Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular - PPGNBC/ICB
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2374
O Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular (PPGNBC) é parte integrante do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA), sendo constituído por: Mestrado e Doutorado em Neurociências e Biologia Celular, com área de concentração em Neurociências ou Biologia Celular.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular - PPGNBC/ICB por Orientadores "BAHIA, Marcelo de Oliveira"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação do efeito antigenotóxico e anticitotóxico do bioproduto método CANOVA®(Universidade Federal do Pará, 2012-09-28) NASCIMENTO, Henrique Fonseca Sousa do; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649O Método CANOVA® (CA) é um imunomodulador brasileiro de formulação homeopática. CA é indicado em condições clínicas nas quais o sistema imune se encontre comprometido. O N-Metil-N-Nitrosoureia (NMU) é um agente N-nitroso alquilante e carcinogênico utilizado como modelo experimental em roedores e macacos. O NMU também apresenta efeitos genotóxicos/mutagênicos analisáveis por testes clássicos de detecção de danos ao DNA e aberrações cromossômicas. Apesar de vários estudos terem demonstrado resultados promissores na utilização do medicamento CA, não existem trabalhos relatando possíveis efeitos antigenotóxicos deste medicamento, a despeito de seu potencial anticarcinogênico. Assim, o presente trabalho avaliou in vitro os efeitos antigenotóxicos e anticitotóxicos do medicamento CA em linfócitos humanos expostos ao NMU. Foram utilizadas amostras de linfócitos humanos que foram submetidos a diferentes concentrações de uma mistura contendo CA e NMU. A viabilidade das células expostas ao NMU foi avaliada pelo ensaio MTT, a genotoxicidade/antigenotoxicidade do CA foi avaliada pelo teste do cometa e a anticitotoxicidade do CA foi verificada pela quantificação de apoptose e necrose utilizando corantes fluorescentes (laranja de acridina/brometo de etídeo). No teste MTT verificamos que o NMU conseguiu diminuir a viabilidade dos linfócitos de forma significativa. No teste do cometa foi observado que CA diminui significativamente os danos ao DNA induzidos pelo NMU, caracterizando um claro efeito antigenotóxico do composto homeopático. CA também diminuiu de forma significativa a frequência de apoptose induzida pelo NMU em leitura realizada após 24 horas de tratamento. Concluímos que o CA apresentou um efeito antigenotóxico e anticitotóxico nas condições avaliadas no presente estudo, demonstrando, assim, um claro potencial citoprotetor.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação do efeito citoprotetor do composto homeopático canova® em linhagem celular de rim de macaco verde africano (VERO) exposta ao fármaco dipirona sódica(Universidade Federal do Pará, 2018-03-01) BONFIM, Laís Teixeira; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649O paracetamol, a dipirona sódica e o ibuprofeno estão entre os principais medicamentos isentos de prescrição médica disponíveis nas farmácias. Entre estes fármacos, a dipirona sódica tem se destacado na literatura como um dos medicamentos mais utilizados. Apesar de seu amplo uso, nosso grupo de pesquisa tem demostrado que a dipirona sódica apresenta efeitos genotóxicos e citotóxicos. Desta forma, são de grande importância estudos com medicamentos que proporcionem proteção ou que amenizem os eventuais danos causados por esta droga. O composto homeopático Canova® (CA) parece ser um bom candidato para esse fim, uma vez que ameniza os efeitos colaterais de medicamentos a ele associado. