Navegando por Assunto "Agro-industrial residue"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Adsorção monocomponente e binária de antiinflamatórios não esteroidais (Ibuprofeno e Diclofenaco) do meio aquoso por carvão ativado de resíduos da castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.)(Universidade Federal do Pará, 2024-09-12) SILVA, João Paulo Sousa da; VIEIRA, Melissa Gurgel Adeodato; http://lattes.cnpq.br/6611289393148830; CARVALHO, Samira Maria Leão de; http://lattes.cnpq.br/6192858937057152Os contaminantes emergentes (CEs) presentes em baixas concentrações têm causado danos aos corpos d'água. Este trabalho investigou a adsorção monocomponente e binária de ibuprofeno (IBU) e diclofenaco (DIC) sódicos utilizando carvão ativado (CA) produzido a partir de cascas da Castanha-do-Brasil. O processo de adsorção monocomponente de IBU e DIC por CA foi denominado de (CA_IBU e CA_DIC) e o processo de adsorção binária foi denominado de (CA_IBU+DIC). O CA foi sintetizado por ativação química utilizando ácido fosfórico (H3PO4) como agente ativador. O CA foi caracterizado por meio de análises físicas, químicas e texturais, incluindo umidade, cinzas, rendimento, Análise Termogravimétrica/ Análise Térmica Diferencial (ATG/ATD), Difração de Raios X (DRX), Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FT-IR), Microscopia eletrônica de Varredura/Espectroscopia de Energia Dispersiva de Raios X (MEV/EDS), pH de superfície, pH de ponto de carga zero (pHPCZ), titulação de Boehm e adsorção/dessorção de Nitrogênio (N2) a 77 K. O CA apresentou teores de umidade e cinzas de 8,62% e 4,2%, respectivamente. A análise de DRX confirmou o caráter amorfo do CA, enquanto as análises de FT-IR, pH de superfície e pH de ponto de carga zero (pHPCZ) indicaram seu caráter ácido. A área superficial específica (SBET) do CA foi de 1.383,624 m². g-1 , com predominância de microporos (VMIC=77,88%). A partir da análise do Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR), as condições experimentais dos ensaios de cinética e equilíbrio de adsorção foram definidas para adsorção monocomponente: (i) IBU (pH = 6,1; concentração inicial do adsorbato, C0 = 50 mg.L -1 ; dosagem do adsorvente, DA = 0,5 g.L-1 ) e (ii) DIC (pH = 5,5; C0 =50 mg.L-1 ; DA = 0,5 g.L-1 ). No estudo de cinética de adsorção monocomponente, os modelos de pseudoprimeira ordem (PSO) e pseudossegunda ordem (PPO) resultaram nos melhores ajustes aos dados experimentais dos processos de adsorção CA_IBU e CA_DIC, respectivamente e a transferência de massa externa foi a etapa controladora dos processos. No estudo de equilíbrio de adsorção monocomponente, as isotermas de Langmuir, Freundlich, Sips, Dubinin-Radushkevich e Redlich-Peterson foram investigadas. Os modelos de Sips e Freundlich apresentaram as melhores correlações para CA_IBU e CA_DIC, respectivamente. Os parâmetros termodinâmicos calculados a partir das isotermas de adsorção, mostraram que para CA_IBU e CA_DIC os processos são espontâneos, favoráveis e exotérmicos. No DCCR, as condições experimentais dos ensaios de cinética e equilíbrio de adsorção binária foram definidas: (i) CA_IBU+DIC (C0IBU = 50 mg. L-1 ; C0DIC = 50 mg. L-1 ; DA= 0,5 g.L-1 ). A adsorção binária indicou, por meio do cálculo do parâmetro fator de separação, que a ordem de preferência de adsorção pelo adsorvente é IBU > DIC e a interação entre os adsorbatos foi antagônica. No processo de adsorção binária, o modelo PPO foi bem ajustado aos dados experimentais de cinética de IBU e DIC; os modelos cinéticos de difusão intrepartícula (DIP) e a Equação de Boyd foram correlacionados aos dados experimentais e a transferência de massa externa foi a etapa controladora dos processos de adsorção. As isotermas da adsorção binária (CA_IBU+DIC) em diferentes temperaturas (26 ºC, 45 ºC e 55 ºC) mostram pontos de inflexão e após esses pontos de inflexão, há um aumento dos valores de capacidade de adsorção do CA (qe). Os valores de qe da adsorção binária (CA_IBU+DIC) foram menores do que os valores de qe dos processos de adsorção monocomponente dos adsorbatos IBU e DIC. Os percentuais de redução dos valores de qe foram de aproximadamente 35% a 48% para IBU e cerca de 52% a 53% para DIC.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos da aplicação do efluente da indústria de óleo de palma sobre o efluxo de CO2 e CH4 em plantio de palma de óleo(Universidade Federal do Pará, 2021-08-10) SOUSA, Maryelle Kleyce Machado; CUNHA, Roberto Lisboa; http://lattes.cnpq.br/9210053521895301O aumento contínuo da demanda global por óleo de palma tem resultado em expansões nas áreas de plantio desta oleaginosa. Visando a sustentabilidade da indústria de óleo de palma, e, levando em consideração a grande quantidade de biomassa residual gerada, a reciclagem desses subprodutostemsido uma das práticas propostas. Emgeral, a aplicação de parte desses resíduos como fertilizantes orgânicos em sistemas agrícolas tem sido comum, a exemplo, o efluente líquido – POME. O impacto deste incremento orgânico na matéria orgânica do solo (MOS) e, consequentemente, na emissão de gases do efeito estufa (GEE’s) é pouco conhecido. Assim, este estudo relata os resultados das emissões de CO2 e CH4 em plantio comercial do híbrido interespecífico (Elaeis guineensis Jacq. x Elaeis oleifera (Kunth) Cortés) a partir da aplicação bruta do POME ao longo de um período de seis meses. A adição deste composto orgânico aumentou em consideravelmente as taxas de emissão de CO2, quando comparada com as parcelas controle, mas, não teve efeitos consideráveis sobre a emissão de metano. Esses picos de respiração do solo podem ter sido influenciados pelo aumento do teor de matéria orgânica e, consequentemente da atividade microbiana, que foi estimulada. Próximo a base da planta a emissão de CO2 foi maior e, à medida que os pontos de amostragem se distanciavam da base da planta, essas emissões reduziram até se tornar insignificante. No entanto, a relação entre osfluxos de CO2 e CH4 e temperatura e umidade do solo foi fraca e até mesmo inexistente, o que pode estar associado com a baixa variabilidade dessas variáveis no plantio de palma de óleo. Dessa forma, são necessários estudos a longo prazo que avaliem os impactos desta aplicação na dinâmica de C do solo e, concomitantemente, outros fatores que possam regular esses fluxos, como a biomassa radicular, as atividades microbianas, o estado nutricional e físico do solo para garantir se essa prática favorece a manutenção e qualidade da MOS.
