Dissertações em Neurociências e Biologia Celular (Mestrado) - PPGNBC/ICB
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2375
O Mestrado Acadêmico pertence ao Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular (PPGNBC) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Comparação cromossômica intrapopulacional da espécie Tayassu tajacu criada em cativeiro(Universidade Federal do Pará, 2005-04-13) SOUZA, Patrícia Carvalho de; BURBANO, Rommel Mario Rodriguéz; http://lattes.cnpq.br/4362051219348099A espécie Tayassu tajacu (caititu) é amplamente distribuída no continente americano, distribuindo-se desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. No Brasil, distribui-se por todo o território, sendo uma das principais fontes de proteínas para as populações rurais. Sua criação em cativeiro possibilitaria uma forma de pecuária alternativa para essas populações, desta forma protegendo essa espécie da pressão da caça. Portanto, a citogenética serviria como uma ferramenta potencial para o monitoramento reprodutivo de animais criados em cativeiro, principalmente, quando destinados a fins comerciais. Esse trabalho tem por objetivo determinar o número cromossômico de duas populações criadas em cativeiro. Para este fim, foram analisadas metáfases mitóticas obtidas de cultura de linfócitos a partir de amostras de sangue de 6 animais oriundos de Mossoró (RN), 1 de Ipixuna (PA) e 4 de Uruará (PA). A análise resultou no mesmo padrão cariotípico da espécie encontrado na literatura (2n = 30 cromossomos e NF = 48), além de corresponderem ao padrão sulamericano da espécie, ou seja, sem a presença da translocação entre os cromossomos autossômicos 1 e 8, porém não foram encontradas diferenças entre as populações estudadas. No entanto, foram observados polimorfismos quando comparadas a populações do restante do país, além de populações norte americanas e da Guiana Francesa.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise da interação in vitro entre Fonsecaea pedrosoi e macrofagos peritoneais de camundongos C57/BL6 e BALB/c(Universidade Federal do Pará, 2008-04-02) YAMANO, Suellen Sirleide Pereira; SALGADO, Claudio Guedes; http://lattes.cnpq.br/2310734509396125A cromoblastomicose e uma infeccao subcutanea cronica, granulomatosa, causada pela implantacao traumatica de diversas especies de fungos demaceos, sendo Fonsecaea pedrosoi o principal agente etiologico. O Brasil possui a segunda maior prevalencia mundial da doenca, sendo o estado do Para a maior area endemica. Histologicamente, a cromomicose e caracterizada pela presenca de celulas gigantes, onde podem ser observadas celulas escleroticas fagocitadas por macrofagos. O objetivo do presente estudo foi analisar os diferentes aspectos da interacao de macrofagos peritoneais de camundongos BALB/c e C57/BL6 com conidios ou celulas escleroticas de F. pedrosoi, determinando os indices de infeccao, fagocitose e fusao celular. Os resultados mostraram indices de fagocitose e infeccao maiores em conidios do que em celulas escleroticas para BALB/c (p<0.05), ocorrendo efeito inverso no indice de fusao, com a formacao de celulas gigantes do tipo Langhans na interacao com celulas escleroticas e celulas gigantes do tipo corpo estranho na interacao com conidios. Os macrofagos de BALB/c em interacao com conidios produziram mais TNF-α que o controle nos tempos de 3 a 72h; e mais IL-10 apos 3h. Macrofagos interagindo com celulas escleroticas produziram mais TNF-α que o controle nos tempos de 1h e 3h; e a quantidade de IL- 10 foi maior apos 72h de interacao. No co-cultivo de macrofagos de C57/BL6 com conidios observou-se a presenca de vacuolos aumentados apos 24h, enquanto na interacao com celulas escleroticas, os macrofagos se desprenderam da laminula nos tempos posteriores a 24 h. A quantidade de TNF-α e maior na interacao de conidios comparado ao controle em 1 e 72 h; e a quantidade de IL-10, no tempo de 48h. Ja na interacao com celulas escleroticas, apenas a quantidade de IL-10 diferiu do controle, sendo maior nos tempos de 1 a 48h. Estes dados sugerem que a resposta e macrofagos ao fungo e diferente entre os camundongos de BALB/c e C57/BL6, diferindo tambem a resposta de um mesmo tipo de macrofago para cada forma fungica, sendo as celulas escleroticas aparentemente mais imunogenicas que os conidios.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Modulação imunológica in vitro de células de Langerhans e macrófagos por drogas utilizadas no manejo de reações hansênicas(Universidade Federal do Pará, 2008-04-03) CAMPELO, Simone Rodrigues; SALGADO, Claudio Guedes; http://lattes.cnpq.br/2310734509396125As células de Langerhans (CLs) estão localizadas na epiderme e desempenham um papel chave na indução da resposta imune e da tolerância imunológica. Os macrófagos são células fagocíticas que atuam como primeira linha de defesa do organismo, e que estão envolvidos na formação de granulomas em pacientes com hanseníase. A imunopatogenia da resposta celular nos estados reacionais ainda é pouco estudada, porém, diversas evidências sugerem que as drogas prednisona, talidomida, ciclosporina e amitriptilina, utilizadas no controle das reações hansênicas, exercem seus efeitos pela modulação das funções de diferentes células imunocompetentes. O objetivo do presente estudo foi analisar a ação in vitro das drogas prednisona, talidomida, ciclosporina e amitriptilina sobre a produção de citocinas por CLs e macrófagos de camundongos BALB/c. As CLs foram isoladas, purificadas e cultivadas a partir da epiderme pela técnica de “panning” e os macrófagos foram isolados da cavidade peritoneal de camundongos BALB/c. Após 36 h de tratamento com as drogas, os níveis de TNF-, IL-12 e IL-10 foram medidos por ELISA. Prednisona, talidomida, ciclosporina e amitriptilina inibiram os níveis de TNF- produzidos pelas CLs, em ambas as concentrações, no entanto, não foi detectada alteração significativa na produção de IL-12. A produção de TNF- e de IL-12 por macrófagos peritoneais também foi diminuída após o tratamento, porém os níveis de IL-10 não foram modificados por nenhuma das drogas testadas. Nossos resultados mostram que estas drogas podem modular a resposta imune através da regulação das citocinas pró-inflamatórias TNF- e IL-12 por CLs purificadas da epiderme e por macrófagos peritoneais, indicando que as citocinas constituem importante alvo de drogas usadas no tratamento dos estados reacionais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos protetores da prolactina em cultivo glial de córtex de ratos expostos ao metilmercúrio(Universidade Federal do Pará, 2008-04-04) SANTOS, Andréa Cristina