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o possível efeito citoprotetor do CA em linhagem celular de rim de macaco verde africano (VERO) exposta ao fármaco dipirona sódica utilizando os ensaios do cometa, apoptose e imunocitoquímica. Nossos resultados demonstaram através do teste do cometa que a dipirona sódica induziu um aumento no índice de dano (ID) ao DNA da linhagem VERO. No entanto, quando estas células foram co-tratadas com CA nas três concentrações estudadas, observou-se uma redução significativa no ID, o que indica um possível efeito antigenotóxico do CA. Quanto ao ensaio de apoptose e necrose observamos que a dipirona induziu um aumento na percentagem de apoptose tanto em 24 quanto em 48 h. Entretanto, quando este fármaco foi associado ao CA, foi observada uma redução significativa neste efeito nas três concetrações de CA + dipirona. No que diz respeito aos resultados de imunocitoquímica, foi demonstrado um aumento na expressão de caspase 8 e citocromo C quando as células foram expostas à dipirona; em contrapartida, o co-tratamento reduziu significativamente este efeito. Quanto à expressão de caspase 9, observamos que a dipirona induziu um aumento nesta atividade, porém o co-tratamento não apresentou a capacidade de reduzir tal efeito. Desta forma, desmonstrou-se, em nossas condições experimentais, que CA age como citoprotetor conta os danos causados pela dipirona.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação do potencial citotóxico e genotóxico do piroxicam em linhagem VERO(Universidade Federal do Pará, 2016-08-08) MOYSÉS, Daniele de Araújo; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649O Piroxicam é um AINE que pertence farmacologicamente a classe oxicam e é indicado para tratar diversos males como artrite reumatoide, dismenorreia primária, endometriose, entre outros. Suas propriedades anti-inflamatórias são bem conhecidas e está relacionada a sua capacidade não seletiva de inibição reversível das COXs, mas sabese pouco a respeito de sua atividade citotóxica e de sua ação no DNA. São escassos dados a respeito dos possíveis efeitos genotóxicos do Piroxicam em células de mamíferos. Esses efeitos podem ser monitorados para a prevenção e controle de algumas reações adversas e efeitos colaterais importantes. O presente estudo foi delineado para investigar os possíveis efeitos genotóxicos e citotóxicos induzidos in vitro pelo fármaco Piroxicam em linhagem de rim de macaco verde africano (VERO). A viabilidade das células expostas ao Piroxicam foi avaliada pelo ensaio MTT, a citotoxicidade do Piroxicam foi verificada pela quantificação de apoptose e necrose utilizando corantes fluorescentes (Hoechst, iodeto de propídeo e diacetato de fluoresceína) e a genotoxicidade do Piroxicam foi avaliada pelo teste do cometa. Os resultados do ensaio de viabilidade celular mostraram que o Piroxicam reduz significativamente (p<0,05) a viabilidade das células nas concentrações de 1,0 mM, 2,0 mM, 4,0 mM e 8,0 mM. Observou-se também que o Piroxicam induz morte significativa (p<0,01) por apoptose em todas concentrações testadas, tanto para tratamento de 24h quanto para 48h. No caso do ensaio cometa, não houve danos ao DNA em nenhuma concentração testada. Os dados defendem a ideia de que o Piroxicam possui atividade citotóxica, mas não apresenta potencial genotóxico nas condições testadas.Tese Acesso aberto (Open Access) Avaliação in vitro dos efeitos citotóxicos e genotóxicos do antifúgico Fluconazol em linhagens de rim de macaco verde (VERO)(Universidade Federal do Pará, 2018-11-26) CORREA, Regianne Maciel dos Santos; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649O Fluconazol é um antifúngico triazólico de amplo espectro que é bem estabelecido como tratamento de primeira linha para infecções por Candida albicans. Apesar de seu uso extensivo, os relatos sobre seus efeitos genotóxicos / mutagênicos são controversos, portanto, mais estudos serão necessários para melhor esclarecimento de tais efeitos. Células de rim de macaco verde africano (Vero) foram expostas in vitro a diferentes concentrações de Fluconazol e foram avaliadas quanto a diferentes parâmetros, tais como: citotoxicidade (ensaio MTT e morte celular por corantes fluorescentes), genotoxicidade / mutagenicidade (teste do cometa e teste do micronúcleo) e indução de estresse oxidativo (ensaio do DCFH-DA). O Fluconazol foi utilizado