Logo do repositório
Tudo no RIUFPA
Documentos
Contato
Sobre
Ajuda
  • Português do Brasil
  • English
  • Español
  • Français
Entrar
Novo usuário? Clique aqui para cadastrar. Esqueceu sua senha?
  1. Início
  2. Pesquisar por Orientadores

Navegando por Orientadores "CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 17 de 17
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Além da pedra e cal: a (re)construção do Forte do Presépio (Belém do Pará, 2000-2004)
    (Universidade Federal do Pará, 2007-12-07) COSTA, Dayseane Ferraz da; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    Este trabalho tem por objeto de estudo a restauração do Forte do Presépio em Belém do Pará, implementada a partir de 2000, por meio do projeto Feliz Lusitânia, do Governo do Estado do Pará, e sua transformação em Museu do Forte do Presépio. Analisa-se aqui o processo de apropriação desse patrimônio histórico, assim como os conflitos, disputas e negociações em torno dele, enquanto espólio de memória. Nesse contexto constrói-se também a arguição sobre qual o papel da história e do historiador diante desse processo.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Caminhos fluviais e mobilidade: os rios Guaporé, Mamoré e Madeira e a rota entre o Mato Grosso e o Grão-Pará (séculos XVII e XVIII)
    (Universidade Federal do Pará, 2022-04-28) MELO, Vanice Siqueira de; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952; https://orcid.org/0000-0003-1150-5912
    Em meados do século XVIII, os rios Guaporé, Mamoré e Madeira transformaram-se em um caminho fluvial utilizado para estabelecer a comunicação entre a capitania do Mato Grosso e o estado do Grão-Pará e Maranhão. A historiografia que analisou o assunto apontou, notadamente, a importância da Coroa portuguesa na constituição desse caminho e a relevância das atividades comerciais para a sua consolidação. Embora esses eixos de reflexão sejam importantes, acredita-se que não são suficientes para analisar a composição desse caminho fluvial. Nesse sentido, esta tese argumenta que esse caminho foi constituído também a partir da mobilidade e do interesse dos sujeitos que, em expedições, navegaram por esses rios e como esse deslocamento estava conectado a outras demandas e se constituía, igualmente, a partir da interação com o ambiente.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    TeseAcesso aberto (Open Access)
    “Confuso e intrincado labirinto”: fronteira, território e poder na Ilha Grande de Joanes (séculos XVII e XVIII)
    (Universidade Federal do Pará, 2016-08-15) DIAS, Joel Santos; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    A ilha do Marajó ou ilha Grande de Joanes teve papel importante no processo de colonização da Amazônia portuguesa. Sua posição geográfica foi considerada estratégica para garantir a segurança e o abastecimento das terras localizadas na fronteira norte, além de contribuir direta e indiretamente na expansão da fronteira com os limites espanhóis. Da mesma forma, teve papel destacado no fornecimento de gêneros e de gado para abastecer as áreas vizinhas, sobretudo, a capital do Estado. O contingente de mão de obra disponível era significativo e supriu por um bom tempo as necessidades dos moradores de da própria Coroa, devido a intensa atividade missionária desenvolvida com os índios daquele arquipélago. No período pombalino, os antigos aldeamentos se converteram em vilas e as populações indígenas que ali viviam passaram a ser inserida numa nova relação de trabalho direcionada a garantir a continuidade de seu papel. A resistência dos índios do Marajó e sua constante movimentação na fronteira com o território francês foram sistematicamente contidas pelas autoridades portuguesas em diferentes momentos de tensão com os franceses da Guiana.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Cruentas guerras: índios e portugueses nos sertões do Maranhão e Piauí (primeira metade do século XVIII)
