Dissertações em Ciências do Movimento Humano (Mestrado) - PPGCMH/ICS
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Navegando Dissertações em Ciências do Movimento Humano (Mestrado) - PPGCMH/ICS por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) A fadiga mental altera a percepção subjetiva de esforço, mas não prejudica o tempo de resposta de árbitros de futebol durante uma tarefa física simulada(Universidade Federal do Pará, 2023-04-27) LIMA, Cássio Zacarias Lopes de; PENNA, Eduardo Macedo; http://lattes.cnpq.br/3746450308327976; https://orcid.org/0000-0003-0058-7967A fadiga mental (FM) é um estado psicobiológico, ocasionado por atividade cognitiva exigente e prologada, caracterizada por sensações de cansaço e falta de energia induzidos por períodos de atividade cognitiva exigente. A FM afeta de modo prejudicial a tomada de decisão no esporte, pois estes efeitos têm sido associados a uma redução no desempenho das funções executivas, que são conceituadas como um conjunto de processos cognitivos utilizados para planejar e realizar ações para alcançar um objetivo. Nesse contexto, sabe-se ainda que o desempenho das funções executivas tem sido fortemente associado a tomada de decisão de árbitros de futebol, logo a relação entre a FM e o desempenho cognitivo de árbitros é importante no contexto da arbitragem. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da fadiga mental sobre o tempo de resposta em teste que avalia funções executivas, e a percepção subjetiva de esforço em uma tarefa física de jogo simulado em árbitros de futebol. Doze árbitros profissionais, de nível regional participaram do estudo, e realizaram três visitas ao laboratório. A primeira visita para avaliações e familiarização aos protocolos experimentais, e assinatura do Termo Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Na 2° e 3° visitas os participantes foram expostos a duas condições experimentais, alta carga cognitiva ou baixa carga cognitiva, de modo cruzado e aleatorizado. Na condição alta carga cognitiva os árbitros realizaram Teste Stroop e na condição baixa carga cognitiva assistiram vídeo emocionalmente neutro, logo após estas condições eles deveriam realizar testes de função executiva simultaneamente com a tarefa física simulada para árbitros de futebol. Em relação à análise estatística um teste t de student pareado foi feito para comparar os dados médios, coletados em um único ponto entre os ensaios experimentais (EVA-MOT). As ANOVAs de duas vias, com medidas repetidas, foram utilizadas para comparar os dados entre as condições experimentais, em diferentes momentos. Os resultados revelaram que não houve efeito da fadiga mental sobre o desempenho das funções executivas (P = 0,395). Apesar disso, foram encontradas maiores percepções de esforço na condição de alta carga cognitiva (P = 0,018). Nesse sentido, o presente estudo mostra que apesar da fadiga mental alterar a percepção subjetiva de esforço, não houve qualquer prejuízo no desempenho das funções executivas de árbitros de futebol.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Síndrome de burnout, estratégias de coping e classe funcional em atletas de basquete em cadeira de rodas(Universidade Federal do Pará, 2021-12-16) FERREIRA, Rodrigo Weyll; PIRES, Daniel Alvarez; http://lattes.cnpq.br/4487383675643868; https://orcid.org/0000-0003-2163-5606Os atletas de basquete em cadeira de rodas sofrem com agentes estressores como preparação não adequada para a competição, classificação funcional e preocupações com o desempenho. Portanto, o estresse ao se tornar crônico pode resultar no burnout, definido como uma síndrome com três dimensões: exaustão física e emocional, reduzido senso de realização esportiva e desvalorização esportiva. Contudo, o burnout pode ser prevenido ou atenuado com o emprego das estratégias de coping, que são esforços contínuos de pensamento e ação para gerenciar situações avaliadas como estressantes. Essa dissertação foi composta por dois estudos. O primeiro é um estudo de revisão sistemática com objetivos de sintetizar a literatura existente de burnout e coping em atletas com deficiência e identificar as variáveis psicológicas e físicas associadas ao burnout