nas concentrações de 81,6; 163,2; 326,5; 653; 1.306 e 2.612,1μM para o ensaio do MTT e 81,6; 326,5 e 1.306μM para os demais ensaios. Os resultados do MTT mostraram que a viabilidade celular diminuiu à partir da concentração de Fluconazol de 1.306μM (85,93%), sendo estatisticamente significativa (P <0,05) na concentração de Fluconazol de 2.612,1μM (35,25%), em comparação com o controle (100%). O Fluconazol também induziu necrose (P <0,05) quando as células foram expostas às concentrações de 81,6; 3.26,5 e 1.306μM para ambos os tempos de tratamento testados (24 e 48h) em comparação com o controle negativo. Com relação à genotoxicidade / mutagenicidade, os resultados mostraram que o Fluconazol aumentou significativamente (P <0,05) o índice de dano ao DNA, avaliado pelo ensaio do cometa, à 1.306μM (ID = 1,17) em comparação ao controle negativo (ID = 0,28). A frequência de micronúcleos também aumentou até atingir signficância estatística (P <0,05) em 1.306μM de Fluconazol (com 42MN / 1000 células binucleadas) em relação ao controle negativo (13MN / 1000 células binucleadas). Finalmente, a formação significativa (P <0,05) de espécies reativas de oxigênio foi observada em 1.306μM de Fluconazol (DO = 40,9), em comparação ao controle negativo (DO = 32,3). Nossos resultados mostraram que o Fluconazol foi citotóxico e genotóxico nas condições avaliadas. É provável que tais efeitos possam ser devidos às propriedades oxidativas do Fluconazol e / ou à presença de FMO (Flavina monoxigenase) em células Vero.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação in vitro dos efeitos genotóxicos e citotóxicos do fármaco dipirona sódica (Metamizol Sodium) em linhagem de rim de macaco verde africano (VERO)(Universidade Federal do Pará, 2016-10-27) GOMES, Lorena Monteiro; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649A dipirona sódica ou metamizol sodium, pertencente à família das pirazolonas, é um dos compostos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) mais utilizados, inclusive no Brasil, principalmente devido a sua comercialização ser de baixo custo financeiro. Porém, em determinados países a venda deste medicamento é proibida devido a relatos de casos graves de agranulocitose em decorrência do seu uso. Apesar de sua ampla utilização, estudos demonstrando efeitos genotóxicos e citotóxicos da dipirona em células de mamíferos são escassos. Portanto, o presente trabalho pretende avaliar a viabilidade celular, os efeitos genotóxicos, os efeitos citotóxicos (indução de apoptose e necrose) e a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) em linhagem VERO (linhagem renal de macaco verde africano) expostas a dipirona. Nossos resultados demonstraram uma redução significativa na viabilidade das células expostas a dipirona pelo ensaio MTT. Um aumento significativo no índice de dano avaliado pelo teste do cometa também foi observado, indicando o potencial genotóxico da droga. No que diz respeito aos efeitos citotóxicos da dipirona, observou-se um aumento significativo no número de células apoptóticas utilizando-se corantes fluorescentes tanto em 24 quanto em 48 h de tratamento com a droga. Nossos resultados também mostraram que não houve indução significativa na geração de ROS pela droga por meio da técnica do DCFH-DA. Desta forma, demonstrou-se em nosso trabalho, que a dipirona é uma droga genotóxica e citotóxica em linhagem VERO, nas condições avaliadas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação in vitro dos possíveis efeitos citotóxicos e genotóxicos do alcalóide julocrotina em linfócitos humanos(Universidade Federal do Pará, 2011-11-04) CORREA, Regianne Maciel dos Santos; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649A leishmaniose é considerada um problema de saúde pública, principalmente devido à presença de diferentes espécies enzoóticas de Leishmania, envolvendo muitos hospedeiros e diferentes insetos vetores. Os antimoniais pentavalentes permanecem como as drogas de primeira escolha para o tratamento das leishmanioses