Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO/IFCH
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2345
O Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Sendo referência na Pós-Graduação em Geografia na Amazônia, o Programa tem por meta configurar-se no Centro de Excelência em Geografia da Amazônia, com ênfase na análise dos agentes, processos, e conflitos nas diferentes escalas. Este é o objetivo científico e institucional estratégico do curso de mestrado, por meio do qual se amplia inserção social e regional na Panamazônia permitindo-nos estreitar intercâmbios na pesquisa e formação de pesquisadores em temas amazônicos com outros centros afins para este estudo na região.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO/IFCH por Orientadores "NAHUM, João Santos"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) De seringueiro a ribeirinho: um estudo de caso sobre a reprodução do modo de vida beiradeiro na comunidade Bela Vista, reserva extrativista rio Xingu(Universidade Federal do Pará, 2021-08-23) TORRES, Maria Augusta Martins Rodrigues; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Esta dissertação é um estudo de caso sobre a reprodução do modo de vida beiradeiro na região do médio rio Xingu. O estudo de caso refere-se a um determinado espaço, em que foram analisados três aspectos do modo de vida, que produziu esse lugar, desde sua origem até os dias atuais. O antigo seringal Belo Horizonte, situado a mais de 300km do centro urbano do município de Altamira, no estado do Pará, foi habitado por migrantes não indígenas desde os últimos anos do século XIX. Hoje, nesse mesmo espaço, encontra-se famílias ribeirinhas vivendo na comunidade Bela Vista, que desde 2008 é parte da Reserva Extrativista Rio Xingu. Analisando comparativamente no tempo do seringal e no tempo da comunidade a dinâmica do uso do espaço, os trabalhos envolvidos no sustento das famílias e as relações sociais existentes no local, o estudo mostra como vem se reproduzindo o modo de vida beiradeiro neste lugar.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Dinâmica da paisagem e políticas públicas em Marabá: um olhar a partir do Programa Grande Carajás(Universidade Federal do Pará, 2021-08-16) COSTA, Marcos Reinan da Fonsêca; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273A pesquisa que ora se apresenta, busca sustentar a ideia de que a paisagem deve ser pensada de forma conjunta à ação das políticas públicas, supondo que não se pode compreender integralmente as mudanças da paisagem sem considerar a participação das políticas de Estado. Esse estudo objetiva-se compreender o processo de produção do espaço do Município de Marabá entre os anos de 1980 (T1) e 2019 (T2) a partir das mudanças da paisagem, considerando a efetivação Programa Grande Carajás (PGC) como um evento político integrante deste processo. A investigação científica deste trabalho buscou seguir os princípios da análise integrada, tendo como campo de estudo o município de Marabá, no estado do Pará, no período entre os anos de 1980 a 2019. Os dados foram coletados mediante pesquisas bibliográficas, documental e cartográficas a partir de uma estrutura metodológica da análise integrada. Como resultados, tem-se que as unidades da paisagem analisadas no tempo inicial (T1), apresentaram mudanças a partir da inserção da política do PGC, mudanças que refletem na diminuição da cobertura vegetal do município, assim como na expansão de áreas consolidadas e não menos importante, afeta o modo de vida da população.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Dinâmicas territoriais de comunidades rurais extrativistas amazônicas(Universidade Federal do Pará, 2014) PÓLEN, Ricardo Reis; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273O presente trabalho realiza uma análise de duas comunidades rurais extrativistas do município de Abaetetuba, na região do Baixo Tocantins, a partir de suas estratégias de produção, que têm sua base econômica voltada principalmente para o extrativismo do açaí, onde a comunidade Campompema possui vínculos com cooperativismo e a comunidade do Capim tem sua produção marcada por estratégias individualistas de produção e comercialização. Para tal feito trabalhamos a caracterização do camponês típico da região amazônica, que é o ribeirinho, e suas estratégias de produção e reprodução social e de sua territorialidade. O objetivo desta análise foi comprovar que estratégias de ação coletivas, principalmente o cooperativismo, é um elemento que pode ser trabalhado com no intuito de garantir melhores condições de vida para os ribeirinhos e mercados para seus produtos regionais, principalmente o açaí, que nas últimas décadas tornou-se produto de elevado valor comercial nos mercados interno e externo, sem perder o vínculo com a terra e fortalecendo sua territorialidade.Tese Acesso aberto (Open Access) Dinâmicas territoriais na Amazônia paraense: da relação entre