e coping nessa população. Foram selecionados 7 artigos com predominância de desenho transversal. Conclui-se que a produção científica em relação ao coping e burnout em atletas com deficiência encontra-se em fase de construção devido aos poucos estudos, principalmente de burnout, encontrados nesta revisão. O coping está associado com a motivação autodeterminada e classe funcional e o burnout está associado com o perfeccionismo socialmente prescrito e sono. O segundo consiste em estudo original com objetivos de identificar as dimensões mais percebidas de burnout e estratégias de coping, analisar a percepção de burnout e coping de acordo com a colocação no campeonato e relacionar a classe funcional com as dimensões de burnout e estratégias de coping. Setenta e um atletas de basquete em cadeira de rodas completaram o questionário de burnout para atletas e inventário de habilidades atléticas de coping durante a fase competitiva. Os resultados mostraram que, em relação às dimensões de burnout, o reduzido senso de realização esportiva foi mais percebido que a exaustão física e emocional, enquanto que a estratégia de coping livre de preocupação foi a menos percebida. Não foram observadas diferenças na percepção de burnout ou coping em relação à colocação da equipe na classificação final da competição. Além disso, não houve relação entre a classe funcional e burnout ou coping. Concluímos que o desempenho da equipe não interfere na percepção de burnout ou coping e a classe funcional não é um fator chave para o burnout ou coping.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Treinamento resistido de dose mínima aumenta força sem alterar a modulação autonômica cardíaca, função hemodinâmica e capacidade funcional de mulheres menopáusicas: um ensaio clínico randomizado(Universidade Federal do Pará, 2023-04-28) DIAS, Rayra Khalinka Neves; COSWIG, Victor Silveira; http://lattes.cnpq.br/0097939661129545; https://orcid.org/0000-0001-5461-7119Mulheres menopáusicas apresentam distúrbios no controle autonômico cardíaco que somar-se a outros efeitos deletérios como declínio funcional e muscular. O objetivo desse estudo é investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) de dose mínima sobre a modulação autonômica cardíaca, parâmetros hemodinâmicos, força e capacidade funcional em mulheres menopáusicas. Este estudo é um ensaio clínico randomizado, submetido ao Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos sob o código RBR-2p4gpvk e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará (CEP–ICS/UFPA), sob o parecer de número n°4.922.776/2021. A presente investigação analisou 29 mulheres que foram randomizadas para grupo treinamento (GT: 63,1±9,0 anos) e grupo controle (GC: 59,6±7,4 anos). O GT realizava o TR de dose mínima duas vezes por semana durante um período de quatro semanas. As avaliações foram realizadas previamente e após o período do protocolo, com medidas antropométricas, parâmetros hemodinâmicos (frequência cardíaca e pressão arterial), modulação autonômica cardíaca (RMSSD, SDNN, PNN50, HF, LF, LF/HF), capacidade funcional (teste caminhada de 6 min e Short Physical Performance Battery) e força com o teste de 1 repetição máxima (1 RM). ANOVA de dois fatores (grupo*momento) foi realizada com medidas repetidas com o teste de post-hoc de Bonferroni e nível de significância p <0,05. Os resultados revelaram que houve interação grupo*momento no índice autonômico LnRMSSD (F= 1,01; ω2= 0,055; p= 0,02), porém as análises dos efeitos principais não revelaram as diferenças entre grupos (d= 0,10; p= 0,70) e momentos (d= 0,13; p=0,64). Além disso, houve interação significativa para o teste de 1 RM no supino (F= 10,30; ω2= 0,014; p< 0,01), mas sem efeito principal de grupo (d= 0,18; p= 0,62) e com efeito principal de momento (d= 0,23; p< 0,01). Nas comparações entre os momentos, com melhorias significativas no 1 RM remada (F= 11,64; ω2= 0,059; p< 0,01), 1 RM supino (F= 8,73; ω2= 0,011; p< 0,01), 1 RM leg press (F= 19,77; ω2= 0,095; p< 0,01). Nesse sentido, TR de dose mínima apresentou benefícios na força muscular, mas não foi o suficiente para produzir adaptações autonômicas, hemodinâmicas e funcionais em mulheres menopausadas.
