Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular - PPGNBC/ICB
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2374
O Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular (PPGNBC) é parte integrante do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA), sendo constituído por: Mestrado e Doutorado em Neurociências e Biologia Celular, com área de concentração em Neurociências ou Biologia Celular.
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular - PPGNBC/ICB por Agência de fomento "PROCAD - Programa Nacional de Cooperação Acadêmica"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ação do alcaloide (+)-filantidina sobre o protozoário Leishmania (Leishmania) amazonensis e a célula hospedeira(Universidade Federal do Pará, 2014-08-14) MORAES, Lienne Silveira de; SILVA, Edilene Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/7410116802190343A leishmaniose é uma doença de caráter antropozoonótico causada por parasitas do gênero Leishmania. Estes parasitas proliferam principalmente dentro de macrófagos de mamíferos e são responsáveis por promover uma diversidade de manifestações clínicas como Leishmaniose Cutânea (LC) e Leishmaniose Mucocutânea (LMC). O único tratamento utilizado para a leishmaniose é a quimioterapia, onde geralmente são utilizadas drogas tóxicas e com longo período de tratamento. O estudo de produtos naturais obtidos de plantas como agente leishmanicida desempenha um papel importante na busca de novas drogas para o tratamento da leishmaniose. A (+)-filantidina é um alcaloide extraído do caule da planta Margaritaria nobilis, pertencente a família Phyllanthaceae. Desta forma, objetivo deste estudo é avaliar os efeitos da (+)-filantidina sobre formas promastigotas de Leishmania (Leishmania) amazonensis e a célula hospedeira. A atividade antiproliferativa de formas promastigotas foi avaliada quando os parasitas foram tratados com 50, 100 e 200 μg/ml do alcaloide por 96 horas, com redução de 73,75%, 82,50% e 88,75% no número de parasitas respectivamente, quando comparados ao grupo controle sem tratamento. No período de 96 horas, foi observado um valor IC50 de 56,34 μg/ml. A anfotericina B foi utilizada como droga de referência na concentração de 0,1 μg/ml, sendo observada redução de 100% dos parasitas durante as 96 horas de tratamento. O tratamento com o alcaloide promoveu alterações importantes nas promastigotas, mostradas através de microscopia eletrônica de transmissão e varredura. Foram observadas alterações no corpo celular, flagelo, cinetoplasto, mitocôndria, indução na formação de rosetas, presença de vesículas eletrodensas sugestivas de corpúsculos lipídicos e aumento no número de estruturas semelhantes a acidocalcisssomos. Com relação à célula hospedeira, não foi observado efeito citotóxico nos macrófagos tratados com alcaloide e análise por microscopia eletrônica de varredura mostrou que o alcaloide promoveu aumento no número de projeções citoplasmáticas, aumento do volume celular e espraiamento. Assim, estes resultados demonstram que a (+)-filantidina foi eficaz na redução do crescimento de formas promastigotas do protozoário, sendo eficaz na ativação de macrófagos sem causar efeito citotóxico para o mesmo, o que pode representar uma fonte alternativa para o tratamento da leishmaniose.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo da ação imunomodulatória do ácido kójico sobre as células mononucleares da medula óssea de camundongos(Universidade Federal do Pará, 2015-11-03) ALMEIDA, Caroline Martins; SILVA, Edilene Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/7410116802190343A medula óssea é um tecido de aspecto gelatinoso que contém células hematopoieticas responsáveis pela proliferação e diferenciação das células sanguíneas circulantes. A proliferação de monócitos na medula óssea e a diferenciação destas células em macrófagos desempenham papel crucial para a resposta imune. Neste contexto, a busca por medicamentos que potencializem a resposta imune inata se faz necessária para restaurar a homeostasia e resposta imune. O Ácido Kójico (AK) é um metabólito secundário obtido de fungos do gênero Aspergillus que apresenta várias aplicações (aditivo alimentar, cosméticos, agente antitumoral, radioprotetor e ativador de macrófagos), por este motivo, este trabalho tem o objetivo de avaliar a ação imunomodutatória do AK em células da medula óssea de camundongos. Estas células foram obtidas a partir de fêmures de camundongos, tratadas com AK na concentração de 100 μg/mL e mantidas em cultura por 24-96 horas. Foi possível observar através da microscopia óptica que células mononucleares da medula óssea tratadas com AK promoveram o aumento da adesão celular, maior espraiamento celular, maior volume citoplasmático e grande quantidade de vacúolos. Para confirmar estes resultados, foi analisado por Western blot a via de sinalização Akt. AK foi capaz de ativar esta via, que apresenta papel regulatório muito importante no desenvolvimento e diferenciação celular. Também foi detectado por citometria de fluxo o aumento de F4/80 e do CD11b, seguido da diminuição do CD11c em células tratadas por 96 horas, mostrando que o AK é capaz de induzir o processo de diferenciação das células da medula óssea em macrófagos e não em células dendríticas. A análise microbicida revelou que o AK também potencializou a fagocitose e aumentou a produção de ânion superóxido, entretanto, não promoveu o aumento na produção de óxido nítrico. Além disso, não foram observados efeitos citotóxicos nas células tratadas com AK quando comparadas as células não tratadas. Assim, o AK parece atuar como agente imunomodulador, sendo capaz de induzir as células da medula óssea durante o processo de diferenciação da linhagem monocítica.
