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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Interações e relações de amizade: um estudo longitudinal no contexto de uma escola inclusiva
    (Universidade Federal do Pará, 2012) CASADO, Carla de Cássia Carvalho; PONTES, Fernando Augusto Ramos; http://lattes.cnpq.br/1225408485576678
    O presente estudo se propôs a investigar, longitudinalmente, as relações de amizade de alunos considerados de inclusão em uma escola pública, identificada pela Secretaria de Educação do Estado como referência em inclusão escolar. A escola ficava localizada na região metropolitana de Belém do Pará e o estudo ocorreu no período de 2007 a 2009. Diante da complexidade das relações de amizade, optou-se por um estudo de casos múltiplos, envolvendo quatro parceiros focais e seus respectivos migos, colegas, professores e técnicos. A abordagem de coleta e análise dos dados foi estruturada através de múltiplas estratégias metodológicas. A pesquisa ocorreu em duas fases, a primeira denominada de preliminares, a qual envolveu pesquisa piloto, procedimento ético, escolha da escola, das turmas e dos participantes focais e, estudo de caso, o qual englobou entrevista sociométrica, entrevistas semiestruturadas, situações estruturadas e observação participativa. Os elementos passíveis de quantificação obtidos na entrevista sociométrica foram colocados em planilhas do programa “Excel”, categorizados e tratado segundo suas especificações. Os dados obtidos no Diário de Campo e nos roteiros de entrevistas foram transcritos para o programa de edição de texto “Word” e posteriormente organizados em termos de dimensões temáticas e categorias de análise segundo o modelo de Hinde: eciprocidade e complementaridade, força e poder, intimidade, percepção interpessoal, compromisso e satisfação. Os dados obtidos no estudo de caso indicaram que dois dos parceiros focais, um com paralisia Cerebral e o outro com TDAH, foram rejeitados socialmente durante todo o estudo e não obtiveram amigos recíprocos. O aluno com deficiência mental obteve apenas um amigo durante toda a pesquisa permanecendo sozinho quando este não estava presente. A participante focal com deficiência uditiva vivenciou a amizade coletiva com três alunas durante a maior parte da pesquisa. Pelas entrevistas motivo das rejeições e preferências sociais esteve relacionado a aspectos como, aparência física, preconceito, dificuldades cognitiva, física e de comunicação, compartilhamento de objetos e experiências, entre outros. No que se refere as relações de amizade, percebeu-se que a percepção das pessoas que formam o contexto escolar dificultou, mas não impediu que os parceiros focais construíssem amizades recíprocas. Nas relações existia uma percepção positiva do amigo e estes demonstravam apoio e satisfação na relação, não reconheciam a existência de problemas entre eles e normalmente concordavam uns com os outros. Os amigos demonstravam afeto publicamente e compartilhavam entre si confidencias e pensamentos, além de identificar suas preferências. Os amigos se preocupavam em atender as necessidades uns dos outros e existia interesse em manter a relação. Algumas amizades duraram os três anos de pesquisa, outras tiveram o seu término em 2008 quando os amigos foram transferidos de escola ou mudaram de turma. Por fim, foi possível identificar a existência de amizades entre os alunos com e sem deficiência, e que estas relações se caracterizam como satisfatórias, repleta de demonstrações desrespeito e afeto, o que pode nos levar a compreensão de que a amizade é um elemento de proteção contra a discriminação e as dificuldades vivenciada no dia a dia, cabendo investir na criação de estratégias que possam estimular a construção e a manutenção destas relações.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Relações de amizade de adolescentes em situação de acolhimento institucional: fatores de risco e de proteção
    (Universidade Federal do Pará, 2016-01-29) COSTA, Amanda Cristina Ribeiro da; CAVALCANTE, Lília Iêda Chaves; http://lattes.cnpq.br/4743726124254735
    Estudos apontam que além da família, o grupo de pares constitui-se em um importante contexto de desenvolvimento para o adolescente, sendo as relações de amizade entre seus membros um influente fator de risco e de proteção nesse período da vida. Nesse sentido, esta dissertação objetivou investigar os fatores de risco e de proteção associados às relações de amizade e a percepção da qualidade desse tipo de relacionamento por adolescentes no contexto do acolhimento institucional. No primeiro estudo, quantitativo e com caráter descritivo e exploratório, buscou-se averiguar os fatores de risco e de proteção aos quais os adolescentes acolhidos institucionalmente estão expostos na Região Metropolitana de Belém (RMB), afora identificar a presença ou não dos amigos em eventos de vida que podem ser caracterizados como situação ou experimentação de risco ou proteção. Participaram da pesquisa 40 adolescentes acolhidos institucionalmente em cinco instituições da RMB, amostra esta que foi selecionada por conveniência. Foi utilizado o Questionário Juventude Brasileira (QJB) para coleta de dados. Os resultados apontaram que ser adolescente do sexo masculino esteve associado de forma estatisticamente significativa às variáveis: ‘ter sido expulso da escola’ (X²=4,09; p= 0.04), ‘acolhido em instituições’ (X²= 5,87; p=0,01) e ‘já trabalhado na rua’ (X²=8,67; p=0,003). O sexo feminino entre os adolescentes pesquisados esteve associado significativamente com a variável ter sofrido agressão por meio de soco ou surra (X²=4,73; p=0,02). Entre os fatores de risco que envolviam a relação de amizade do adolescente com seus pares, o sexo masculino demonstrou associação estatisticamente significativa com as variáveis: ‘você possui amigos que usam drogas’ (X²=4,5; p=0,03), ‘amigos que usam drogas lícitas’ (X²=3,74; p=0,05) e ‘amigos que usam drogas ilícitas’ (X²=6,34 e p=0,01). Nas situações que representavam fatores de proteção e envolviam os amigos não foi encontrada associação estaticamente significativa, embora seja importante ressaltar que os adolescentes revelaram altas expectativas de ter amigos que lhe darão apoio (72,5%). No segundo estudo, com abordagem qualitativa dos dados, buscou-se conhecer aspectos referentes à qualidade da amizade a partir da percepção de adolescentes acolhidos institucionalmente. Foi utilizada entrevista semiestruturada cujo roteiro foi elaborado especialmente para este trabalho. Participaram 20 adolescentes escolhidos por conveniência. Para compreensão das percepções dos participantes acerca da qualidade da amizade, o conteúdo das transcrições das entrevistas foi organizado em categorias pré-estabelecidas, sendo ‘ajuda e direção’ e ‘companheirismo’ as mais frequentes com 18 menções cada, seguidas por ‘resolução de conflito’ (05 menções), ‘validação e cuidado’ (02), ‘abertura íntima’ (02) e ‘traição e conflito’ (03). Identificou-se que as relações de amizade dos adolescentes acolhidos foram destacadas em suas características positivas e protetivas em termos desenvolvimentais. Constata-se que os adolescentes deste estudo estiveram expostos a diversos fatores de risco e proteção em contextos do desenvolvimento como a família, a instituição de acolhimento e o grupo de pares. Neste último, em particular, verificou-se o caráter paradoxal que podem ter as relações de amizade, representando tanto um fator de risco quanto proteção ao desenvolvimento, pois, embora esta relação exponha o adolescente a comportamento de risco como o uso de drogas, também se mostra como uma importante base de apoio social dos adolescentes. Este tipo de estudo poderá contribuir com ações específicas para a população pesquisada e com estudos sobre desenvolvimento humano e relações interpessoais contextos marcados pela longa permanência em instituições.
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