há mais de 50 anos, no entanto, sua utilização vem sendo comprometida devido, principalmente, a resistência desenvolvida pelo parasita ao medicamento. Assim, a escolha de drogas derivadas de plantas baseada no estudo e utilização de práticas da medicina tradicional devem aparecer como nova estratégia para o controle da leishmaniose. No entanto, é importante verificar que algumas destas drogas podem ser tóxicas ao organismo, podendo inclusive apresentar propriedades genotóxicas, causando alterações no DNA com conseqüente aumento no risco de carcinogênese. A Julocrotina (2-[N-(2-methylbutanolyl)]- N-phenylethylglutarimide) é um alcalóide glutarimida isolado da espécie Croton pullei var. glabrior Lanj. Euphorbiaceae), encontrada amplamente na Floresta Amazônica e conhecido por possuir potente efeito leishmanicida. Desta forma, no presente estudo avaliamos o efeito citotóxico e genotóxico da Julocrotinaa partir do Ensaio do MTT e Ensaio do Cometa (versão alcalina) em cultura de linfócitos humanos. Como resultado, o alcalóide não demonstrou citotoxicidade em linfócitos humanos nas concentrações testadas. No entanto, a julocrotina mostrou-se genotóxica para linfócitos humanos tratados com a maior concentração (632μM) da substância. Apesar dos resultados de citotoxicidade parecem promissores no que diz respeito ao uso da julocrotina no tratamento da leishmaniose, o efeito genotóxico observado reforça a necessidade de se obter as devidas precauções quanto ao seu uso como fitoterápico leishmanicida.Tese Acesso aberto (Open Access) Caracterização in vitro dos efeitos genotóxicos e citotóxicos da droga antimalárica artesunato em linfócitos humanos(Universidade Federal do Pará, 2015-10-23) MOTA, Tatiane Cristina; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649A malária é uma das patologias infecto-contagiosas mais graves no mundo, apresentando distribuição geográfica bastante extensa em zonas tropicais. Seu tratamento é baseado na administração de drogas específicas, como, a artemisinina e seus derivados: artesunato, o qual será objeto deste estudo, e artemeter. O artesunato, é um composto semi-sintético derivado da artemisinina, substância extraída da planta chinesa Artemisia annua L. Apesar da ampla utilização do artesunato na terapia antimalárica, e de haver fortes evidências de que outros antimaláricos como, a partenina e a cloroquina, apresentem efeitos genotóxicos in vitro; ainda hoje são escassos os trabalhos que demonstrem seus efeitos genotóxicos em linfócitos humanos. Em estudos prévios realizados no laboratório de citogenética humana, foi demonstrado que o artesunato induz danos genotóxicos e citotóxicos ao DNA de linfócitos humanos em cultura. Apesar destes achados, os mecanismos indutores de tais efeitos não foram devidamente caracterizados devido a limitações das técnicas utilizadas. Assim, o presente estudo teve como objetivo caracterizar in vitro os efeitos genotóxicos e citotóxicos do artesunato em linfócitos de sangue periférico humano utilizando técnicas como FISHMN, ensaios de estresse oxidativo e imunocitoquímica por imunofluorescência. Pretendeu-se através do uso de tais técnicas, elucidar os mecanismos responsáveis pelos efeitos do artesunato no DNA de linfócitos humanos. A partir dos resultados encontrados no presente estudo foi possível inferir que o artesunato induz a formação de ROS e outros radicais livres e que estas substâncias estão causando danos no DNA dos linfócitos humanos em cultura. Assim, as células com o DNA danificado, não sendo capazes de reverter tal condição, ativam a apoptose pelas vias extrínseca e intrínseca.