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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Autoridade e autoritarismo em Max Horkheimer
    (Universidade Federal do Pará, 2014) SILVA, Francivone Rodrigues da; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    A presente dissertação se concentra na análise do estudo de Max Horkheimer sobre o problema da autoridade e do autoritarismo presente no ensaio Autoridade e família de 1936. A presença constante deste fenômeno no convívio social é tratada por Horkheimer dentro de uma visão dialética e totalizante da história da sociedade ocidental. A visão do pensador frankfurtiano possui forte influência do pensamento de Hegel, Marx e Freud na compreensão da relação entre indivíduo e sociedade. Para elucidar melhor estes conceitos, fez-se necessário um estudo sobre a questão econômica como forte elo de ligação nas relações humanas, assim como, um estudo sobre o caráter coercitivo inerente à formação do ser social. A tomada de consciência sobre a presença da autoridade e do caráter autoritário é uma das exigências que leva o homem a saber enfrentá-las, visto que jamais serão extintas.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Os "bons europeus" e a "nova síntese" no pensamento nietzschiano
    (Universidade Federal do Pará, 2021-04-26) FEITOSA, Wesley Leite; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825; https://orcid.org/0000-0002-8988-1910
    A presente dissertação consiste em uma análise hermenêutico-filológica a respeito dos desdobramentos filosóficos de Nietzsche sobre o conceito de “bom europeu” enquanto questão fundamental em sua tarefa de superação da moral. O termo “bom europeu” ocorre em dois períodos distintos de pensamento na obra de Nietzsche. A primeira menção está presente em seus textos intermediários (1876-1882), nos quais o autor discorre sobre o problema da linguagem, da metafísica e da cultura. Nesta ocasião, o filósofo discute sobre a formação do sujeito e os processos de coerção do indivíduo na cultura que condicionam o pensamento e o comportamento humano. Esta abordagem suscita em seu pensamento a necessidade da elaboração de uma tarefa de superação da moralidade/tradição, sobre o qual o conceito de “espírito livre” é formulado. Os conceitos de “espírito livre” e “bom europeu” são associados enquanto sinônimos na fase intermediária de seu pensamento, o segundo termo enfatiza a necessidade de distanciamento e superação das pátrias e discute sobre o nacionalismo alemão do século XIX. Em seus textos tardios (1883-1889), o conceito de “bom europeu” é reintroduzido em um novo contexto em que o autor desenvolve sua crítica à moral e superação da visão etnocêntrica no pensamento moderno europeu. Desta forma, Nietzsche estabelece níveis hierárquicos de visão e superação, quais sejam: 1. Europeu; 2. Supraeuropeu; 3. Oriental; 4. Grego. O supraeuropeu é um conceito que designa um nível perspectivo de visão segundo o qual a própria Europa deve ser superada. Nessa perspectiva o indivíduo não deve ser apenas supranacional, como também, supraeuropeu, na pretensão de sobrelevação de seu horizonte europeu e alcance de uma visão mais ampla acerca da construção cultural do Ocidente. Porém, para isso é necessário levar esta tarefa adiante. O autor na tentativa de extinguir sua parcialidade ocidental propõe a visão oriental da Europa através do conceito supra-asiático. O nível asiático representa um nível mais elevado de superação da moral europeia em relação supraeuropeu, este conceito caracteriza uma objeção mais radical ao Ocidente e seus valores enquanto consequência cultural da Europa. Com intenção à esta proposta, finalmente o pensador destaca a fundamentação grega como modelo teórico para os chamados “europeus do futuro” no denominado ideal grego. Este representa, em sua tarefa, uma visão de superação mais elevada que os demais níveis anteriores e caracteriza sua visão cosmopolita da cultura europeia, pela síntese cultural que esta simboliza. A partir dessa perspectiva, Nietzsche descreve um processo contínuo de superação segundo procedimentos atávicos e de diferenciação sobre o qual seja possível o surgimento de uma “nova síntese” cultural, linguística e fisiológica.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    O conceito de psicologia em humano, demasiado humano I
