Dissertações em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia (Mestrado) - PPGSAS/ICS
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Navegando Dissertações em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia (Mestrado) - PPGSAS/ICS por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Adolescentes rurais: comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis em um município do interior do estado do Pará(Universidade Federal do Pará, 2019-03-15) OLIVEIRA, Victor Vieira de; ARAÚJO, Marília de Souza; http://lattes.cnpq.br/9371703949781020Estudos recentes vêm demonstrando a transição epidemiológica e aumento da ocorrência das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), principalmente entre os adolescentes dos países menos desenvolvidos residentes em áreas mais pobres, pois embora se reconheça que estas doenças sejam mais comumente percebidas em indivíduos em idade adulta, suas manifestações são resultantes da interação de fatores de risco adquiridos ainda em idade precoce. Diante disso, buscou-se identificar os determinantes de risco para DCNT em adolescentes da zona rural de um município do nordeste do Estado do Pará, assim como apresentar os fatores de risco para DCNT por meio das seguintes variáveis: atividade física, uso de tabaco, consumo de álcool, Índice de Massa Corporal, circunferência da cintura e pressão arterial. Além disso, buscou-se identificar as possíveis associações entre estas variáveis com as condições sociodemográficas, socioeconômicas e com os marcadores comportamentais e alimentares. Realizou-se um estudo epidemiológico transversal, observacional, em amostra representativa de estudantes de ambos os sexos, com idade compreendida entre 15 e 19 anos, matriculados no ensino médio regular de seis escolas públicas da zona rural do município de Ipixuna do Pará. Os dados foram obtidos através de questionário e de avaliação clínica, sendo analisados por meio de análise explanatória e de regressão logística univariada e múltipla, considerando nível de significância de 5% (p< 0,05) e intervalo de confiança (IC) de 95%. A amostra foi composta em sua maioria por indivíduos do sexo feminino, com idade média de 17 anos, insuficientemente ativos, que já experimentaram álcool e tabaco, pertencentes às camadas socialmente mais vulneráveis e que se alimentavam com dietas pobres em fibras e ricas em gorduras e açúcar. O sedentarismo se relacionou significativamente com o sexo feminino, enquanto que o risco de pressão arterial alterada e experimentação do tabaco relacionaram-se significativamente com o sexo masculino. As condições socioeconômicas demonstraram influenciar principalmente no aumento da pressão arterial, experimentação do tabaco e elevação da circunferência da cintura, enquanto que a maior idade demonstrou ser um fator de proteção para a obesidade abdominal. Do mesmo modo, o consumo e experimentação de álcool e tabaco demonstraram ter seu uso combinados, assim como a presença de obesidade abdominal com o excesso de peso. A alimentação inadequada, por sua vez, associou-se ao maior risco do adolescente ser insuficientemente ativo. Assim, este estudo evidencia a necessidade de políticas públicas mais eficazes que objetivem a conscientização da necessidade de um estilo de vida mais saudável entre os adolescentes de áreas rurais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Distribuição espacial da hanseníase e sua relação com variáveis socioeconômicas e políticas públicas, em três municípios no estado do Pará(Universidade Federal do Pará, 2017-05-12) PINHEIRO, Bruno Vinícius da Silva; GONÇALVES, Nelson Veiga; http://lattes.cnpq.br/8811269146444725Nos últimos anos as organizações Mundial (OMS), Pan Americana (OPAS) e o Ministério da Saúde (MS), têm priorizado para suas políticas de combate à endemia hansênica, áreas geográficas definidas com alta detecção de casos e de determinantes sociais que aumentam o risco de adoecimento de seus habitantes. Este estudo tem como enfoque, caracterizar a doença, suas variáveis epidemiológicas e operacionais, sócio-demográficas e as políticas desenvolvidas para o seu controle e eliminação. Nesse sentido, foi desenvolvido um estudo transversal, retrospectivo, descritivo, de base populacional com análise temporal e espacial de casos novos de hanseníase, associada à condição de renda da população, e nível de atenção dos serviços de saúde em três municípios do estado do Pará: Ananindeua, Marabá e Xinguara. Utilizando a base cartográfica digital e dados socioeconômicos de cada município, produzidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a morbidade registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), foram caracterizados os casos novos diagnosticados no período de 2010 a 2015, por setor censitário, visando a subsidiar a análise, assim como, estratégias de intervenção. Para a aplicação dos testes estatísticos foi utilizado os softwares Epi Info 7 e Bioestat 5.0, onde foi levantada a hipótese de que existe uma relação positiva entre as variáveis epidemiológicas, e as demais. Os casos foram georreferenciados em campo utilizando um receptor de Sistema de Posicionamento Global (GPS) e espacializados utilizando um Sistema de Informação Geográfica (SIG). Para fins da análise espacial foi aplicado o método de estimação de Kernel, a fim de evidenciar áreas de maior densidade de casos e também onde foi encontrado os melhores níveis de atenção aos pacientes. Com a técnica de Buffer, foi analisado o risco real de ocorrência de hanseníase em cada área, a partir da incidência em menores de 15 anos e de casos multibabacilares. Considerando a problemática e a utilização de métodos e técnicas anteriormente mencionados, foi gerado um acervo de tabelas e gráficos dos principais indicadores e da magnitude da prevalência oculta da hanseníase, e uma variedade de imagens digitais que expressam a análise espacial da doença. Os resultados, demonstrados em mapas temáticos, revelam uma distribuição não homogênea da hanseníase nos territórios, evidenciando as áreas de maior e menor risco e permitindo identificar aquelas que poderiam ser tomadas como prioritárias pelo Programa de Controle da Hanseníase.