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito do metilmercúrio em girinos e recém-metamorfoseados de Physalaemos ephippifer (Steindachner, 1864) (Anura, Leptodactylidae)(Universidade Federal do Pará, 2016-11-23) CASTELO BRANCO, Ailin; BAHIA, Verônica Regina Lobato de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/1218901740124657; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649A contaminação por metais em anfíbios tem sido levada em consideração como um dos fatores que contribui para o declínio populacional desses animais. O mercúrio (Hg) é um contaminante ambiental que apresenta altos níveis de toxicidade. A sua forma orgânica, o metilmercúrio (MeHg), pode ser bioacumulável alcançando níveis elevados na cadeia trófica. Para as populações de anfíbios, a bioacumulação de metais se torna importante, pois esses animais podem ser difusores de MeHg do ambiente aquático para o ambiente terrestre devido ao seu ciclo de vida duplo. Concentrações de MeHg em altas doses podem provocar óbvios efeitos letárgicos e a mortalidade da larva do anfíbio, porém as dúvidas se desvelam em buscar conhecimentos quanto aos efeitos das doses sub-crônicas do MeHg. Portanto, a presente pesquisa tem por objetivo explorar os efeitos da exposição subcrônica do MeHg em um modelo experimental, a espécie Physalaemus ephippifer, descrevendo, identificando e caracterizando as possíveis alterações no desempenho físico das larvas e dos recém-metamorfoseados, além de alterações teratogênicas e alterações morfológicas no sistema nervoso e sensorial. Após o ensaio toxicológico, nas concentrações de 0,007μg/ml, 0,004 μg/ml, 0,0007 μg/ml e 0,0004 μg/ml e controle negativo, os animais foram analisados pelo emprego das técnicas de análise comportamental simulando fuga predatória, análises morfométricas e análises de microscopia de luz e eletrônica de varredura. A pesquisa revelou que as concentrações utilizadas não provocam debilidades locomotoras nos girinos e nem danos morfológicos anatômicos aparentes, porém, levam ao aparecimento de uma massiva quantidade de células com núcleos picnóticos nas áreas do cerebelo e tectum óptico. Tal alteração, que se mantém no indivíduo mesmo depois da metamorfose, leva a uma debilidade locomotora na concentração de 0,007μg/ml, no qual é também a concentração em que se observa um aumento da incidência de danos teratogênicos (má formação da córnea). Dessa maneira, concluiu-se que o MeHg é um agente neurotóxico e teratogênico para P. ephippifer e que tais características levam a um decréscimo na performance locomotora. O presente trabalho pode fornecer subsídios para a compreensão da ação do MeHg nas populações de anfíbios que convivem em ambientes em que este contaminante está presente como integrante do ecossistema.Tese Acesso aberto (Open Access) Investigação do efeito terapêutico do Psyllium sobre a dislipidemia infanto-juvenil(Universidade Federal do Pará, 2011-12-12) RIBAS, Simone Augusta; SILVA, Luiz Carlos Santana da; http://lattes.cnpq.br/6161491684526382; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649Psyllium é uma fonte rica de fibra solúvel mucilaginosa e é considerado um suplemento dietético útil no tratamento de pacientes com hipercolesterolemia. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e a segurança da suplementação do psyllium na redução do perfil lipídico em crianças e adolescentes brasileiros dislipidêmicos. Cinqüenta e cinco sujeitos (6-19 anos) com hipercolesterolemia moderada foram avaliados em um estudo clínico, paralelo, duplo cego, controlado e randomizado, conduzido em 2 períodos. Inicialmente, todos participantes recrutados passaram por um estágio de adaptação à dieta restrita em gordura saturada (<7%) e colesterol (<200 mg/dia) que durou 6 semanas antes do tratamento. Após este período, os participantes elegíveis foram alocados aleatoriamente para 2 grupos (controle n=25 e psyllium n=30) usando uma seqüência numerada randomizada gerada por computador. Durante o período de 8 semanas do ensaio clínico, o grupo psyllium manteve a dieta restrita em gordura saturada e colesterol, suplementada diariamente com 7,0 g de psyllium , enquanto o grupo controle recebeu a mesma dieta adicionada com uma quantidade equivalente de celulose (placebo). No final do tratamento, quatro sujeitos foram excluídos após randomização (perdas no seguimento) totalizando 51 sujeitos (grupo controle=24; grupo psyllium n=27), que completaram