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Efeitos da aplicação do efluente da indústria de óleo de palma sobre o efluxo de CO2 e CH4 em plantio de palma de óleo

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Data

10-08-2021

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Acesso Aberto
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Agência de fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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SOUSA, Maryelle Kleyce Machado. Efeitos da aplicação do efluente da indústria de óleo de palma sobre o efluxo de CO2 e CH4 em plantio de palma de óleo. Orientador: Roberto Lisboa Cunha. 2021. 61 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Belém, 2021. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16809. Acesso em:

DOI

O aumento contínuo da demanda global por óleo de palma tem resultado em expansões nas áreas de plantio desta oleaginosa. Visando a sustentabilidade da indústria de óleo de palma, e, levando em consideração a grande quantidade de biomassa residual gerada, a reciclagem desses subprodutostemsido uma das práticas propostas. Emgeral, a aplicação de parte desses resíduos como fertilizantes orgânicos em sistemas agrícolas tem sido comum, a exemplo, o efluente líquido – POME. O impacto deste incremento orgânico na matéria orgânica do solo (MOS) e, consequentemente, na emissão de gases do efeito estufa (GEE’s) é pouco conhecido. Assim, este estudo relata os resultados das emissões de CO2 e CH4 em plantio comercial do híbrido interespecífico (Elaeis guineensis Jacq. x Elaeis oleifera (Kunth) Cortés) a partir da aplicação bruta do POME ao longo de um período de seis meses. A adição deste composto orgânico aumentou em consideravelmente as taxas de emissão de CO2, quando comparada com as parcelas controle, mas, não teve efeitos consideráveis sobre a emissão de metano. Esses picos de respiração do solo podem ter sido influenciados pelo aumento do teor de matéria orgânica e, consequentemente da atividade microbiana, que foi estimulada. Próximo a base da planta a emissão de CO2 foi maior e, à medida que os pontos de amostragem se distanciavam da base da planta, essas emissões reduziram até se tornar insignificante. No entanto, a relação entre osfluxos de CO2 e CH4 e temperatura e umidade do solo foi fraca e até mesmo inexistente, o que pode estar associado com a baixa variabilidade dessas variáveis no plantio de palma de óleo. Dessa forma, são necessários estudos a longo prazo que avaliem os impactos desta aplicação na dinâmica de C do solo e, concomitantemente, outros fatores que possam regular esses fluxos, como a biomassa radicular, as atividades microbianas, o estado nutricional e físico do solo para garantir se essa prática favorece a manutenção e qualidade da MOS.

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Área de concentração

CLIMA E DINÂMICA SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIA

Linha de pesquisa

ECOSSISTEMAS AMAZÔNICOS E DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS

CNPq

CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Sigla da Instituição

UFPA, MPEG, EMBRAPA

Instituto

Instituto de Geociências

Programa

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

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Fonte

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