    (Universidade Federal do Pará, 2016-12-14) REMÍGIO, Luan José Silva; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    O presente trabalho tem como objetivo explorar o conceito de psicologia tal como apresentado em Humano, demasiado humano. A formulação deste conceito encontra-se intimamente ligada ao projeto filosófico nietzscheano de filosofia histórica inaugurado em 1878. Este empreendimento critica a filosofia tradicional a partir do conhecimento científico, que volta a ser valorizado a partir da obra de 1878. A psicologia elaborada por Nietzsche distancia-se daquela elaborada pela metafísica, pois o filósofo parte de pressupostos diferentes da tradição ao rejeitar a dualidade corpo/alma e a supremacia do inteligível sobre o sensível, ao atribuir importância maior ao sensível. Importantíssimo, também, é a amizade iniciada com Paul Rée que apresentará os moralistas franceses do século XVII e XVIII ao filósofo alemão. O duque de La Rochefoucauld, um desses pensadores franceses, é fundamental para elaboração de suas “observações psicológicas”, assim como os estudos sobre fisiologia, intensificados a partir de então. Sendo assim, a análise psicológica é necessária para denunciar os ideais, teóricos, práticos e estéticos como ficções humanas, demasiadas humanas.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Confissão, sujeito e verdade em Michel Foucault
    (Universidade Federal do Pará, 2020-06-22) MONTEIRO, Rafael Siqueira; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825; https://orcid.org/0000-0002-8988-1910
    Este trabalho analisa a maneira pela qual Foucault articulou os conceitos confissão, sujeito e verdade em seus escritos de 1979 a 1984. Essa periodização marca o deslocamento teórico realizado por nosso autor a partir do curso Do governo dos vivos; deslocamento que colocará no centro de suas pesquisas a relação sujeito e verdade no ocidente. E, foi justamente nesse momento que a confissão se tornou fundamental na relação sujeito e verdade, enquanto uma forma específica de manifestar a verdade e de construir subjetividades. Essa investigação sobre como o sujeito se relacionou com a verdade no decorrer da história ocidental fez com que Foucault se lançasse em dois novos espaços de pesquisa, a saber: a filosofia antiga e o cristianismo primitivo. A problemática desta pesquisa está vinculada à compreensão de como se efetivou a articulação dos conceitos confissão, sujeito e verdade no último Foucault. Para responder a essa problemática, propomos os seguintes objetivos específicos: identificar a verdade como centro das atenções de Foucault, a partir de 1979; abordar alguns aspectos da leitura foucaultiana do pensamento filosófico antigo e do cristianismo primitivo no que tange à relação confissão, sujeito e verdade; e analisar a relação confissão, sujeito e verdade em Michel Foucault no período de 1979 a 1984. Considerando a especificidade da pesquisa em filosofia, este trabalho adotou como metodologia a pesquisa teórico-bibliográfica. Esse tipo de metodologia é a mais apropriada à pesquisa filosófica, pois permite ao pesquisador ter acesso à produção de conhecimento acerca de um tema a partir da leitura dos textos do próprio filósofo e, também, com o auxílio da bibliografia secundária de comentadores. Esta pesquisa nos permitiu, portanto, constatar que Foucault, ao articular os conceitos confissão, sujeito e verdade a partir do pensamento filosófico antigo e do cristianismo primitivo, colocou em relevo duas experiências: a renúncia do sujeito por meio da verdade confessada e a constituição de um sujeito livre por meio da verdade.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A “Cultura de Si” em Foucault
    (Universidade Federal do Pará, 2018-03-26) FREITAS, Frank Alexandre Rosa; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    Partindo dos últimos trabalhos de Michel Foucault, nos deparamos com uma virada significativa em sua filosofia, através do estudo da noção grega do cuidado de si. Noção essa que, segundo Pierre Hadot, teria sido atraída por alguns aspectos de sua abordagem em relação a filosofia antiga como exercícios espirituais. A partir dessa nova perspectiva Foucault pensa o sujeito que constrói a si mesmo a partir de exercícios, práticas e técnicas de si. Consecutivamente, esta dissertação tem como objetivo analisar a “Cultura de Si” que é amplamente trabalhada e pesquisada por Foucault, em seus últimos