o estudo. O grupo que recebeu psyllium apresentou um decréscimo significativo nas concentrações de colesterol total (CT) (4,1% [-0,20mmol/L]; p=0,01) e de LDL-colesterol (LDL-c) (7,2% [-0,24 mmol/L]; p<0,001) em comparação à linha de base. Reduções adicionais foram observadas quando comparadas com o grupo controle (CT:4,1% [0,20mmol/L]; p=0,002) e (LDL-c:7,8% [0,26mmol/L]; p=0,007). Nenhum dos participantes relatou aversão ao cheiro, sabor e textura do psyllium, nem a presença de efeitos adversos significativos. A terapia com psyllium se mostrou eficaz na redução das concentrações do LDL-c e demonstrou ser seguro e aceitável pela população do estudo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Perfil citopatológico de pacientes atendidas na Casa da Mulher e avaliação da atividade do ácido caurenoico contra linhagens de câncer cervical(Universidade Federal do Pará, 2018-02-28) ROCHA, Silvia Maria Machado da; ROCHA, Carlos Alberto Machado da; http://lattes.cnpq.br/5789536737681588; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649O câncer do colo do útero (CCU), de grande importância para saúde pública, sendo considerado o 4º tipo de câncer que mais acomete mulheres no mundo, possui como principal fator de risco infecções por papilomavírus humanos (HPVs). Aproximadamente 70% de mulheres com câncer de colo de útero encontram-se em regiões menos desenvolvidas, o que demonstra uma relação socioeconômica. Os papilomavírus pertencem à família Papillomaviridae, que abrangem mais de 40 gêneros, dos quais cinco são compostos de HPVs, com pelo menos 200 espécies já descritas associadas a infecções humanas. Estes vírus são envelopados, esféricos e possuem como genoma DNA de fita dupla. Os HPVs possuem tropismo por células epiteliais e infecções persistentes podem levar a transformações intraepiteliais progressivas com evolução para lesões precursoras do câncer cervical, e por fim câncer. A infecção por HPV é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum em todo o mundo e a maioria das pessoas sexualmente ativas, homens e mulheres, terá contato com o vírus durante algum momento da vida. No presente estudo foram analisados o perfil citopatológico de pacientes atendidas em uma Unidade de Referência Secundária em Câncer Ginecológico do município de Belém/PA e a atividade do ácido caurenoico contra linhagens de câncer cervical. Para tanto houve a identificação do perfil dos achados microbiológicos e citopatológicos nos exames realizados pelo laboratório da Casa da Mulher, durante o período de um ano, sendo utilizados dados de 2.202 exames preventivos de câncer de colo de útero (PCCU), apresentando fraca correlação entre faixa etária e frequência de achados microbiológicos e alterações patológicas. Já os achados microbiológicos, apresentaram a presença de três espécies: Gardnerella vaginalis (23,48%), Candida sp. (12,44%) e Trichomonas vaginalis (0,68%). A prevalência de anormalidades citológicas correspondeu a 5,72%. As atipias celulares de significado indeterminado a 2,679%, e a proporção total das lesões neoplásicas potencialmente malignas foi de 1,09%. O aumento da cobertura de PCCU na população feminina precisa ser alcançado e a promoção da saúde deve ser efetivada por meio de parcerias intersetoriais, participação popular e responsabilização coletiva pela qualidade de vida. Já a avaliação do efeito genotóxico e mutagênico do ácido caurenoico (AC) em linhagens de câncer cervical foi realizada com a utilização de linhagens HeLa (HPV18-positivo), CaSki (HPV16-positivo) e C33A (HPV-negativo), sendo que o AC mostrou forte correlação positiva com os indicadores de genotoxicidade avaliados. Em concentrações elevadas, inibiu a expressão dos genes E6 e E7 de HPV, que interferem na regulação do ciclo celular. E, mesmo sendo observados efeitos genotóxicos, os ensaios apontaram para possibilidade do uso do AC como matéria-prima de agentes terapêuticos para câncer cervical com presença de HPV, assim como em pesquisas futuras sobre as funções de E6 e E7.