planejamento regional e espaço agrário à pecuária bovina em Novo Repartimento-PA(Universidade Federal do Pará, 2022-08-26) RIBEIRO, Mílvio da Silva; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273A presente pesquisa defende a tese de que a dinâmica agrária da Amazônia Paraense resulta da relação entre espaço agrário e planejamento estatal. Verificou-se esta relação na dinâmica da pecuária bovina em Novo Repartimento-PA. O objetivo da pesquisa foi analisar a relação entre o planejamento regional e o espaço agrário no município de Novo Repartimento, considerando a dinâmica da criação de gado bovino a pasto. Metodologicamente, a pesquisa se estrutura em dois momentos: no primeiro momento elaborou-se uma retrospectiva contextual que evidencia políticas, planos e programas forjados para a Amazônia paraense, especificamente a partir da década de1960 até 1980. No segundo momento, a pesquisa configurou-se em uma perspectiva, na qual se considera a pecuária bovina determinada a partir da relação entre espaço agrário e planejamento regional, examinada no período de 1990 a 2020. As variáveis centrais da pesquisa relacionadas à dinâmica da pecuária bovina foram: áreas (desmatamento nas propriedades rurais) e unidade de paisagem (pastagens). A pesquisa aponta que a relação entre planejamento regional e o espaço agrário na Amazônia Oriental, objetivamente no município, promove processos espaciais, tendo como lógica a pecuária bovina como mercadoria e relação social. As formas de apropriação da terra não apenas são elementos de produção da pecuária, mas geram outras formas de usos. A expansão da atividade no município desqualifica as características e ações culturais dos atores que residiam antes da chegada da pecuária na área. O balizamento estatal, os programas, os projetos e as leis se configuram no espaço agrário em forma de créditos e de incentivos fiscais, a partir dos quais é favorecida a expansão da pecuária. Desta forma, a dinâmica espacial da pecuária se dá como um continuum floresta-política-pasto-gado-mercado-consumo. As fazendas e os bois são as expressões físicas da relação entre espaço e política, mas é apenas a ponta de um iceberg, pois, existem outros problemas oriundos do contexto de produção de commodities na Amazônia. A pesquisa está organizada da seguinte forma: Introdução e quatro capítulos (o primeiro, trata de Planejamento e Espaço Agrário, como termos conceituais e as situações contextuais da pesquisa; o segundo apresenta o Planejamento Regional e a pecuária no médio Rio Tocantins entre 1960 e 1980; o terceiro aborda a Conversão de florestas em pastagens em Novo Repartimento-PA; e no quarto discutiu-se o Planejamento Estatal e a pecuária em Novo Repartimento-PA); por fim, apresenta-se as considerações finais da pesquisa.Tese Acesso aberto (Open Access) Dinâmicas territoriais, dendeicultura e produção de culturas alimentares: o caso do município de Moju, PA(Universidade Federal do Pará, 2020-09-25) SANTOS, Cleison Bastos dos; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Expusemos neste trabalho a tese de doutorado intitulada: USO DO TERRITÓRIO, DENDEICULTURA E PRODUÇÃO DE CULTURAS ALIMENTARES: uma análise dos agricultores familiares integrados a empresa Agropalma, no município de Moju, Pa. Sustentamos a tese de que a dendeicultura ameaça a produção de alimentos nas localidades aonde aporta. Nossa hipótese é de que essa ameaça ocorre porque a implantação dos projetos de agricultura familiar com cultivo do dendezeiro necessita de dois recursos essenciais para sua implantação: força de trabalho e área. No caso específico dos projetos-pilotos I (2002) e III (2005), integrados a empresa Agropalma, a ocupação da área foi diferente se comparado a ocupação da área do projeto IV (2006). Objetivamos analisar os impactos da expansão da dendeicultura na produção de alimentos pelos grupos familiares integrados à cadeia produtiva do dendezeiro no município de Moju. Desejamos, neste trabalho, tal como Nahum e Santos (2015), interpretar geograficamente a dinâmica da dendeicultura no município de Moju, tendo na categoria território, usado seu ponto de partida (Santos; Silveira, 2001). Utilizamos, neste trabalho, dois procedimentos metodologicamente complementares: a metodologia analítica baseada nos conceitos de periodização e evento de Santos (2006), Santos e Silveira (2001) que nos permitiram pensar um tempo anterior (T1), a chegada do evento (projetos) e um tempo a partir da implantação dos projetos (T2) e pela metodologia operacional composta pela revisão bibliográfica dos levantamentos cartográficos, entrevistas estruturadas e semiestruturadas e dos trabalhos de campo. A tese está dividida em 3 capítulos. A mesma está estruturada em 3 partes: No primeiro capítulo analisamos o uso do território pelas famílias sitiantes antes da chegada dos projetos familiares com a cultura do dendezeiro. Utilizamos a categoria sítio camponês de Woortmann (1983) para demostrar empiricamente essas dinâmicas. Nesses sítios, os usos do território estavam submetidos a diferentes formas de trabalho, laços de solidariedade e sistemas produtivos. As produções dos sítios destinavam-se tanto para o consumo (uso) quanto para a venda (troca). No segundo capítulo, mostramos os eventos que moldaram os projetos de agricultura familiar com cultura do dendezeiro na região do Alto Moju e da PA 150, no município de Moju. Analisamos, sobretudo, os eventos que permitiram a emergência dos projetos I (Arauaí I) e projeto III (Arauaí II), que fazem parte da Associação do Desenvolvimento Comunitário do Ramal do Arauaí (ASDECRA). Já no terceiro capítulo, analisamos as transformações que o processo de integração aos projetos familiares com cultura do dendezeiro trouxe nos usos do território, nos sujeitos e na produção das culturas alimentares que alimentavam a unidade doméstica e uma infinidade de lares longícuos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Do território recurso ao território abrigo: modo de vida e o processo de valorização do açaí no município de Cametá-PA(Universidade Federal do Pará, 2010-06) CORRÊA, Rosivanderson Baia; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Aborda-se no presente trabalho o processo de valorização do açaí no município de Cametá. Para isso foi utilizado como recorte territorial duas ilhas Cacoal e Cuxipiari que suas populações vivem em função da extração do açaí, nelas vivem quatro comunidades ribeirinhas. O principal objetivo desta pesquisa foi investigar como tem se dado o processo de valorização e expansão do açaí no mercado externo no modo de vida das comunidades ribeirinhas do município de Cametá; o que mudou em termos sociais, econômicos, culturais na vida das comunidades ribeirinhas que extraem o açaí e fazem disso a sua principal ocupação. Busca-se identificar o uso do território como recurso e como abrigo, usado pelas comunidades ribeirinhas, e por atores sociais como cooperativas e empresas beneficiadoras do açaí. A metodologia utilizada foi a aplicação de questionários semi-estruturados e entrevistas com mp4, assim como a análise de diversos documentos oficiais e relatórios institucionais. O recorte temporal utilizado foi a partir da década de 1990, por ser esse o momento que o açaí ganha maior visibilidade no mercado externo e intensifica o seu processo de mercadorização.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Economia global e vivência local na Amazônia: mineração e campesinato em São Pedro, município de Juruti - PA(Universidade Federal do Pará, 2013) CASTRO, Isabela Andrade de; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Nesta dissertação apresentamos uma pesquisa sobre as interferências sofridas pela comunidade São Pedro, em Juruti, oeste do estado do Pará, desde o início da instalação da atividade mineral no município. No início do século XXI, a instalação do projeto Juruti, pela ALCOA, desencadeou uma série de transformações locais e regionais que associaram o lugar a economia global da mineração. Nossa análise enfoca o espaço rural, sobretudo os processos vivenciados pela comunidade São Pedro, que recebeu, desde o processo de licenciamento da mineração, projetos voltados para o desenvolvimento rural, como por exemplo o projeto Pajiroba, o projeto de criação de galinhas financiado pelo FUNBIO e o projeto agroextrativista da EMATER. Destacamos a forma de implantação destes projetos para analisar como são concebidas as políticas de desenvolvimento para o meio rural no Brasil, que sempre entende o campesinato como sinônimo de atraso, vivendo num espaço a ser desenvolvido por meio de investimentos em projetos agrícolas. Estratégia esta que, segundo nossa pesquisa, desconsidera a especificidade do campesinato na Amazônia, tendendo por isso a limitações que vão além da atividade agrícola, pois confrontam um complexo modo de vida que se tem diversificado para continuar a existir.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Entre Belém e Castanhal: rede de transportes e circuito inferior da economia(Universidade Federal do Pará, 2010-09-13) SILVA, Glauber Ranieri Martins da; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273O presente estudo apresenta o debate acerca dos transportes no espaço de circulação entre Belém e Castanhal. O objetivo deste estudo é demonstrar e comprovar a insuficiência dos transportes públicos e a necessidade de políticas públicas que considerem novas variáveis no espaço metropolitano, como o transporte alternativo de passageiros, em direção ao desenvolvimento regional. O enfoque metodológico utilizado é materialismo histórico-dialético e a pesquisa é de caráter qualitativa e quantitativa, onde se fez pesquisa documental e de campo. Este trabalho está dividido em 3 capítulos: “Circuito inferior da economia, estado e sistema de transporte”; “Transporte alternativo de passageiros entre Belém e Castanhal: uma complementaridade precária”; “Transporte alternativo de passageiros: uma nova variável espacial na metrópole”. Onde traçamos as discussões acerca de demandas pelo transporte e a necessidade de intervenção estatal no sistema de circulação para dar a conexidade necessária ao espaço metropolitano. Para desenvolver o estudo se fez um recorte temporal de dez anos (1998 - 2008), e espacial a partir da circulação de pessoas entre Belém e Castanhal.