Dissertações em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes (Mestrado) - PPGDIABETES/UFPA
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Navegando Dissertações em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes (Mestrado) - PPGDIABETES/UFPA por Linha de Pesquisa "DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO DIABETES E SUAS COMPLICAÇÕES"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Associação entre saúde mental e hábitos alimentares em indivíduos com Diabetes Tipo 1 durante o distanciamento social pela pandemia de COVID-19 no Brasil(Universidade Federal do Pará, 2021-07-02) AINETT, Waléria do Socorro de Oliveira; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569O distanciamento social foi considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a estratégia no combate à pandemia do COVID-19, afim de evitar a disseminação da doença, porém essa estratégia provocou uma série de reconfigurações na vida social das pessoas, incluindo pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1). Alterações na saúde mental estão frequentemente associadas ao diabetes, podendo resultar em menor adesão ao tratamento e a piores desfechos relacionados ao manejo da doença. Considerando que o contexto vivido durante o distanciamento social possa afetar a saúde mental e os hábitos alimentares de indivíduos com DM1, o presente estudo objetivou avaliar a associação entre saúde mental e hábitos alimentares de indivíduos com DM1 durante o distanciamento social por COVID-19 no Brasil. Tratou-se de um estudo transversal realizado em julho 2020 por meio de um formulário online. Foram utilizados dados sociodemográficos e econômicos, percepção de saúde mental por meio da Escala Transversal de Sintomas de Nível 1 do DSM-5 – adulto – adaptada, além de dados sobre hábitos alimentares, por meio do padrão de consumo de frutas, hortaliças, doces, ultraprocessados, hábito de cozinhar, número de refeições diárias, mudança no consumo de alimentos e de água. Os resultados mostraram que os participantes que apresentavam percepção de sintomas de depressão e de ansiedade em graus moderados e graves tiveram associação positiva com o aumento do consumo de alimentos de forma geral, com destaque para doces e alimentos ultraprocessados, como petiscos (salgadinhos e biscoitos), bem como tiveram associação positiva com diminuição do consumo de frutas e diminuição do hábito de cozinhar. Indivíduos com menores percepções de sintomas de depressão e ansiedade apresentaram associação negativa com piores hábitos alimentares. Evidenciou-se que situações de distanciamento social, como a provocada pela pandemia de COVID-19, podem impactar na saúde mental de indivíduos com DM1, desta forma, maiores percepções de sintomas de depressão eansiedade podem provocar alterações no consumo e nas escolhas alimentares, afetando o autocuidado e a adesão à terapia nutricional recomendada para esta população.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação do crescimento linear em crianças com o diagnóstico de Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2024-02-21) BARBOSA, Bruna Lopes; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) é caracterizado pela perda da produção endógena de insulina. Constitui a forma de diabetes mais comum na faixa etária pediátrica e o tratamento é multifatorial, sendo a insulinoterapia a medicação primordial. Na ocorrência de descontrole glicêmico, a insulinopenia portal geraria um padrão de "resistência ao hormônio do crescimento" caracterizado pela redução na concentração de IGF-1, GHBP, e na expressão de GHR. Há aumento na produção de IGFBP-1 e GH, com piora da resistência insulínica. Este trabalho avaliou a influência do controle glicêmico na altura dos pacientes com DM1 atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto e comparou o crescimento destes pacientes com a referência. Para isso, realizou-se um estudo de coorte retrospectivo através da revisão de prontuários dos pacientes com DM1 que tinham ao diagnóstico £ 15anos (sexo feminino) e £ 17anos (sexo masculino) atendidos neste serviço de referência. Os dados relacionados à fase de crescimento foram coletados entre 5 e 19 anos de idade. A amostra foi composta por 78 pessoas (sexo feminino: 40/ sexo masculino: 38) que possuíam idade ao diagnóstico de 8,6± 4,3 anos, tempo de doença de15,4 ± 10,4 anos, hemoglobina glicada (HbA1C) 10,5± 2,2%. Destes, 58 pacientes já tinham alcançado a altura final (EstF) e estavam distribuídos igualmente entre os sexos. As mulheres tiveram EstF de 156,2cm (com Z escore -1,11DP) e os homens apresentaram EstF de 166cm (Z escore -1,45DP). Apenas 19% tinham altura final acima da média da OMS e 26% tinham o diagnóstico de baixa estatura. Dos 58 pacientes, 9% estavam com Z≤ -3DP. O pior controle metabólico (HbA1C ≥9,5%) teve relação negativa com a altura final. Cada 1% de aumento na HbA1C pode estar associado a um decréscimo de 2,23cm na EstF e aproximadamente 26% da variabilidade da EstF do paciente foi explicada pela HbA1C. Aqueles com HbA1C ³ 9% apresentaram perda estatural significativa com relação a alvo familiar (TH). Concluiu-se que os pacientes com DM1 da amostra apresentaram menor altura final quando comparados à média da OMS, porém a grande maioria não apresentou baixa estatura; o pior controle glicêmico teve correlação negativa com o Z escore de altura final e com o prejuízo estatural com relação ao TH. E por fim, não foi encontrado correlação entre Est F e peso, dose total de insulina, sexo e tempo de doença.