Dissertações em Geologia e Geoquímica (Mestrado) - PPGG/IG
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2604
O Mestrado Acadêmico pertence ao Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica (PPGG) do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Geologia e Geoquímica (Mestrado) - PPGG/IG por Área de Concentração "GEOLOGIA E GEOQUÍMICA"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Depósitos costeiros e microbialitos da Formação Itaituba, o Pensilvaniano da borda sul da Bacia do Amazonas, região de Placas, Pará.(Universidade Federal do Pará, 2019-12-29) OLIVEIRA, Fernando Andrade de; ROMERO, Guilherme Rafaelli; SILVA JUNIOR, José Bandeira Cavalcante da; http://lattes.cnpq.br/8615194741719443A Formação Itaituba, na Bacia do Amazonas, representa uma sucessão carbonática de idade bhaskiriana-moscoviana, composta essencialmente por calcários fossilíferos, dolomitos finos, arenitos finos a grossos, folhelhos cinzas e evaporitos. O trabalho teve como objetivo realizar a reconstituição paleoambiental dos corpos aflorantes da Formação Itaituba, na borda sul da bacia do Amazonas, região de Placas, Estado do Pará. Para isso foi realizado estudo em afloramento de corte de estrada, em uma sucessão de 14 m, utilizando análise de fácies e microfácies, além da descrição em escala macroscópica, mesoscópica e microcópica dos microbialitos, que permitiu individualizar 9 fácies e microfácies: a) folhelho laminado (Fl); b) arenito laminado (Al); c) siltito laminado (Sl); d) mudstone maciço (Mm); e) mudstone com gretas de contração (Mg); f) wackestone bioclástico (Wb); g) packstone bioclástico (Pb), h) floatstones oncolíticos (Fo) e i) boundstones. Estas fácies são agrupadas em duas associações de fácies: a) AF1, depósitos de laguna/planície de maré, composta pelas fácies Fl, Al, Sl, Mm, Mg, Wb, disposta em camadas planas e lateralmente contínuas com predomínio da fácies Fl, intercalados por camadas centimétricas das fácies Wb e Pb, organizada em ciclo de de raseamento ascendente e ; b) (AF2), baixio/ilha barreira, constituída pelas fácies Pb, além das fácies microbialíticas Fo e Bd, com Pb disposta em corpos planares e lateralmente contínuos e Fo e Bd, em biohermas na forma de lentes. A fácies Fo, constitui os microbilitos oncolíticos e microestromatólitos a eles associados, descritos como morfotipos M1 e M2a, e a fácies Bd, inclui as formas estromatolíticas colunares, descritas como morfotipos M2b e M2c. O modelo deposicional da Formação Itaituba na região de Placas-PA, consiste de um sistema costeiro com laguna, baixios/ilha barreira e planície de maré. Os microbialitos desenvolveram-se durante a transição do Bashkiriano-Moscoviano, representando uma passagem para condições ambientais mais restritivas em relação a fauna e flora, e mais propícias a proliferação das cianobactérias, com provável elevação da alcalinidade na água. Estas evidências de cianobactérias são pela primeira vez registradas em rochas do Carbonífero da Bacia do Amazonas ampliando o conhecimento da composição da fábrica carbonática durante a implantação do mar epicontinental Itaituba no Gondwana Oeste.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Mineralogia e geoquímica do perfil laterito bauxítico na serra Sul, Província Mineral de Carajás(Universidade Federal do Pará, 2020-11-03) RODRIGUES, Paulo Ronny Soares; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302A Amazônia detém as maiores reservas de bauxitas do Brasil, localizadas em Trombetas, Juruti, Paragominas e Rondon do Pará. A região de Carajás, com grandes depósitos lateríticos, em especial de ferro, também se desponta com potencialidade para depósitos de bauxita, com destaque