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Gênero de vida ribeirinho na Amazônia: reprodução socioespacial na região das ilhas de Abaetetuba - PA(Universidade Federal do Pará, 2013-07-02) FERREIRA, Luzivan dos Santos Gonçalves; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273O objetivo desta dissertação é analisar a reprodução socioespacial dos ribeirinhos da região das ilhas de Abaetetuba, com base em seu gênero de vida, frente às recentes transformações ocorridas nas últimas três décadas na região, advindas do processo de modernização e inserção da Amazônia na lógica do capitalismo global. A noção de gênero de vida foi cunhada na geografia clássica por autores como Herder e La Blache e corresponde, genericamente, a um conjunto de práticas materiais e imateriais pelas quais um grupo é capaz de utilizar os recursos de seu meio físico para a sua reprodução socioespacial. Apesar de ter uma grande importância epistemológica para a geografia, essa noção foi renegada ao esquecimento em função de preconceitos arbitrários. Partimos do pressuposto de que a noção de gênero de vida pode ser trabalhada com comunidades rurais do mundo subdesenvolvido, como é o caso dos ribeirinhos da Amazônia, possibilitando o entendimento dos processos pelos quais os ribeirinhos se reproduzem espacialmente. Nessa região, a relação entre a sociedade e o ambiente sempre se constituiu no elemento principal no processo de produção do espaço. Essa relação com o ambiente contribuiu para o desenvolvimento de um gênero de vida peculiar dos ribeirinhos da Amazônia. No entanto, a região amazônica vem passando nos últimos anos por transformações que são políticas, econômicas, sociais e geográficas e que envolvem o município de Abaetetuba e sua região das ilhas e estão ligadas diretamente a um processo de inserção total da Amazônia em uma lógica capitalista de produção aos moldes do chamado mundo globalizado. Nesse sentido, o gênero de vida ribeirinho tem sido alvo constante das transformações advindas deste processo. Portanto, há nessa discussão uma importante variável concernente à relação existente entre as atuais transformações sociais em curso na região e a reprodução socioespacial dos ribeirinhos da região das ilhas de Abaetetuba, principalmente no que concerne ao seu gênero de vida. Observamos, então, que existe uma relação dialética entre a reprodução socioespacial dos ribeirinhos de Abaetetuba, que se materializa em um lugar por intermédio de seu gênero de vida, e as formas de produção social e espacial, ligadas a lógica do capitalismo global. Essa relação, entretanto, não é somente de submissão e/ou destrutiva, mas também de resistência e de reprodução do gênero de vida dos ribeirinhos da região das ilhas de Abaetetuba.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Geografia da mandioca na Amazônia paraense: meio geográfico, modo de vida e a cultura da farinha no meio rural do município de Bragança (PA)(Universidade Federal do Pará, 2020-05-26) BRITO, Jakeline Almeida; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Esta pesquisa tem como propósito relacionar três noções - meio geográfico, modo de vida, e cultura da farinha. Como proposta de análise buscamos compreender a cultura da farinha de mandioca na Amazônia paraense ligada ao modo de vida do homem amazônico através de processos, de formas em um contexto histórico. Dada às singularidades dos saberes estarem impregnadas em um produto que representa as geograficidades do lugar, em sucessões e coexistências nos meios geográficos das dinâmicas de vida das relações culturais e econômicas do município. A partir de uma situação empírica vista em Bragança, a cultura da farinha de mandioca vislumbra o processo de produção, e reprodução das comunidades rurais produtoras da farinha, sua inserção no mercado em diferentes meios. E nas hipóteses pode-se verificar uma relação intrínseca entre modo de vida e meio geográfico, sendo a farinha de mandioca o elo dessa relação. A princípio, tal relação salta da ação simbólica para uma apropriação da cultura europeia, fazendo do produto um hábito alimentar na colônia, tornando-se mais tarde um alimento que se consumia em vários territórios brasileiro apresentando um circuito de produção, comercialização e consumo que se baseava em aspectos locais. Atualmente, o processo de produção e comercialização da farinha de Bragança, dá-se por pequenos produtores das áreas rurais, bem como de outros municípios da região bragantina. Nosso