Dissertações em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas (Mestrado) - PPGDOC/IEMCI
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/8499
O Mestrado Acadêmico em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas pertence ao Programa de Pós-Graduação em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas (PPGDOC) do Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas (Mestrado) - PPGDOC/IEMCI por Assunto "Alfabetização científica"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Experiências vividas em um Clube de Ciências em Canaã dos Carajás-PA: iniciativas coletivas de alfabetização científica(Universidade Federal do Pará, 2024-05-02) MONTEIRO, Leidilene de Souza; GONÇALVES, Terezinha Valim Oliver; http://lattes.cnpq.br/0496932429575513; https://orcid.org/0000-0001-8285-3274De forma genérica, considero que os Clubes de Ciências buscam o desenvolvimento de práticas investigativas que possibilitem estreitar a relação do aluno com temas sociocientíficos. Contudo, levando em consideração os seus contextos socioeducativos, esses espaços apresentam configurações didático-metodológicas e filosóficas distintas, seja em interface ou não com o ensino formal. Desse modo, compreender a dinâmica funcional de Clubes de Ciências nos permite ampliar o olhar para vários formatos de ensinar e aprender ciências e reconhecer a importância desses espaços educativos na construção de uma cultura científica. Posto isto, esta pesquisa procura investigar o caso do Clube de Ciências da Escola Municipal de Ensino Básico Ronilton Aridal da Silva-Grilo, uma escola de tempo integral no município de Canaã dos Carajás, sudeste do Pará, a 770 quilômetros da capital, Belém. Nesse sentido, faço o seguinte questionamento de pesquisa: Que movimentos formativos o Clube de Ciências da EMEB Ronilton Aridal da Silva-Grilo tem assumido que podem sugerir o desenvolvimento da alfabetização científica e potencializar o ensino de Ciências no ambiente escolar? Tenho o propósito de evidenciar os objetivos educativos que constituem esse movimento formativo do Clube de Ciências e sistematizar os princípios formativos demonstrados ou subjacentes aos relatos dos colaboradores e das atividades desenvolvidas no espaço educativo pesquisado, visando à divulgação científica do modus operandi desse espaço formativo e sua provável contribuição para outras escolas públicas. Para os aportes teóricos sobre alfabetização científica, adoto Chassot (2018), como principal referencial teórico e, como modalidade de pesquisa, a pesquisa narrativa (Clandinni e Connelly, 2011), por se tratar de uma investigação de experiências de vida, observações de materiais e espaços de vivência de ensino e aprendizagem de Ciências, assim como vivências e memórias que constroem um ensino cunhado na alfabetização científica de seus participantes. A pesquisa narrativa é de natureza qualitativa, e a análise das informações coletadas ocorreu a partir de entrevistas semiestruturadas que foram gravadas e transcritas, assim como questionários com questões abertas e fechadas. Desse modo, o tratamento do material analisado foi realizado por meio da Análise Textual Discursiva (Moraes e Galiazzi, 2007). Da análise emergiram as seguintes categorias: a) O desabrochar de um Clube de Ciências: engajamento, superação e conquistas a partir de um ensino de ciências para a cidadania; b) Movimentando altos voos: políticas públicas de incentivo à implementação de Clube de Ciências. Como produto dessa pesquisa, foi construído o “Diário de bordo: experiências formativas de um Clube de Ciências”. No material proposto busco apresentar algumas vivências exitosas no Clube de Ciências de Canaã dos Carajás, como também de demais clubes brasileiros. No produto educacional procuro contribuir, incentivar e visionar atividades significativas para esses espaços. Sendo assim, considero que o Clube de Ciências em estudo é um espaço de problematização, uma incubadora de projetos e ações que visam transformar e fortalecer, a partir dos conhecimentos sociocientíficos, tanto o pensamento, quanto o ambiente onde está inserido, provocando processos de construção identitária singular desse espaço educativo, como as atividades de tutorias do Clube de Ciências, ação que reflete necessidades da escola e se revela proposta ímpar, até o presente momento, no Estado do Pará.