Monteiro dos; DINIZ, Domingos Luiz Wanderley Picanço; http://lattes.cnpq.br/9601463988942971O metilmercúrio (MeHg) é um composto comprovadamente neurotóxico cujos mecanismos degenerativos ainda não estão bem esclarecidos. No sistema nervoso central o MeHg é seqüestrado do interstício preferencialmente por astrócitos diminuindo a carga de exposição neuronal. Estudos in vitro demonstraram que a prolactina (PRL) possui efeitos mitogênicos sobre astrócitos, além de regular a expressão de citocinas pró-inflamatórias. Este estudo teve por objetivo investigar efeitos protetores da prolactina sobre distúrbios provocados por MeHg na viabilidade, morfologia, expressão de GFAP (glial fibrillary acidic protein), mitogênese e liberação de interleucina-1β (IL-1 β) em cultivo glial de córtex cerebral de ratos neonatos focalizando as células astrogliais. A exposição a diferentes concentrações de MeHg (0,1, 1, 5 e 10 μM) a diferentes intervalos de tempo (2, 4, 6, 18 e 24 h) ocorreu em cultivos com 10% de soro fetal bovino (SFB). Os resultados obtidos demonstraram diminuição progressiva de 20% e 62% da viabilidade celular após exposição às concentrações de 5 e 10 μM MeHg no tempo de 24 h, respectivamente, pelo método do 3-4,5-dimetiltiazol-2-yl)-2,5-difenil tetrazólio bromide (MTT) e distúrbios na expressão e distribuição de GFAP. Diferentes concentrações de prolactina (0.1, 1 e 10 nM) foram adicionadas em meio sem soro fetal bovino (FBS) para avaliar sua ação proliferativa isoladamente. Esta ação foi confirmada com indução de mitogênese em cerca de 4.5x em 18 h de observação na maior concentração (10 nM PRL). Nestas condições (sem SFB) foram analisados os efeitos da associação de 1 nM PRL + 5μM MeHg em teste de viabilidade, expressão de GFAP, morfologia celular, índice mitótico e liberação de IL-1β com o objetivo de estudar possíveis efeitos citoprotetores deste hormônio. A PRL atenuou os distúrbios provocados pelo MeHg, aumentando a viabilidade em 33%, a expressão de GFAP, proliferação celular (4x) e atenuando os distúrbios morfológicos, incluindo picnose nuclear e lise. Adicionalmente, a PRL induziu amplificação da liberação de IL1β quando associada ao MeHg. Estes achados confirmam a hipótese de que a PRL possa atuar como um agente citoprotetor em cultura primária de glia e particulamente em astrócitos, ação esta aditiva aos seus efeitos mitogênicos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Modelo de doença de parkinson em camundongos baseado na injeção unilateral 6-hidroxidopamina no estriado: caracterização do curso temporal das alterações comportamentais e da degeneração nigroestriatal(Universidade Federal do Pará, 2008-07-03) CARDOSO, Váldina Solimar Lopes; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa comum, que afeta principalmente pessoas idosas. Caracteriza-se pela morte progressiva de neurônios dopaminérgicos do sistema nigroestriatal, levando ao aparecimento de sintomas que caracterizam a tétrade clássica da doença: tremor em repouso, rigidez muscular, bradicinesia e instabilidade postural. Há evidências de que tanto fatores genéticos como ambientais contribuam para o desenvolvimento da doença. A fim de se melhor entender os mecanismos subjacentes à doença vários modelos animais foram desenvolvidos que mimetizam algum aspecto da degeneração dopaminérgica envolvida na DP. A injeção intracerebral de 6-OHDA é um dos modelos mais utilizados. Esta toxina é preferencialmente injetada no estriado ou na substância negra, onde promove destruição seletiva de neurônios catecolaminérgicos da via nigroestriatal. Quando a injeção é unilateral, os animais apresentam um comportamento rotatório estereotipado após indução farmacológica e tal comportamento tem sido muito usado pra medir o grau de degeneração nigroestriatal. Este modelo está bem caracterizado em ratos e tem sido uma ferramenta útil para testar terapias celulares ou farmacológicas com potencial neuroprotetor. Camundongos, assim como ratos, também são largamente utilizados em diversos estudos relacionados à DP. O presente trabalho teve como objetivo melhorar a caracterização do modelo de hemiparkinsonismo baseado em uma injeção única intraestriatal unilateral de 6- OHDA em camundongos C57BL6, visando avaliar o curso temporal da degeneração dos neurônios dopaminérgicos na substância negra e o grau de correlação entre a degeneração neuronal e alterações comportamentais. Os nossos resultados mostraram que, após uma única injeção de 10 μg de 6-OHDA no estriado, ocorre degeneração progressiva dos neurônios nigrais em função do tempo de sobrevida, e que existe uma correlação alta entre a taxa de degeneração e o comportamento rotatório induzido por apomorfina. Comportamentos motores espontâneos de ambulação e bipedestação tiveram correlação menor com a degeneração. Portanto, sugerimos que o comportamento rotatório induzido por apomorfina é um bom indicativo do grau de assimetria na via nigroestriatal de camundongos com hemiparkinsonismo induzidos por 6-OHDA e que pode ser uma ferramenta muito útil em experimentos que visem testar terapias com potencial neuroprotetor para a doença de Parkinson.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise da atividade enzimática de quitotriosidase como um marcador para a malária vivax: abordagens bioquímicas e moleculares(Universidade Federal do Pará, 2010) CRUZ, Cleber Monteiro; SILVA, Luiz Carlos Santana da; http://lattes.cnpq.br/6161491684526382A quitotriosidase foi a primeira quitinase humana descrita e sua função fisiológica ainda não está totalmente esclarecida. Entretanto, diversos estudos têm demonstrado sua participação como componente na resposta imune humana. Uma duplicação de 24pb no éxon 10 do gene chit1 promove uma mudança na matriz de leitura do RNAm com deleção de 87 nucleotídeos. Esta alteração produzirá uma proteína sem atividade catalítica. Esta condição é chamada de deficiência de quitotriosidase e apresenta uma frequência aproximada de 6% de homozigose para a duplicação em diferentes grupos étnicos. A malária é uma parasitose endêmica da região amazônica causada por protozoários do gênero Plasmodium cujos sintomas incluem febre, dor de cabeça e vômitos, o que induz a uma resposta imunológica característica com o objetivo de combater essa patologia. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o comportamento da enzima quitotriosidase em pacientes acometidos por malária no estado do Pará e determinar a frequência da duplicação de 24pb no gene da quitotriosidase em uma amostra representativa. Foi realizada dosagem de quitotriosidase em 100 indivíduos sadios e 47 pacientes com malária para a análise. A análise molecular da duplicação de 24 pb foi realizada em 100 voluntários através de protocolo que incluiu as técnicas de extração de DNA, PCR e depois visualização em gel de agarose 2,5% para verificação dos fragmentos normais (homozigoto normal: 195pb) e com a duplicação de 24pb (homozigoto mutante: 219pb; heterozigoto: 219pb e 195pb). Este trabalho descreveu pela primeira vez na literatura científica a elevação dos níveis plasmáticos de quitotriosidase em pacientes acometidos por malária vivax em comparação com um grupo de indivíduos sadios. Não houve associação entre a parasitemia e os níveis plasmáticos de quitotriosidase nos pacientes com Malária. A análise molecular apresentou uma frequência de 72% de indivíduos homozigotos normais, 24% de indivíduos heterozigotos e 4% de homozigotos mutantes para duplicação de 24 pb. As frequências alélicas ficaram em torno de 84% para o alelo selvagem e 16% para o alelo mutante. Não foi encontrada correlação entre o genótipo e o fenótipo bioquímico (representado pelos níveis de quitotriosidase) no grupo controle.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Diagnóstico citológico e molecular da infecção pelo HPV em mulheres do município de Barcarena, Pará, Norte do Brasil(Universidade Federal do Pará, 2010-06-02) NASCIMENTO, Ludmila Marcia Sousa do; BRITO JUNIOR, Lacy Cardoso de; http://lattes.cnpq.br/9705670940390281; SALGADO, Claudio Guedes; http://lattes.cnpq.br/2310734509396125O HPV (Papilomavírus humano) foi apontado pela OMS (Organização Mundial de Saúde - WHO) como principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino, tornando-se assim um importante e gravíssimo problema de saúde pública, especialmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. A precocidade das atividades sexuais, múltiplos parceiros e sexo casual, o tabagismo, a imunossupressão (por exemplo, na população de pacientes aidéticos), gravidez, doenças sexualmente transmissíveis prévias como herpes e clamídia, além do não cumprimento das medidas já adotadas como prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), como por exemplo, o simples uso de preservativos, está reconhecidamente associado à incidência da infecção por HPV. Essa pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho diagnóstico das metodologias de citologia convencional (Exame de Papanicolau) em relação à citologia em base líquida, além de determinar a prevalência dos genótipos 16 e 18 do HPV em mulheres sem efeito citopático compatível com HPV e relacionar a presença de quadros inflamatórios, associados ou não ao HPV, com dados epidemiológicos como idade, escolaridade, condição sociocultural de mulheres provenientes do município de Barcarena – Pará – Brasil. Para tanto, participaram deste estudo, voluntariamente, 50 mulheres atendidas na Unidade de Saúde de Barcarena – Pará, através de campanha para coleta de Exame de Papanicolau como método de prevenção de câncer do colo do útero. Estas mulheres receberam informações referentes a todos os procedimentos realizados pelo corpo de saúde deste estudo e aos resultados desta pesquisa e somente após as voluntárias terem assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as mesmas foram incluídas para as coletas de amostras. As análises e os resultados dos testes de citologia de base líquida e convencional foram realizados segundo a Classificação de Bethesda e revisados cegamente por dois citopatologistas. Para a análise estatístca foi utilizado o teste exato de Fisher e o "Screening Test" visando determinar a especificidade/ sensibilidade dos métodos, considerando significativo o valor de p ≤ 0,05. Como resultado, observamos que o uso da citologia de base líquida tem demonstrado uma série de vantagens em relação à citologia convencional. No diagnóstico molecular (PCR) foram observadas ocorrências de HPV dos tipos 16 e 18 em 10% das mulheres atendidas. Dentre os casos que apresentaram PCR positivo para os tipos 16 ou 16/18 a maioria das mulheres tinham 27,4 anos de idade em média; com maior escolaridade; que exercem atividades domésticas e rurais; e com ocorrências de co-infecção por agentes infecciosos causadores de outras doenças sexualmente transmissíveis. Os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância da manutenção de campanhas gratuitas de prevenção do câncer de colo do útero como uma medida preventiva no combate desta doença, principalmente no Estado do Pará onde, provavelmente, o perfil epidemiológico da doença está associado às grandes distâncias que as mulheres de comunidades ribeirinhas têm que percorrer para realizar este exame de forma gratuita; ao tipo de atividade econômica da região; ao preconceito local ainda existente com o exame; e ao grau de dificuldade de implementação de ações efetivas de retorno das pacientes às consultas médicas após a obtenção do resultado do exame e mesmo o encaminhamento para diagnóstico molecular dos casos positivos para lesões do tipo ASC-H e NIC I, II e III.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Expressão dos genes C-MYC, HER-2 e receptores hormonais como preditores de resposta à quimioterapia neoadjuvante em câncer mamário(Universidade Federal do Pará, 2010-08-02) PEREIRA, Cynthia Mara Brito Lins; DEMACHKI, Samia; http://lattes.cnpq.br/7568391537270652; BURBANO, Rommel Mario Rodriguéz; http://lattes.cnpq.br/4362051219348099O câncer de mama é um dos tumores de maior incidência na mulher, e por isso, muitas pesquisas vêm sendo realizadas, desde a avaliação das características epidemiológicas, à dinâmica biocelular e o tratamento desta doença. Na avaliação de respostas ao tratamento, os fatores preditivos são marcadores que auxiliam na escolha da melhor droga a ser usada. Esta dissertação teve o objetivo de avaliar os genes de receptores de estrogênio e progesterona, HER-2 e C-MYC em tumores localmente avançados da mama, como fatores preditivos de resposta à quimioterapia neoadjuvante. Estudaram-se fragmentos da neoplasia maligna mamária de 50 pacientes com carcinoma ductal infiltrativo, com estadiamento clínico E-III e tratadas com quimioterapia neoadjuvante. Utilizaram-se as técnicas de imunohistoquímica e de hibridização in situ por fluorescência (FISH). A análise dos receptores hormonais não apresentou diferença estatisticamente significativa comparando as pacientes com resposta satisfatória à quimioterapia, das insatisfatórias; a análise do HER-2 apresentou significância apenas para as respostas satisfatórias, onde houve baixa amplificação deste gene. Em relação ao C-MYC observou-se uma diferença estatisticamente significativa comparando a alta amplificação deste gene a uma resposta insatisfatória à quimioterapia. O estudo concluiu que o gene C-MYC pode ser um importante marcador de predição nos tratamentos quimioterápicos neoadjuvantes usados em câncer mamário.