trabalhos, e principalmente a partir da Hermenêutica do Sujeito, curso de 1982; além da História da Sexualidade II e III e outros textos correlatos de aspectos da ética antiga. Portanto partimos da análise da cultura de si feita por Foucault até as convergências e divergências criticamente empreendidas por Hadot. Para finalmente chegarmos, no capitulo III de nossa dissertação, para compreendermos como Foucault analisa a cultura de si após o curso de 1982. O que muda nos cursos posteriores. O que muda nos dois últimos volumes da História da sexualidade em relação à Hermenêutica do Sujeito. Também, a questão da atualidade da cultura de si e sua relação com as práticas sociais atuais para a possibilidade de uma estética da existência será objeto de investigação. Voltamo-nos então a questão de se haveria ou não em Foucault esta proposta de reatualização de uma ética antiga, buscando refletir sobre as maneiras em que seja possível entender, através do olhar que ele dirigiu a antiguidade, uma arte de viver.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A “despatriarcalização” da diferença sexual em Lacan: Paul B. Preciado e outras vozes
    (Universidade Federal do Pará, 2024-07-19) SILVA, Mayara Tibúrcio Cavalcanti da; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825; https://orcid.org/0000-0002-8988-1910
    Partindo dos efeitos provocados pelo discurso de Paul B. Preciado em Eu sou o monstro q ue vos fala , esta dissertação pretende se debruçar sobre vozes dirigidas à psicanálise lacaniana, críticas ao binarismo sexual e articuladas ao declínio do modelo patriaco colonial . Nesse campo de discussões, tem centralidade a “epistemologia da diferença sexual”, problematizada à luz de Preciado, em coadunação incontornável com Judith Butler. Além de espaço para a revisão de algumas leituras dessa psicanálise, busca se promover o compromisso ético de escuta a novos possíveis, que unem feministas, queers e psicanalistas, na proposta de desconstruir a diferença sexual e de afirmar possibilidades outras , sem a dependência de binarismos, hierarquias, p ai ou falo.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    O Dionisíaco em Nietzsche: da “metafísica de artista” à “fisiologia da arte”
    (Universidade Federal do Pará, 2015-11-26) CARDOSO, Sandro Melo Batalha; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    O dionisíaco é uma das noções que pode facilitar uma compreensão acurada sobre a estética nietzschiana. Nestes termos, ao considerar as ferramentas conceituais oferecidas pela “metafísica de artista” e pela “fisiologia da arte” como particularmente relevantes para um debate sobre o tema, o presente trabalho detém como principal objetivo pesquisar os modos como a noção do dionisíaco é abordado no decurso do pensamento filosófico de Nietzsche, mais especificamente na passagem da “metafísica de artista” à “fisiologia da arte”. Em um primeiro momento, é destacada a relação entre a concepção do Uno-primordial, o Romantismo, a filosofia trágica e o dionisíaco presente na primeira fase da filosofia nietzschiana. Em seguida, são apresentadas e debatidas consideráveis observações sobre o lugar do dionisíaco na tragédia grega, culminando em um rearranjo teórico sobre a noção do dionisíaco: a concepção monista de Dioniso e a ideia do êxtase como condição necessária a toda arte. Por sua vez, são indicadas e sustentadas relevantes apreciações sobre a “fisiologia da arte” nietzschiana. Por um lado, é destacada a possibilidade de uma transfiguração artística da realidade através da intensificação do sentimento de potência, por outro, é indicado os sintomas da arte décadence. Tal linha de investigação conduz à conclusão de que o dionisíaco é essencial para Nietzsche desenvolver sua concepção sobre a arte trágica fundamentada na “metafísica de artista”, assim como, é indispensável em suas considerações estéticas que aparecem em seu projeto de uma “fisiologia da arte”.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Discurso moderno e psiquiatria reformada: considerações sobre um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