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Formação de professores e alfabetização científica na educação de jovens, adultos e idosos(Universidade Federal do Pará, 2022-10-14) SILVEIRA, Ivanessa Solon; SEABRA, Silvaney Fonseca Ferreira; http://lattes.cnpq.br/3618513939276131; : https://orcid.org/0000-0002-3448-9161Este estudo teve como objetivo investigar de que modo uma proposta de formação continuada em contexto colaborativo contribui para (re)significar o fazer docente na EJAI em relação à alfabetização científica. Para isso, ancorou-se nos pressupostos da abordagem qualitativa e da pesquisa colaborativa. O lócus da pesquisa foi uma Escola da Rede Municipal de Ensino de Belém/PA, que teve como colaboradoras três professoras que ensinam ciências na Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI), nas 1ª e 2ª Totalidades, anos iniciais do Ensino Fundamental. A proposta de formação continuada foi sistematizada em três momentos: por meio de grupos focais, ciclos de estudos reflexivos e sessões reflexivas. Para a construção do corpus da pesquisa, utilizou-se questionário, diário de campo, registro escrito e registro em áudio que foi posteriormente transcrito. A metodologia de análise foi a Análise Textual Discursiva. Após sucessivas leituras e análise dos textos de campo, emergiram as seguintes categorias analíticas: i) Formação docente para alfabetização científica na EJAI: perspectiva da emancipação e da autonomia, ii) O (re)significar da prática do ensino de ciências na EJAI. Compreende-se que, no âmbito da formação contínua em contexto colaborativo, as professoras puderam vivenciar outra experiência formativa e, com isso, refletir sobre aspectos importantes da sua formação e do ensino de ciências, pensado a partir da realidade da EJAI, o que possibilitou vislumbrar um processo de alfabetização científica que tenha como objetivos promover a autonomia e a emancipação dos sujeitos, (re)significando o fazer docente e a produção de saberes sobre a modalidade. Alia-se aos resultados a construção do produto didático educacional, intitulado "Alfabetização Científica na Educação de Jovens, Adultos e Idosos - A formação continuada de professores em contexto colaborativo”, que será disponibilizado em formato de e-book.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Poranduba: uma experiência docente pela sabedoria das plantas medicinais nos rios da Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2024-02-02) Santos, Dioemili Sá dos; Raposo, Elinete Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6737474841439654; https://orcid.org/0000-0001-8995-0296Esta é uma pesquisa qualitativa, transformada em um relato (auto)biográfico, baseandose em minhas experiências como professora de alunos do 5º ano do ensino fundamental em uma escola ribeirinha da rede pública municipal de Ponta de Pedras, Pará, Brasil. Objetivou-se protagonizar as experiencias de ensino e de aprendizagens de uma professora e seus alunos no processo de desenvolvimento de uma Sequência Didática - SD de base etnobotânica nas aulas de Ciências no 5º ano do ensino fundamental. A pesquisa foi conduzida utilizando meu diário de formação e os diários dos estudantes, com registros de atividades das aulas, entrevistas semiestruturadas, registros fotográficos e outros. Utilizei a Análise Textual Discursiva (ATD) como metodologia de análise do material empírico e, após um processo de imersão, sistematizei dois eixos temáticos de análise: i) CHÁ PARA QUÊ? Uma abordagem com plantas medicinais nos anos iniciais em uma escola ribeirinha da Amazônia, e ii) A ETNOBOTÂNICA PELOS JARDINS DA DECOLONIALIDADE: lançando sementes para (re)pensar a formação docente em ciências. Os resultados e discussões foram apresentados em dois artigos, que permitem discussões e reflexões a respeito dos papéis do/a professor/a e do/a aluno/a nesses processos, em especial quanto ao uso da etnobotânica na sala de aula. É possível considerar que a proposta docente possui premissas para uma Abordagem Decolonial no ensino de Ciências, propicia aprendizagem significativa, Alfabetização Científica Intercultural com valorização do conhecimento tradicional e contribui para uma Educação Cidadã. Como fruto deste estudo, disponibilizei um livro em formato digital (e-book), denominado de PARA ALÉM DOS CHÁS: a etnobotânica através das plantas medicinais, que apresenta aos/às professores/as e alunos/as novas formas e possibilidades simples de ensinar e aprender botânica, cultura e educação científica. Essas experiências inovadoras no ensino de Ciências são fáceis de serem aplicadas e replicadas no cotidiano escolar, podendo ser ressignificadas pelos docentes conforme as necessidades de cada turma.