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise morfométrica do sistema auditivo periférico da preguiça (Bradypus variegatus)(Universidade Federal do Pará, 2010-08-27) SOUSA, Pêssi Socorro Lima de; FRANCO, Edna Cristina Santos; http://lattes.cnpq.br/5939607544965550; PEREIRA JÚNIOR, Antônio; http://lattes.cnpq.br/1402289786010170A superordem Xenarthra é composta de 31 espécies viventes de tatus, tamanduás e preguiças. As arborícolas preguiças pertencem a dois gêneros, Choloepus e Bradypus, cuja divergência se deu a aproximadamente 40 milhões de anos atrás. As similaridades entre os dois taxa, tais como a presença de algas verdes nos pêlos e habilidade locomotora suspensória, são notáveis exemplos de evolução convergente. A exata posição da linhagem Xenarthra entre os mamíferos na árvore filogenética ainda não é completamente compreendida, com alguns rearranjos na árvore da família dos mamíferos placentários, considerando os Xenarthras mais relacionados entre Afrotheria (que inclui musaranhos, porcos-da-terra, peixes-boi e elefantes) ou a Boreoeutheria (que inclui primatas, roedores, carnívoros e ungulados). O objetivo deste trabalho é descrever pela primeira vez características morfológicas dos ouvidos médio e interno de Bradypus variegatus e compará-las a outros mamíferos placentários que possuam dados publicados na literatura. Nós usamos 13 espécimes adultas post-mortem (machos e fêmeas) e 15 crânios da coleção do Museu Paraense Emílio Goeldi. Além das medições, foram usadas técnicas de microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e tomografia computadorizada. Através da árvore filogenética das preguiças, o gênero Bradypus é posicionado como táxon-irmão de todas as outras preguiças. Nossos resultados mostram que a morfologia do ouvido médio e interno de Bradypus variegatus é similar a de outros mamíferos com dados publicados na literatura e que apresentam escalonamento alométrico.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estruturas do olho do Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) (Crustacea, Decapoda, Palaemonidae): estudo utilizando microscopia óptica e de varredura.(Universidade Federal do Pará, 2011-01-19) BOULHOSA, Silvio Márcio Pereira; SILVA FILHO, Manoel da; http://lattes.cnpq.br/2032152778116209O gênero Macrobrachium contém mais de 120 espécies e ocorre nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo (VALENTI, 1987). São camarões de água doce da família Palaemonidae e da ordem Decapoda (RAFINESQUE, 1815; LATREILLER, 1802). No Brasil existem 18 espécies, até agora classificadas, distribuídas ao longo da bacia amazônica (MELO 2003). Entre estas, o Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862) conhecido popularmente como camarão-sossego ou camarão-canela, amplamente empregados na carcinicultura. Os crustáceos dispõem de estruturas sensitivas localizadas no cefalotórax, que permitem receber estímulos do meio para localizar e capturar o alimento (BARNES, 1998). Os olhos compostos estão presentes em todas as classes de crustáceo. Assim, a hipótese levantada nessa pesquisa foi que no Macrobrachium amazonicum, estes olhos são do tipo de superposição reflexiva, onde o aparelho dióptrico e o rabdômero se estendem em camadas e está separado por uma zona clara não pigmentada. Neste trabalho temos como objetivos: Avaliar os aspectos morfológicos do olho do Macrobrachium amazonicum em microscopia eletrônica de varredura; Caracterizar a morfologia das células fotorreceptoras; Descrever as estruturas morfológicas do olho do M. amazonicum; Caracterizar as relações morfométricas entre o olho e as demais estruturas do M. amazonicum. Os animais foram adquiridos no distrito de Mosqueiro nos períodos de chuvas, março de 2009 e março de 2010, com pescadores no município de Santa Bárbara, área metropolitana de Belém, e transportados para o laboratório em caixas de isopor, sendo mantidos em quarentena em um recipiente contendo uma solução de permanganato de potássio a 1,3 mg/L (CARNEIRO et al., 005). Os animais foram fixados em Davidson e Karnovisky, em seguida os olhos de cada animal foram cuidadosamente seccionados e colocados em frascos plásticos. Nas relações biométricas foram realizadas a análise de variância com α = 0,05, foi realizada com Bio Estat 5.0 para os comprimentos do olho látero-lateral e ântero-posterior dos quatro morfotipos, e SigmaPlot 11.0 e regressão linear simples, para as variáveis olho total e cefalotórax. Observou-se que o tamanho médio do cefalotórax, do corpo, do olho é respectivamente: 21,03 mm; 70,62 mm e 4,52 mm, sendo que, o peso médio do camarão foi de 7,97 g. Os valores máximos registrados dessas estruturas foram de 31,95 mm para o cefalotórax; 100,10 mm para o tamanho do corpo; 6,80 mm para o tamanho do olho e de 20,54 g para o peso do camarão. Após análise histológica foram identificadas as seguintes estruturas (Figs. 13 e 14 A-B): córnea, cone cristalino, pigmento distal, haste do cone, zona clara, cutícula, retina, rabdoma, fibras do nervo óptico e lamina. Com relação à microscopia eletrônica de varredura, foram selecionadas para observação as principais estruturas e especialmente o arranjo em seção transversal quadrada dos omatídeos (Figs. 16 A-B). As análises morfométrica e morfológica (por histologia e microscopia eletrônica de varredura) apontaram características próprias de Macrobrachium amazonicum adultos oriundos da região metropolitana de Belém. Estes achados incluem uma óptica de superposição reflexiva com olhos adaptados a percepção de estímulos luminosos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Isolamento, caracterização e análise da multipotência de células-tronco adultas derivadas do tecido adiposo de bovinos e bubalinos(Universidade Federal do Pará, 2011-02-01) SAMPAIO, Rafael Vilar; OHASHI, Otávio Mitio; http://lattes.cnpq.br/5547874183666459Células-tronco adultas são conhecidas por seu potencial e plasticidade para se diferenciar em vários tipos celulares diferentes (multipotência), tendo assim, implicações para a terapia celular, bem como biotecnologias reprodutivas. No presente trabalho relatamos o isolamento e caracterização de células-tronco mesenquimais (CTM) derivadas de tecido adiposo de bovinos e bubalinos. As células foram isoladas por digestão enzimática da biópsia do tecido adiposo e cultivadas por pelo menos dez passagens in vitro,dando apoio a sua capacidade proliferativa. Estas