Dissertações em Biologia Ambiental (Mestrado) - PPBA/IECOS
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2607
O Mestrado em Biologia Ambiental foi criado em 1999 e implementado em 2000 e funciona no Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental (PPBA) do Instituto de Estudos Costeiros (IECOS) localizado no Campus Universitário de Bragança da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Biologia Ambiental (Mestrado) - PPBA/IECOS por Agência de fomento "CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise do crescimento e perfil bioacumulativo da cianobactéria Geitlerinema unigranulatum UFV-E01 na presença de arsenato de sódio(Universidade Federal do Pará, 2012-07-31) GOMES, Laise de Azevedo; SCHNEIDER, Maria Paula Cruz; http://lattes.cnpq.br/3901112943859155O arsênio é um metalóide tóxico que se tornou um problema de saúde pública em todo o mundo. Como forma de reduzir a contaminação ambiental por este metalóide, a qual é proveniente de atividades antropogênicas e naturais, a utilização de microorganismos em processos de biorremediação se tem mostrado uma estratégia promissora. A cianobactéria filamentosa homocitada, Geitlerinema unigranulatum UFV-E01, pertencente à ordem Pseudanabaenales, foi isolada de um ambiente contaminado por arsênio, sugerindo uma habilidade em lidar com o efeito tóxico deste metalóide. Com vista nisso, o presente trabalho objetivou caracterizar a resistência ao arsenato de sódio e quantificar o arsênio total extracelular da cianobactéria G. unigranulatum UFV-E01. As análises de resistência ao arsenato de sódio revelaram que a cianobactéria foi capaz de crescer em até 50 mM por 20 dias. Além disso, a cianobactéria G. unigranulatum UFV-E01 acumulou arsenato de sódio por 10 dias, reduzindo em até 67% o arsênio extracelular. Pelos dados obtidos neste estudo, a cianobactéria G. unigranulatum UFV-E01 foi capaz de resistir a altas concentrações de arsenato de sódio, no entanto outras análises, como a caracterização das vias metabólicas envolvidas no processo de resistência, devem ser realizadas para considerar sua aplicação em ambientes impactados por arsênio.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Autenticação molecular de filés de pargo e protocolo forense para Lutjanídeos (Lutjanidae – Perciformes)(Universidade Federal do Pará, 2015-03-02) VENEZA, Ivana Barbosa; GOMES, Grazielle Fernanda Evangelista; http://lattes.cnpq.br/5740656339448561; SAMPAIO, Maria Iracilda da Cunha; http://lattes.cnpq.br/2482763145819602A demanda por frutos do mar tem aumentado notavelmente, e devido a isso, segmentos industriais tem diversificado a forma de apresentação do pescado, oferecendo produtos processados como filés, por exemplo. Tal tendência por um lado estimula o consumo, mas por outro diminui sua confiabilidade, uma vez que pescados processados apresentam altas taxas de substituição. O processamento remove partes do corpo utilizadas no reconhecimento das espécies, e então a identificação fica comprometida, especialmente em um grupo de peixes com grandes semelhanças morfológicas, como é o caso dos pargos ou vermelhos da Família Lutjanidae. Tais peixes tem grande interesse econômico mundialmente, e no Brasil a espécie mais procurada é o Pargo – Lutjanus purpureus. Existem vários outros fatores que propiciam a substituição dessa espécie: captura conjunta a outros lutjanídeos, registro estatístico impreciso, nomenclatura popular despadronizada e rotulagem inadequada do produto filetado. Portanto, o presente trabalho investigou se os filés comercializados em supermercados de Bragança-PA, sob o rótulo de “Pargo”, pertenciam de fato a espécie L. purpureus. Através da metodologia de DNA barcode, foi possível detectar que 22% dos filés amostrados correspondiam à espécie Rhomboplites aurorubens, lutjanídeo de baixo valor comercial na região. Os resultados apontam para a necessidade de prevenir práticas dessa natureza, e fornecem subsídio para auxiliar no combate a substituições, junto a órgãos competentes, indústrias e supermercados. Apesar da eficácia da técnica de DNA barcode para identificação, há metodologias mais práticas e baratas que vêm sendo sugeridas para a elaboração de protocolos de autenticação de produtos pesqueiros, como aqueles baseados em PCR multiplex. Tendo em vista os inúmeros relatos de fraudes em produtos derivados de lutjanídeos, foi desenvolvido um protocolo de identificação forense por padrão de bandeamento, para três das principais espécies de vermelhos comercializadas no Brasil: L. purpureus, L. synagris e Ocyurus chrysurus. Esse protocolo representa uma alternativa a ser aplicada tanto pela fiscalização, na busca por substituição, como na proteção dos direitos do consumidor; quanto na rotina de setores comerciais e industriais, no sentido de controlar a qualidade e garantir a autenticidade dos produtos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Hematologia como ferramenta no monitoramento do "status" da cadeia produtiva