    (Universidade Federal do Pará, 2011-08-19) MELO, Vanice Siqueira de; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    As capitanias do Maranhão e do Piauí foram palco de muitas guerras entre lusobrasileiros e índios na primeira metade do século XVIII. Esta dissertação trata desses conflitos que aconteceram durante a expansão portuguesa nessa região. A pesquisa procura analisar como o espaço das capitanias do Maranhão e Piauí é descrito nos relatos que tratam sobre as guerras, bem como a maneira pela qual as tropas contribuíram para alteração na paisagem da região. A dissertação reflete também sobre a composição dos espaços indígenas na paisagem colonial e as relações que os grupos indígenas mantinham entre eles e com os luso-brasileiros. Outra discussão feita pela dissertação trata da maneira pela qual as guerras faziam parte das relações de poder existentes no Estado do Maranhão e Grão-Pará e como a realização delas dependia de interesses particulares.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Do “dinheiro da terra” ao “bom dinheiro”: moeda natural e moeda metálica na Amazônia colonial (1706-1750)
    (Universidade Federal do Pará, 2006-10-02) LIMA, Alam José da Silva; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    Esta dissertação discute a transformação do sistema monetário da Amazônia colonial, região onde a “moeda natural” era ampla e oficialmente utilizada, durante a primeira metade do século XVIII. É baseado em documentação manuscrita do acervo do Arquivo Histórico Ultramarino, bem como em documentos impressos dos Anais da Biblioteca Nacional e dos Anais do Arquivo Público do Pará. A dissertação procura explicar as razões pelas quais as moedas metálicas chegaram e circularam tão tarde na região, e as consequências do uso da “moeda natural” para a sociedade e economia da região.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    TeseAcesso aberto (Open Access)
    As drogas do sertão e a Amazônia colonial (1677-1777)
    (Universidade Federal do Pará, 2021-09-20) POMPEU, André José Santos; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952; https://orcid.org/0000-0003-1150-5912
    O presente trabalho é centrado na atividade econômica das drogas do sertão, consideradas como a principal atividade econômica da Amazônia durante o período colonial. Durante o século XX, se convencionou em boa parte da historiografia que essa atividade econômica estava sob um monopólio missionário, principalmente, dos integrantes da Companhia de Jesus. E que, após a expulsão dos jesuítas, essa predominância recaiu sob os povoamentos de índios criados durante o reinado de D. José I, quase como herdeiros diretos do monopólio jesuítico. A presente tese propõe uma revisão dessa perspectiva, buscando demonstrar a participação ativa de outros sujeitos nessa atividade econômica, sobretudo, os particulares. A partir da análise das fontes, é possível destacar a participação desses sujeitos na atividade das drogas do sertão, sendo que, em diversos momentos é possível visualizar a predominância desses particulares em detrimento tanto de missionários, quanto das canoas das povoações de índios. O presente trabalho está focado nas relações, exercidas na atividade das drogas do sertão, dentro da própria colônia, em um espaço, comumente, conhecido como Amazônia portuguesa.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Em outras margens do atlântico: tráfico negreiro para o estado do Maranhão e Grão-Pará (1707-1750)
    (Universidade Federal do Pará, 2009-12-11) BARBOSA, Benedito Carlos Costa; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    A presente dissertação analisa o tráfico negreiro para o Estado do Maranhão e Grão-Pará durante o reinado de D. João V. Baseando-se em documentos arquivistas, compreende-se que o tráfico constituiu um negócio de base triangular com forte apoio da Coroa portuguesa ao financiar e proporcionar a estrutura necessária ao comércio de almas, principalmente no período em que a região foi abalada pelas epidemias de varíola que mataram muitos indígenas. Nesse momento, os moradores e as autoridades discursavam sobre a importância do africano para o crescimento econômico da região amazônica, fato examinado nos constantes pedidos de escravos como alternativa para suprir a carência de mão-de-obra que a região vivenciava. Esta dissertação analisa também a participação desses escravos como trabalhadores dos engenhos de açúcar e aguardente, trabalhadores domésticos, construtores civis e como barbeiros-sangradores. Propõe-se que esses indivíduos, ao lado de outras categorias sociais, como mulatos, cafuzos e principalmente indígenas, em muitos momentos construíram espaços de autonomias.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    “Empório dos gêneros do sertão e do comércio”: elite proprietária e trabalho indígena no Baixo Amazonas em finais do século XVIII e início do XIX (1780-1810)
