Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular - PPGNBC/ICB
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2374
O Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular (PPGNBC) é parte integrante do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA), sendo constituído por: Mestrado e Doutorado em Neurociências e Biologia Celular, com área de concentração em Neurociências ou Biologia Celular.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular - PPGNBC/ICB por Autor "ARAÚJO, Carolina dos Santos"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Estudos de mecanismos cromáticos e acromáticos para o potencial cortical provocado visual (VECP) e multifocal (mfVEP)(Universidade Federal do Pará, 2017-10-06) ARAÚJO, Carolina dos Santos; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718Os potenciais provocados visuais (VECP) e multifocais (mfVEPs) vem sendo amplamente utilizados para investigar o processamento da informação cortical em resposta a estímulos em diferentes locais do campo visual e apresentam o potencial de fornecer informações complementares aos VEPs convencionais sobre mecanismos cromáticos e acromáticos da visão humana. O objetivo deste trabalho foi investigar a contribuição dos mecanismos cromáticos e acromáticos ao VECP e mfVEP a partir de dois experimentos: no primeiro, 9 sujeitos tricromatas saudáveis, com acuidade visual normal ou corrigida para 20/20, foram avaliados sob uma estimulação visual de 8º de tamanho, formada por redes senoidais acromáticas em 7 frequências espaciais (de 0,4 a 10 cpg) e em seis níveis de contraste (3,12% a 99%); no segundo, foi apresentada para 14 sujeitos saudáveis, com acuidade visual normal ou corrigida para 20/20 (12 tricromatas, 1 discromatópsico do tipo protan e 1 discromatópsico do tipo deutan) uma estimulação multifocal em formato de tabuleiro de dardos com 60 setores cobrindo 40° de ângulo visual em 7 razões diferentes de luminância vermelho-verde (R/R+G) e em uma condição acromática (99%). As duas estimulações foram apresentadas sob a forma de padrão reverso, controlado temporalmente por sequências-m. O primeiro slice (K2.1) e o segundo slice (K2.2) do kernel de segunda ordem foram extraídos. No experimento 1, foram analisados os componentes principais das formas de onda registradas e no experimento 2 foi analisada a relação sinal-ruído (SNR) das formas de onda para classificá-las como confiáveis (SNR> 1,35) ou não confiáveis (SNR <1,35) e foi quantificado o número de formas de onda confiáveis em 6 anéis diferentes de mesma excentricidade visual (R1 sendo o anel central e R6 o anel mais periférico). Os resultados do experimento 1 indicaram que as respostas em K2.1 foram dominadas pela via M, já as respostas em K2.2 refletiram a contribuição apenas da via P. Os resultados do experimento 2 foram semelhantes para K2.1 e K2.2. Nos anéis R1-R4, todas as proporções de luminância vermelho-verde apresentaram um número similar de formas de onda confiáveis. Nos anéis R5-R6, havia mais formas de onda confiáveis nas razões de luminância vermelho-verde com alto contraste de luminância, enquanto a condição equiluminante apresentava o menor número de respostas confiáveis. Os indivíduos protan e deutan apresentaram resultados invertidos: as condições de estímulo com o verde mais brilhante do que o vermelho geraram formas de onda mais confiáveis no sujeito protan (0.2-0.4), enquanto a combinação oposta gerou formas de onda mais confiáveis no sujeito deutan. Os dois slices do kernel de segunda ordem foram úteis para estudar os mecanismos cromáticos e acromáticos do mfVEP. Os resultados em R1-R4 indicaram uma contribuição semelhante de mecanismos cromáticos e acromáticos para mfVEP, enquanto R5-R6 mostraram contribuição mais pronunciada do mecanismo acromático para o mfVEP. O método utilizado no presente estudo permitiu identificar as características específicas dos sujeitos discromatópsicos protan e deutan a partir dos dados obtidos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência de parâmetros espaciais sobre potenciais corticais provocados visuais gerados por estimulação pseudoaleatória(Universidade Federal do Pará, 2013-03-08) ARAÚJO, Carolina dos Santos; GOMES, Bruno Duarte; http://lattes.cnpq.br/4932238030330851; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718As contribuições dos mecanismos de detecção de contraste ao potencial cortical provocado visual (VECP) têm sido investigadas com o estudo das funções de resposta ao contraste e de resposta à frequência espacial. Anteriormente, o uso de sequências-m para o controle da estimulação era restrito à estimulação eletrofisiológica multifocal que, em alguns aspectos, se diferencia substancialmente do VECP convencional. Estimulações únicas com contraste espacial controlado por sequências-m não foram extensivamente estudadas ou comparadas às respostas obtidas com as técnicas multifocais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da frequência espacial e do contraste de redes senoidais no VECP gerado por estimulação pseudoaleatória. Nove sujeitos normais foram estimulados por redes senoidais acromáticas controladas por uma sequência-m binária pseudoaleatória em 7 frequências espaciais (0,4 a 10 cpg) em 3 tamanhos diferentes (4º, 8º e 16º de ângulo visual). Em 8º, foram testados adicionalmente seis níveis de contraste (3,12% a 99%). O kernel de primeira ordem não forneceu respostas consistentes com sinais mensuráveis através das frequências espaciais e dos contrastes testados – o sinal foi muito pequeno ou ausente – enquanto o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem exibiram respostas bastante confiáveis para as faixas de estímulo testadas. As principais diferenças entre os resultados obtidos com o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem foram o perfil das funções de amplitude versus contraste e de amplitude versus frequência espacial. Os resultados indicaram que o primeiro slice do kernel de segunda ordem foi dominado pela via M, porém para algumas condições de estímulo, pôde ser percebida a contribuição da via P. Já o segundo slice do kernel de segunda ordem refletiu contribuição apenas da via P. O presente trabalho estende achados anteriores sobre a contribuição das vias visuais ao VECP gerado por estimulação pseudoaleatória para uma grande faixa de frequências espaciais.
