Navegando por Autor "SILVA, Thaciana Araujo da"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Habilidades sociais e características pessoais em escolares de Belém(2015-12) SILVA, Thaciana Araujo da; CAVALCANTE, Lília Iêda ChavesEste estudo relacionou a frequência da emissão de reação socialmente habilidosa, não-habilidosa passiva e não-habilidosa ativa às variáveis da criança (sexo, idade, condições clínicas). Participaram 57 meninos e 52 meninas, entre seis e 12 anos. O Questionário de Caracterização da Criança (QCC) levantou informações sobre sexo, idade e condições clínicas e o Inventário Multimídia de Habilidades Sociais de Crianças (IMHSC-Del Prette) avaliou as habilidades sociais, respondidos pelos cuidadores e escolares, respectivamente. Utilizou-se os testes U de Mann-Whitney, o coeficiente de correlação de Pearson e o teste t para análises dos dados. Os resultados indicaram: (a) diferenças significativas na adequação das reações habilidosas e não-habilidosas (p < 0,001); (b) aumento do repertório de habilidades sociais conforme o avançar dos anos (p < 0,001); e (c) meninas apresentaram mais frequência de habilidades sociais que meninos (p = 0,040). Não houve associações significativas entre habilidades sociais e condições clínicas (p = 0,539). Verificou-se que sexo e idade podem interferir na presença e desempenho de repertório socialmente habilidoso. Sugerem-se outras técnicas de avaliação que complementem os dados investigados e possibilitem intervenções futuras para amostras semelhantes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Habilidades sociais em escolares de Belém e suas características pessoais e fatores contextuais(Universidade Federal do Pará, 2014-02-19) SILVA, Thaciana Araujo da; CAVALCANTE, Lília Iêda Chaves; http://lattes.cnpq.br/4743726124254735Este estudo teve por objetivo avaliar as habilidades sociais de escolares de Belém e relacioná-las a variáveis pessoais e contextuais analisadas. Este propósito orientou os três estudos que constituem a dissertação. O primeiro relacionou as médias de habilidades sociais às características biosociodemográficas das crianças. O segundo associou as médias de habilidades sociais às condições socioeconômicas e sociodemográficas da família das crianças avaliadas, além de aspectos do envolvimento dos pais nas atividades de vida escolar dos filhos. O terceiro, por sua vez, comparou dois grupos de dez crianças que obtiveram médias baixas e altas de habilidades sociais em relação a características pessoais (relacionamento e comportamento), contextuais (atividades), e aspectos escolares descrevendo e analisando as semelhanças e diferenças entre eles, conforme o enfoque teórico da Bioecologia do Desenvolvimento Humano. Verificou-se a partir dos resultados dos estudos que as crianças avaliadas possuem um adequado repertório de habilidades sociais, tendo obtido médias de reações socialmente habilidosas maiores que as ditas não habilidosas. Algumas características pessoais, familiares e escolares da amostra, sobretudo atividades realizadas nesses contextos, relacionaram-se à emissão de respostas socialmente habilidosas. Não foram encontradas associações significativas entre aspectos socioeconômicos e sociodemográficos familiares, ou envolvimento parental nas atividades escolares das crianças, com as médias de habilidades sociais. Conclui-se que habilidades sociais podem sofrer influência de aspectos pessoais, e que a qualidade das relações familiares e atividades que estimulam o desenvolvimento da criança contribuem para a presença de um adequado repertório de habilidades sociais. Este tipo de estudo pode orientar outros para intervenção em crianças de contextos semelhantes aos da amostra pesquisada, e ampliar o conhecimento sobre esta área de pesquisa em escolares da cidade de Belém ao incluir na investigação outros aspectos, tais como os processuais e os temporais em contextos específicos, apresentando-se como um importante desafio para os pesquisadores do desenvolvimento humano na atualidade.