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha educativa sobre saúde óssea para pessoas que vivem com Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2024-06-21) KHALED, Isabel Jane Campos Lobato; QUEIROZ, Natércia Neves Marques; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026O Diabetes Mellitus tem sido relacionado a uma pior saúde dos ossos, o que leva a um maior risco de fraturas em pessoas que vivem com diabetes. O DM afeta a saúde óssea de diversas formas. Para prevenir e manejar problemas ósseos em portadores, algumas estratégias precisam ser adotadas, como controle glicêmico rigoroso, dieta com ingestão adequada de cálcio e vitamina D, além de exercícios físicos com ênfase em atividades de fortalecimento. A abordagem educativa valoriza as experiências populares, promove a autonomia do indivíduo no autocuidado. O objetivo deste estudo foi de elaborar uma cartilha educativa com o intuito de gerar conhecimento para o indivíduo, utilizando uma metodologia descritiva-exploratória para o desenvolvimento de uma tecnologia leve em saúde. O material foi produzido a partir de uma linguagem de fácil compreensão e imagens objetivas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha nutricional para pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2022-08-29) SOUZA, Laysa Lira de; QUEIROZ, Natércia Neves Marques; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026O Diabetes é uma condição crônica que está relacionada a produção insuficiente de insulina ou a não produção desse hormônio ocasionando desequilíbrio no metabolismo glicêmico. O Diabetes Mellitus tipo 1, consiste predominantemente em uma lesão nas células produtoras de insulina pelo próprio corpo; neste caso, a maioria deles são diagnosticados durante a infância e necessitam de insulina para sobreviver. No tratamento do DM1 envolve a insulinoterapia, educação alimentar e atividade física e vem obtendo progresso. Os programas de educação em diabetes são ferramentas essenciais para melhora do controle metabólico e inserção do paciente ao seu tratamento. Sendo assim, o objetivo desse estudo é a elaboração de uma cartilha de educação nutricional para pessoas que vivem com diabetes mellitus tipo 1, visando auxiliar o tratamento. Para isso, foi elaborado o material educativo do tipo cartilha sobre educação nutricional para pessoas com diabetes mellitus tipo 1. Por meio de uma pesquisa de desenvolvimento metodológico com abordagem qualitativa. A abordagem foi estruturada em duas etapas: primeira etapa foi o levantamento bibliográfico que ocorreu entre os meses de setembro de 2021 a julho de 2022, nas bases de dados e bibliotecas virtuais LILACS, SciELO, MEDLINE, e PUBMED, foram acrescidas 7 referências pertinentes ao tema abordado na cartilha e 5 diretrizes e posicionamentos mais recentes da Sociedade Brasileira de Diabetes buscando referências com alto nível de evidência científica. A segunda etapa consistiu na elaboração da cartilha, tendo como base o conteúdo científico obtido através da etapa anterior. O material foi produzido a partir de uma linguagem de fácil compreensão e imagens objetivas. Sendo composta por informações sobre alimentação no DM1, estratégias de contagem de carboidratos, elaboração de tabelas na identificação dos grupos alimentares na busca de oferecer autonomia e informação a respeito da alimentação no DM1. E após a elaboração do material, objetiva-se validá-lo, através de considerações de juízes selecionados com expertise no tema.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre a excreção urinária de albumina em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2022-08-26) SILVA, Lorena Regina Velasco Guimarães; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837A doença renal do diabetes (DRD) é a principal causa de doença renal crônica. O primeiro sinal clínico desta condição é a microalbuminúria, atualmente denominada excreção urinária de albumina (EUA) elevada. Estudos experimentais, observacionais e ensaios clínicos realizados nos últimos anos sugerem o papel eficaz da vitamina D (VD) e a ação sinérgica desta com inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona para neutralizar a piora da DRD. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre a excreção urinária de albumina em pacientes com DM1. Para isso foi realizado ensaio clínico, no qual pacientes com DM1 atendidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, que foram divididos em dois grupos, segundo níveis basais de 25-hidroxi-vitamina D - 25(OH)D - para receber colecalciferol nas doses de 10000 UI dia, se 25(OH)D < 30 ng/ml e 4000 UI ao dia de colecalciferol, se 25(OH)D ≥ 30 ng/ml, por um período de 3 meses. Antes e após a intervenção, os pacientes foram submetidos a coletas de microalbuminúria de 24 horas e microalbuminúria isolada. Foram incluídos neste estudo 64 pacientes, com média de idade de 27,9 ± 10,6 anos e tempo médio de duração do diabetes de 11,8 ± 7,9 anos. Observou-se aumento significativo nos níveis de 25(OH)D (26,7 ± 9 versus 55,1 ± 24,1 ng/mL, p <0,001) e redução da albuminúria em ambos os métodos avaliados ao fim do estudo, microalbuminúria em amostra isolada- UACR (62,5 ± 129,4 versus 55,6 ± 143,4 mg /g, p = 0, 0027) e microalbuminúria de 24 horas – M24H (76,4 ± 179,1 versus 58 ± 133,4 mg/ 24 h, p= 0,002). A prevalência de DRD reduziu de 37,5 % ao início do estudo para 25% após suplementação de colecalciferol. Nos pacientes classificados como microalbuminúricos (n=20) ao início do estudo, observou-se além de redução significativa na EUA avaliada por meio de M24h, reversão da microalbuminúria em 40% dos pacientes da amostra (n=8). Os resultados do presente trabalho sugerem que a suplementação de altas doses de VD pode promover redução na EUA em indivíduos com DM1, em especial naqueles nos estágios iniciais da DRD (microalbuminúricos).