Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas - Amaz RECM/UFPA
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AMAZÔNIA - Revista de Educação em Ciências e Matemáticas tem periodicidade semestral. É editada pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas do Instituto de Educação Matemática e Científica – IEMCI – da Universidade Federal do Pará, Belém/Pará/Brasil. É uma revista aberta à comunidade científica, destinada à publicação de pesquisas sobre formação de professores e processos de ensino e de aprendizagem nas áreas de Educação em Ciências (Biologia, Física e Química), Matemáticas e Educação Ambiental.
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Navegando Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas - Amaz RECM/UFPA por Agência de fomento "CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Análise de narrativas praxeológicas de conexões entre aritmética e álgebra(Universidade Federal do Pará, 2017-09) PEREIRA, José Carlos de Souza; SILVA, Francisco Hermes Santos da; NUNES, José Messildo VianaEste artigo é produto de uma pesquisa narrativa autobiográfica que expõe a análise das praxeologias do primeiro autor, no contexto do seu desenvolvimento profissional, como professor de matemática. O foco da análise recai sobre os diversos conflitos praxeológicos que esse vivenciou durante a elaboração e aplicação, em sala de aula, de uma proposta didática para ensinar operações polinomiais na sétima série (oitavo ano) do Ensino Fundamental. Para analisar suas próprias praxeologias a partir da proposta didática que elaborou, esse assumiu a Teoria Antropológica do Didático (TAD) de Yves Chevallard como referencial teórico principal. Os resultados apontam que as relações pessoais do primeiro autor envolveram tipos de objetos ostensivos e não ostensivos, e tipos de tarefas e técnicas presentes ou não na proposta didática que ele elaborou, revelando as praxeologias passadas e presentes, que compunham os diversos momentos de seu desenvolvimento profissional como professor de matemática.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Aspectos epistemológicos a luz da teoria antropológica do didático subjacentes ao tema transformação linear(Universidade Federal do Pará, 2017-09) MATOS, Fernando Cardoso de; PEREIRA, José Carlos de Souza; NUNES, José Messildo Viana; GUERRA, Renato BorgesNosso propósito neste artigo foi revelar os aspectos epistemológicos a luz da Teoria Antropológica do Didático estão subjacentes ao tema transformação linear, no livro didático adotado para o ensino de Álgebra Linear no Instituto Federal do Pará, revelando indícios do modelo epistemológico dominante, analisando dois tipos de tarefas. A análise do livro didático é um referencial para a elaboração de conjecturas a respeito do tipo de ensino que está sendo desenvolvido de um determinado saber, em uma determinada instituição. A Teoria nos ajudou a discutir Organização Matemática e Didática do livro, em termos do gênero de tarefas e tipos de tarefas, técnicas e justificações da razão de ser do objeto matemático transformação linear. A razão de ser para se ensinar esse objeto se dá pela aplicação direta da definição, pois os alunos devem se perguntar ao lerem as propostas das tarefas enunciadas pelos autores, para que e porque se estudar tal temática? Algumas tarefas são resolvidas com os conteúdos vistos no ensino médio, como função como tecnologia, não deixando claro ao leitor que é uma transformação de um espaço vetorial em outro. Concluímos que nos tipos de tarefa discutidos foi possível dar indícios do modelo epistemológico dominante, o qual consideramos a utilização direta da definição de transformação linear.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Contribuições do estágio no Clube de Ciências da UFPA para a produção de sentidos subjetivos sobre interdisciplinaridade(Universidade Federal do Pará, 2018-07) RIBEIRO, Rosineide Almeida; ALVES, José Moysés; RESQUE, Marciléa SerrãoO ensino de ciências interdisciplinar ainda não é frequente em nossas escolas. No Clube de Ciências da Universidade Federal do Pará (CCIUFPA), estagiários de diferentes cursos de graduação trabalham em equipes e tem oportunidades de vivenciar a construção de propostas interdisciplinares. Inspirados na Teoria da Subjetividade de Fernando González Rey, investigamos como as práticas pedagógicas interdisciplinares se configuram subjetivamente para professores de ciências, egressos do CCIUFPA e como eles avaliam a contribuição do referido estágio para suas concepções e práticas interdisciplinares atuais. Apresentamos quatro estudos de caso