    (Universidade Federal do Pará, 2011) QUEBRA, Sâmea Carolina Ferreira; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    A presente dissertação tem o objetivo de discutir a relação entre um dos novos serviços de intervenção e cuidados sobre a loucura, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), e o olhar psiquiátrico que se construiu ao longo do século XIX. O CAPS, amparado pelos preceitos da Reforma Psiquiátrica Brasileira, visa, tal como outros dispositivos, combater o modelo asilar de assistência à loucura que se deu ao longo dos séculos, sobretudo sustentado, a partir do período moderno, no discurso psiquiátrico que tomou a loucura como objeto de seu saber, transformando-a em doença mental. O método utilizado para investigação foi a observação participante que se deu através da presença direta da pesquisadora no campo de estudo, descrevendo os elementos que circunscreveram o objeto de pesquisa, tais como: oficinas terapêuticas, grupos de psicologia e de família, acolhimento, assembleias e demais atividades, coletivas ou individuais, que fazem parte da dinâmica própria do serviço investigado. Inicia com a descrição do objeto, CAPS II: Santa Izabel, desde sua implantação no município de Santa Izabel do Pará, em 2001, até suas configurações atuais. Em seguida fundamenta os preceitos da Reforma Psiquiátrica que regulamentam ideologicamente este serviço, situando as referências históricas que culminaram neste movimento reformista, a partir das contribuições teóricas foucaultianas sobre o poder psiquiátrico e transformação da loucura em doença, bem como referencia demais autores que se apropriaram desta temática no contexto europeu, brasileiro e paraense. A Psicanálise é tomada, nesta dissertação, como uma possibilidade de apostar no sujeito possível de advir e existir, destacando as contribuições de Freud e Lacan sobre a teoria psicanalítica da psicose. Finaliza com análise dos dados coletados, aproximados ao referencial bibliográfico, demonstrando que, apesar do CAPS propor a ruptura com o modelo asilar instituído pelo saber psiquiátrico, naquele século, várias ações que se sustentam nesse objetivo, atualizam práticas asilares que, ao invés de darem um novo lugar à loucura, reeditam o enclausuramento imposto aos sujeitos que vivenciavam tal experiência subjetiva. Conclui que o CAPS precisa problematizar e relativizar as exigências regulamentadas pela Reforma e por sua lei, para conseguir resistir ao saber medicalizante que se faz tanto presente quanto antes, e assim conseguir reinventar práticas, conceitos, e modos de existência à loucura.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Dor psíquica, recalque e ponto de vista "econômico"
    (Universidade Federal do Pará, 2007) ROCHA, Oneli de Fátima Teixeira Gonçalves; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    O presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo teórico em Freud sobre a dor psíquica do ponto de vista econômico, a partir do conceito metapsicológico de recalque. O eixo teórico que fundamenta essa investigação é a Psicanálise, buscando compreender a constituição da dor psíquica, identificando o conceito de recalque como defesa. Este, descreve o investimento de carga de afeto presente no aparecimento da dor psíquica, no caso de histeria de conversão de Elizabeth von R. (1893-1895), pseudônimo dado por Freud a Ilona Weiss, jovem que se tornou o caso clínico mais completo sobre histeria de conversão. Obtivemos, vários resultados dessa sistematização. Primeiro, constatação de que a dor psíquica é um estado psíquico e uma conseqüência específica da dinâmica psicológica pertencente à subjetividade na histeria de conversão, que se apresenta especificamente nesse caso clínico. Segundo, é o resultado de lembranças de representações patogênicas recalcadas, originada de um conflito. Terceiro, o conflito está ligado a uma cadeia de representações de natureza sexual e moral. Quarto, apresenta o recalque como principal mecanismo de defesa. Quinto, verifica-se que a dissociação entre a idéia e sua quota de afeto, ou soma de excitação, faz com que o destino deste seja convertido para o corpo através do sintoma, daí a histeria de conversão. E, finalmente, é através do processo de análise que levará a paciente a manifestar-se, partindo de suas reminiscências a dor psíquica.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Entre o belo e o feio: das Unheimliche como princípio estético em Freud