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo clínico para o atendimento de análogos de insulina às pessoas com Diabetes Mellitus na rede pública de saúde do município de Belém-Pará(Universidade Federal do Pará, 2024-02-29) NORONHA, Hirley Gabriel Reimão; SANTOS, Ândrea Kely Campos Ribeiro dos; http://lattes.cnpq.br/3899534338451625; https://orcid.org/0000-0001-7001-1483O diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico que causa um estado hiperglicêmico persistente, relacionado com a produção inadequada de insulina e/ou com o mecanismo de ação ineficaz deste hormônio. De modo geral, o DM pode ser classificado em DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), e DM Gestacional (DMG). O DM1 é causado pela destruição parcial ou total das células Beta-pancreáticas, responsáveis pela secreção da insulina. O DM2 é oriundo da combinação entre a resistência progressiva à ação da insulina, associada com a perda gradativa na secreção deste hormônio. O DMG ocorre pela intolerância aos carboidratos na dieta que iniciou durante a gestação, porém, não preenche critérios diagnósticos para DM Pré-Gestacional. Aproximadamente 6,9% dos adultos residentes da cidade de Belém (PA) referiram possuir alguma forma de DM. O tratamento envolve medidas não-medicamentosas e medicamentosas, somado a uma abordagem multiprofissional que permite um controle melhor dos níveis glicêmicos, garantindo mais qualidade de vida aos pacientes. O tratamento medicamentoso é feito por meio da combinação entre os antidiabéticos orais com ou sem a adição da insulinoterapia no DM2 e depende da reposição hormonal de insulina no DM1. A distribuição da insulina exógena, atualmente, se encontra nas seguintes formulações: ação longa, ação intermediária, ação rápida e ação ultrarrápida. Os análogos de insulina são moléculas onde a estrutura do aminoácido é alterada por meio da engenharia genética e da tecnologia de DNA recombinante, modificando as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas em comparação com as insulinas humanas regulares, preservando as propriedades biológicas e de estabilidade da molécula de insulina. A proposta do presente “Protocolo Clínico” tem por objetivo normatizar o atendimento dos análogos de insulina de ação longa e ultrarrápida na rede pública do município de Belém (PA), otimizando o tratamento dos pacientes com DM estável, instável ou de difícil controle, possibilitando a redução de complicações agudas e crônicas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de abordagem nutricional no Diabetes Mellitus Tipo 1 no estado do Pará para profissionais de saúde(Universidade Federal do Pará, 2022-08-26) TEIXEIRA, Marcela Rassy; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569A presente dissertação tem como objetivo principal elaborar um protocolo de terapia nutricional em Diabetes Mellitus Tipo 1 para profissionais. Trata-se de um estudo metodológico, que é produto do Programa de Pós-Graduação em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes – PPGDIABETES da Universidade Federal do Pará – UFPA. Com o título de “Criação e validação de protocolos de intervenções associadas para controle do Diabetes Mellitus na Atenção Primária à Saúde”, do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) – UFPA, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUJBB (parecer número 4. 481.093) e realizado no ano de 2021, que visa construir, avaliar por teste piloto ferramentas de intervenção. Foi realizada revisão da literatura, com busca de temas atuais e relevantes para a prática clínica, utilizando estas informações para construir o protocolo que foi posteriormente submetido ao teste piloto e avaliado por duas nutricionistas especialistas na área de diabetes mellitus, para ajustar de aparência e conteúdo. Como resultado, elaborou-se algoritmos, tabelas e quadros para guiar o protocolo de abordagem nutricional que contempla as seguintes variáveis: resumo dos critérios diagnósticos e metas glicêmicas, estágios de prontidão para a mudança do comportamento, avaliação antropométrica, proposta de diários alimentares, recomendações nutricionais, proposta de passos terapêuticos para uso de tecnologia em diabetes, estratégias alimentares e atualização de uma Tabela de Contagem de Carboidratos adaptada à região Norte. Conclui-se que o presente protocolo pode ser considerado para acompanhamento ambulatorial e em atividades de educação alimentar e nutricional para pacientes com diabetes mellitus tipo 1, com o intuito de funcionar como suporte aos profissionais durante a prática clínica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de classificação e diagnóstico do Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2022-05-02) SILVA, Ariel Regina Silva da; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837O diabetes mellitus (DM) é caracterizado como um distúrbio metabólico de múltipla etiologia que resulta em hiperglicemia persistente devido à falha na ação e/ou secreção da insulina. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Associação Americana de Diabetes (ADA, do inglês American Diabetes Association) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), classifica-se o DM segundo a etiologia, em quatro classes clínicas: DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), outros tipos específicos de DM (causados por etiologias diversas) e DM gestacional. Para diagnosticar o DM e seus tipos, é necessário associar os dados clínicos (história clínica, antecedentes pessoais e familiares, sinais, sintomas, exame físico) aos resultados de testes laboratoriais: glicemia de jejum, hemoglobina glicada fração A1C (HbA1C), teste oral de tolerância a glicose (TOTG) e/ou dosagem de anticorpos específicos (anti insulina, anti-GAD, anti ilhota, etc), dentre outros. O presente trabalho teve como objetivo produzir um protocolo para clínicos e especialistas, sobre classificação e diagnóstico do DM. A partir de uma revisão rápida de literatura, foram selecionadas publicações recentes e relevantes sobre o tema, em dois bancos de dados: National Center for Biotechnology Information (NCBI/PUBMED) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Após a seleção destas e avaliação de critérios de inclusão e exclusão pré- determinados, por um painel de dois pesquisadores com expertise na área, foi elaborado um protocolo clínico com foco na classificação e diagnóstico do DM, apresentado por meio de textos didáticos, de fácil compreensão e com linguagem adequada aos profissionais de saúde. Elementos visuais como figuras, quadros e fluxogramas foram adicionados ao material para destacar as informações mais importantes sobre os principais tipos de DM, incluindo os mais específicos e/ou raros (LADA, MODY, diabetes mellitus neonatal, etc), a fim de auxiliar o profissional da saúde a realizar o diagnóstico precoce do DM e identificar a provável etiologia da doença. A redução no atraso do reconhecimento da doença e de causas pode implicar em mudanças na terapêutica e no prognóstico da condição, além de direcionar o aconselhamento familiar dos pacientes acometidos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de Controle Glicêmico do Diabetes Mellitus Tipo 1 e Tipo 2(Universidade Federal do Pará, 2022-02-07) LEAL, Valéria Suênya Galvão; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica e complexa caracterizada pela hiperglicemia crônica com grande impacto na morbimortalidade. Acomete diferentes faixas etárias, sendo que os tipos de DM predominantes são o DM tipo 1 (DM1) e DM tipo 2 (DM2). Adicionalmente, há alta prevalência e incidência no mundo inteiro e a tendência é de crescimento tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes afetando economicamente os custos na saúde pública. Em todas as formas de DM, há o risco de desenvolver complicações microvasculares (retinopatia, doença renal do diabetes, neuropatia) e macrovasculares (doença arterial periférica, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares) que surgem ao longo dos anos devido aos níveis glicêmicos fora da meta. Dessa forma, a avaliação e o monitoramento da glicemia através da hemoglobina glicada (HbA1c), da glicemia de jejum (GJ) e glicemia pós-prandial (GPP), do tempo no alvo e a variabilidade glicêmica são essenciais para prevenir essas complicações, uma vez que auxiliam na escolha do tratamento terapêutico adequado para atingir a meta glicêmica estipulada pelas sociedades científicas atuais. Apesar desses recursos, ainda há intercorrências de descontrole glicêmico entre os pacientes por diversos motivos, e insuficiente alcance das metas glicêmicas. O objetivo desse estudo é criar um protocolo clínico de controle glicêmico de maneira clara e didática a fim de auxiliar os profissionais da saúde no manejo dos pacientes com DM1 e DM2 através da elaboração de fluxogramas, quadros, tabelas e textos explicativos, corroborando no alcance das metas glicêmicas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de diagnóstico e tratamento da Doença Renal do Diabetes(Universidade Federal do Pará, 2024-02-09) FERREIRA, Neylane Kely Vasconcelos; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O diabetes mellitus (DM) acomete milhões de pessoas mundialmente e representa um importante problema de saúde pública, sendo associado a diversas complicações, dentre as quais se destaca a doença renal do diabetes (DRD). A DRD faz parte do grupo das complicações microvasculares que representa a principal causa de doença renal crônica (DRC) em pacientes que ingressam em programas de diálise. Em adultos, a DRD ocorre em 20–40% das pessoas com diabetes, e a sua presença aumenta significativamente o risco cardiovascular e os custos dos cuidados de saúde. O objetivo deste estudo é criar um protocolo sobre a DRD, gerando algoritmos de conduta para orientação dos profissionais de saúde em todos os níveis de assistência mediante revisão de literatura sobre as atualizações em fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. O estudo foi realizado por meio de uma revisão integrativa de literatura, a partir de buscas nas bases de dados PubMed e LILACS, com os termos “DIABETIC KIDNEY DISEASE” AND “DIAGNOSIS”; “DIABETIC KIDNEY DISEASE” AND “TREATMENT”; “DIABETIC KIDNEY DISEASE” AND “DIAGNOSIS” AND “TREATMENT” e seus correlatos em português. Foram excluídos estudos repetidos, relatos de caso, cartas ao editor, comentários e estudos não disponíveis em inglês ou português. O presente trabalho incluiu, ainda, estudos observacionais, descritivos, revisões de literatura e revisões sistemáticas. Complementarmente, o estudo fundamenta-se em dados oriundos dos trabalhos realizados pelo grupo de pesquisa em endocrinologia e diabetes da Universidade Federal do Pará. Após a revisão da literatura, as informações selecionadas