recorte empírico restringe-se a oito comunidades nas áreas rurais em Bragança, no estudo realizado, foi possível observar que ao passar dos anos novas tecnologias vão incrementando o modo de vida dessas comunidades cuja lógica se configura nas estratégias de reprodução de vida desses pequenos agricultores no caso aqui de associações e cooperativas locais. Atestamos que existe pouca mudança impressa no espaço no modo de produção da farinha de mandioca no meio geográfico atual, mesmo com certo aporte de inovação tecnológica, como a eletricidade, os maquinários diversos nos últimos anos, porém, tem gerado poucos benefícios para as comunidades rurais que produzem a farinha, pois não são todos que dispõem de recursos financeiros para terem tais aparatos em suas propriedades. Outra questão, seria a agregação de valor ao produto esse se dá externamente aos lugares onde a produção é realizada. É necessário dizer que esse valor ultrapassa o fator econômico, pois a notoriedade do saber fazer da farinha é fator tradicional que precisa ser parte primordial nos debates.Tese Acesso aberto (Open Access) O meio natural na Amazônia paraense: paisagem, configuração espacial e dinâmica social(Universidade Federal do Pará, 2021-08-26) CARVALHO, Ana Cláudia Alves de; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Esta pesquisa integra-se ao projeto construído pelo Grupo de pesquisa Dinâmicas Territoriais do Espaço Rural na Amazônia – GDEA, onde Nahum (2018) propõe a utilização de conceitos geográficos que possibilitem analisar geograficamente a Amazônia paraense e em especifico seu processo de formação. De acordo com Nahum (2019) a Amazônia passou por uma sucessão e coexistência de meios geográficos, o meio natural sendo caracterizado pelas relações camponesas ligadas ao extrativismo; seguido de um meio técnico marcado por um período agrário ligado a atividades agropecuárias; e um meio técnico - científico - informacional sendo este rural, com atividades agroindustriais, compondo o quadro atual. Defende-se a ideia de que o meio natural ao qual a Amazônia passou compreende o período de 1616 a 1966. O ano de 1616 marca a fundação da cidade de Belém, e assim o início da formação da futura Companhia Geral do Pará e do Maranhão, definido como ponto de partida, e 1966 data o princípio da “Operação Amazônia”, conjunto de investimentos voltados para o desenvolvimento da região, como ponto de chegada. Tendo isso em conta, sustentamos a tese da existência de um meio natural na Amazônia paraense, busca-se construir uma periodização da Amazônia paraense, a fim de mostrar o movimento espacial que estruturou sua formação. Para isso, será caracteriza a paisagem, configuração espacial e dinâmica social nestes três séculos e meio, e assim singularizar o meio natural na Amazônia paraense. Pensar tal concepção exige-nos compreender que a existência dos meios geográficos caracterizados por Santos e Silveira (2001) são leituras espaciais que tem como referência a técnica. Busca-se nesta pesquisa ir além das contribuições, históricas, economicistas e sociológicas, no sentido de evidenciar a partir de uma periodização como a paisagem, configuração espacial e a dinâmica social de cada período possibilitou a Amazônia alcançar seu estágio atual. Pensando a metodologia analítica da pesquisa compreende-se que o espaço é a categoria fundamental para se compreender a ideia de período, evento e periodização em Santos (2008). Enquanto metodologia operacional, realizou-se revisão bibliográfica acerca da Amazônia paraense no período de 1616 a 1966, para assim construirmos a base de dados necessária ao entendimento da paisagem, configuração espacial e dinâmica social, da área de estudo. Incorporar a geografia no processo metodológico torna-se um desafio que se busca alcançar, no entanto, tem-se aqui uma tentativa.Dissertação Acesso aberto (Open Access) As metamorfoses do trabalho e no espaço a partir da dendeicultura em Tomé-Açu (Pa): estudo de caso na Vila Forquilha(Universidade Federal do Pará, 2016-05-10) CARVALHO, Ana Cláudia Alves de; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273O presente trabalho teve por objetivo analisar as metamorfoses no espaço de Tomé-açu, utilizando a vila Forquilha como estudo de caso, a partir da introdução da dendeicultura na região. Buscamos ressaltar as metamorfoses no lugar tendo como foco a ressignificação do trabalho enquanto elo de ligação entre o homem e a natureza, ao observarmos as mudanças ocorridas em seu contexto geral na vila Forquilha, compreendemos que se há mudança no trabalho, há mudanças nas relações entre o homem e a natureza. Para entendermos melhor a configuração espacial e a dinâmica social da vila faz-se necessário compreender a natureza do trabalho antes da chegada das empresas; dessa forma, é caracterizado em um primeiro momento a situação geográfica que se estabelecia antes da instalação da Biopalma e da Galp, tendo como foco as