de professores estagiários, cujas informações foram construídas por meio de diferentes instrumentos. Apesar da singularidade das experiências de cada estagiário, eles consideraram que o estágio no Clube de Ciências da UFPA ampliou seus conhecimentos sobre interdisciplinaridade, ensinou-os a enfrentar e superar dificuldades para realização de projetos interdisciplinares, favoreceu o planejamento e a valorização das atividades em equipe, assim como o reconhecimento da importância da motivação dos sócios mirins, da contextualização dos conteúdos e do diálogo em sala de aula. Os professores avaliaram que as experiências no CCIUFPA contribuíram para a construção de sua prática docente atual, sendo que dois deles relataram realizar, mesmo com dificuldades, o ensino interdisciplinar de ciências na escolaArtigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Etnofísica e linguagem(Universidade Federal do Pará, 2015-12) SOUZA, Ednilson Sergio Ramalho de; SILVEIRA, Marisa Rosâni Abreu daO saber etnofísico relaciona-se a uma classe especial de trabalhadores: os mestres de ofício, ou seja, profissionais que possuem larga expertise em mobilizar saberes científicos em ocupações fundamentalmente práticas. Nosso interesse recai sobre os construtores de canoas. Uma pergunta a responder é: como o construtor de canoas usa a linguagem para expressar seus saberes em ciências e matemática? Assim, o objetivo é investigar a relação entre linguagem e saber etnofísico no contexto da construção de canoas. Especificamente intencionamos: investigar de que maneira os construtores de canoas expressam seus saberes sobre o conceito de flutuabilidade; relacionar esses saberes ao que se aprende nos livros didáticos e propor orientações pedagógicas que visem o uso da Etnofísica em sala de aula. Fizemos um estudo de caso etnográfico com utilização de entrevista estruturada a um mestre de um município no interior paraense. Os resultados iniciais evidenciam que ele usa em sua prática os mesmos princípios físicos sobre densidade e empuxo que usaria um engenheiro ou professor para pensar sobre flutuabilidade; contudo, os jogos de linguagem evocados no momento da entrevista parecem “mascarar” a cientificidade das técnicas desenvolvidas na prática de seu ofício.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Etnomatemática como intermediadora entre os conhecimentos matemático escolar e matemático popular(Universidade Federal do Pará, 2005-06) SILVA, Francisco Hermes Santos; SOUZA, Evanilde CorrêaNeste trabalho, o objetivo foi relatar uma experiência de sala de aula e, a partir deste relato, compreender as relações possíveis entre conhecimento matemático escolar e conhecimento matemático popular à luz de alguns conceitos teóricos. Conclui-se ao final, que para desenvolver experiências dessa natureza, o professor deve abrir espaços em suas aulas para que os alunos possam emitir e discutir suas opiniões e interpretações, explorando seus conhecimentos prévios e fazê-los registrar e discutir coletivamente suas idéias em classe.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Uma experiência com o ensino de ciências para membros de comunidades indígenas: a necessidade de atividades abertas(Universidade Federal do Pará, 2005-06) ROBERTO, Lúcia Helena Sasseron; CARVALHO, Anna Maria Pessoa deRelato de experiência em formação de docentes indígenas conduzida pelo Núcleo de Educação Indígena (NEI) da Secretaria de Estado de Educação de São Paulo, realizada entre alunos das etnias Terena, Kaingang, Krenak, Guarani e Tupi-Guarani. Previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o ensino bilíngüe e intercultural oferecido aos povos indígenas é reivindicação antiga. O planejamento do Curso de Formação de Professores Indígenas para o Ciclo I do Ensino Fundamental iniciou em 1999 e se contretizou em 2002 com a realização do I Curso. Foram 2.230 horas para o Ensino Básico das quais 360 foram presenciais. Ao todo 60 indígenas concluíram o curso em Setembro de 2003 e se habilitaram a lecionar em escolas nas aldeias e comunidades. Do programa do Curso constaram discussões sobre temas de interesse das comunidades onde disciplinas das Ciências Naturais pudessem ser devidamente contextualizadas. Dentre elas: o problema do lixo, a biodiversidade, os ciclos da vida, o sistema solar e a eletricidade. Atividades práticas e discussões foram a tônica da prática pedagógica. A equipe enfrentou problemas quando apresentou a concepção não-indígena do universo e foi questionada a partir do sistema de valores indígenas. Os alunos apresentaram suas interpretações acerca de conceitos científicos a eles apresentados por uma ótica não-indígena. Os momentos mais produtivos foram os marcados por investigações de problemas da realidade indígena através da perspectiva dos alunos e seus sistemas de crenças e valores. A construção de conceitos e o desenvolvimento intelectual marcaram as atividades e são representativos da visão de mundo indígena e de sua maneira de construir conhecimento científico a partir de suas culturas de origem.