células também foram submetidas à caracterização imunofenotípica para visualizar a presença de marcadores de CTM, CD90, CD105 e CD79, e ausência de marcadores de Células-Tronco Hematopoiéticas, CD45, CD34 e CD73, A fim de provar a sua multipotência, as células foram induzidas a diferenciação em três tipos de células diferentes e coradas com corantes tecidos-específicos (condrogênico-Alcian Blue, osteogênica-Alizarina Red e adipogênica-Oil-Red O) para confirmar a sua diferenciação em condrócitos, ostoblastos e adipócitos. Nossos resultados indicam que o tecido adiposo de bovinos e bubalinos podem ser usados como fonte de células-tronco mesenquimais (CTM), transformando-as em uma opção interessante de modelos animais para terapia celular e medicina regenerativa. Além disso, essas células podem ser relevantes para a biotecnologia reprodutiva desde o uso de CTM de doadoras nucleares, pois têm sido associadas com um aumento nas taxas de desenvolvimento de embriões clonados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)(Universidade Federal do Pará, 2011-02-24) OLIVEIRA, Caio Maximino de; GOUVEIA JUNIOR, Amauri; http://lattes.cnpq.br/1417327467050274Determinados peixes teleósteos apresentam um caractere comportamental de escototaxia, a preferência por ambientes escuros a ambientes claros. O presente trabalho buscou avaliar alguns parâmetros do comportamento exploratório do paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) na caixa claro-escuro. A evitação do compartimento branco apresenta um padrão bifásico, com um aumento na evitação precedendo uma diminuição (Experimento 1). Essa mesma evi- tação não habitua frente à exposição repetida, independentemente do intervalo inter-sessões, ao contrário da locomoção total (Experimentos 2 e 3); a exposição forçada ao compartimento branco não altera a exploração subseqüente nem a locomoção total (Experimento 4). Esses resultados sugerem que a novidade do aparato não é a dimensão controladora da escototaxia; além disso, esses resultados também sugerem que a preferência pelo compartimento preto não é causada simplesmente pela esquiva ao compartimento branco, ainda que essa certamente tenha um papel importante. O papel da aversividade do compartimento branco foi investigado na segunda série de experimentos. A iluminação sobre o compartimento branco é um fator ansiogênico, já que aumentá-la diminui o tempo que os animais passam sobre este sem afetar a locomoção total (Experimento 5). Esse fenômeno parece se dever a uma diminuição na ca- pacidade de camuflagem com o substrato (cripse), já que alterar a cor do compartimento bran- co para cinza aumenta o tempo passado neste, enquanto alterar a cor do compartimento preto para cinza aumenta o tempo passado no compartimento branco, ambas as alterações não afe- tando a locomoção total (Experimento 6). Além disso, o aumento da proporção ocupada pelo compartimento branco no aparato (de 50% para 75%) diminui o tempo passado neste sem afetar a locomoção total (Experimento 7). Esses resultados sugerem que o compartimento branco é aversivo, e portanto a preferência pelo compartimento preto não é causada simples- mente por propriedades reforçadoras positivas desse ambiente. Tomados em conjunto, os re- sultados das duas séries de experimentos sugerem que a escototaxia resulta do conflito apro- ximação-evitação. O Experimento 8 representa uma manipulação ambiental comum que altera a ansiedade em roedores, o enriquecimento; aqui, animais criados em ambiente enriquecido por duas semanas apresentam menor evitação do compartimento branco. Conclui-se que a escototaxia apresenta bom valor preditivo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise citogenética comparativa em espécies de morcegos da subfamília phyllostominae (chiroptera-phyllostomidae) por citogenética clássica e hibridização in situ Flourescente (fish)(Universidade Federal do Pará, 2011-03-29) SILVA, Natalia Karina Nascimento da; PIECZARKA, Julio Cesar; http://lattes.cnpq.br/6644368250823351Os morcegos representam um grupo amplamente distribuído e diversificado. A diversidade de hábitos alimentares faz da ordem Chiroptera uma das mais bem sucedidas entre os mamíferos, desempenhando, em função de seus hábitos, um importante papel no controle de insetos, na polinização e na dispersão de sementes de numerosos vegetais. A família Phyllostomidae constitui a terceira maior família em número de espécies dentro da Ordem Chiroptera. Entre as representantes neotropicais é a mais numerosa, sendo encontrada em florestas tropicais da America do Sul, particularmente, concentrada na Amazônia que é a região com maior diversidade de morcegos do mundo. No presente trabalho foram analisados citogeneticamente exemplares de três espécies da subfamília Phyllostominae: Chrotopterus auritus, Trachops cirrhosus e Vampyrum spectrum coletados no estado do Pará e Amazonas. Os dados cromossômicos obtidos para Chrotopterus auritus (2n = 28 e NF = 52) e Trachops cirrhosus (2n = 30, FN = 56) estão de acordo com os descritos na literatura. Para Vampyrum spectrum (2n=30 NF=56) relatamos os primeiros padrões de bandeamento e FISH (Hibridização in situ Fluorescente). A técnica de bandeamento C demonstrou um padrão pericentromérico de distribuição da heterocromatina constitutiva nas três espécies estudadas. A técnica de FISH com sondas de DNA teloméricas humanas mostrou apenas marcações distais em todos os cromossomos das três espécies e as sondas de rDNA 18S confirmaram a localização das Regiões Organizadoras Nucleares observadas na técnica de Ag-NOR, presentes no braço longo do par 2 de Chrotopterus auritus, no par 11 de Trachops cirrhosus e no braço longo do par 1 de Vampyrum spectrum. A análise comparativa entre elas sugere um extenso grau de diferenciação cromossômica, com poucos cromossomos compartilhados entre os três gêneros. Contudo, cinco pares cromossômicos inteiros se mantiveram conservados sem nenhum tipo de rearranjo após a divergência das três linhagens. A comparação entre as espécies revela que C. auritus e V. spectrum apresentam mais elementos compartilhados entre si do que em relação à T. cirrhosus. Nossos resultados apoiam a proximidade filogenética entre C. auritus e V. spectrum e sugerem a associação de T. cirrhosus com o clado do gênero Phyllostomus.