de oito espécies de Acaris ornamentais (Loricariidae) do médio Rio Guamá, estado do Pará(Universidade Federal do Pará, 2011-02-28) NEVES, Mikaelle de Souza; FUJIMOTO, Rodrigo Yudi; http://lattes.cnpq.br/9538142371454660O presente trabalho monitorou a saúde de oito espécies de acaris ornamentais capturados e comercializados no Médio Rio Guamá - Pará, através do estabelecimento do quadro hematológico basal, avaliação de estresse de transporte e de infecção por Trypanosoma spp. São elas: ancistrus (Ancistrus sp. - L338), loricaia (Rineloricaia lanceolata - L10), picoto (Hypostomus sp. - L28), bola (Peckoltia oligospila - L06), pleco (Cochilodon sp. - L145), canoa (Lasiancistrus saetiger - L323), assacu (Pseudacanthicus spinosus - L160) e pinima (Leporacanthicus galaxias - L07). As coletas sanguíneas para a determinação do quadro hematológico basal (Capítulos I e II) foram realizadas ainda no local da captura dos peixes, sob o mínimo de estresse possível. Separarou-se as amostras sanguíneas não infectadas para possibilitar comparações com as do após-estresse de transporte (Capítulos III e IV) e também com as infectados por Trypanosoma spp. (Capítulo V). O estresse de transporte estabelecido durou 3h, com densidade de 1,5 peixe/L, simulando o processo de comercialização dos peixes na região e foi avaliado após 0, 6, 24, 48, 72 e 96h. Nos Capítulos I e II, observou-se que o hemograma basal apresentou diferença significativa (p>0,05) entre os as sete espécies de acaris, apesar de estas pertencerem a mesma família e compartilharem nichos ecológicos semelhantes. O estresse de transporte por 3h (Capítulos III e IV) não comprometeu a saúde dos acaris, pois a maioria dos parâmetros hematológicos retornou aos níveis basais em 24h em bola, em 48h em pleco e em 72h em picoto, sendo estes, respectivamente, os períodos mínimos indicados para a aclimatação destes peixes antes de uma nova comercialização. Todas as oito espécies de acaris estudadas estavam infectadas por Tryopanosoma spp. (Capítulo V). Encontrou-se anemia normocítica-hipocrômica em ancistrus e canoa, e anemia macrocítica-hipocrômica em loricaia. Pinimas infectados apresentaram quadro de estresse com linfocitopenia, neutrofilia e monocitose. Assim, os resultados deste ensaio proporcionaram a avaliação da higidez destas espécies de acaris ornamentais através de exames hematológicos, podendo assim subsidiar o desenvolvimento ou a adequação do manejo menos estressante para estes peixes, de forma a auxiliar a sustentabilidade da cadeia extrativista das espécies ornamentais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Resistência e bioacumulação de arsênio na cianobactéria Phormidium sp(Universidade Federal do Pará, 2012-07-31) FERREIRA, Anna Rafaella dos Santos; SCHNEIDER, Maria Paula Cruz; http://lattes.cnpq.br/3901112943859155A contaminação ambiental por arsênio vem aumentando nos últimos anos, seja através de fontes naturais ou antropogênicas, o que pode ocasionar uma maior exposição do homem a este composto tóxico. Vários estudos vêm analisando o potencial de espécies cianobacterianas como possíveis biorremediadoras na busca de soluções para diminuir os impactos causados por este metaloide. A cianobactéria filamentosa Phormidium sp. se destaca por apresentar mecanismos bem desenvolvidos de adaptação às diversas condições ambientais. O presente estudo objetivou analisar o perfil de resistência da Phormidium sp. em diferentes concentrações de arsenato de sódio. A cianobactéria foi inoculada em tubos contendo 4 mL de meio BG-11 líquido e diferentes concentrações de arsenato (5, 10, 30, 50, 100, 130, 150, 200 e 250 mM) e sem a presença do metaloide (controle) e cultivadas durante 20 dias a 25ºC, sem agitação e com fotoperíodo de 12/12 horas de luz/escuro. A toxicidade do arsenato para Phormidium sp. foi caracterizada pela inibição do crescimento, sendo este determinado pela concentração de clorofila a. Todas as condições foram realizadas em triplicatas. A determinação do arsênio total presente nas amostras foi obtida através da técnica de espectrometria de emissão óptica com plasma induzido, do Instituto Evandro Chagas. A resistência de Phormidium sp. ao arsenato foi observada em até 50 mM do composto (p>0,05). À partir de 100 mM de arsenato foi observada inibição do crescimento cianobacteriano (p<0,05). As análises da dosagem de arsênio total no meio de cultura mostram que, durante os primeiros dias de experimento, a concentração de arsênio no meio de cultura foi reduzido, seguido de um aumento gradativo na concentração deste metaloide. Provavelmente, esta cianobacteria pode acumular o arsênio e posteriormente excretar este metaloide para o meio extracelular. Os resultados obtidos indicam a capacidade que a cianobactéria Phormidium sp. possui de crescer em meio contendo altas concentrações de arsênio. No entanto, outras análises se tornam fundamental para elucidar as vias metabólicas envolvidas durante o processo de resistência a este metaloide.