serviram de base para a construção de um protocolo clínico acerca do rastreio, diagnóstico e tratamento da doença renal do diabetes. A aplicabilidade clínica do nosso protocolo consiste em disponibilizar uma ferramenta, não apenas para o especialista, mas para o clínico generalista na atenção primária, secundária e terciária, com o intuito de possibilitar um atendimento efetivo ao paciente com doença renal do diabetes. Assim, a adoção pelos profissionais médicos especialistas ou generalista de um “PROTOCOLO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL DO DIABETES” surge como um recurso promissor na abordagem de indivíduos afetados por essa comorbidade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica no Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2024-02-23) OLIVEIRA, Cássio Antônio Bezerra de; QUEIROZ, Natércia Neves Marques de; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica que frequentemente acompanha o diabetes mellitus e a relação entre ambos é complexa. Assim como o diabetes, ela é um importante fator de risco cardiovascular e de complicações microvasculares, como nefropatia e retinopatia, e tem custos em saúde superiores ao próprio diabetes. O tratamento da HA no diabetes tem sido amplamente debatido e ainda há necessidade de se chegar a um consenso sobre metas e estratégias de tratamento. O objetivo do presente estudo foi elaborar um protocolo clínico sobre diagnóstico e tratamento de HA no diabetes mellitus cujo fundamento principal fosse a sua aplicabilidade no sistema público de saúde brasileiro, com foco na adesão médica às recomendações, no impacto da aplicação da evidência nas atenções primária e secundária, e na evolução da qualidade em saúde nesses cenários. Para isso, foi realizada revisão integrativa da literatura, selecionando artigos de saúde baseados em qualidade das evidências localizados na base de dados PUBMED e publicados nos últimos 20 anos (2004-2024). Cinco pesquisadores foram responsáveis pela seleção daqueles com melhor qualidade das evidências. Diretrizes nacionais e internacionais e trabalhos publicados pelo grupo de pesquisa clínica em diabetes da UFPA também foram utilizados. No final, 106 artigos foram selecionados como referencial teórico para a elaboração do protocolo. Os resultados foram sintetizados na forma de protocolo clínico contendo textos concisos e recursos didáticos (27 quadros, 3 fluxogramas e 1 figura) que garantirão segurança na tomada de decisão clínica nos cenários das atenções primária e secundária em saúde, configurando-se um guia prático sobre o tema em questão.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de diagnóstico e tratamento da Neuropatia Diabética(Universidade Federal do Pará, 2024-02-09) VIEIRA, Jocyelle Nascimento; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863A neuropatia diabética (ND) situa-se atualmente como a complicação crônica do diabetes mellitus (DM) mais frequentemente observada e, paralelamente, a mais subdiagnosticada, afetando até metade destes pacientes, dependendo da metodologia diagnóstica empregada. Geralmente acomete indivíduos com longa duração da doença (>10 anos), no entanto, pode estar presente ao diagnóstico em pacientes com DM2 ou se manifestar precocemente, nos primeiros cinco anos de doença, em pacientes com DM1. Adicionalmente, após diagnosticada, a ND costuma ser irreversível, porém o seu manejo adequado em pacientes com diagnóstico precoce aumenta a possibilidade de regressão e estabilização da doença, retardando e prevenindo consideravelmente o tempo de instalação das complicações. O objetivo deste trabalho foi criar um protocolo de diagnóstico e tratamento da neuropatia diabética de maneira objetiva e didática, com foco em auxiliar profissionais generalistas e especialistas, tanto na atenção primária quanto na terciária. O protocolo foi elaborado a partir do método de revisão integrativa da literatura, o qual dividiu-se em 6 fases. A primeira fase consistiu na elaboração da pergunta norteadora para definição dos estudos a serem incluídos e em seguida foi realizada a revisão integrativa nas bases de dados PUBMED e SciElo com os termos “NEUROPATHY”, “TREATMENT”, “DIAGNOSIS”, “NEUROPATHY DIABETIC” e seus correlatos em português. Também foram incluídas as diretrizes das principais sociedades científicas em diabetes nacionais e internacionais, um livro e informações relevantes de sites pertinentes. Após coleta e análise de dados foram utilizados 106 materiais como referencial teórico para a elaboração deste protocolo. Isso resultou na construção de tabelas, quadros e fluxogramas didáticos e objetivos. A aplicabilidade clínica do estudo consiste em disponibilizar uma ferramenta, não apenas para o especialista, mas para o clínico generalista nos diferentes níveis de atenção à saúde, com o intuito de possibilitar um atendimento efetivo ao indivíduo com ND. Dessa forma, as principais contribuições do protocolo foram a elaboração de um total de 20 ferramentas didáticas e visuais voltadas para a prevenção, o rastreamento, diagnóstico e tratamento da ND. Sendo que 5 fluxogramas, 4 quadros e 2 tabelas são de autoria própria.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de manejo da úlcera do pé em portadores de Diabetes: diagnóstico, classificação e tratamento(Universidade Federal do Pará, 2024-06-25) SILVA, Josyelle Liliam Ferreira; SILVA, Lilian de Souza D Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/5441579181314766O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica que se caracteriza por hiperglicemia crônica decorrente de alterações na produção e/ou atuação da insulina. A úlcera do pé em portadores de diabetes representa uma das principais complicações crônicas, estando associada a altos índices de morbimortalidade. O presente estudo tem por objetivo formular um protocolo sobre o manejo destas úlceras. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa no período de 2014 a 2024 nas bases de dados do Google Acadêmico, Pubmed, Lilacs e Scielo. Utilizou-se as principais diretrizes mundiais sobre o assunto e levou-se em consideração as características clínicas, o perfil social e o nível de complexidade da atenção em saúde para a proposição das melhores condutas. Foi formulado material didático com textos explicativos, quadros e fluxogramas para simplificar o diagnóstico, classificação das úlceras e tratamento dessa condição. Esse protocolo clínico serve como ferramenta para consulta rápida e atualizada para qualquer profissional de saúde que trabalha com atendimento desses pacientes, para facilitar o manejo desta condição e simplificar comunicação entre a equipe envolvida nos cuidados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de rastreio da Retinopatia Diabética(Universidade Federal do Pará, 2023-04-14) SOUSA, Juliana Ferreira de; SANTOS, Márcia Costa dos; http://lattes.cnpq.br/5450061620179886A Retinopatia Diabética (RD) é uma das principais complicações microvasculares do Diabetes Mellitus (DM) que está presente, principalmente, em pacientes com longo tempo da doença e com inadequado controle glicêmico. Este estudo tem como objetivo criar um protocolo clínico de rastreio da retinopatia diabética. Para isto, foi realizada uma revisão da literatura com pesquisa nas bases de dados PubMed, SciELO (Scientific Library Online) e LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Foram utilizados os termos “retinopatia diabética”, “diabetes mellitus”, “rastreamento” e “tratamento”, com os seguintes critérios de inclusão: revisões de literatura, rapid reviews e revisões sistemáticas e, critérios de exclusão: estudos repetidos, relatos de caso, carta ao editor, comentários e estudos não disponíveis em inglês e português. Após a revisão de literatura foi elaborado um protocolo com orientações para rastreamento de retinopatia diabética, com ênfase em fluxogramas, quadros e textos voltado para os profissionais da saúde. A partir deste estudo foi desenvolvido um protocolo clínico de rastreamento da RD objetivo, claro e que possa auxiliar profissionais de saúde que assistem pacientes portadores de DM.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de rastreio e diagnóstico do Diabetes Mellitus Gestacional(Universidade Federal do Pará, 2022-08-31) SOUZA, Larissa Mayane Reis Barros de; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837O diabetes mellitus gestacional (DMG) está associado a graves resultados perinatais adversos e consequências desfavoráveis à saúde, a curto e longo prazo, tanto para a mãe quanto para o filho. Devido à crescente prevalência de DMG em todo o mundo, o impacto e a importância dessa condição médica na assistência pré-natal estão crescendo. Até o momento não há um consenso sobre a melhor forma de diagnosticar o DMG, assim diferentes critérios diagnósticos são adotados atualmente em todo o mundo, o que leva muitas vezes a um diagnóstico tardio. O objetivo deste estudo é elaborar um protocolo clínico objetivo e didático a fim de auxiliar os profissionais generalistas e especialistas no rastreio e diagnóstico de DMG tanto na atenção primária quanto na terciária. O estudo foi realizado a partir de método de revisão rápida (rapid review) de literatura, que ocorreu por meio de buscas nas bases de dados PUBMED e Scielo, com os termos “GESTATIONAL DIABETES MELLITUS CLASSIFICATION”, “GESTATIONAL DIABETES DIAGNOSIS”, “GESTATIONAL DIABETES RISK ALGORITHM”, “GESTATIONAL DIABETES MELLITUS COMPLICATIONS ALGORITHM” e seus correlatos em português. Foram excluídos estudos repetidos, relatos de caso, cartas ao editor, comentários e estudos não disponíveis em inglês ou português. Foram incluídos estudos observacionais, descritivos, revisões de literatura, meta-análises e revisões sistemáticas. 107 publicações foram utilizadas para realização deste protocolo, e a partir destas foram criados 11 fluxogramas, 4 quadros e 9 figuras, além de textos explicativos, distribuídos em 8 tópicos: categorização da hiperglicemia na gestação (DMG, diabetes pré-gestacional e overt diabetes), fisiopatologia no DMG, fatores de risco no DMG, complicações materno-fetais, rastreio e diagnóstico de DMG, investigação de DM no puerpério e exemplos práticos para rastreio e diagnóstico de DMG. Este projeto resultou na criação de um instrumento prático, que permite aos profissionais médicos realizar o diagnóstico diferencial entre as diferentes formas de hiperglicemia na gestação, melhor entendimento sobre fisiopatologia, fatores de risco e complicações materno-fetais do DMG, e por fim auxilie esses profissionais no rastreio e diagnóstico precoce, em situações de viabilidade financeira e/ou disponibilidade técnica total ou parcial, tanto no DMG quanto na investigação de diabetes mellitus no puerpério, a fim de promover intervenção terapêutica precoce, quando aplicável.