Dissertações em Oncologia e Ciências Médicas (Mestrado) - PPGOCM/NPO
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4632
O Mestrado Acadêmico iniciou-se em 2011 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em Oncologia e Ciências Médicas (PPGOCM) integra o Núcleo de Pesquisas em Oncologia (NPO) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Oncologia e Ciências Médicas (Mestrado) - PPGOCM/NPO por Afiliação "HUJBB - Hospital Universitário João de Barros Barreto"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre o comportamento da pressão arterial em pacientes normotensos com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2018-12-26) QUEIROZ, Natércia Neves Marques de; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma endocrinopatia associada a alto risco cardiovascular (CV). A deficiência de vitamina D (VD) foi relacionada ao desenvolvimento de diversas doenças sistêmicas, em função da presença de receptores de vitamina D (VDR) em variados tecidos, incluindo músculo liso vascular, endotélio, cardiomiócitos e células justa-glomerulares. Alguns estudos sugerem uma relação inversa entre níveis VD e valores pressóricos. Médias de pressão arterial (PA) maiores em pessoas deficientes em VD foram observadas. Adicionalmente, sugere-se que o complexo VD - VDR possa atuar como um fator de regulação negativo sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona, no aparelho justa-glomerular em diabéticos, podendo exercer efeitos positivos sobre o comportamento da pressão arterial. Desse modo, nosso estudo visou a avaliar o efeito da suplementação de altas doses de vitamina D sobre o comportamento da pressão arterial em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 normotensos. Realizamos um estudo prospectivo e intervencionista em 35 pacientes com DM1. Aqueles que tinham níveis de VD inferiores a 30 ng/mL receberam 10.000 UI/ dia, e quando de 30 a 60 ng/mL, utilizaram 4.000 UI/dia. Os pacientes foram submetidos ao sistema de monitorização ambulatorial de pressão arterial por 24 horas (24h-MAPA), HbA1c, creatinina, lipídios e PCRus (proteína C reativa ultrassensível) no basal e após 12 semanas. Houve uma redução marcante nas pressões arteriais sistólica e diastólica matutinas ao final do estudo (117 ± 14 vs 112±14, p<0,05; 74±9 vs 70±10 mmHg, p<0,05, respectivamente), sem alterações em outras variáveis pressóricas. Observou-se também correlação entre o nível de vitamina D pós-suplementação e a PA diastólica matutina (r= -0,4; p <0,05). Nosso estudo sugerr uma associação entre a suplementação de altas doses de VD e redução da PA matutina em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 normotensos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito da suplementação de altas doses de vitamina D sobre a neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2018-12-10) SILVA, Lilian de Souza d’Albuquerque; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306A neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), associada ao diabetes mellitus (DM), apesar de ser uma condição subclínica, é um importante fator de morbimortalidade nesses pacientes. No diabetes mellitus tipo 1 (DM1) a NAC é tão alarmante que deve ser rastreada após os cinco primeiros anos de doença, entretanto, poucas medidas terapêuticas são recomendadas nas diretrizes internacionais sobre o assunto. Alguns autores têm avaliado o uso de drogas que possam interferir na história natural da doença e, por conseguinte melhorar a evolução do paciente e reduzir a mortalidade relacionada a esta complicação. A vitamina D aparece como um recurso promissor e de baixo custo. O objetivo de nosso estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de altas doses de vitamina D (VD) sobre a NAC em pacientes com DM1. Realizamos um estudo prospectivo, intervencionista, no qual 17 pacientes com diagnóstico de DM1 e NAC foram incluídos. Pacientes com níveis de VD inferiores a 30 ng/mL receberam 10.000 UI/ dia, e quando de 30 a 60 ng/mL, utilizaram 4.000 UI/dia. Dosagem sérica de VD e testes de NAC foram realizados antes e após 12 semanas de tratamento. Houve melhora dos parâmetros relacionados à variabilidade da frequência cardíaca (FC) de repouso, quais sejam: LF (1.9 ± 0.4 vs 2.2 ± 0.7 seg; p=0.05), TP (2.5 ± 0.3 vs 2.7 ± 0.5 seg; p<0.05), RRmax (0.8 ± 0.09 vs 0.9 ± 0.23 seg; p<0.05), RRNN (0.72 ± 0.09 vs 0.76 ± 0.09 seg; p<0.05) e SDNN (0,015 ± 0,005 vs 0,026 ± 0,018 seg; p<0.05). Adicionalmente, foi demonstrado que a variação do nível sérico de VD correlacionou-se tanto com o HF (%) final (pós-tratamento) quanto com a relação LF/HF (r=0,57; p<0,05). Nosso estudo piloto é o primeiro a sugerir uma forte associação entre a suplementação com altas doses de vitamina D e a melhora da neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes DM1. Isso ocorreu sem que houvesse variação na HbA1C, níveis pressóricos, lípides e doses de insulina utilizadas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência da suplementação de altas doses de vitamina D no controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2018-12-10) MELO, Franciane Trindade Cunha de; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306Embora o controle glicêmico intensivo do Diabetes Mellitus (DM) com insulina tenha reduzido a incidência de complicações microvasculares e macrovasculares, a maioria dos pacientes ainda desenvolve essas injúrias com elevada morbimortalidade. Tem sido sugerido que baixos níveis de vitamina D (VD) podem estar associados com desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) e controle glicêmico precário. Como potencial terapêutico, a utilização de VD em pacientes com DM1 tem apresentado resultados controversos no que diz respeito à redução dos níveis de glicose. O objetivo deste estudo é analisar os efeitos da suplementação de altas doses de vitamina D no controle glicêmico de pacientes com DM1, avaliado através dos níveis da hemoglobina glicada (HbA1c). Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, com duração de 12 semanas, incluindo 52 pacientes portadores de DM1, os quais foram suplementados com altas doses de colecalciferol. A dose utilizada dessa vitamina foi de acordo com o valor sérico da VD do participante. Pacientes com níveis de VD inferiores a 30 ng/mL, receberam 10.000 UI/ dia, e quando de 30 a 60 ng/mL, utilizaram 4.000 UI/dia. Os níveis de VD e HbA1c foram avaliados antes e após 3 meses de suplementação dessa vitamina. Quando analisamos o total de pacientes (N= 52), não houve melhora do controle glicêmico avaliado pela HbA1c. Para melhor estudar os efeitos da VD sobre a HbA1c, os pacientes foram divididos em 3 grupos de acordo com a variação da HbA1c: aqueles cuja HbA1c reduziu ≥ 0,5% (grupo 1, N= 13); aqueles sem variação na HbA1c (grupo 2, N= 19) e aqueles com aumento ≥ 0,5% na HbA1c (grupo 3, N= 20). Houve diminuição da HbA1c apenas em um grupo específico (N= 13). Adicionalmente, não ocorreu redução nas necessidades das insulinas basais, prandiais e nem na dose total, após os três meses da suplementação com VD. Assim, nossos dados sugerem que não haja benefício adicional da suplementação de VD na otimização do controle glicêmico avaliado pela HbA1c em pacientes com DM1.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Modelo murino do espectro autista empregando o ácido valproico durante a gravidez: mudanças comportamentais e citocinas pró-inflamatórias(Universidade Federal do Pará, 2018-10-31) SOUZA, Dilza Nazaré Colares de; DINIZ, Cristovam Wanderley Picanço; http://lattes.cnpq.br/2014918752636286; DINIZ, Daniel Guerreiro; http://lattes.cnpq.br/3269424921125406O presente trabalho avaliou, em testes comportamentais, as atividades exploratória e locomotora de camundongos BALB/c adultos jovens que foram expostos ao ácido valproico durante a gestação e mediu a concentração de citocinas pró-inflamatórias no sangue periférico. Com essa finalidade, todas as fêmeas no dia 12,5 de gestação receberam 0,2 mL de VPA diluído em soro fisiológico (600 mg / kg de peso corporal) ou igual volume de solução salina. Os filhotes foram desmamados no 21º dia pós-natal e os machos foram mantidos ou no ambiente empobrecido de gaiolas padrão de laboratório (AP) ou em uma gaiola enriquecida (AE). Quatro grupos experimentais independentes de acordo com a condição experimental e ambiente (Ctrl/AE, Ctrl/AP, VPA/AE, VPA/AP) foram organizados. Aos 5 meses de idade, todos os animais submetidos aos testes comportamentais de Campo Aberto (CA), Memória Episódica (ME), Burrowing e Labirinto em Cruz Elevado (LCE), tiveram seu sangue periférico coletado e foram perfundidos com solução salina, seguida de fixadores aldeídicos. Two-way ANOVA revelou influências significativas da condição experimental (VPA vs. Salina) e ambiente (AE vs. AP) nos resultados comportamentais e na concentração periférica de citocinas pró-inflamatórias. No Campo Aberto, os grupos do ácido valproico, independente do ambiente onde foram mantidos, reverteram a tendência natural de evitar o centro da arena, F (1,54) = 5,59, p = 0,022. Da mesma forma, no Labirinto em Cruz Elevado, os grupos do ácido valproico, independente dos ambientes em que os animais foram mantidos, apresentaram influência significativa no tempo gasto no centro da plataforma, reduzindo-o significativamente, F (1,51) = 7,57, p = 0,0082. Two-way ANOVA também demonstrou influência significativa da condição experimental (VPA vs. Salina) na resposta imune, reduzindo a IL-1β, F (1,49) = 26,24, p <0,0001 e aumentando a IL-6, F (1,46) = 16,96, p = 0,0002 dos grupos ácido valproico. Camundongos BALB/c expostos ao ácido valproico durante a gestação mostram mudanças significativas em seu comportamento para explorar novos ambientes e avaliar o risco na idade adulta, e isso está associado a alterações periféricas de citocinas pró-inflamatórias. A estimulação somatossensorial e cognitiva do enriquecimento ambiental parece não ser suficiente para reverter as alterações.