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Formação inicial de professores: trajetória de um projeto de inserção social(Universidade Federal do Pará, 2005-06) GONÇALVES, Terezinha Valim Oliver; ESPÍRITO SANTO, Ariadne PeresNesta pesquisa narrativa, focalizamos um projeto de Educação Ambiental, tendo em vista a formação de professores reflexivos sobre a própria prática, desde a formação inicial. O trabalho teve duração de dois semestres e culminou com a prática docente dos universitários em escolas de ensino fundamental na periferia de Belém, Pará, Brasil. Por meio de relatos escritos, buscamos identificar quais elementos formativos foram percebidos e valorizados pelos estudantes universitários nessa trajetória e os significados a eles atribuídos. Foram construídas quatro categorias de análise: significado da parceria com o sujeito mais experiente; sentimentos experimentados pelos sujeitos; significados atribuídos à experiência vivida; e avanços e dificuldades. A análise permitiu-nos identificar a vivência/construção de uma nova/outra cultura de formação; enfrentamento de problemas inerentes ao início da carreira docente; produção de saberes profissionais; e atitudes reflexivas.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Instrução por modelagem de David Hestenes: uma proposta de ciclo de modelagem temático e discussões sobre alfabetização científica(Universidade Federal do Pará, 2016-07) SOUZA, Ednilson Sergio Ramalho de; ROZAL, Edilene FariasO trabalho pedagógico com modelagem matemática pressupõe investigar situações da realidade. Contudo, modelos mentais formados a partir do contato com o mundo vivencial geralmente são incompatíveis com os modelos conceituais. Assim, David Hestenes sustenta a tese de que um dos maiores desafios do ensino e da aprendizagem em ciências e matemática é coordenar modelos conceituais com modelos mentais, o que o levou à elaboração de uma didática em modelagem matemática: a Instrução de Modelagem. Nosso objetivo é apresentar uma proposta de ciclo de modelagem temático elaborada nos pressupostos hestenesianos e discutir sobre possibilidades para alfabetização científica. A questão principal foi saber como emergem indicadores para alfabetização científica durante o ciclo proposto. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com a finalidade de identificar na literatura disponível as contribuições sobre o assunto e levantar possibilidade e desafios para o ensino brasileiro de ciências e matemática. Resultados preliminares indicam que o ciclo de modelagem proposto pode desenvolver indicadores para alfabetização científica de diferentes naturezas.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) O uso de mapas conceituais como ferramenta metacognitiva no ensino de Química(Universidade Federal do Pará, 2018-06) TAVARES, Laís Conceição; MÜLLER, Regina Celi Sarkis; FERNANDES, Adriano CaldeiraO presente artigo tem como objetivo propor o uso de mapas conceituais (MCs) como ferramenta metacognitiva no processo de ensino e aprendizagem em química. A pesquisa envolveu estudantes do curso de licenciatura em química, durante a disciplina de química geral teórica II, na Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Belém. Os dados foram obtidos por meio da coleta de MCs construídos pelos discentes. As análises foram realizadas a partir da observação do contato dos estudantes com o objeto de estudo, da forma como os discentes compreendem o conteúdo e da externalização do conhecimento expressa através dos mapas. Os resultados obtidos indicam que através dos MCs é possível compreender melhor as manifestações metacognitivas dos indivíduos, pois os mapas tornam as informações mais acessíveis e permitem perceber a forma como os estudantes compreendem o conteúdo em estudo e como eles relacionam os conceitos em sua estrutura cognitiva. Atualmente é crescente o uso de ferramentas alternativas para o ensino, inclusive na área de ciências da natureza. Desse modo, o uso de MCs foi bem aceito pelos discentes, o que contribuiu significativamente com a formação de futuros docentes, demonstrando a importância desse instrumento para o processo de ensino e aprendizagem.