    (Universidade Federal do Pará, 2025-02-19) MCDANIEL, Alice Maria Teixeira; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952; https://orcid.org/0000-0003-1150-5912
    Esta dissertação tem como objetivo investigar a importância econômica e estratégica do Baixo Amazonas, região pertencente ao Estado do Grão-Pará e Rio Negro, especificamente na Capitania do Pará, por meio da análise da elite proprietária e do trabalho indígena, entre os anos de 1780 e 1810. A pesquisa se concentra na formação de uma “elite” colonial que emergiu no Baixo Amazonas a partir de meados do século XVIII, fortalecida pela ascensão do ministro Sebastião José de Carvalho e Melo e pelas reformas pombalinas. Essas reformas, juntamente com a regulamentação do trabalho indígena por meio do “Diretório dos Índios”, reconfiguraram as políticas de utilização do trabalho indígena, o que teve grande impacto na coleta das “drogas do sertão” e na agricultura. A partir da análise de documentos da época, busca-se evidenciar a participação desses dois grupos e sua contribuição para a economia das drogas do sertão e para a agricultura da região do Baixo Amazonas no final do século XVIII e início do XIX.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Engenhos e engenhocas: atividade açucareira no estado do Maranhão e Grão-Pará (1706-1750)
    (Universidade Federal do Pará, 2009-03-09) CUNHA, Ana Paula Macedo; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    A atividade açucareira no Estado do Maranhão é pouco tratada pela historiografia brasileira e apresenta peculiaridades. Esta dissertação compreende uma análise da atividade açucareira no Estado do Maranhão na primeira metade do século XVIII, com a finalidade de compreender a importância do açúcar nas Capitanias do Pará e Maranhão, onde a atividade foi intensamente praticada ao longo do período colonial. Ancorado firmemente na documentação manuscrita e relatos do período, buscou-se identificar os significados do açúcar nesta região – que não eram puramente econômicos – a fim de explicar a continuidade da atividade açucareira na região em meio a problemas característicos de sua historia dentre os quais pode-se destacar a falta de escravos, ataques indígenas, inexistência de moeda metálica, entre outros.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Espíritos inquietos e orgulhosos: os frades capuchos na Amazônia Joanina (1706-1751)
    (Universidade Federal do Pará, 2009-06) CARVALHO JUNIOR, Roberto Zahluth de; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    A presente dissertação discute o estabelecimento dos frades franciscanos como um poder local, a partir das redes de influência que criaram e dos conflitos em que estes frades estavam envolvidos. Procuramos, dessa forma, compreender como se constroem as relações sociais entre os capuchos e o mundo secular, relações estas marcadas por lutas nascidas a partir de diferentes pontos de vista, principalmente no que é referente ao contato com o índio, e que permitem analisar os aspectos mais marcantes dos missionários como um núcleo de poder no Estado do Maranhão e Grão-Pará.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A “gente de guerra” na Amazônia Colonial: composição e mobilização de tropas pagas na Capitania do Grão-Pará (primeira metade do século XVIII)
    (Universidade Federal do Pará, 2013-12-23) VIANA, Wania Alexandrino; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    O objetivo deste trabalho é discutir sobre o processo de militarização da capitania do Grão-Pará na primeira metade do século XVIII. Trata-se das políticas de defesa engendradas pela Coroa portuguesa para essa região. Para a análise utilizamos como objeto de estudo a tropa paga por ser esta a força militar profissional na colônia, e ainda a responsável por empreender ações de guerra e guarnição. Nesse sentido, este estudo procura desenvolver e discutir questões como: a representação das companhias pagas nas diversas correspondências entre a colônia e o reino, e a partir disso perceber o estado militar da capitania; a composição da tropa por meio da análise do recrutamento compulsório e de seus múltiplos significados para os soldados e para a região; e a mobilização dessa força de defesa através do mapeamento do destacamento de soldados e da movimentação de tropas no Grão-Pará. Trata-se ainda, da implicação dessa mobilização na família do recrutado.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Monções amazônicas: avanço e ocupação da fronteira noroeste (1683-1706)