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Neuropatologia experimental induzida pelos Rabdovírus Itacaiunas e Curionopolis: um estudo da resposta imune inata(Universidade Federal do Pará, 2011-04-14) BARRETO, Leilane de Holanda; DINIZ JUNIOR, José Antônio Picanço; http://lattes.cnpq.br/3850460442622655Muitos esforços têm sido dedicados para o entendimento da neuropatogênese das encefalites virais a partir de trabalhos experimentais. Porém, poucos estudos investigaram a neuropatologia experimental de rabdovírus amazônicos, como a induzida pelos vírus Itacaiunas e Curionopolis, recentemente agrupados em um novo gênero denominado Bracorhabdovirus, proposto para a família Rhabdoviridae. Esses vírus apresentam tropismo por neurônios do SNC de camundongos neonatos infectados experimentalmente, entretanto, pouco se conhece a respeito da resposta imune do SNC contra esses agentes. O presente trabalho analisou aspectos da resposta imune de células residentes do SNC de camundongos neonatos, após infecção experimental pelos vírus Itacaiunas e Curionopolis, in vivo e in vitro. Para alcançar esses objetivos, foram utilizadas técnicas histoquímica e imunohistoquímica para detecção de microglias ativadas e astrócitos, respectivamente, em secções de cérebros de camundongos infectados. A quantificação das células ativadas foi realizada em regiões do hipocampo, utilizando técnicas estereológicas. Além disso, foi investigada a expressão de citocinas pró e antiinflamatórias produzidas por células do SNC em cultivos primários infectados com os vírus Itacaiunas e Curionopolis por ensaios imunoenzimáticos (ELISA), a partir de sobrenadantes de co-culturas enriquecidas de microglias/neurônios e de astrócitos/neurônios. Foi também analisada a expressão de óxido nítrico por citoquímica utilizando o reagente DAF-FM diacetato (4-amino-5-methylamino-2,7′-difluorofluorescein diacetate). Os resultados mostraram que cérebros de camundongos infectados com os vírus Curionopolis 2d.p.i. e Itacaiunas 4 e 7d.p.i. apresentaram discreta ativação microglial, porém, em camundongos infectados com o vírus Curionopolis 5d.p.i houve intensa ativação. A imunohistoquímica revelou marcação de poucos astrócitos em animais infectados com os vírus Curionopolis 2d.p.i e Itacaiunas 4 e 7d.p.i. no hipocampo. Por outro lado, nos camundongos infectados com Curionopolis 5d.p.i., houve aumento de astrócitos, principalmente na região da fissura hipocampal. Os resultados obtidos a partir dos ensaios imunoenzimáticos mostraram que houve grande produção de IL-12p40 nas culturas de células do SNC infectadas com os vírus, 48 e 96h.p.i. Baixos níveis de TGF-β foram detectados após 48 horas de infecção com os vírus em estudo, no entanto, observou-se aumento da expressão dessa citocina após 96h.p.i. Também foi demonstrado, com 48 horas de infecção, baixos níveis da citocina IL-10, aumentando após 96 horas para ambos os vírus, principalmente nas co-culturas enriquecidas de microglias/neurônios infectados pelo vírus Itacaiunas. Culturas de células do SNC infectadas com os vírus Itacaiunas 48 e 96h.p.i. e Curionopolis 48h.p.i. mostraram discreta produção de óxido nítrico, porém houve aumento nessa produção em culturas infectadas com o vírus Curionopolis 96h.p.i. Esses resultados sugerem que há predominância de uma resposta pró-inflamatória nos tempos iniciais da infecção para ambos os vírus e uma tentativa de modulação dessa resposta com a produção de citocinas antiinflamatórias nos tempos tardios.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação do perfil da resposta celular observado em indivíduos da espécie Cebus apella expostos ao carcinógeno N-Metil-N-nitrosuréia (mnu) e tratados com o modificador da resposta imune canova®(Universidade Federal do Pará, 2011-04-19) FEIO, Danielle Cristinne Azevedo; BRITO JÚNIOR, Lacy Cardoso de; http://lattes.cnpq.br/9705670940390281; LIMA, Patrícia Danielle Lima de; http://lattes.cnpq.br/3411620003450812O Modificador da Resposta Imune Canova® (CA) é um medicamento homeopático indicado para pacientes com sistema imune deprimido, uma vez que este medicamento parece aumentar a imunidade inata e induzir uma resposta imune contra várias e severas condições patológicas, incluindo as neoplasias. Esse aumento da imunidade inata é devido a sua atuação na proliferação e na diferenciação de células hematopoéticas e na indução a diferenciação mononuclear em células da medula óssea. O composto químico N-Metil N-Nitrosuréia (MNU) é um poderoso agente carcinogênico alquilante capaz de ocasionar mutações pontuais, aberrações cromossômicas ou ainda metilação do DNA, que induzem o desequilíbrio no sistema de defesa da célula e, assim, interrompendo mecanismos relacionados a metabolismo celular. Este composto tem sido amplamente utilizado na indução de tumores de fins experimentais. Objetivo do presente trabalho é avaliar o padrão de resposta celular hematopoiética em primatas da espécie Cebus apella expostos ao carcinógeno N-Metil-N-Nitrosuréia (MNU) e submetidos ao tratamento com o Modificador da Resposta Imune Canova®, através da análise de parâmetros hematológicos, bioquímicos, imunes e do ciclo celular. Foram utilizados 13 (treze) animais adultos, da espécie Cebus apella divididos em cinco grupos principais: o controle (negativo e positivo) e o experimental (composto por três subgrupos). O primeiro grupo experimental recebeu o MNU durante trinta e cinco dias, o segundo recebeu o tratamento com o Canova durante três dias, e o terceiro recebeu o MNU durante 35 dias e ao final desse período recebeu tratamento com o Canova durante três dias. A avaliação da reposta celular imune foi através de imunufenotipagem (CD4, CD8, CD3, T, B, NK) e do hemograma completo, a função hepática e renal através análise bioquímica (ALT, AST, GGT, ureia e creatinina) e a avaliação da cinética do ciclo celular por citometria de fluxo. Na análise dos parâmetros hematológicos os valores de hematócrito, hemácias e hemoglobina dos grupos controle positivo apresentaram-se significativamente menores, quando comparados aos grupos controle negativo, demonstrando um quadro de anemia, já o aumento de células da linhagem branca nesses grupos provavelmente é devido à resposta inflamatória do animal frente ao provável processo neoplásico. O aumento dos leucócitos também foi observado nos grupos experimentais tratados com o CA, fato este explicado pela ação do medicamento, que atua como um modificador da resposta imune. Apesar de já ter sido relatado que CA pode atuar aumentando o número de neutrófilos, no presente estudo não observamos esta ação do medicamento, provavelmente pelo curto período de tempo do tratamento. Os monócitos apresentaram-se diminuído no grupo tratado com o MNU e aumentado nos grupos que receberam CA provavelmente pelo medicamento atuar na ativação de macrófagos via estimulação da de monócitos. Na análise bioquímica, a uréia e a creatinina apresentaram-se alteradas nos grupos que receberam