para os da Serra Norte. Nas Serras Sul foram identificadas ocorrências de menor porte, as quais foram investigadas neste trabalho. Após levantamento cartográfico, foram realizadas atividades de campo em uma estrada vicinal nas proximidades da Serra Sul, onde em quatro perfis de alteração, foram descritas, fotografadas e coletadas 23 amostras para análise mineralógica (difratometria de raios – X), textural (Microscopia óptica e eletrônica de varredura) e química (Espectrometria de massa e de emissão óptica, com plasma indutivamente acoplado). O perfil laterito bauxítico compreende da base para o topo de: 1) Horizonte Caulínico (HC); 2) Horizonte Argiloso Mosqueado (HAM); 3) Horizonte Bauxita Nodular (HBN); 4) Horizonte Bauxita Argilosa (HBA) e 5) Horizonte Ferruginoso (HF); e finalmente ao topo 6) Horizonte ferruginoso desmantelado (HFD. A composição química é dominada essencialmente por Al2O3, Fe2O3, SiO2 e TiO2, que constituem os principais minerais, caulinita, gibbsita, hematita, goethita e anatásio. Os elementos traços V, Cr, Cu, Ga, As, Zr, Cd, Hf, Bi e Th, cujas concentrações são em geral superiores às da Crosta Superior da Terra, encontram-se mais concentrados nos horizontes ferruginosos, relacionados aos oxihidróxidos de Fe (hematita e goethita) e ainda ao zircão. Por outro lado, os elementos Co, Zn, Se, Rb, Sr, (Nb), Ag, (Sn), Cs, Ba e Pb estão em níveis inferiores ao da Crosta Continental Superior da Terra, e suas concentrações são mais baixas nos horizontes ferruginosos, sugerindo afinidade com minerais de argila. Os ETR em níveis inferiores a UCC, se enriquecem em ETRP e apresentam fortes anomalia positiva e negativa de C e positiva de Eu, e sugerem distribuição em zircão, oxi-hidróxidos de Fe e outras fases minerais. Os cálculos de balanço de massa demonstram claramente uma evolução laterítica completa, apenas parcialmente modificada em sua porção superior. A zona bauxítica, no entanto, não apresenta localmente potencial para minério, devido o baixo teor de alumina aproveitável e elevado em sílica reativa. Porém a sua ocorrência abre oportunidade para novas pesquisas tendo em vista o potencial geológico e paleoambiental da Província Mineral de Carajás.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Síntese e caracterização da piroaurita a partir de resíduo de mina de cobre e sua aplicação na adsorção do corante vermelho do Congo(Universidade Federal do Pará, 2023-03-24) FERREIRA, Rafaela da Silva; RODRIGUES, Elizabeth Maria S.; CORRÊA, José Augusto Martins; http://lattes.cnpq.br/6527800269860568Neste estudo o rejeito da flotação de cobre da cava Sequeirinho da mina do Sossego, localizada na região de Carajás, sudeste do Estado do Pará (Brasil), foi utilizado como material de partida para síntese de Piroaurita, com potencial de adsorção de corante orgânico. A caracterização do rejeito foi realizada por técnicas de Fluorescência de Raios X (FRX) e Difração de Raios X (DRX). Em seguida, o material foi lixiviado (HCl 1:1 H2O) e a solução resultante, filtrada e usada como material de partida da Piroaurita. A solução foi submetida ao método de coprecipitação com o pH constante (14) com razão molar Mg/Fe 6:1, com o tempo de gotejamento de 4 horas, banho hidrotérmico de 24h e agitação rigorosa. A Piroaurita foi então caracterizada por técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difração de Raios X (DRX), Fluorescência de Raios X (FRX), Espectroscopia de Absorção na Região do Infravermelho por Transformada de Fourier (FT-IR), Análise Térmica Gravimétrica (ATG), Área de Superfície Específica (ASE) e Poros Totais (TPV). A Piroaurita foi testada na adsorção do corante Vermelho do Congo (VC). Foram testadas