    (Universidade Federal do Pará, 2016-05-30) POMPEU, André José Santos; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    A presente pesquisa versa sobre a ocupação e construção da fronteira noroeste da Amazônia, durante o final do século XVII e início do século XVIII. Partindo da ideia de que o noroeste amazônico se caracteriza como uma “fronteira-zona”, onde diferentes atores – índios, portugueses, espanhóis e holandeses – tiveram a oportunidade de trocar experiências sociais e culturas com a finalidade de obter a supremacia na região em destaque. Objetivando que o noroeste amazônico foi muito mais fruto das relações de poder na esfera local, como o caso das monções portuguesas e da missão jesuítica de Maynas, do que um empreendimento imperial. Levando uma experiência a partir da colônia para ser reafirmada na metrópole.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Na “pátria das sublevações”: descontentamento e revoltas da gente de guerra no Rio Negro (1754-1777)
    (Universidade Federal do Pará, 2023-04-26) SILVA, Leonardo Augusto Ramos; VIANA, Wania Alexandrino; http://lattes.cnpq.br/3899154572393491; https://orcid.org/0000-0002-7106-3995; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952; https://orcid.org/0000-0003-1150-5912
    A presente dissertação volta-se para o estudo do processo de militarização do rio Negro, no noroeste da capitania de São José do Rio Negro, durante o reinado de D. José I (1751-1777). Trata-se, portanto, da problemática em torno dos fatores e das manifestações do descontentamento de soldados (e, por vezes, outros praças) que compunham as tropas pagas destacadas em guarnições ao longo do rio Negro. A partir de 1754, o processo de militarização deste rio obteve notoriedade diante da ocupação, defesa e demarcação das áreas de fronteiras entre o Estado do Grão-Pará e Maranhão (mais tarde, Grão-Pará e Rio Negro) e do Vice-Reino da Nova Granada. Em decorrência deste contexto geopolítico, manter e prover os corpos militares em áreas de fronteiras tornou-se necessário e, ao mesmo tempo, um desafio à Coroa portuguesa, implicando significantemente no cotidiano das tropas pagas; por outro lado, os soldados manifestavam seus descontentamentos com as crises de seu tempo por meio das revoltas; a articulação entre estes dois aspectos do processo de militarização do rio Negro é uma tentativa de compreender as várias interseções entre soldados e a sociedade amazônica colonial. Vale ressaltar que, juntamente às deserções e saques, as revoltas da gente de guerra tornaram-se uma das principais e mais recorrentes manifestações do descontentamento da “gente de guerra” na guarnição da capitania do Rio Negro. Para o cumprimento desta abordagem, houve uma incursão em acervos nacionais e internacionais, examinando correspondências entre autoridades da capitania do Rio Negro, do Estado do Grão-Pará e Maranhão (mais tarde, Grão-Pará e Rio Negro) e da metrópole.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Um patrimônio em contendas: os bens jesuíticos e a magna questão dos dízimos no estado do Maranhão e Grão Pará (1650-1750)
    (Universidade Federal do Pará, 2012-02-23) NEVES NETO, Raimundo Moreira das; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    A presente pesquisa tem por objetivo a ponderação do patrimônio material jesuítico no Estado do Maranhão, durante a segunda metade do século XVII e primeira do XVIII. De modo específico, analisaremos três aspectos: os modos de conquista das propriedades inacianas; a maximização dessas fazendas a partir do gerenciamento direto dos padres (caso do comércio) e a relação entre a administração colonial e reinol com a Companhia no tocante ao pagamento dos dízimos dos gêneros que a Ordem cultivava em suas terras. Nesse sentido, veremos que os três pontos, sobretudo os dois últimos, foram motivos de grandes oposições por parte dos moradores da Amazônia colonial portuguesa.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Pelos campos, matas, ilhas, sertões, rios e baías: a espacialidade das povoações do Diretório dos Índios e as dinâmicas territoriais na capitania do Maranhão (1757-1774)
    (Universidade Federal do Pará, 2023-11-13) SILVA, Felipe William dos Santos; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952; https://orcid.org/0000-0003-1150-5912
