formas de funcionamento de famílias cuidadoras que experimentam a convivência do cuidado do idoso acometido por doença de Alzheimer, em âmbito doméstico. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Estudo de natureza descritiva com uma abordagem qualitativa, utilizado como referencial teórico metodológico o Modelo de Calgary de Avaliação de Família. Foi desenvolvido na cidade de Belém-PA, em um hospital de referência em geriatria. Participaram do estudo 08 famílias de idosos diagnosticadas com Alzheimer que estavam em tratamento no ambulatório do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Foi realizada a técnica da entrevista semiestruturada, cujas sessões foram escritas na íntegra e desenhadas (genograma), evitando a perda ou a deturpação das informações. A análise de conteúdo temático foi realizada à luz do Modelo Calgary de Avaliação da Família nas três categorias: avaliação estrutural, de desenvolvimento e funcional, apresentadas através do Genograma e Ecomapa através das falas de cada família entrevistada. RESULTADOS: A partir das experiências de cuidado ao idoso com Alzheimer, verificamos que as famílias vivenciaram mudanças significativas e problemas de diversas magnitudes que vieram comprometer algumas relações na estrutura interna e externa das famílias. O Modelo Calgary de Avaliação Familiar, nos proporcionou observar uma estrutura científica e sistemática, por meio de suas categorias de avaliação familiar, pois nos auxiliou a reunir informações, as quais nos subsidiaram na construção do Genograma e Ecomapa de forma que nos possibilitou uma visão mais ampla e significativa da estrutura familiar. Conclusão: Concluímos que o objetivo da pesquisa foi alcançado, visto que o idoso e seu familiar necessitam de uma assistência qualificada e sistematizada no intuito de possibilitar caminhos que favoreçam sentimentos de esperança, segurança diante do tratamento e, consequentemente, objetivando um prognóstico satisfatório, assim ressaltamos a necessidade de novos estudos relacionados à família do idoso com Alzheimer, sobretudo a aplicabilidade de Modelo Calgary de Intervenção Familiar – MCIF, a fim de aprofundar e possibilitar novas dimensões proporcionando à enfermagem de família novas colaborações de grande relevância científica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Fatores associados a aceitabilidade da vacina contra o papilomavírus humano por pais e responsáveis de adolescentes residentes em uma capital da região amazônica(Universidade Federal do Pará, 2020-05-05) FORMIGOSA, Julie Ane da Silva; RAMOS, Aline Maria Pereira Cruz; http://lattes.cnpq.br/5659071119788962; https://orcid.org/0000-0001-8812-2923; GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; http://lattes.cnpq.br/6191152585879205; https://orcid.org/0000-0001-5172-7814O Papiloma Vírus Humano (HPV) possui potencial oncogênico capaz de induzir o desenvolvimento de cânceres: anal, peniano, vulvar, orofaríngico e cervical, tornando-o um grande problema de saúde pública mundial. A produção da vacina quadrivalente tem sido o método mais eficaz e de maior custo-benefício ao controle do vírus, disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos. O Estado do Pará apresentou uma das menores taxas de cobertura vacinal contra o HPV desde a sua inserção no calendário vacinal. Por isso, o objetivo dessa pesquisa foi analisar o conhecimento dos pais e responsáveis sobre o HPV e sua vacina, bem como identificar os fatores associados à barreira e aceitabilidade à vacina. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 247 pais e responsáveis em áreas periféricas cobertas pela Estratégia Saúde da Família Terra Firme no município de Belém – PA. Os resultados demostraram que na população estudada, a idade entre 28 a 37 anos, união estável e escolaridade-analfabeto, fundamental e média, são fatores associados ao baixo e médio conhecimento sobre HPV e sua vacina. Conclui-se que apesar do grau de conhecimento dos pais e responsáveis ser de médio a elevado e que sua aceitabilidade da vacina ser alta, isso pouco repercutiu a um resultado recomendado pela OMS para a cobertura vacinal das crianças/adolescentes. Portanto, é necessário avaliar e selecionar as estratégias mais efetivas de promoção e prevenção contra o HPV.