Navegando por Autor "CARVALHO, Aline Correa de"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação da razão sinal ruído em eletrorretinografia multifocal: descrição do método e aplicação em toxoplasmose ocular(Universidade Federal do Pará, 2009) CARVALHO, Aline Correa de; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; SILVEIRA, Luiz Carlos de Lima; http://lattes.cnpq.br/9383834641490219Este trabalho objetivou desenvolver uma análise quantitativa que permita, em sujeitos saudáveis e pacientes com perda visual, separar registros com sinal correlacionado com a estimulação visual, dos registros que contenham ruído. Foi usado o sistema VERIS Science v6.0.5d para extrair o kernel de primeira ordem dos registros, e posterior exportação dos dados para análise no MATLAB. Neste ambiente de programação foi realizada a análise dos componentes principais (PCA), que é usada para reduzir a dimensionalidade dos dados conservando sua variação e minimizando a influência do ruído; e a avaliação da razão sinal ruído (SNR) das respostas multifocais (mfERG) usando a distribuição cumulativa SNR realizadas em dois intervalos de tempo, um compreendendo apenas o sinal e outro apenas o ruído, para classificação das respostas em válidas, diminuídas ou ausentes. No grupo dos sujeitos saudáveis, não houve sobreposição de curvas na distribuição cumulativa da SNR do sinal e do ruído, que ocuparam diferentes valores em todos os sujeitos. Com o critério de 1% para falsos positivos e falsos negativos foi possível definir as bordas da SNR do sinal, das respostas diminuídas e do ruído. Este mesmo protocolo foi aplicado a três (3) pacientes com perda visual decorrente da toxoplasmose ocular. Nestes casos, houve sobreposição das curvas da distribuição cumulativa da SNR do sinal e ruído. O limite de confiança da distancia entre os limites da SNR do sinal e do ruído obtidos do grupo de sujeitos saudáveis, foi usado para separar respostas válidas, respostas diminuídas e ausência de resposta. Os resultados da avaliação da SNR foram usadas para mostrar os registros do mfERG em gráficos topográficos que discriminam as respostas válidas (sinal), respostas diminuídas e ausência de resposta (ruído). O uso desta ferramenta nos permitiu identificar danos na topografia retiniana, com também a localização da cabeça do nervo óptico, e mais facilmente discriminado, artefatos como o pico central errôneo que podem ser rejeitados, além de áreas retinianas com diminuição funcional no caso dos pacientes. Conclui-se então que a combinação da PCA para reconstruir registros mfERG com a avaliação da SNR são ferramentas úteis para analisar a topografia retiniana de sujeitos saudáveis e acometido por doenças, como por exemplo, a toxoplasmose com complicações oculares.Tese Acesso aberto (Open Access) Eletrorretinografia multifocal: desenvolvimento de método avaliativo e aplicação em pacientes com toxoplasmose ocular e investigação funcional da função retiniana em pacientes com malária, infectados pelo P. Vivax(Universidade Federal do Pará, 2014-11-03) CARVALHO, Aline Correa de; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; SILVEIRA, Luiz Carlos de Lima; http://lattes.cnpq.br/9383834641490219A presente tese foi composta por dois estudos desenvolvidos paralelamente. O primeiro objetivo foi o desenvolvimento de um método para classificar as respostas eletrorretinográficas e validar este método em toxoplasmose ocular. O segundo objetivo foi investigar o efeito do uso agudo de cloroquina na retina de paciente com malária (P. vivax) que receberam o tratamento estabelecido pelo Ministério da Saúde do Brasil. A ferramenta experimental de ambos os estudos foi o eletrorretinograma multifocal (mfERG). No primeiro estudo, o sistema Veris foi usado para testar 10 sujeitos saudáveis e calcular a razão sinal-ruído com o objetivo de achar os melhores valores para separar respostas normais de respostas retinianas diminuídas. O resultado final desta análise foi aplicado em três pacientes com perda visual devido toxoplasmose ocular. Os resultados mostraram uma razão sinal-ruído ótima de 0,47 para separar formas de onda com e sem sinal. As razões sinal ruído de 0,47, 0,44, 0,48, 0,57, 0,78 e 1,21 foram ótimas para separar respostas normais de respostas progressivamente atenuadas. A aplicação da análise sinal-ruído em pacientes com toxoplasmose ocular foi capaz de mapear a área retiniana sem atividade quando provocada pela luz. O segundo estudo foi desenvolvido usando o mfERG para avaliar 48 pacientes com malária, P. vivax, que receberam terapia medicamentosa de cloroquina. Estes dados foram comparados com os dados de 37 sujeitos saudáveis. Os resultados mostraram que o número de infecções variava de 1 a 18 vezes. Durante o tratamento, a dose média de cloroquina ingerida foi 5429 ± 782,3 mg. A estimativa da dose cumulativa normalizada pela massa corporal variou de 14,58 a 545,45 mg/kg. Nenhuma diferença foi observada na amplitude e tempo implícito do mfERG entre os pacientes e os controles em nenhum dos anéis concêntricos do campo visual. Não houve correlação significativa entre a atividade retiniana com a dose cumulativa de cloroquina. Concluiu-se que a análise da razão sinal-ruído desenvolvida nesta tese pode ser usada como um método confiável para estudar a função retiniana diminuída, incluindo o mapeamento das consequências da toxoplasmose ocular; e que o uso agudo da cloroquina para tratamento de malária não causou nenhuma piora da atividade retiniana registrada pelo mfERG.