    A presente dissertação tem como foco discutir as dinâmicas espaciais na Capitania do Maranhão, através das experiências das fundações de Vilas e Lugares de Índios, política decorrente do Diretório, implantado na Capitania a partir de 1757. O reaproveitamento da malha eclesiástica para a implementação de novos núcleos coloniais inaugurou um outro momento na organização territorial, na medida em que o rastro das Vilas e Lugares perseguiram os dois lados da fronteira da Capitania do Maranhão, a oeste, com o rio Turiaçu, e a leste, com o Parnaíba. Neste sentido, advoga-se a perspectiva de que o Maranhão entre os anos de 1757 e 1774 verificou uma posição ambígua quanto à sua situação geográfica, pois ao mesmo tempo que pertencia jurisdicionalmente à Capitania do Grão-Pará, igualmente se constituía como uma passagem para o Piauí, este representando um caminho para o Estado do Brasil pelos sertões. Em conjunto com as ilhas, as baías, os sertões, as matas e os campos, que igualmente constituíam-se em nós territoriais, as Vilas e Lugares se constituíram em vetores da expansão colonial em direção aos sertões do Piauí, logrando conexões não apenas com o Estado do Grão-Pará e Maranhão, mas igualmente com o Estado do Brasil. Sendo assim, a hipótese central deste trabalho consiste em mostrar que as lógicas espaciais, tendo como polos de irradiação as Vilas e Lugares, resultaram das experiências históricas vivenciadas no cotidiano dos próprios núcleos, na qual engendraram-se indígenas, diretores, militares e administradores coloniais, revelando-se as dinâmicas territoriais um fator de conflito que permite revelar diversos interesses.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Sesmarias, índios e conflitos de terra na expansão portuguesa no Vale do Parnaíba (Maranhão e Piauí, séculos XVII e XVIII)
    (Universidade Federal do Pará, 2018-02-09) ROLAND, Samir Lola; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    As capitanias do Maranhão e do Piauí foram alvo da expansão da fronteira de conquista e ocupação luso maranhense e luso baiana desde o final do século XVII até a primeira metade do século XVIII. Esta dissertação trata dessa nova organização territorial que ocorreu durante a expansão portuguesa na região. A pesquisa procura analisar como o espaço das capitanias do Maranhão e do Piauí é representado no decorrer do processo de conquista e ocupação da região. A dissertação discute como as autoridades e os moradores percebiam o espaço que ora estava sendo disputado com os diversos grupos indígenas. Outra discussão realizada pela dissertação trata dos conflitos fundiários entre sesmeiros e posseiros durante a distribuição de cartas de sesmarias pelos governadores do Estado do Maranhão, bem como as ações e decisões da Coroa portuguesa no que diz respeito ao ordenamento da ocupação e do povoamento no período elencado.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Os “verdadeiros conservadores” do Estado do Maranhão: poder local, redes de clientela e cultura política na Amazônia colonial (primeira metade do século XVIII)
    (Universidade Federal do Pará, 2008-08-11) DIAS, Joel Santos; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952
    Na primeira metade do século XVIII, duas revoltas sacudiram as capitanias do Pará e do Maranhão. A primeira delas teve como protagonista o procurador das câmaras de São Luís e Belém, Paulo da Silva Nunes que, no espaço de quinze anos, “acumulando documentos e renovando queixas” apresentou um dos mais contundentes esboços de acusações contra os jesuítas, documento esse mais tarde utilizado por Pombal em sua campanha contra os regulares da Companhia. Nessa revolta, discutia-se a legalidade das formas de cativeiros dos índios e o poder temporal dos aldeamentos indígenas por parte dos padres da Companhia, o que dificultava o acesso dos moradores à mão-de-obra escrava. A segunda revolta teve como principal arquiteto um morador da cidade de São Luís chamado Gregório de Andrade da Fonseca, que se rebelou contra alguns representantes da administração local, especialmente os da Ouvidoria, que se opuseram aos privilégios que ele havia obtido graças às redes de clientela constituídas na região. Essas revoltas possuem importância capital por apresentar uma série de elementos da cultura política que caracterizava as relações entre os habitantes do Estado do Maranhão com os segmentos estabelecidos na Corte.
Logo do RepositórioLogo do Repositório
Nossas Redes:

DSpace software copyright © 2002-2025 LYRASIS

  • Configurações de Cookies
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso
  • Entre em Contato
Brasão UFPA