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Fatores de vulnerabilidade relacionados ao conhecimento sobre infecções sexualmente transmissíveis em população periférica da Amazônia brasileira(Universidade Federal do Pará, 2020-06-25) OLIVEIRA, Ingrid Saraiva de; FERREIRA, Glenda Oliveira Naiff; http://lattes.cnpq.br/7459094802051187; https://orcid.org/0000-0002-8206-4950; GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; http://lattes.cnpq.br/6191152585879205; https://orcid.org/0000-0001-5172-7814As Infecções Sexualmente Transmissíveis são um problema de saúde pública mundial e estão amplamente distribuídas em diferentes populações da Amazônia Brasileira. O estado do Pará tem a segunda maior taxa de mortalidade por Aids do Brasil e um aumento crescente na incidência das infecções sexualmente transmissíveis notificáveis, sendo as pessoas com baixa escolaridade as mais acometidas. Esse contexto epidemiológico ocorre em uma capital que tem baixa cobertura de equipes de estratégia de saúde da família em territórios que carecem de infraestruturas básicas e com iniquidades sociais marcantes. Desta forma, as desigualdades sociais e de acesso a serviços de saúde pode provocar desigualdades na saúde das populações tanto no nível individual e da comunidade. Considerando esse contexto e a ausência de estudos este estudo teve como objetivo analisar os fatores de vulnerabilidade ao conhecimento sobre infecções sexualmente transmissíveis em uma população periférica da Amazônia brasileira. Trata-se de um estudo observacional, transversal, de abordagem quantitativa, realizado em áreas do Bairro Montese. Participaram do estudo 300 pessoas com idade igual ou superior a 18 anos. A coleta ocorreu entre outubro e dezembro de 2019, através de aplicação de questionários nos domicílios dos participantes. Foram utilizados os Questionário americano Sexually Transmitted Disease Knowledge Questionnaire e o questionário sociodemográfico acrescido de questões relativas aos fatores de vulnerabilidade. A análise dos dados foi realizada por métodos de estatística descritiva, teste do qui-quadrado e regressão logística ordinal, nos programa Bioestat 5.3 e Minitab 18®. A média de idade dos participantes foi de 46,09 anos. Houve uma maior frequência do sexo feminino (68,4%), católico (49,1%), com filhos (82,2%), ensino médio (50,9%), cor parda (65%), casado/união estável (51,6%), reside com cônjuge (47,5%), não trabalhando (56,9%), classificação econômica C critério Brasil (51,6%), renda inferior a um salário mínimo (42,5%). Houve associação significativa entre o baixo conhecimento e a escolaridade analfabeto/fundamental, renda igual ou inferior a um salário, critério Brasil de classificação econômica C, D e E, estado conjugal solteiro, falta de orientação por professional de saúde e não receber gel lubrificante. As faixas etárias de 28 a 37 anos e 38 a 47 anos foram associadas ao alto nível de conhecimento Conclusão: As dimensões social e programática da vulnerabilidade foram relacionados ao baixo conhecimento, sendo necessário que as ações das políticas públicas sociais e de saúde provoquem mudanças através de intervenções em nível comunitário.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O protagonismo da prevenção de quedas por idosos na perspectiva de promoção da saúde de Nola Pender(Universidade Federal do Pará, 2019-07-11) RODRIGUES, Ana Rafaela Souza; POLARO, Sandra Helena Isse; http://lattes.cnpq.br/7875594038005793; https://orcid.org/0000-0001-5026-5080; GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; http://lattes.cnpq.br/6191152585879205; https://orcid.org/0000-0001-5172-7814INTRODUÇÃO: A queda em idosos representa um problema de saúde pública, visto que se manifesta em alta prevalência e apresenta multicausalidade além disso, é uma das síndromes geriátricas. Ressaltase a importância da enfermagem em elaborar práticas seguras direcionadas aos fatores que influenciam comportamentos de saúde dos idosos. OBJETIVOS: Aplicar o Modelo de Promoção da Saúde de Pender no processo de Enfermagem junto a idosos