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Sobre besouros e borboletas: os sentidos, os significados e o ensino de ciências(Universidade Federal do Pará, 2021-10-22) GUEIROS, Karla Cristina Fontelles; PERES, Ariadne da Costa; http://lattes.cnpq.br/5424406285707749; https://orcid.org/0000-0001-9228-3690Pensar no ensino de ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental, se faz necessário uma vez que as crianças oficializam na escola o contato com os conceitos científicos por meio da mediação do professor. Para o professor cabe ainda, o desafio de criar entre seus alunos, uma perspectiva crítica sobre a cultura científica no processo de construção do conhecimento, negociando os significados construídos pelos alunos quando envolvidos ativamente em situações de ensino em ciências. Muitas pesquisas apontam que a escola e o ensino de ciências ainda vêm caminhando na direção oposta, desconsiderando características próprias do fazer cientifico e o potencial investigativo e criativo da criança, perpetuando um ensino arcaico e experimental que não reconhece a dialética envolvida na construção do conhecimento. Nesse contexto, imbuída pelo desejo de fazer ciência na escola junto com o grupo de alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental e trazendo na trajetória profissional traços que me distanciam de uma visão empobrecida e linear do conhecimento, somados a uma enorme curiosidade pelo mundo natural, cheguei ao seguinte problema de pesquisa: Em que termos eu professora dos anos iniciais em conjunto com uma turma do 1º ano ao realizarmos atividades de pesquisa sobre os bichos de jardim, ao refletirmos sobre os sentidos e significados, expressamos nossos conhecimentos científicos? Diante dessa questão, o seguinte objetivo foi estabelecido e direciona meu olhar durante a pesquisa: investigar a minha prática docente no primeiro ano do Ensino Fundamental, por meio da realização de pesquisa em sala de aula, como possibilidade de produzir conhecimento científico junto com meus alunos colaborando com a alfabetização científica e permitindo a elaboração de um produto educacional capaz de auxiliar como referência à prática de outros docentes. Recorri ao enfoque teórico-metodológico da pesquisa narrativa para unir os fragmentos narrativos desde a minha formação até o suporte a rede de significados e sentidos expressados pelos alunos quando envolvidos em situações de aprendizagem, tornando textos de campo em textos de pesquisa. Os dados, únicos e singulares foram construídos em sala de aula no desenvolvimento da pesquisa em sala, onde estudamos os Bichos de Jardim, com uma turma de 15 alunos. Para registro dos dados foi utilizado um diário narrativo, gravações em áudio, atividades, desenhos e fotos extraídos da prática de sala de aula, selecionando episódios de aula mais significativos no que diz respeito a interpretação dos significados. Como resultado do processo, destaco a construção de conhecimentos científicos transpostos em conhecimento escolar, por meio de uma rede de significados que dão sentido a realidade estudada, observei a ampliação de conceitos espontâneos, o desenvolvimento de uma postura investigativa, aquisição de um vocabulário científico e prazer pelas atividades em grupo. Dentro desse contexto, envolvida pelo prazer de ensinar ciências, fazendo ciência, discuto os desafios da educação científica na escola, a valorização da criança como sujeito da sua aprendizagem, capaz de fazer ciência, apoiada nas teorias de Piaget e Vygotsky. Converso também com outros autores que destacam a importância da alfabetização científica e descartam a crença de que a criança não tem maturidade e abstração necessária para produzir conhecimento. Nesses termos defendo a importância do ensino contextualizado e baseado em uma metodologia ativa e de exploração do ambiente não com o objetivo de oferece respostas mas sobretudo gerar a curiosidade, a indagação e o interesse pela ciência por meio da pesquisa em sala.