    (Universidade Federal do Pará, 2008) MAGALHÃES, Alex Wagner Leal; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    O presente trabalho visou estudar as considerações estéticas de Freud contidas no texto “O Estranho” (1919), como tais posicionamentos promovem uma verdadeira descontinuidade no pensamento estético ocidental. Neste sentido, ao nos mostrar como toda produção artística tem no material inconsciente seu principal motor e fonte de inspiração, Freud a insere no rol das demais produções do inconsciente (sonhos, chistes, neurose, etc). No entanto, no contexto de “O Estranho”, Freud passa a ver a arte não mais como uma produção de um aparelho psíquico movido pelo princípio do prazer, pois neste texto Freud antecipa a questão da pulsão de morte e o eterno retorno de materiais recalcados como funcionamento de uma subjetividade regida por um além do princípio do prazer, neste sentido, a morte, enquanto fim último da existência passa a ser a grande tônica das novas pesquisas freudianas, e o belo da arte estaria assim irremediavelmente implicado à angustia e desamparo ocasionados pelo retorno do recalcado. Neste sentido, o unheimlich, enquanto sentimento de assombro e inquietação provocados pela pulsão demoníaca que insiste em presentificar-se, passa a ser encarado por Freud como importante princípio estético.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Estoicismo imperial e estética da existência em a Hermenêutica do sujeito, de Michel Foucault
    (Universidade Federal do Pará, 2022-12-21) SAMPAIO, Ronald Valentim Gomes; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825; https://orcid.org/0000-0002-8988-1910
    Em seus últimos estudos, Michel Foucault (1926-1984) se debruçou sobre a questão do cuidado de si, retornando à Antiguidade Clássica para (re)pensar a ética moderna nos termos de uma ontologia crítica do momento presente. Foucault nos revela que o processo de subjetivação do indivíduo clássico, na tomada de uma posição ética, caminha na direção de uma estética da vida. Os fundamentos para essa assertiva serão encontrados na leitura e interpretação atenta dos filósofos antigos, sobretudo das principais obras de Sêneca (Séc. I d. C), Epiteto (Séc. I d. C) e Marco Aurélio (Séc. II d. C), conhecidos como filósofos do estoicismo romano imperial, encarando-as como dotadas de função “etopoiética”, isto é, função transformadora do sujeito que as examina. Não obstante ter tratado das práticas éticas dos antigos em outros trabalhos (livros, entrevistas e conferências), é em A Hermenêutica do sujeito (1981-1982) que Foucault apresenta, passo a passo, todo o labor da filosofia antiga, a partir da identificação das “práticas de si”, “técnicas da existência” e “cuidado de si”, na elaboração de um modo de vida pautado em escolhas pessoais capazes de engendrar um estilo de vida como “obra de arte”. Assim, a ética que Foucault extrai dos antigos é uma verdadeira estética da existência, uma liberdade possível no fazer-se existir.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Foucault leitor de Kant: da antropologia à aufklärung
    (Universidade Federal do Pará, 2015-11-30) AUGUSTO, Ricardo Pontieri; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    Acompanhamos três momentos de leituras de Foucault da obra de Kant centrando-as na questão “Quem somos nós neste momento?”. De 1961 a 1969. Foucault analisa arqueologicamente a relação entre o Projeto Crítico e a Antropologia de Kant, destacando o surgimento da abertura de possibilidade de confusão entre os campos empírico e transcendental, como ocorreu posteriormente com outros pensadores. A abertura teria surgido com a pergunta «O que é o homem?» do projeto antropológico kantiano. Com a confusão, o homem que era uma instância lógica no projeto crítico, passou a ser apresentado como um duplo empírico-transcendental, e princípio explicativo. De 1970 a 1978 Foucault investiga genealogicamente o deslocamento e articulação entre a Crítica e a Aufklärung realizados por Kant em “O que é a Aufklärung ?” que analisava a atualidade e a atitude crítica do homem à procura de tornar-se racionalmente autônomo. Foucault destaca em Kant tal concepção de atitude crítica, que seria próxima à que ele mesmo formula a partir de investigações genealógicas de resistências às transformações das relações de poder desde o século XVI, resultantes de processos de governamentalização do estado, quando o antigo direito de vida e de morte fora substituído pelo governo das condutas dos indivíduos em vários campos. A partir do final da década de 70, ainda investigando a Aufklärung