o MNU de forma aguda, estas alterações, bem como as encontradas na análise de enzimas hepáticas, podem ser associadas com os sintomas típicos da intoxicação por drogas carcinogênicas. Na análise da cinética do ciclo celular os animais tratados com CA, houve um aumento significativo de células nas fases G0-G1 bem como a porcentagem de células em estágio de proliferação celular (fases G2-M). Concluímos que CA minimizou a toxicidade do MNU em certos parâmetros hematológicos e bioquímicos, podemos observar a sua habilidade parcialmente modificadora da resposta imune, por aumentar a contagem de leucócitos, porém sem alterar o padrão de marcadores imunológicos. Desta forma CA então é capaz de restaurar alguns componentes do sistema hematopoiético, e pode atuar como adjuvante em tratamentos de quimioterapia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos do fator de crescimento do nervo sobre os níveis extracelulares de glutamato e compostos tióis na retina embrionária de galinha(Universidade Federal do Pará, 2011-04-20) GARCIA, Tarcyane Barata; SILVA, Anderson Manoel Herculano Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/8407177208423247O fator de crescimento do nervo (NGF) e o glutamato têm papéis bem definidos durante o desenvolvimento do sistema nervoso e podem atuar de maneira sinérgica para induzir a sobrevivência neuronal. O NGF promove a liberação de glutamato em diferentes áreas corticais, mas pouco é conhecido sobre a regulação da liberação de glutamato por NGF na retina. Por este motivo, investigamos se NGF poderia modular a liberação de glutamato no tecido retiniano durante o seu pico de atividade neurotrófica (E10-E12). Além disso, estudamos os mecanismos de liberação de glutamato com relação a sua dependência de Ca2+ extracelular e a participação de transportadores dependentes e independentes de Na+. Uma vez que, níveis elevados de glutamato estão implicados na ocorrência de estresse oxidativo, investigamos também os efeitos de NGF sobre a liberação de compostos tióis. Para isto, tecidos retinianos íntegros de embrião de galinha (E11) foram incubados com NGF (10, 50, 100 ng/ml) por diferentes períodos de incubação (15, 30, 120). Os níveis extracelulares de glutamato e tióis foram medidos por cromatografia líquida de alta eficácia (CLAE) e ensaio colorimétrico, respectivamente. Observamos que NGF aumenta rapidamente a liberação basal de glutamato e também pode induzir a liberação de tióis em um tempo maior de incubação. De maneira interessante, o aumento dos níveis extracelulares de glutamato induzido por NGF foi revertido em meio sem Ca2+ somente em retinas tratadas por 15 min. Retinas que foram incubadas com NGF por 30 min apresentaram liberação de glutamato independente de Ca2+. Dado que, a liberação de glutamato e tióis induzida por NGF não foi bloqueada por Zn2+ e ocorreu na ausência de Na+, sugerimos o possível envolvimento do sistema independente de Na+, o trocador Xc- em ambos os processos. O aumento de tióis extracelulares induzido por NGF poderia representar um importante mecanismo protetor, possibilitando que os neurônios mantenham seu estado redox durante o desenvolvimento.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Tratamento com minociclina e transplante intraestriatal de células mononucleares da medula óssea após acidente vascular experimental encefálico(Universidade Federal do Pará, 2011-04-27) SILVA, Michelle Castro da; FRANCO, Edna Cristina Santos; http://lattes.cnpq.br/5939607544965550; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072Diversos estudos sugerem que a tetraciciclina semi-sintética minociciclina e o transplante de células mononucleares da medula óssea (CMMOs) induzem neuroproteção em modelos experimentais de acidente vascular encefálico (AVENC). No entanto, poucos investigaram, comparativamente, os efeitos destas duas abordagens terapêuticas após AVENC induzido por microinjeções de endotelina – 1 (ET -1). Nesta dissertação, objetivou-se comparar os efeitos do bloqueio microglial com minociclina com os obtidos pelo transplante intraestriatal de CMMOs na fase aguda após acidente vascular encefálico experimental, sobre a área de lesão, neuroproteção, apoptose de recuperação funcional. Ratos machos adultos, da raça Wistar, pesando entre 250 e 350g, foram distribuídos em quatro grupos experimentais: controle (chamado de Salina) - isquêmico tratado com salina (N=4), isquêmico tratado com minociclina (N=4), isquêmico tratado com CMMOs (N=3) e doador de CMMOs (N=2). Testes comportamentais foram realizados em 1, 3 e 7 dias pós-isquemia para avaliar a recuperação funcional entre os grupos. Animais tratados com minociclina receberam 2 doses diárias de 50mg/kg nos 2 primeiros dias, e 5 aplicações únicas de 25mg/kg (i.p) nos dias subsequentes até o sexto dia após a indução isquêmica. 1x106 de CMMOs foram obtidas de ratos da mesma linhagem e transplantadas diretamente no estriato, 24h após a lesão isquêmica. Todos os animais foram perfundidos 7 dias após a indução isquêmica. Secções coronais foram coradas por violeta de cresila para análise histopatológica geral, e por imunohistoquímica para a identificação de corpos neuronais (neuN), microglia/macrófagos ativados (ED1) e células apoptóticas (Caspase-3). A análise histopatológica geral mostrou grande palor, perda tecidual e intensa ativação microglial/ macrofágica no estriato de animais tratados com solução salina estéril. O tratamento com CMMO foi mais eficaz do que a minociclina (P<0,05, ANOVA-Tukey) na redução do número de microglia/macrófagos ativados (salina 276,3 ± 9,3); CMMOs 133,8 ± 6,8) e minociclina 244,6 ± 7,1). CMMOs e minociclina reduziram a área de lesão, em 67,75% e 69,1%, respectivamente. Os dois tratamentos promoveram o mesmo nível de preservação neuronal (p< 0,05) em relação ao controle, 61,3 ± 1,5); 86,8 ± 3,4) e 81 ± 3,4). As CMMOs reduziram de forma mais eficaz (p<0,01) o número de células apoptóticas em relação à minociclina e grupo controle (26,5 ± 1,6); 13,1 ± 0,7) e 19,7 ± 1,1). Ambas as abordagens terapêuticas promoveram recuperação funcional dos animais isquêmicos. Os resultados sugerem que o tratamento com CMMOs é mais eficaz na modulação da resposta microglial e na diminuição da apoptose do que o tratamento com minociclina, apesar de ambos serem igualmente eficazes para indução da neuroproteção. Estudos futuros devem investigar se o tratamento com minociclina associado ao transplante de CMMOs produzem efeitos sinérgicos, o que poderia amplificar os níveis de neuroproteção observados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise citogenética em morcegos da família