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de rastreio e tratamento da dislipidemia no paciente adulto com Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2023-05-15) PALÁCIOS, Amanda de Oliveira Góes; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica de alta prevalência e em ascensão, que apresenta como principal causa de mortalidade as doenças cardiovasculares ateroscleróticas. Classicamente, além da concomitância com outras comorbidades que aumentam esse risco, o DM apresenta uma tríade dislipidêmica também favorável a esse desfecho: aumento de triglicerídeos, redução de HDL-c e formação de moléculas de LDL-c pequenas e densas. Com o objetivo de direcionar o tratamento adequado da dislipidemia no paciente diabético, faz-se necessário a elaboração de um material científico que aborde o assunto de modo didático, pautado nas evidências científicas atuais e adaptado à realidade da população brasileira. O protocolo desenvolvido cumpre esta finalidade e, para isso, realizamos uma revisão integrativa da literatura na de base de dados PubMed, posteriormente submetida a avaliação por especialistas na área. Como resultado, foram elaborados fluxogramas, quadros e figuras para guiar o tratamento medicamentoso da hipercolesterolemia e da hipertrigliceridemia de acordo com metas estabelecidas após definição do risco cardiovascular. A estratificação deste risco foi intencionalmente realizada através de critérios que tornassem essa avaliação viável independente do uso de calculadoras ou outros meios, dando autonomia ao profissional executante. O material objetiva atender desde a atenção primária à terciária, sendo indicado para médicos generalistas e especialistas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de tratamento medicamentoso no Diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal do Pará, 2022-04-30) JANAÚ, Luísa Corrêa; QUEIROZ, Natércia Neves Marques de; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) é uma doença de alta prevalência global, chegando a afetar milhões de pessoas em todo o mundo. É responsável por uma gama de complicações tanto microvasculares (retinopatia e nefropatia) como macrovasculares (doença arterial periférica, aterosclerose e doenças cerebrovasculares) que acarretam grande impacto na qualidade de vida dos pacientes acometidos e altos custos para a rede pública de saúde. De forma a prevenir essas complicações no paciente com DMT2, é imprescindível a manutenção do controle glicêmico através do tratamento individualizado desses pacientes, levando em consideração tanto aspectos clínicos como socioeconômicos, essenciais para que haja uma boa aderência e, por conseguinte, o controle adequado dos parâmetros glicêmicos. Em vista disso, o objetivo deste trabalho foi elaborar um protocolo clínico de tratamento e controle glicêmico do DMT2. Para isso, foi realizada uma revisão rápida (rapid review), nas bases de dados Pubmed e LILACS, buscando por referências com alto nível de evidência científica. Foram utilizadas também as diretrizes das principais sociedades científicas em diabetes nacionais e internacionais, bem como a expertise e publicações de autoria do grupo de pesquisa em endocrinologia e diabetes da Universidade Federal do Pará na área. Isso resultou no total de 195 publicações (sendo 7 de autoria do grupo) incluídas como referencial teórico para a elaboração do protocolo. Com base nisso, foram gerados textos explicativos, 10 quadros de conceitos e 6 fluxogramas didáticos e objetivos focados em características individuais dos diabéticos, a fim de auxiliar médicos generalistas e especialistas no manejo dos pacientes atendidos nos 3 níveis de atenção do Sistema Único de Saúde, objetivando a prevenção de complicações e a diminuição nos gastos públicos. Os pontos fortes do protocolo foram a criação de: fluxograma ligando os critérios diagnósticos aos alvos glicêmicos de cada exame; fluxograma de tratamento inicial baseado nos níveis glicêmicos no momento do diagnóstico; fluxograma com opções de medicamentos de baixo custo para pacientes em situação de vulnerabilidade social; e criação do fluxograma de insulinoterapia com incorporação dos achados do estudo PARADIGM, de autoria do grupo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo nutricional no Diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal do Pará, 2022-08-29) PALHETA, Rayelly Cíntia Ataíde; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença de alta prevalência global, responsável por cerca de 90 a 95% dos casos de diabetes mellitus (DM), sendo decorrente do aumento da resistência periférica à insulina combinado a uma deficiência progressiva na secreção de insulina, podendo permanecer sem diagnóstico por anos de evolução. O cuidado nutricional no DM2 é uma peça fundamental no tratamento da doença, podendo melhorar o controle glicêmico e reduzir a hemoglobina glicada de 1% a 2%. Sendo assim, é imprescindível o conhecimento de estratégias nutricionais que busquem auxiliar o paciente diabético, para que ocorra um adequado controle glicêmico através do tratamento individualizado desses pacientes. Em vista disso, o objetivo deste trabalho é elaborar um protocolo nutricional a partir de uma revisão rápida (rapid review) nas bases de dados Pubmed e LILACS, buscando por referências atualizadas e com alto nível de evidência científica, além das diretrizes das principais sociedades científicas em diabetes nacionais e internacionais. Contamos também com a experiência clínica e publicações dos autores sobre a terapia nutricional no DM2 a fim de gerar fluxogramas didáticos e objetivos para o controle glicêmico, lipídio, pressórico, assim como para perda de peso no DM2, objetivando auxiliar o profissional da saúde no manejo desses pacientes tanto a nível de atenção primária, nas unidades básica de saúde, quanto em níveis secundário e terciário da rede de saúde pública.