de Kant, Foucault propõe ter ocorrido no pensamento daquele filósofo a inauguração de duas novas tradições filosóficas: – a “Analítica da Verdade” na esteira do projeto Crítico e a “Ontologia Crítica de nós mesmos” na da Aufklärung, à qual ele se alinha. Na segunda tradição, em conflito com a perspectiva tradicional da ontologia do ser, Kant teria proposto uma ontologia crítica ao deslocar a questão epistemológica-transcendental «O que posso saber?» para “O que é este acontecimento?”, abrindo ao campo filosófico questões histórico-ontológicas sobre a atualidade, o indivíduo e a atitude crítica dos homens. A nova ontologia crítica, como a denominou Foucault, constitui para ele o fundamento da atitude ético-político de franquear limites, contrariamente a Kant que a partir da mesma procurou estabelecer limites formais que os homens não poderiam ultrapassar por decisão individual.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Michel Foucault: a dimensão política do cuidado de si
    (Universidade Federal do Pará, 2017-05-15) COSTA, Paulo Henrique Pinheiro da; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    Nos últimos trabalhos de Michel Foucault, nos deparamos com uma virada significativa em sua filosofia, através do estudo da noção grega do “cuidado de si” (epiméleia heautou). A partir dessa nova proposta, o filósofo pensa o sujeito que constrói a si mesmo, que regra suas condutas, que transforma-se através de exercícios, práticas e técnicas de si. Ao mesmo tempo, estabelece um importante desdobramento, ao possibilitar a problematização das questões éticas e políticas do nosso presente. Desse modo, a dissertação tem por objetivo estudar a relação, necessária e fundamental, entre o cuidado de si e as práticas sociais e políticas.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Nietzsche e a Metaforicidade da Linguagem em “verdade e mentira no sentido extramoral”
    (Universidade Federal do Pará, 2020-06-01) MIRANDA JUNIOR, Edilson; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825; https://orcid.org/0000-0002-8988-1910
    Esta dissertação tem por objetivo discutir a metaforicidade da linguagem no texto ―Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral‖, de Friedrich Nietzsche. De um lado, apresenta-se a perspectiva de que a linguagem é absolutamente metafórica, tendo-se com isso a consequência de que é impossível falar dela mesma sem cair em um discurso autodestrutivo. Por outro lado, existe a perspectiva de que a linguagem só é metafórica relativamente e que é possível, portanto, encontrar uma coerência interna no texto. Para fazer um balanço das duas perspectivas, é necessário analisar bibliograficamente as influências sobre Nietzsche na feitura do texto, bem como situar a relevância do mesmo na filosofia nietzschiana como um todo.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Nietzsche, Kafka e o Niilismo: entre filosofia e literatura
    (Universidade Federal do Pará, 2016-06-03) ARAÚJO, Raul Reís; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    A pesquisa procura analisar o termo filosófico niilismo na obra de Nietzsche, desde sua origem até suas vertentes no pensamento maduro do autor. Entendendo o processo da decadência como niilista, Nietzsche coloca Sócrates como o primeiro pensador da décadence, que seria perpetuada até a modernidade pelo platonismo, cristianismo, budismo e outras doutrinas e modelos colaterais tornando o tipo escravo como o homem modelo. Esboçamos a maneira como Nietzsche pretende superar esse homem, não apresentando um outro modelo, mas, através da superação dos valores que o cultivam, procurando um novo estado fisiopsicológico mais saudável ao homem. Para isso Nietzsche coloca a vontade de poder como a possibilidade da transvaloração e criação, e nos usamos da tese da vontade de poder enquanto um fazer artístico para compreensão de como seriam as possibilidades da criação e/ou aniquilamento do que está aí, em detrimento de não se rebaixarem e se resignarem ao valor dado pela moral vigente. Quando se chega à modernidade, observamos que Nietzsche elenca a política e a burocracia dentre tantos outros ídolos, como novos meios de conservação e apequenamento do homem, o que leva a critica-la como mais um meio de nivelamento e empobrecimento da vida. Kafka então surge em nosso trabalho como a síntese de parte do que Nietzsche compreendeu de sua época, o seu diagnóstico dos próximos duzentos anos é ilustrado através das obras de Kafka, que caracteriza o homem como o ser adoecido pelos valores que lhe são impossíveis de serem vividos ou literalmente levados a cabo. Para isso todo o entendimento da fisiologia do artista segundo Nietzsche nos leva a uma compreensão e interpretação da obra de Kafka para além de sua época.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A noção de poder no curso A coragem da verdade, de Foucault