Emballonuridae (Chiroptera) da Amazônia Brasileira através de citogenética clássica e molecular(Universidade Federal do Pará, 2011-04-29) ARAÚJO, Ramon Everton Ferreira de; PIECZARKA, Julio Cesar; http://lattes.cnpq.br/6644368250823351Pela primeira vez foram estudadas citogeneticamente morcegos da família Emballonuridae provenientes da Amazônia brasileira. As espécies estudadas foram Cormura brevirostris-CBR (2n=22; NF=40), Rhynchonycteris naso-RNA (2n=22 e NF=36), Saccopteryx canescens-SCA (2n=24 e FN=38) e Saccopteryx leptura-SLE (2n=28 e NF=38), caracterizadas por bandeamento G, C, NOR e por Hibridização in situ fluorescente (FISH). Em CBR os cariótipos encontrados apresentaram os mesmos números diplóide e fundamental já descritos na literatura. FISH com sondas de DNA ribossomal e impregnação com nitrato de prata revelaram dois sítios de NOR e hibridizações com sondas teloméricas evidenciaram marcações nos centrômeros de todos os cromossomos, exceto o Y. Através de estudos meióticos, bandeamentos cromossômicos e FISH utilizando sondas totais do cromossomo X de Phyllostomus hastatus (Chiroptera, Phyllostomidae) sugerimos que o par sexual dessa espécie é diferente daquele descrito na literatura. Células em diplóteno-diacinese apresentaram uma conformação em anel envolvendo quatro pares de cromossomos, sugerindo a ocorrência de múltiplas translocações recíprocas envolvendo esses cromossomos, fato esse raro em vertebrados e inédito em mamíferos eutérios. A análise de RNA, SCA e SLE indicam que os cariótipos de Emballonuridae são conservados mesmo comparando espécimes afastados geograficamente, mas a análise do bandeamento C indica que podem ocorrer variações intraespecíficas a nível de heterocromatina constitutiva. Pela primeira vez as regiões organizadoras de nucléolos foram descritas revelando marcações em um par de cromossomos em cada espécie analisada. A FISH com sondas de DNA Ribossomal 18S coincidiram com as marcações da prata. FISH com sondas teloméricas humanas revelaram marcações distais em todos os cromossomos. Esses trabalhos são importantes para compreender a biodiversidade de morcegos da região amazônica, bem como a compreensão da evolução cromossômica de Chiroptera.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudos citogenéticos em roedores do gênero oecomys (rodentia: cricetidae)(Universidade Federal do Pará, 2011-04-29) ROSA, Celina Coelho da; NAGAMACHI, Cleusa Yoshiko; http://lattes.cnpq.br/8887641213110093Os roedores representam o grupo de mamíferos viventes mais diversificados e com ampla diversidade de adaptações ecológicas. Os roedores, devido às características populacionais que apresentam, desenvolveram-se como o grupo mais especioso de mamíferos em florestas neotropicais e um dos mais interessantes para estudos da variabilidade genética e de evolução entre os vertebrados. Os roedores do gênero Oecomys compreendem aproximadamente 16 espécies que habitam floresta tropical e subtropical do Centro e do Sul da América. Destas, apenas seis têm ocorrência esperada para a Amazônia Oriental Brasileira. De acordo com a literatura, o gênero Oecomys apresenta uma grande diversidade cariotípica, com o número diplóide variando entre 58 e 86. Neste estudo, espécimes de Oecomys paricola Thomas, 1904 de Belém e da Ilha do Marajó foram estudadas usando analises citogenética, molecular e morfológica. Três cariótipos foram encontrados, dois de Belém (2n=68, NF=72 e 2n=70, NF=76) e um da Ilha do Marajó (2n=70, NF=74). Não foi encontrada diferença molecular e morfológica entre indivíduos dos diferentes citótipos de Belém e da Ilha do Marajó. Espécies da cidade de Belém representam duas espécies crípticas, pois dois cariótipos diferentes estão presentes na ausência de diferenças significativas nas características morfológicas e moleculares. Populações da Ilha do Marajó e Belém representam espécies distintas que foram separadas há algum tempo, e estão em processo de diferenciação morfológica e molecular, como consequência do isolamento reprodutivo a nível geográfico e cromossômico.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise citogenética de profissionais de serviços de radiologia clínica expostos à radiação ionizante na cidade de Belém, Pará, Brasil(Universidade Federal do Pará, 2011-05-06) CUNHA JUNIOR, Luiz Raimundo Campos da Silva e; BURBANO, Rommel Mario Rodriguéz; http://lattes.cnpq.br/4362051219348099Agentes genotóxicos, químicos, físicos (p. ex. raios-x) ou biológicos podem induzir danos genéticos por exposição acidental, ocupacional ou ambiental. Estes agentes podem interferir no correto desenvolvimento celular conferindo grande risco ao desenvolvimento da carcinogênese. Apesar da atuação dos sistema de reparo, muitos danos causados por estes agentes podem levar à formação de aberrações cromossômicas (AC). As aberrações induzidas podem ser: [i] estáveis (referem-se a pequenos danos, translocações recíprocas e algumas aneuploidias, que não impedem a divisão e proliferação celular) e [ii] não-estáveis (referem-se a cromossomos dicêntricos e em anel, grandes deleções e fragmentos). Os últimos, normalmente, são letais à célula. Profissionais que trabalham manuseando aparelhos que produzem radiação X, como ampolas de raios-x, tomógrafos e cintilógrafos pertencem ao grupo de trabalhadores que se expõem à radiação ionizante diariamente. Colheu-se 10 ml de sangue periférico de cada indivíduo por punção venosa utilizando agulhas e seringas descartáveis previamente heparinizadas com Liquemine (Lab. Roche 5.000 UI/ml). Após a coleta, transferiu-se o sangue para tubos de ensaio estéreis, que foram mantidos em repouso por algumas horas à temperatura ambiente, para a sedimentação das hemácias e separação do plasma.Foi realizada a análise de linfócitos do sangue periférico, através de técnicas de cultura temporária de linfócito, segundo Moorhead et al. de 20 trabalhadores (4 mulheres e 16 homens) que lidam com radiação ionizante diariamente, com pelo menos 2 anos de experiência profissional, com intuito de investigar a presença de aberrações cromossômicas nestas células, fazendo uso desta ferramenta citogenética para avaliar e elucidar as consequências da convivência profissional com índices considerados baixos de radiação ionizante. A frequencia de AC avaliada no grupo de trabalhadores foi maior que no grupo controle (P = 0,008 e P=0,001, respectivamente). Estes resultados sugerem uma avaliação mais profunda no impacto da saude destes trabalhadores, utilizando de ferramentas moleculares mais específicas, bem como a conscientização dos mesmos para um cotidiano de proteção radiológica mais eficiente.
