Teses em Doenças Tropicais (Doutorado) - PPGDT/NMT
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/3560
O Doutorado Acadêmico em Doenças Tropicais iniciou em 2007 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais do Núcleo de Medicina Tropical (NMT) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Teses em Doenças Tropicais (Doutorado) - PPGDT/NMT por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Estado nutricional e desenvolvimento motor de crianças ribeirinhas expostas ao mercúrio no estado do Pará - Amazônia brasileira(Universidade Federal do Pará, 2014-11-26) LIMA, Antônio César Matias de; PINHEIRO, Maria da Conceição Nascimento; http://lattes.cnpq.br/6353829454533268Vários estudos têm mostrado que crianças ribeirinhas na Amazônia estão expostas ao mercúrio com níveis que podem trazer prejuízos ao desenvolvimento motor. Apesar de, a maioria dos estudos realizados nesta região avaliarem as consequências dessa exposição para o desenvolvimento cognitivo e neurocomportamental, os métodos aplicados não levaram em consideração os diferentes fatores interferentes no desenvolvimento infantil. Propõe-se avaliar o desenvolvimento motor infantil e sua relação com a exposição ao mercúrio, o estado nutricional e perfil socioeconômico dos familiares das crianças ribeirinhas de cinco a 10 anos de idade em duas diferentes regiões geográficas do Estado do Pará. As informações demográficas e socioeconômicas das famílias foram obtidas através do questionário socioeconômico da ABEP, (2012). Para a análise das medidas antropométricas foram utilizados os softwares WHO AnthroPlus v 1.0.2 (para crianças acima de 5 anos). Amostra capilar de cada criança foi utilizada para análise de HgT pela espectrofotometria de absorção atômica. Para analisar o desenvolvimento motor foi utilizado o Test of Gross Motor Development – Second Edition (TGMD-2) de Ulrich (2000). Os níveis de exposição ao mercúrio das crianças do Tapajós foram significativamente maiores que aos das crianças da área controle. Apesar da moderada redução observada na comunidade de Barreiras em relação à de anos anteriores, os níveis de exposição ao mercúrio ainda podem oferecer riscos ao desenvolvimento infantil. Em todos os grupos de escolares a condição social medida pela educação e a renda foram categorizadas como “muito pobres”. As crianças de São Luiz do Tapajós mostraram maior frequência de baixo peso e baixa estatura. Na avaliação geral, Barreiras apresentou melhor desempenho nas habilidades manipulativas, locomotoras e no coeficiente motor amplo. Não houve diferença entre as crianças de São Luiz do Tapajós e Furo do Maracujá que apresentaram os piores desempenhos. A correlação entre HgT e marcadores do desenvolvimento motor foi observada em Barreiras (IL), enquanto entre IMC e os marcadores do desenvolvimento(IL e CMA) foram observados nos escolares do Furo do Maracujá e de Barreiras. Estes resultados sugerem a influencia do mercúrio isoladamente e em associação com fatores nutricionais sobre o desenvolvimento motor dos escolares. O TGMD2 é uma técnica viável na avaliação do desenvolvimento motor de escolares ribeirinhos e pode ser recomendada para outros grupos de crianças com as condições socioeconômicas similares ao deste estudo.Tese Acesso aberto (Open Access) Qualidade de vida em pacientes com hanseníase e a influencia da atividade física na dor neuropática(Universidade Federal do Pará, 2014-11-20) CARDOSO, Simone de La Rocque; XAVIER, Marília Brasil; http://lattes.cnpq.br/0548879430701901A Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge pele, nervos periféricos, provoca dor, sequelas físicas e psicológicas. Pouco estudos descrevem a qualidade de vida (QV) em pacientes com dor neuropática hansênica (DNH), presente na doença. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a QV de pacientes acometidos pela hanseníase utilizando os questionários WHOQOL-Bref e SF-36 e, investigar a influência da atividade física na QV de pacientes com DNH. Trata-se de um estudo Transversal e de Intervenção Self-control, em que foram selecionados 80 pacientes a partir de amostra de conveniência da Unidade Básica de Saúde da Vila Santo Antônio do Prata (Igarapé Açú/Pará) e Ambulatório de Dermatologia do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará (Belém/Pará). Os pacientes responderam aos questionários de avaliação de QV propostos e os casos diagnosticados com DNH participaram pelo período de 90 dias de um protocolo de Exercício Físico. No dia zero e após o período da intervenção, foram aferidas a força da preensão palmar e a flexibilidade de membros superiores e inferiores. Os resultados mostram maiores médias de QV em pacientes com ausência de DNH. Houve melhora significativa nos domínios da QV do grupo com DNH após o período de intervenção. O exercício físico deve ser incentivado enquanto proposta terapêutica para prevenção de sequelas físicas e de DNH crônica. A avaliação da QV relacionada à saúde de pacientes hansenianos pode ser uma estratégia preponderante para melhor prevenir, tratar e curar a doença nas regiões endêmicas do Brasil.