com fatores de risco para quedas; avaliar o comportamento de saúde promotores de segurança contra quedas; explorar práticas autoeficazes de comportamentos seguros face ao evento quedas. METODOLOGIA: O estudo caracterizouse por uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, do tipo Pesquisa Convergente Assistencial, realizouse com 7 idosos moradores do bairro do Guamá Belém/PA que são usuários dos serviços públicos. A obtenção dos dados deuse pela aplicação do processo de enfermagem, tendo para análise, as fontes: (a) Histórico de Enfermagem; (b) A aplicação da técnica do Photovoice; (c) Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem CIPE; d) Planejamento, debates e síntese de cada um dos quatro encontros de grupo focal. RESULTADO: Os comportamentos de saúde segundo MPS sintetizamse em três categorias e respectivas subcategorias: Características, Experiência Individual: Comportamento de risco para quedas; Conseqüência de quedas e Aprendendo com as quedas; Comportamento Específico: Autopercepção influenciadora para quedas; Influencias interpessoais que repercutem comportamento de outrem; Anseios de mudanças que contribuirão para a prevenção de quedas; Resultado do Comportamento: Comportamentos Autoeficazes de prevenção a quedas; e Avaliação positiva da ação/sugestão. As práticas autoeficazes exercitadas durante a aplicação do processo de enfermagem resultaram mudanças iniciais de comportamento quanto a hábitos de vida como: prestar mais atenção onde andar, deambular devagar e olhando para o chão, não se envergonhar em pedir ajuda. CONCLUSÃO: A demonstração do comportamento de saúde dos idosos teve influência oriunda das próprias experiências de queda. Embora sendo usuários dos serviços públicos, não se percebeu influências provenientes de programas educacionais. Quanto às mudanças comportamentais observadas de práticas autoeficazes observaramse alguns hábitos positivos de vida, contudo, as barreiras socioeconômicas e familiares dificultaram a prevenção de quedas em idosos, principalmente no contexto estudado.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Saúde sexual e HIV/AIDS na terceira idade(Universidade Federal do Pará, 2017-05-10) MENDONÇA, Evelyn Tayana Maciel; ARAÚJO, Eliete da Cunha; http://lattes.cnpq.br/5906453187927460; https://orcid.org/0000-0002-1312-4753; GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; http://lattes.cnpq.br/6191152585879205; https://orcid.org/0000-0001-5172-7814A taxa de infecção pelo HIV tem aumentado entre as pessoas na terceira idade. Da mesma forma, o prolongamento da atividade sexual na velhice tem sido estimulado pelo incremento cada vez maior de vida social e ao crescimento da indústria farmacêutica. Contudo, a concepção do idoso como assexuado, inclusive entre os profissionais de saúde, tem reduzido o espaço para que o idoso manifeste sua sexualidade ou para que discuta sobre o assunto de forma a se munir de informação, resultando em práticas sexuais perigosas e no afastamento de sua saúde sexual. Objetivou-se nesse estudo analisar como o conhecimento sobre HIV/AIDS entre as infecções sexualmente transmissíveis reflete a vivência da sexualidade dos usuários idosos de uma Unidade Básica de Saúde do município de Belém-PA. Para tanto, optou-se pela abordagem da investigação avaliativa, adotando-se a triangulação de métodos. Em atendimento ao primeiro objetivo de avaliar o conhecimento dos idosos sobre HIV/AIDS aplicando-se o Questionário sobre HIV para a Terceira Idade. Já para atender ao segundo objetivo, de explorar como pensam e vivenciam os idosos à sua sexualidade, adotou-se a técnica do grupo focal, aplicando-se em dois grupos separados de homens e mulheres. Os dados obtidos pelo questionário foram tratados e analisados pela estatística descritiva simples, resultando no fato de que os idosos participantes dessa pesquisa possuem algum conhecimento sobre a AIDS, principalmente em relação aos domínios ―conceito‖, ―transmissão‖ e ―prevenção‖, entretanto, observou-se a existência de lacunas de conhecimento principalmente sobre a fase assintomática da doença e as formas em que não ocorre transmissão do vírus. Além disso, 93% deles não usam