Navegando por Assunto "Anticoncepcionais"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) ERICA: sexual initiation and contraception in Brazilian adolescents(Universidade Federal do Pará, 2016-02) BORGES, Ana Luiza Vilela; FUJIMORI, Elizabeth; KUSCHNIR, Maria Cristina Caetano; CHOFAKIAN, Christiane Borges do Nascimento; MORAES, Ana Júlia Pantoja de; AZEVEDO, George Dantas de; SANTOS, Karine Ferreira dos; VASCONCELLOS, Mauricio Teixeira Leite deOBJETIVO: Estimar prevalências de iniciação sexual e uso de métodos contraceptivos na última relação sexual de adolescentes brasileiros, segundo características sociodemográficas. MÉTODOS: Os dados foram obtidos do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal nacional de base escolar. Foram incluídos 74.589 adolescentes provenientes de 32 estratos geográficos (27 capitais e cinco conjuntos de municípios com mais de 100 mil habitantes de cada uma das cinco macrorregiões do País). Utilizaram-se informações sobre iniciação sexual e uso de métodos contraceptivos na última relação sexual (preservativo masculino e pílula anticonceptiva oral). Estimaram-se prevalências e intervalos de confiança (IC95%) das variáveis de interesse considerando pesos amostrais e segundo sexo, idade, tipo de escola, situação de residência, macrorregião e capitais. RESULTADOS:Observou-se que 28,1% (IC95% 27,0-29,2) dos adolescentes tinham iniciado a vida sexual, com maior prevalência naqueles com 17 anos (56,4%, IC95% 53,9-58,9), no sexo masculino (33,5%, IC95% 31,8-35,2), em escolas públicas (29,9%, IC95% 28,5-31,4) e na região Norte (33,9%, IC95% 32,3-35,4), destacando-se em Macapá, Manaus e Rio Branco. Entre adolescentes que tinham iniciado a vida sexual, 82,3% (IC95% 81,1-83,4) referiram uso de métodos contraceptivos na última relação sexual, sendo a prevalência de uso maior entre adolescentes com 17 anos de idade (85,3%, IC95% 82,7-87,6), mulheres (85,2%, IC95%:83,8-86,5) e residentes na região Sul (85,9%, IC95% 82,9-88,5). O preservativo masculino foi usado por 68,8% (IC95% 66,9-70,7), sem diferença por tipo de escola ou macrorregiões. Pílula anticoncepcional foi utilizada por 13,4% (IC95% 12,2-14,6), sendo mais frequente entre mulheres (24,7%, IC95% 22,5-27,0), adolescentes de 17 anos (20,8%, IC95% 18,2-23,6), da área urbana (13,7%, IC95% 12,5-14,9) e da região Sul (22,6%, IC95% 19,0-26,8), e menos frequente na região Norte. CONCLUSÕES: A análise dos dados sobre sexualidade e contracepção do ERICA mostra que há heterogeneidades nas prevalências de iniciação sexual e uso de métodos contraceptivos entre os adolescentes brasileiros, a depender de sua idade, de onde vivem e do tipo de escola que frequentam. Adolescentes mais novos e residentes na região Norte parecem ser os mais vulneráveis às consequências das práticas sexuais não protegidas. descritores: Adolescente. Comportamento Sexual. Anticoncepção. Saúde Sexual e Reprodutiva. Estudos Transversais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Planejamento familiar: um estudo sobre a experiência da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará(Universidade Federal do Pará, 2015-09-01) SERRÃO, Ana Márcia Farias; NASCIMENTO, Maria Antônia Cardoso; http://lattes.cnpq.br/2918467728101022Esta dissertação intitulada “PLANEJAMENTO FAMILIAR: um estudo sobre a experiência na Santa Casa de Misericórdia do Pará” se propõe analisar a aplicabilidade da Lei nº 9.263/96, que dispõe sobre os objetivos do Programa Nacional de Planejamento Familiar. Também procura aprofundar o conhecimento sobre a temática da mulher e dos Movimentos Feministas no contexto dos direitos reprodutivos e da política de saúde. Para viabilizar o estudo, realizou-se pesquisa bibliográfica e documental, além de entrevistas com mulheres e homens usuários do serviço pesquisado. As conclusões do estudo indicam que apesar do avanço legal, na prática institucional muitos são os limites existentes para viabilizar um planejamento familiar que atenda de forma coerente as demandas dos movimentos feministas.