    (Universidade Federal do Pará, 2019-05-27) MORAES, Elias de Nazaré; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    No curso A coragem da verdade, Michel Foucault nos apresenta uma noção de poder marcado pelas práticas de parresía e do ―cuidado de si‖ (epiméleia heautoû), que se desloca da concepção genealógica onde o poder aparece como relações de forças, passa pela confissão e chega à parresía. Deste modo, o filósofo analisa o sujeito que diz suas verdades, se constitui a partir de si e na relação com o outro, que se expõe parresiasticamente seja na democracia, na autocracia ou pelo estilo de vida cínica e busca mudar suas práticas e valores através de tecnologias de si, fazendo de sua vida uma estética da existência. A problematização das práticas de si no campo ético-político permite uma abertura de si como resistência aos assujeitamentos do poder moderno e a elaboração de uma ética do próprio sujeito. Assim sendo, a dissertação tem como objetivo compreender a noção de poder no curso mencionado e seus possíveis deslocamentos em relação ao seu período genealógico.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Paisagem e retrato: pintura e filosofia em "Humano, demasiado humano" de Nietzsche
    (Universidade Federal do Pará, 2016-09-30) LÉDO, Thiago Moura; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    Qual a orientação filosófica que Nietzsche se emprega em Humano, demasiado humano quando ele faz as seguintes considerações: “Os filósofos costumam se colocar diante da vida e da experiência como se fosse uma pintura desdobrada de uma vez por todas, como a pintura de um evento”? No segundo volume da mesma obra há outro aforismo num direcionamento tangencial: “Todos os pensadores (filósofos, escritores etc.) são pensadores-pintores (Maler-Denker) que pintaram suas vidas, e alguns ainda se impuseram, numa ânsia desmedida, a “tarefa absurda” de pintar ‘a’ vida”. Como caracterizar sua postura depois disso? Filosofia e Pintura estabelecem uma relação que amadureceu no oportuno contexto de Humano, demasiado humano, mas que advém de “tentativas preparatórias”, como o esboço de retratos dos filósofos em A filosofia na era trágica dos gregos, e ainda reflete posteriormente nas “Autobiografias filosóficas”, os Prefácios de 86 e Ecce homo e, além disso, podem ser compreendidos por retratos filosóficos. Aqui é importante ressaltar que o horizonte de atividades deste trabalho se limita ao período “aforismático-imagético” das obras de Nietzsche, isto é, seu chamado contexto “intermediário-positivista”. Propõem-se dois caminhos para fundamentar esta relação entre Filosofia e Pintura: 1) a necessidade de contextualização fundamentada na filosofia histórica, 2) junto ao movimento de individuação, que não perfaz uma unidade, porém, que continuamente se transfigura. Busca-se explicar como contextualização e individuação, isto é, paisagem e retrato são métodos da pintura que Nietzsche aplicou em filosofia, de tal maneira que ambos sintetizam os problemas do devir ou do sentido histórico na filosofia nietzschiana.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Para quem não sabe amar, fica esperando alguém, que caiba no seu sonho: uma leitura psicanalítica da obra musical de Cazuza
    (Universidade Federal do Pará, 2010-08-26) ELIAS JUNIOR, Agis Bechir; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