relações de produção camponesa, onde no lugar predominava o trabalho como um meio para se obter dinheiro para a compra das demais mercadorias necessárias à sua existência. Em seguida apresentamos as políticas públicas e programas que possibilitaram a instalação das empresas e por fim caracterizamos essa nova situação geográfica, destacando como as relações de trabalho se metamorfoseiam na vila Forquilha, a partir da chegada da dendeicultura em Tomé-açu, e como isso ecoa nas demais dimensões da vida cotidiana dos moradores da vila. Os resultados revelam novas formas de trabalho, a presença do trabalho assalariado, a expansão do setor de comércio e serviços fundando novas oportunidades de emprego e uma diminuição no trabalho produtivo camponês o que transforma o camponês em um assalariado rural. O sistema de parceria existente entre a empresa e o agricultor familiar observado no circuito do capital comercial; e o capital financeiro estabelecendo-se na presença do arrendamento, venda de terras as empresas de dendeicultura, garantem a vila Forquilha uma nova dinâmica social.Tese Acesso aberto (Open Access) Produção do espaço ribeirinho na Amazônia: uma análise a partir do contexto espacial em comunidades das ilhas de Abaetetuba-PA(Universidade Federal do Pará, 2021-08-31) FERREIRA, Denison da Silva; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273A análise aqui empreendida visa dar ênfase à dimensão ribeirinha do espaço na Amazônia tocantina paraense tendo como ponto de partida a porção insular do município de Abaetetuba, Nordeste do Estado do Pará, localmente conhecida como ―ilhas de Abaetetuba‖. Defendemos como tese norteadora a existência de um processo de produção espaço ribeirinho na Amazônia, a proposito da área de estudo, que não se constitui como um processo ―isolado‖, mas integra o movimento mais amplo de produção do espaço regional. A pesquisa encontra-se estruturada em quatro momentos ou eixos de análise, precedidos das considerações finais. No primeiro momento, dissolvido no primeiro capítulo, descrevemos aspectos gerais sobre o contexto espacial empírico a partir do qual estamos propondo a construção da pesquisa, ou seja, a Amazônia tocantina e particularmente as ilhas de Abaetetuba. Trata-se de uma caracterização preliminar da realidade empírica a ser estudada onde serão considerados aspectos referentes tanto à configuração territorial quanto à própria dinâmica social ribeirinha. No segundo e terceiro momentos (compreendidos no segundo e terceiro capítulos), propomos um exercício de regressão, ou seja, de reconstituição de alguns processos histórico-espaciais que tiveram importantes correlações com a produção do espaço ribeirinho na região, de maneira especial nas ilhas de Abaetetuba, como a criação dos aldeamentos comandados pelos missionários durante a primeira fase de colonização portuguesa da região; a criação de capitanias e sesmarias; o estabelecimento dos diretórios dos índios; a introdução dos escravos negros na região; assim como o desenvolvimento mais sistemático da economia dos engenhos de aguardente já numa conjuntura pós-colonial. No quarto momento propomos um retorno ao contexto espacial ribeirinho no tempo presente buscando compreendê-lo de forma mais esclarecida, ressignificada. Neste momento tomamos como ponto de partida as estratégias de organização política, especialmente aquelas que se atrelam ao uso da terra, tendo em vista suas correlações com a dinâmica de produção do espaço ribeirinho. Alinhado aos propósitos da pesquisa, elegemos como teoria norteadora a produção (social) do espaço situando os debates nos horizontes abertos pela perspectiva dialética suscitada principalmente nos escritos do filósofo Henri Lefebvre cujos fundamentos se mostraram pertinentes e adaptáveis ao desenvolvimento da análise aqui proposta. Partimos do principio de que as práticas sociais projetadas em um determinado espaço traduzem também práticas de produção do espaço. Esta produção, porém, não faz referência estritamente à produção de coisas, objetos, ou mercadorias, mas remete sua compreensão à existência de relações sociais, que inclui a produção dos objetos e a produção do espaço num sentido amplo. É nessa perspectiva que suscitamos a presente análise tendo as ilhas de Abaetetuba como lócus empírico da pesquisa.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Reprodução camponesa em área de assentamento na Amazônia: um estudo no Assentamento João Batista II, Castanhal - Pará(Universidade Federal do Pará, 2013) GUILHERME JÚNIOR, José Antônio; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Nossa pesquisa enfoca a reprodução camponesa em área de assentamento rural na Amazônia. Como estudo de caso elegeu-se o Assentamento João Batista II, localizado no município de Castanhal, estado do Pará, sendo este o mais antigo organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, na mesorregião do nordeste paraense. O objetivo geral da pesquisa é analisar a reprodução camponesa na Amazônia, entendendo que este processo se dá na construção do território. Para melhor estruturar nossa investigação, foram escolhidas as variáveis: atividades produtivas e organização social, compreendendo-as como parte de ações que compõem a reprodução dos camponeses. Aspectos como: endividamento, pobreza natural do solo, dificuldades de comercialização e disputas políticas no interior do assentamento, têm se constituindo como fatores que limitam a reprodução sócioespacial dos camponeses no Assentamento João Batista II.