Teses em Ciência Animal (Doutorado) - PPGCAN/Castanhal
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4665
O Doutorado em Ciência Animal teve início em 2008, com início da primeira turma em 2009 junto à CAPES/MEC e funciona no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCAN) do Campus Universitário de Castanhal (CCAST) da Universidade Federal do Pará (UFPA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
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Navegando Teses em Ciência Animal (Doutorado) - PPGCAN/Castanhal por Assunto "Amazônia oriental"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Fauna microparasitária de Brachyplatystoma rousseauxii e Mugil curema desembarcados na Amazônia oriental(Universidade Federal do Pará, 2013-11-29) DIAS, Lilian de Nazaré Santos; MATOS, Edilson Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/7895814591867510; PAIVA, Rosildo Santos; http://lattes.cnpq.br/0510818763187669; FREITAS, José de Arimatéa; http://lattes.cnpq.br/2382745365421156A dourada Brachyplatystoma rousseauxii e a pratiqueira Mugil curema são espécies de peixes de considerável consumo e valor comercial encontrados na costa estuarina do estado do Pará. Os microparasitos dos filos Apicomplexa, Microspora e Myxozoa são organismos que podem ser encontrados parasitando vertebrados e invertebrados, entre eles os peixes, alguns com potencial patogênico, zoonótico podendo acarretar impactos econômicos. Para conhecer a fauna microparasitária que acomente peixes, 62 exemplares de B. rousseauxii e 58 de M. curema capturados na costa estuarina do município de Vigia de Nazaré e do Distrito de Mosqueiro, município de Belém, estado do Pará foram examinados conforme métodos e técnicas de análise morfológica (microscopa de luz), ultraestrutural (microscopia eletrônica de transmissão) e de biologia molecular (análise filogenética). Foi observada a ocorrência de três filos (três em B. rousseauxii e dois em M. curema) nos hospedeiros capturados nas duas localidades, mais o maior índice parasitário foi determinado nos exemplares das duas espécies capturados na costa estuarina do município de Vigia de Nazaré, com maior ocorrência de microparasitos dos filos Apicomplexa e Myxozoa, além do multiparasitismo em B. rousseauxii, a análise morfológica revelou a presença de Calyptospora sp. (Apicomplexa), Ellipsomyxa sp., Henneguya sp., Myxobolus sp. e Meglishcha sp. (Myxozoa) e Kabatana sp. (Microspora) em B. rousseauxii e Ellipsomyxa sp., Myxobolus sp. e um microparasito do filo Microspora em M. curema. Os dados das análises morfológicas e ultraestruturais dos Myxospora encontrados em B. rousseauxii e M. curema são sugestivos de novas espécies de microparasitos nesses dois hospedeiros. Os dados da análise filogenética não forneceram resultados que permitiram a classificação de Kabatana sp. (Microspora) e Henneguya sp. (Myxozoa) encontrados parasitando B. rousseauxii como novas espécies de microparasitos nesse hospedeiro devido ao baixo valor de bootstrap, mas pela análise da distância p foi possível sugerir que se tratam de novas espécies. Estudos a respeito de microparasitos em peixes amazônicos são necessários para o conhecimento das ocorrências, caracterização de novas espécies, potencial patogênico nos hospedeiros e eventual risco para o consumidor.Tese Acesso aberto (Open Access) Respostas termorregulatórias e comportamentais de fêmeas bubalinas criadas a pasto, em condições de ambiente do trópico úmido(Universidade Federal do Pará, 2015-09-11) BRCKO, Carolina Carvalho; LOURENÇO JÚNIOR, José de Brito; http://lattes.cnpq.br/2919433679918544Com o objetivo de avaliar as respostas termorreguladoras e de comportamento de búfalas, na Amazônia Oriental, foram conduzidos três experimentos na Embrapa Amazônia Oriental (01°.26’.03” S e 48°.26’.03” W), no período de julho de 2013 a junho de 2014, com 24 búfalas mestiças Murrah/Mediterrâneo, que ficaram em piquetes com Brachiaria brizantha (CV. Marandu), em sistema rotacionado, com água para beber e sal mineral à vontade. O primeiro experimento, que gerou o Artigo 1 objetivou avaliar os efeitos do clima e da inclusão de quatro níveis (0; 0,25; 0,5 e 1% do PV) de torta de palmiste na termorregulação de búfalas. Foram registrados dados de temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR), temperatura de ponto de orvalho, temperatura do bulbo úmido, temperatura de globo negro (TG), temperatura retal (TR), temperatura da superfície corporal (TSC), frequência respiratória (FR). Os animais receberam alimentação diária, em cochos individuais e a dieta foi ajustada, mediante nova pesagem dos animais, a cada 28 dias. Concluiu-se que não há efeito da torta de palmiste sobre o termorregulação de búfalas. O segundo experimento, que gerou o Artigo 2 objetivou estudar a capacidade de troca e conservação de calor diária de búfalas e teve duração de seis dias. Foram realizadas coletas de dados fisiológicos (TR, FR e TSC por termografia infravermelha) e climáticos (TA, UR, TG) às 6h00, 9h00, 12h00, 15h00, 18h00 e 21h00. Apesar de expostos a condições climáticas adversas, os búfalos são capazes de retornar a sua homeostase ao final do dia, indicando que a espécie possui grande capacidade adaptativa. Por fim, o terceiro experimento, que gerou o Artigo 3 visou estudar se a inclusão da torta de palmiste, em diferentes níveis (0; 0,25; 0,5; 1% do PV) é capaz de alterar o comportamento de búfalas criadas a pasto. O experimento foi realizado em dois períodos do ano (mais chuvoso e menos chuvoso). As variáveis climáticas analisadas são as descritas no experimento 1. A análise comportamental (pastejo, ruminação, ócio e outras atividades) foi realizada entre 6h00 e 18h00 por três dias consecutivos, em cada campanha de coleta. Foram utilizadas 24 búfalas, sendo seis para cada tratamento. A dieta testada não influencia no comportamento de búfalas. Apesar de sofrerem alterações fisiológicas e comportamentais em função do efeito das variáveis ambientais, principalmente no período com temperaturas mais elevadas, os bubalinos apresentaram capacidade de retornar a sua homeostase a medida que a temperatura foi ficando mais amena, indicando grande capacidade adaptativa.