    Este trabalho consistiu em um exercício de interpretação psicanalítica da obra musical de Cazuza. Dividida em três períodos: Barão Vermelho, carreira solo e carreira solo sob o signo da AIDS. Buscou-se uma escuta, na qual o intérprete está implicado na produção de um novo sentido. Desse modo, utilizou-se a proposta metodológica da psicanálise implicada, buscando-se aproximações entre a psicanálise e a arte poética, explorando nesse entrelaçamento, a dimensão do desamparo (Hilflosigkeit), do excesso como soluções que reparam os efeitos da castração, como se se tratasse de um defeito na constituição narcísica e, finalmente, a finitude, que para Cazuza anunciou-se antecipadamente, impondo a ele um novo modo de pensar e lidar com o fim. Levou-se em conta que Freud, em seus textos sobre arte, admite que ela, tal qual os sonhos e chistes, é projeção do inconsciente e que posteriormente a concebe dentro dos limites da “compulsão à repetição” do “eterno retorno do mesmo” como uma subjetividade regida para além do principio do prazer. Por fim, encontra-se que o “Eu Lírico” do poeta aponta para a falta absoluta de solução para condição humana diante de sua fragilidade, para o lugar do vazio da significação do próprio ser e de sua existência.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A Parresia nos cursos de Foucault de 1982-1984: ética, politica e estética
    (Universidade Federal do Pará, 2021-09-01) CORDEIRO FILHO, Flávio de Lima; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825; https://orcid.org/0000-0002-8988-1910
    A obra de Michel Foucault (1926-1984) é detentora de uma grande envergadura conceitual, perpassando desde de temas como Loucura, Poder e chegando até seu debate sobre a Verdade. O foco desta dissertação será seus escritos finais, referentes aos anos de 1982 a 1984, visto que é dentro dos cursos ministrados no Collège de France onde Foucault trabalhará de forma mais específica noções de ética, estética e verdade. Michel Foucault realiza uma retomada a antiguidade clássica, contudo tal retorno tem em vista um conceito em específico: parresía. Parresía é traduzido por Foucault como “coragem da verdade”, “fala-franca”, “dizer tudo”, porém o foco da análise do filósofo francês se dará como tal conceito encontra-se profundamente vinculado com o fazer filosófico da antiguidade, perpassando desde das consequências políticas do uso da parresía, a construção de um éthos, este por sua vez atriculado com uma estética do “dizer-verdadeiro”. Foucault mostrará que a preocupação com a Verdade não diz respeito somente ao debate epistemológico entre verdade versus falsidade, ou seja, não é do interesse do filósofo francês entrar na discussão do que faz um discurso e/ou conhecimento ser verdadeiro. Foucault quer investigar o que faz do sujeito alguém que diz a verdade e como ele é reconhecido como aquele que porta um discurso verdadeiro. Percebemos que há em Foucault uma preocupação da verdade enquanto formadora do sujeito, como o falar franco é influência na formação de um sujeito? Com isso Foucault afirma que irá deixar de lado as “estruturas epistemológicas” para se preocupar com a analise das “formas aletúrgicas” do ato de proferir a verdade. Foucault irá realizar a diferenciação do “conhece-te a ti mesmo” e o “cuida-te de ti mesmo” ambos formulações socráticas, contudo como cada uma irá desenvolver e formular doutrinas distintas na história da filosofia, enquanto a primeira irá se deter um desenvolvimento mais epistemológico/metafísico da filosofia socrática, a segunda irá se ater a um modo de vida, ou seja, uma ética socrática. Contudo Foucault aponta condições para se efetivar a parresía, além da necessidade de falar tudo, há a urgência de ser um discurso totalmente vinculado com o pensamento daquele que fala, logo não sendo uma fala meramente artificial. Por isso o filósofo francês afirma que a parresía não é uma mera adequação fala e pensamento, como fazem os mestres, é necessário assumir uma espécie de risco vital, que irá ferir e irritar o outro, chegando ao ponto de uma violência extrema, logo se correndo o risco de perder o vínculo com o outro. Por isso é importante ressaltar a essencial diferença entre a retórica e a parresía, colocando as duas atitudes em formas diametralmente opostas, enquanto uma é um discurso sem vínculo nenhum com o interlocutor e com aquilo que está sendo pronunciado, a parresía é ligação entre os interlocutores, ligação tão forte que abre precedentes a rejeição, punição e vingança daquele que disse a verdade.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    La política de los sin parte: una lectura desde Jacques Ranciére de las iniciativas y artísticas de las Madres de Soacha en Colombia
    (Universidade Federal do Pará, 2020-02-17) BURGOS, Diego Fernando Perez; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825
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