camisinha em sua prática sexual e somente 40% já realizou o teste HIV. Os dados obtidos pela técnica do grupo focal foram tratados pela técnica de Análise de Conteúdo Temática, emergindo assim quatro categorias: sexualidade do idoso entre os desafios do envelhecimento e do preconceito; idosos viúvos: a influência do estado civil na sexualidade; a negociação do uso do preservativo entre os casais de idosos: entre a confiança e a suspeita de infidelidade; a enfermagem entre o velho e novo: uma conversa sobre IST e HIV/AIDS com idosos. Concluiu-se que conhecer nem sempre reflete atitudes positivas em relação à prevenção do HIV/AIDS e outras IST. Os idosos não usam o condom pela: confiança no parceiro, relação de poder do homem sobre a mulher, alterações biológicas e falta de hábito. A ausência de iniciativas de prevenção das IST e AIDS específica para a população idosa, a concepção do idoso como assexuado, bem como o despreparo dos profissionais de saúde, dificultam o alcance da saúde sexual dos idosos. Para alcançá-la torna-se essencial que a enfermagem incorpore ao ensino e à pesquisa uma discussão ampla sobre a sexualidade enquanto necessidade humana fundamental, inclusive para os idosos, bem como à sua práxis, contemplando o idoso em sua integralidade, aumentando as oportunidades de prevenção, diminuindo as diferenças e relações de poderes entre os gêneros e possibilitando o exercício pleno de sua sexualidade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Serviços e programas educacionais de prevenção e controle da tuberculose em ambiente prisional: revisão integrativa(Universidade Federal do Pará, 2021-08-30) SILVA, Andresa Pereira; GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; http://lattes.cnpq.br/6191152585879205; https://orcid.org/0000-0001-5172-7814A tuberculose (TB) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade relacionadas às doenças infecciosas nos países em desenvolvimento. O coeficiente de incidência da TB na população prisional no Brasil é cerca de 28 vezes superior ao da população geral, que é de 34,8/100.000 habitantes. A TB segue sendo um grave problema de saúde pública no mundo. A OMS e as nações enviam esforços para o fim da TB como problema de saúde pública até 2035. Investir em educação sanitária é uma das apostas da OMS e um dos maiores desafios dos serviços penitenciários. Objetivo: Identificar e sintetizar as evidências científicas presentes na literatura nacional e internacional acerca de serviços e programas educacionais relativos à prevenção e ao controle de tuberculose para Pessoas Privadas de Liberdade (PPLs) em contexto prisional. Método: Revisão Integrativa de Literatura (RIL) pautada na estratégia PICO para formular a questão de pesquisa: P (população)= PPL; I (interesse)= intervenção de serviços e programas educacionais de controle e prevenção de TB; C (comparação – não incluída aqui); e O (outcome)= evidências de prevenção e controle de TB em serviços e programas educacionais para PPL. A literatura foi levantada nas bases de dados selecionadas: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), SciVerse SCOPUS e Cochrane Library. Do total de 10.903 artigos identificados, excluíram-se aqueles duplicados e após a leitura dos títulos e resumos com aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram pré-selecionados 103 artigos. Em seguida foi realizada uma leitura e análise criteriosa dos artigos pré-selecionados, resultando na seleção de 12 para compor a amostra desta revisão. Esses 12 artigos receberam a seguinte classificação: nove deles compuseram a Categoria I – Controle e prevenção da tuberculose nas prisões; e os demais três artigos, a Categoria II – Prática e programa educacional de controle da tuberculose em Pessoas Privadas de Liberdade. Conclusão: Os autores dos estudos incluídos nesta revisão propõe a Cooperação Intersetorial da Saúde Pública e do Serviço Penitenciário por meio de ações conjuntas de controle da TB e prevenção de disseminação da doença na comunidade. Enfatizam que, somente é possível a ação conjunta se houver vontade política das autoridades responsáveis da região geopolítica onde se localizam as unidades prisionais.