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Tensões territoriais na Amazônia paraense: o povo indígena Tembé-Turé-Mariquita no município de Tomé-Açu(Universidade Federal do Pará, 2017-06-19) THURY, João Paulo Carneiro; SILVA, Joao Marcio Palheta da; http://lattes.cnpq.br/5356047514671129; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273A pesquisa busca analisar uma situação geográfica que ocorre na fronteira amazônica, territórios de tensões e conflitos, em que os povos da floresta têm suas terras ameaçadas pelo novo processo de colonização. Sendo assim, o direito dessas populações é violado, e o poder judiciário passa a ser a saída na resolução dessas questões. O objetivo da dissertação consiste em entender as tensões territoriais entre a empresa Imerys e Biopalma com os índios da tribo dos Tembé Turé-Mariquita em Tomé-Açu e entre os Indígenas a partir das transformações provocadas com a chegada da empresa no entorno dos territórios Tembé. Essa tensão não é apenas interna aos territórios, mas externa onde as relações institucionais como a Funai, Ministério Público Federal e centros de pesquisa tencionam a vida dos indígenas. Os procedimentos operacionais utilizados consistem em: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo; entrevistas; análise documental e confecção de mapas. Inicialmente pretendeu-se fazer uma análise histórica da trajetória da Etnia Tembé Tenetehara; no segundo momento foi analisada a chegada do estranho no território e no terceiro momento analisamos as tensões territoriais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Território e políticas de ação afirmativa para remanescentes quilombolas na Amazônia: programa Raízes e Pará Quilombola nas comunidades de Itacoã-Miri e Guajará-Miri(Universidade Federal do Pará, 2013-08-06) OLIVEIRA, Jucilene Belo de; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Esta dissertação tem como objetivo mostrar por que os programas Raízes e Pará Quilombola não conseguem concretizar seus objetivos diante das comunidades remanescentes de quilombo do estado do Pará no que tange a esfera socioeconômica. Buscou-se este propósito através da comparação e análise da atuação destes dois programas, a partir de 2000, dentro da comunidade Filhos de Zumbi, focalizando os projetos produtivos inseridos na mesma. Esta dissertação se estrutura em 4 capítulos: No 1º capítulo apresenta-se a base teórico-metodológica que contou com a discussão de conceitos chaves como comunidades remanescentes quilombola, políticas de ação afirmativa, território e ordenamento territorial, também foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas na comunidade Filhos de Zumbi, na CEPPIR e no IDESP. O 2º capítulo traça os caminhos do processo de titulação de terras quilombolas no estado, estreitando a discussão à formação de seus quilombos, aos do Baixo Acará e da comunidade Filhos de Zumbi. O 3º capítulo enfatiza a origem do programa Raízes e Pará Quilombola suas caracterizações, obstáculos e analise das ações, principalmente, na esfera dos projetos produtivos. O 4º capítulo mostra a atuação destes dois programas na comunidade remanescente Filhos de Zumbi.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O território quilombola de Araquembaua, Baião-Pa.(Universidade Federal do Pará, 2017-05-26) LOPES, Carla Joelma de Oliveira; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273O presente trabalho aborda um quadro de transformações territoriais relativamente recentes na Amazônia, quadro desencadeado a partir dos marcos legais brasileiros presentes na Constituição Federal de 1988 relativos ao reconhecimento, demarcação e titulação de populações quilombolas. Neste sentido, tomou-se como objeto de análise o território quilombola de Araquembaua localizado no município de Baião (PA). Objetivou-se de maneira geral analisar as mudanças e permanências que foram se configurando dentro do território a partir do processo de titulação ocorrido no ano 2002 tendo como foco três elementos centrais: terra, trabalho e família. Buscou-se ainda compreender as territorialidades desenvolvidas pelos sujeitos na comunidade antes da titulação, assim como, identificar os fatores territoriais, técnicos e políticos que explicam a titulação do território quilombola em Araquembaua. Finalmente procurou-se analisar as territorialidades que se expressam no território após a titulação. Partiu-se da hipótese de que os usos do território na comunidade não eram homogêneos e sinalizavam relações de conflito, resistência e antagonismo em relação à assunção da identidade étnica quilombola o que dava indicativos de que a opção do grupo materializava principalmente uma estratégia territorial para garantir a seguridade do uso do território. O referencial teórico adotado destaca as categorias território usado e territorialidade. Os resultados revelaram que a titulação quilombola representou um acontecimento importante dentro da comunidade, porém, ela não alterou o modo de vida da população e nem foi capaz de ajudar a superar a pobreza e as desigualdades impostas historicamente ao território.