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Katuana da Amazônia: consumo alimentar e associação com o risco cardiovascular em população urbana(Universidade Federal do Pará, 2019-03-28) SOUZA, Adriano Augusto Reis; BASTOS, Maria do Socorro Castelo Branco de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6751930840883503Objetivos: Avaliar o consumo alimentar e a sua associação com o risco de doença arterial coronariana em população urbana acima de 30 anos; analisar o risco cardiovascular pelo escore de Framingham e a sua associação com as variáveis sociodemográficas; verificar os alimentos e grupos de alimentos consumidos na população em estudo; analisar a associação entre o consumo alimentar com os grupos de alto e baixo risco pelo escore de Framingham. Metodologia: Estudo transversal que abrangeu 267 indivíduos por amostra aleatória randomizada, de área da periferia do município de Belém do Pará. Realizou-se coleta de amostras biológicas para exames bioquímicos e medidas de peso, altura e pressão arterial. Aplicou-se questionário sobre características socioeconômicas no domicílio e um questionário de frequência alimentar (QFA) para a coleta das informações sobre o consumo alimentar. O consumo dos alimentos foi reclassificado para análise em consumo regular e não regular. O risco cardiovascular foi calculado a partir dos dados clínicos e bioquímicos, utilizando-se a escala de risco cardiovascular de Framingham e classificando os indivíduos em dois grupos: de alto e baixo risco cardiovascular. Após essa classificação, foram feitas análises de associação com as variáveis sociodemográficas, antropométricas e com os dados de consumo alimentar obtidos por meio do QFA. Resultados: 22,5% do grupo apresentou alto risco para desenvolver doença arterial coronariana e 77,5% baixo risco, segundo o escore de Framingham. Da população que apresentou alto risco, 65% eram mulheres, 91,7% referiram cor predominante parda ou preta; 68,3% pertenciam às classes B e C; a mediana de renda per capta era de R$300,70; a mediana de idade foi de 47 anos; a mediana de anos de estudo era de 8 anos; 65,9% mantinham um relacionamento conjugal; 76,7% apresentaram excesso de peso e 41,7% estavam com circunferência da cintura aumentada. Quanto ao consumo alimentar regular da população estudada, 62,9% consumiam leite integral, 13,9% carne vermelha, 50,2% margarina, 65,5% farinha de mandioca, 8,6% refrigerante, 10,5% leite desnatado, 38,6% feijão e 15,7% consumiam cinco porções diárias de frutas legumes e verduras. Conclusão: O presente estudo observou que a população pesquisada apresentava uma alimentação bastante homogênea, provavelmente devido às semelhanças de poder aquisitivo e de hábitos alimentares. Desse modo, este estudo não encontrou associação estatística entre o risco cardiovascular e o consumo alimentar nesse grupo populacional.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Pacientes portadores de diabetes mellitus tipo2 atendidos no Instituto de Previdência e Assistência do município de Belém IPAMB: aspectos epidemiológicos e genéticos(Universidade Federal do Pará, 2019-06-18) OLIVEIRA, Bárbara de Alencar; GUERREIRO, João Farias; http://lattes.cnpq.br/1000688763895346O diabetes mellitus tem sido considerado a epidemia do século XXI e, a cada ano que passa, o número de pessoas com a doença só aumenta em todo o mundo. Trata-se de uma doença causada por fatores modificáveis, como dieta hipercalórica e sedentarismo; e fatores não modificáveis, como herdabilidade genética. Este trabalho teve como objetivo geral descrever a ocorrência de marcadores genéticos associados ao diabetes mellitus tipo2 na população do município de Belém do Pará, Brasil. Os objetivos específicos foram: validar a associação entre diabetes mellitus tipo2 e os SNPS: KCNJ11 rs5219, TCF7L2 rs7901695, PPARγ rs1801282, ABCA1 rs9282541, FTO rs8050136 e rs9939609; e investigar a associação entre fatores relacionados ao desenvolvimento e evolução do diabetes mellitus tipo2 como: IMC, circunferência da cintura, hipertensão arterial sistêmica, sedentarismo, tabagismo, etilismo e síndrome metabólica. Para isso, foi aplicado um formulário de pesquisa e coletado sangue para extração do DNA. Realizou-se um estudo de caso-controle que contou com 147 indivíduos. A amostra foi formada por 54 mulheres e 49 homens, totalizando 103 indivíduos com a doença, e o grupo controle 27 mulheres e 17 homens sem diabetes mellitus tipo2, pré-diabetes ou qualquer outro tipo de diabetes, totalizando 44 indivíduos. A pesquisa foi realizada no Instituto de Previdência e Assistência do Munícipio de Belém. Dos genes pesquisados, apenas o KCNJ11 rs5219 foi estatisticamente significante nas mulheres (n=81, p=0,025). Dos fatores associados ao diabetes mellitus tipo2, apenas a síndrome metabólica apresentou significância estatística em ambos os gêneros (p=0,01).
