Faculdade de Nutrição - FANUT/ICS
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Navegando Faculdade de Nutrição - FANUT/ICS por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Factors associated with overweight and central adiposity in urban workers covered by the Workers Food Program of the Brazilian Amazon Region(Universidade Federal do Pará, 2010-09) ARAUJO, Marilia de Souza; COSTA, Teresa Helena Macedo da; SCHMITZ, Bethsáida de Abreu Soares; MACHADO, Liliane Maria Messias; SANTOS, Wallace Raimundo Araujo dosOBJETIVO: Investigar os fatores associados ao sobrepeso e a obesidade abdominal em trabalhadores de ambos os sexos. MÉTODO: Estudo transversal de base populacional, de uma amostra representativa de 1054 trabalhadores, com idade entre 18 e 74 anos, assistidos pelo Programa de Alimentação do Trabalhador na região metropolitana de Belém do Pará, na região norte do Brasil. Parâmetros relacionados à saúde e medidas antropométricas foram obtidas e amostra de sangue foram coletadas. RESULTADOS: A prevalência de sobrepeso foi de 38% nas mulheres e 50,4% nos homens. Dentre os indivíduos com sobrepeso, 6,1% das mulheres eram obesas e 10,7% dos homens tinham obesidade. Análise multivariada foi utilizada para identificar os fatores sociocomportamentais e clínico-bioquímicos associados com o aumento da adiposidade corporal (IMC > 25kg/m2 e circunferência de cintura > 80cm para mulheres e >94cm para homens). As variáveis e a razão de prevalência (PR) associadas ao sobrepeso e adiposidade abdominal nos homens foram: idade (1,02), renda familiar alta (1,05), fumo (1,36), hipertensão (pressão arterial sistólica 1,41 e pressão arterial diastólica 1,85) e hipertrigliceridemia (2,29). Nas mulheres as razões de chance para sobrepeso e adiposidade abdominal foram: idade (1,02), consumo de álcool (1,42), hipertrigliceridemia (1,44), pressão arterial diastólilca (1,65) e hiperglicemia (1,71). CONCLUSÃO: A associação do sobrepeso e obesidade abdominal com parâmetros sociocomportamentais devem ser corrigidos com medidas educativas e preventivas. Além disso, a associação de sobrepeso e obesidade abdominal com parâmetros clínicos e bioquímicos coloca os trabalhadores de Belém do Pará, assistidos pelo Programa de Alimentação do Trabalhador, em possível risco de morbidades e mortalidade precoce pelo aumento de adiposidade corporal.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Trend of the risk and protective factors of chronic diseases in adolescents, National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE 2009 e 2012)(Universidade Federal do Pará, 2014) MALTA, Deborah Carvalho; ANDREAZZI, Marco Antonio Ratzsch de; OLIVEIRA-CAMPOS, Maryane; ARAÚJO, Silvania Suely Caribé de; SÁ, Naíza Nayla Bandeira de; MOURA, Lenildo de; DIAS, Antonio José Ribeiro; CRESPO, Claudio Dutra; SILVA JÚNIOR, Jarbas Barbosa daOBJETIVO: Comparar as prevalências dos principais fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em escolares nas capitais brasileiras, investigados na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar nas suas duas edições, 2009 e 2012. MÉTODOS: Foram comparadas as frequências com Intervalo de Confiança de 95% das variáveis sóciodemograficas e dos seguintes comportamentos: consumo alimentar, imagem corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool e outras drogas. As prevalências foram comparadas nas duas edições da pesquisa. RESULTADOS: A proporção de alunos que praticam duas ou mais aulas de educação física foi mantida em 49% entre 2009 e 2012. Não houve mudança nos que assistem duas horas ou mais de televisão diária, cerca de 80%. Quanto à imagem corporal, não houve mudança nas duas edições, e cerca de 60% se consideraram com peso normal. Houve uma redução no percentual de adolescentes que experimentou cigarros de 24,2% (IC95% 23,6 - 24,8) para 22,3% (IC95% 21,4 - 23,2), e a prevalência de fumantes foi mantida em cerca de 6%. O consumo de feijão, frutas, guloseimas e refrigerantes também reduziu. A experimentação de drogas foi de 8,7% (IC95% 8,3 - 9,1) em 2009 e de 9,6% (IC95% 9,0 - 10,3) em 2012, e a frequência de experimentação de bebidas alcoólicas foi mantida em cerca de 70%; a porcentagem de uso nos últimos 30 dias também foi mantida, em cerca de 27%. CONCLUSÃO: Nas capitais brasileiras, foram mantidas estáveis a grande maioria das prevalências de fatores de risco nas duas edições da Pesquisa Nacional de Escolares. Estes dados geram evidências para orientar a implementação de políticas públicas para minimizar a exposição a fatores de risco dos adolescentes.