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Uso do território e gênero de vida na Amazônia: reprodução camponesa e agronegócio no planalto santareno(Universidade Federal do Pará, 2012) PAIXÃO JÚNIOR, Paulo Roberto Carneiro da; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Abordamos neste trabalho as transformações na reprodução do campesinato do Planalto Santareno em decorrência do avanço do agronegócio da soja nesta região. Utilizamos como exemplos duas localidades camponesas que foram profundamente alteradas por este evento iniciado em fins do século XX: as localidades de Tracuá (pertencente ao município de Santarém/PA) e de Jenipapo (pertencente ao município de Belterra/PA). Para atingir tal propósito, fizemos a reconstituição da situação geográfica dessas localidades quando ainda não haviam se deparado com o agronegócio. Quando os sojicultores provenientes do Centro-Sul do país chegaram, seduzidos pelas abundantes e baratas terras antropizadas da região, passaram a adquirir os terrenos dessas localidades com bastante facilidade e velocidade, pois pertenciam a camponeses que se encontravam em condições precárias de existência, desejosos de melhores dias, que, porventura, poderiam alcançar com aquele (pouco) dinheiro oferecido. A partir desse encontro, portanto, apreendemos as mutações no gênero de vida desses camponeses, nos deparando, por outro lado, com o desencontro desses opostos sociais. Com as profundas transformações no uso do território nestas localidades, está posta a tendência de seus desaparecimentos - e, ao mesmo tempo, em outra escala, a recriação desse campônio regional.Tese Acesso aberto (Open Access) Vulnerabilidade espacial em quilombos a partir da implantação da linha LT 230 KV no Pará(Universidade Federal do Pará, 2024-10-24) MASCARENHAS, Carlos Alberto de Souza; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Este trabalho expõe a tese de doutorado intitulada: “Vulnerabilidade espacial em Quilombos a partir da implantação da Linha LT 230 Kv no Pará”. Sustentamos a tese de que a linha prejudicou a segurança alimentar dos quilombos Santa Luzia do Bom Prazer Poacê e Itabocal Ponte em situação de vulnerabilidade ao longo de seu traçado. Partimos do pressuposto de que a Linha de Transmissão (LT) 230 kV nasce no âmbito do Plano Decenal de Expansão de Energia 2027, sendo que os quilombos de Poacê e Itabocal Ponte estão implicados nesse processo, no que se refere à: modificação do modo de vida, metamorfose do trabalho e estrutura produtiva (roças, quintais, retiros de farinha). O objetivo geral da tese é compreender a vulnerabilidade socioeconômica e a segurança alimentar dos lugares agravadas pela LT 230 kV, Vila do Conde - Tomé-Açu C2, nas comunidades quilombolas Poacê e Itabocal Ponte, no período de 2016 a 2024. Os conceitos que guiam a análise da tese são: vulnerabilidade socioeconômica, segurança alimentar e lugar. Do ponto de vista metodológico, optou-se por duas estratégias complementares: a primeira é a metodologia analítica, na qual a situação geográfica 1 (T-1) é aquela que precede as interferências geradas pela LT; E a segunda é a LT como força produtora da vulnerabilidade dos lugares, que resulta numa nova situação geográfica 2 (T-2), na qual ocorre uma instabilidade, um choque entre a política de ampliação da LT e as condições preexistentes, convertendo-se em mudanças e permanências nos lugares. A estrutura da tese está dividida em quatro partes: a primeira apresenta a introdução que contém os objetivos, a justificativa, a hipótese estruturadora, a metodologia operacional e analítica. A segunda aborda os fundamentos teórico-conceituais. A terceira apresenta o capítulo 1 intitulado de “A organização preexistente dos lugares”, expondo a configuração espacial dos quilombos de Santa Luzia do Bom Prazer Poacê e Itabocal Ponte antes da LT. A quarta apresenta o capítulo 2 denominado “A Linha de Transmissão de Energia” e demonstra a presença da LT como modificadora da configuração espacial e da segurança alimentar dos lugares. A quinta expõe o capítulo 3 “Vulnerabilidade e segurança alimentar afetadas”, cuja intenção é destacar os efeitos da presença da LT sobre os quilombos estudados.