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Relação entre os determinantes das escolhas alimentares e os fatores socioeconômicos, demográficos, clínicos e antropométricos em pessoas com Diabetes Mellitus do Tipo 2 acompanhados em um hospital público de referência(Universidade Federal do Pará, 2024-02-28) SOUZA, Adriane Fonseca de; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: A investigação dos determinantes de escolhas alimentares no Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é essencial para um melhor entendimento do porquê as pessoas comem o que comem, auxiliando no direcionamento da conduta do nutricionista para alcançar uma maior adesão do paciente ao seu tratamento. Objetivo: Identificar os determinantes para as escolhas alimentares e a sua correlação com os aspectos socioeconômicos, demográficos, clínicos e antropométricos de adultos com DM2 acompanhados em um Hospital Público de referência em Belém do Pará. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico, com adultos com DM2, usuários do SUS, em atendimento no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de agosto a dezembro de 2023. Sendo aplicado um formulário de pesquisa para levantamento das variáveis socioeconômicas, demográficas e clínicas. Em seguida, foi realizada a avaliação antropométrica, com posterior aplicação do formulário The Eating Motivation Survey (TEMS) para a descrição dos determinantes de escolhas alimentares com aplicação do teste de correlação de correlação de Spearman. O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa. Resultados: Foram avaliados 62 participantes, de ambos os sexos (75,8% do sexo feminino), e média de idade de 55,6±6,5 anos, tendo a maioria apresentado estado nutricional de excesso de peso (80,7%). Os domínios do TEMS com maior pontuação foram de hábitos (11,1±2,9) e preferências (11,0±2,4). Foram encontradas as seguintes correlações: 1) dimensão de questões naturais com a configuração familiar (p2:-0,223; p: 0,040); 2) dimensão da atração visual com tempo de diagnóstico (p2:-0,261; p: 0,020); 3) dimensão da alimentação tradicional com a porcentagem da circunferência do braço (p2:0,261; p: 0,020); 4) dimensão do controle de peso com a circunferência do pescoço (p2:-0,219; p: 0,044); 5) dimensão da imagem social com o não realizamento do acompanhamento nutricional (p2: 0,297; p: 0,009); 6) a váriavel de não realizar o tratamento nutricional também se correlacionou com as dimensões de preferência (p2: 0,453; p: 0,000), conveniência (p2: 0,271; p: 0,016), prazer (p2: 0,337; p: 0,004), alimentação tradicional (p2: 0,326; p: 0,005), preço (p2: 0,295; p: 0,010), atração visual (p2: 0,289; p: 0,011), e controle de emoções (p2: 0,263; p: 0,019). Conclusão: Deste modo, conclui-se que foram encontradas correlações entre diferentes determinantes de escolhas alimentares com características socioeconômicas e clínicasantropométricas, o que sugere a importância de uma anamnese detalhada e de considerar esses aspectos na prescrição dietética para melhor adesão dos pacientes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Vitamina D, qualidade de vida e alto risco de depressão em indivíduos com Diabetes Mellitus Tipo 2 e Doença Renal Diabética: um estudo transversal(Universidade Federal do Pará, 2024-02-23) REIS, Melissa de Sá Oliveira dos; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863A Depressão Clínica é altamente prevalente em pacientes que vivem com Doença Renal Diabética (DRD) e Diabetes Mellitus 2 (DM2) e está relacionada à alta morbidade e mortalidade, além disso a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) é também potencialmente impactada nesses pacientes. A deficiência de Vitamina D (VD) tem sido associada a depressão e pior QVRS em pacientes com DRD. Esse estudo tem como objetivo investigar a associação entre níveis de vitamina D, QVRS e depressão em pacientes com DRD que não estejam recebendo tratamento dialítico. Para tal, este foi um estudo transversal, que incluiu 51 pacientes com DM2 e DRD, não dialíticos e com albuminúria severamente elevada, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Para medir os sintomas depressivos (SD) utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck (IDB) e a QVRS foi analisada pelo instrumento EQ-5D-5L. Adicionalmente, a estimativa da Taxa de Filtração Glomerular foi calculada pelo CKD-EPI Refit. Resultado: A prevalência de depressão foi de 46,9% e foi associada fortemente aos níveis de qualidade de vida avaliada pelo EQ-5D. Impactando tanto os domínios quanto os índices de utilidade (Domínio “Dor e mal estar” 0,7±0,8 vs 1,1±0,8, p<0,05; Índice de utilidade “Estados Unidos” 0,89[0,78-1] vs 0,71[0,60-0,84], p<0,05). A pior qualidade de vida foi associada inclusive com a severidade da depressão. No que diz respeito a VD, esta impactou diretamente a QVRS, porém não foi encontrada associação direta entre VD e depressão. Os modelos com regressão logística simples mostraram que pacientes com neuropatia periférica (NP) tinham um risco seis vezes maior de apresentar depressão (OR 6,56, R²=0,12, p<0,05). Adicionalmente, a duração do DM2 também foi importante, com cada ano de doença aumentando em 12% o risco de depressão (OR 1,135, R²=0,18, p<0,05). Os dados sugeriram que a depressão tem alta prevalência em pacientes com DM2 e DRD e está fortemente associada com baixos níveis de QVRS. A VD impactou a qualidade de vida, mas não foi diretamente associada a prevalência e severidade de depressão.