concentrações de VC de 5, 10, 20, 30, 40, 50 e 80 mg·L-1 na proporção de 10 mL para 0,025 mg de piroaurita. O modelo de adsorção que melhor ajustou os dados experimentais obedece ao modelo de Langmuir (R2 = 0,9614), enquanto que, a cinética indicou um modelo de pseudo-segunda ordem (R2 = 0,9977). Além disso, a temperatura de 40ºC mostrou-se a mais apropriada para a adsorção do corante VC. Por fim, os parâmetros termodinâmicos de entropia (ΔSº = 0,0886 kJ·mol-1·K-1) e entalpia (ΔHº = 8,2999 kJ·mol-1) demonstram que o processo de adsorção foi naturalmente espontâneo e endotérmico.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Síntese e caracterização de hidróxidos duplos lamelares de Mg/Fe com esferas de carbono magnéticas(Universidade Federal do Pará, 2021-10-26) SILVA, Victor Coutinho Gonçalves; CORRÊA, José Augusto Martins; http://lattes.cnpq.br/6527800269860568Esta pesquisa tem como objetivo sintetizar de forma estável o compósito Hidróxido Duplo Lamelar (HDL) do sistema Mg/Fe-CO3 com Esferas de Carbono Magnéticas (ECM) e avaliar as propriedades do compósito. Os HDL são argilas aniônicas sintéticas ou naturais que possuem estruturas formadas pelo empilhamento de lamelas octaédricas positivamente carregadas contendo cátions di- e trivalentes em seu interior e hidroxilas nos vértices, com água e ânions ocupando o domínio interlamelar. Produtos de carbono de formato esférico são conhecidos há bastante tempo e a utilização de nanomateriais, de carbono é vantajosa devido sua vasta aplicação em diversas áreas. O processo de formação desse material é do tipo hidrotermal, que resulta em grandes cadeias interconectadas de Esferas de Carbono (EC) que se atraem devido a força de Van der Waals. Foram utilizados reagentes químicos de pureza analítica para a realização das sínteses. Os HDL de Mg/Fe-CO3 foram sintetizados pelo método de coprecipitação a pH variável e as Esferas de Carbono pelo método hidrotermal. A caracterização do HDL, EC, ECM e compósito HDL + ECM foram feitos por difratometria de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (DTATGA), espectroscopia vibracional na região do infravermelho (EIV) e Método Brunauer- Emmett-Teller (BET). A difratometria de raio X permitiu determinar a ocorrência da estrutura da Piroaurita nos HDL e da Magnetita nas ECM. Os valores médios da célula unitária da Piroaurita referentes ao d003 = 7,792 Å; os valores dos parâmetros a = b de 3,107 Å; c = 23,375 Å; e espaçamento interlamelar =2,992 Å. As microfotografias foram realizadas somente nas amostras de Esferas de Carbono e Esferas de Carbono Magnéticas, nas quais observou a ocorrência de grandes aglomerados e cadeias destes materiais, além da variação de tamanho entre amostras e sínteses diferentes. A decomposição térmica do HDL e do compósito ocorrem de forma semelhante, sendo separadas em 5 etapas: na primeira e na segunda etapa (31-72 °C e 175-177 ºC) ocorre à perda da água adsorvida e a eliminação da água de intercalação, respectivamente. Posteriormente, há a descarbonatação seguida pela desidroxilação, ocorrem na faixa entre 284 °C e 395 °C. Por fim, temos um evento na faixa de 746 -786 °C que atribuída a destruição da estrutura dos HDL. O ânion intercalado na estrutura dos HDL foi determinado por EIV e corresponde ao ânion carbonato (1365 cm-1), que juntamente com água preenche a região interlamelar dos HDL e HDL+ECM. Tanto os Hidróxido Duplo Lamelar quanto o compósito HDL + ECM apresentaram isotermas do IV e histereses do tipo H3, de acordo com a classificação da IUPAC. A área superficial teve aumento de 15 - 31%, enquanto o tamanho e volume dos poros apresentaram um decréscimo de 44 – 49% e 26 – 42%, respectivamente.
