Navegando por Assunto "Baixo Tocantins"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Dendecultura no território de remanescentes de quilombos de jambuaçu no Baixo Tocantins(Universidade Federal do Pará, 2019-01-11) CASTRO, Auristela Correa; FARIAS, André Luís Assunção de; http://lattes.cnpq.br/5310171409459863; SIMÕES, Aquiles Vasconcelos; http://lattes.cnpq.br/0471255070027912; https://orcid.org/0000-0003-2194-6594O objetivo geral desta pesquisa consistiu em demonstrar como a expansão da dendecultura vem afetando territórios de povos e comunidades tradicionais no Baixo Tocantins. Como eixos norteadores nos esclarecimentos dessas questões utilizamos como objetivos específicos: demonstrar a presença da dendecultura em comunidades de povos tradicionais no Baixo Tocantins; estudar os efeitos que a expansão dessa monocultura do agronegócio do dendê causou nas comunidades; demonstrar como essas comunidades se organizam frente ao avanço dessa commodity em seu território; analisar se a expansão da dendecultura, caracteriza “land grab”. Para atender a viabilidade da pesquisa a metodologia utilizada fez um recorte temporal do período de implementação do PNPB até a data de realização da pesquisa, fazendo uma abordagem do contexto histórico e do processo de gênese e dos fatores que possibilitaram a implantação da política, levando em consideração a arena da ação pública, os atores, os valores, os algoritmos, as normas e as imagens dessa política. Em função das Ciências Sociais exigirem a confrontação do real com teoria de embasamento da pesquisa, (QUIVY, CAMPENHOUDT, 2005), foi escolhido como local de estudo o Território de Remanescentes de Quilombos de Jambuaçu, localizado no “berço da dendecultura”, o Município de Moju na Região do Baixo Tocantins, Estado do Pará. Foi realizado a descrição do referido território, assim como as comunidades designadas como lócus de pesquisa. Utilizou-se a entrevista de caráter exploratório não diretiva, em caráter individual, ou em grupo familiar, onde participaram senhoras, senhores, jovens, e também lideranças, ou membros da comunidade que vivenciaram o processo de formação do território e a chegada do dendê, foi empregada também a observação para a coleta de dados, foram feitas capturas de imagem de som, pontos de Global Positioning System (GPS), registros de fotografias, anotações (GIL, 2010; SEVERINO, 2007). Quanto ao material bibliográfico que deu suporte a pesquisa foi buscado em sites de universidades, sites governamentais, sites que discutem os assuntos referentes a pesquisa, além de visita a organizações públicas que pudessem fornecer informações importantes para elucidação da temática estudada. O embasamento teórico discorreu sobre o campesinato e as relações de trabalho que o caracterizam como tal, discorreu-se sobre o campesinato no Brasil. O território também foi outro conceito buscado. Como a política do PNPB refere-se a um modelo de desenvolvimento adotado pelo governo brasileiro para a Amazônia foram trazidas algumas abordagens sobre desenvolvimento a nível global, a nível nacional e como se deu esse desenvolvimento na Amazônia, e finalmente foi apresentado o que significa “land grab”. Com base na análise de dados, conclui-se que a dendecultura se faz presente em comunidades de povos tradicionais no Baixo Tocantins trazendo inúmeros efeitos sobre o modo de vida desses povos. Conclui-se também que tal expansão decorre de um contexto global de avanço do capital na corrida mundial por terras para atender a seus objetivos de expansão, o que no seu cerne configura “land grab”.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Entre a várzea e terra firme: estudo de espaços de assentamentos tradicionais urbanos rurais na região do Baixo Tocantins(Universidade Federal do Pará, 2020-05-29) OLIVEIRA, Kamila Diniz; CARDOSO, Ana Cláudia Duarte; http://lattes.cnpq.br/3138101153535395; https://orcid.org/0000-0002-1866-453XA região administrativa do Baixo Tocantins foi uma das primeiras a receber a colonização europeia no Estado do Pará, sofreu uma ocupação tipicamente amazônica estabelecida inicialmente no estuário de rios e igarapés menores, que avançou para a terra firme após as transformações decorrentes da integração da Amazônia ao resto do Brasil por via terrestre (por meio de rodovias) e da barragem do rio Tocantins pela Usina Hidroelétrica de Tucuruí. O acesso rodoviário assumiu uma importância crescente no estabelecimento e expansão de assentamentos e vilas e na reconfiguração de cidades. Apesar de a região abrigar o maior distrito industrial e o maior porto exportador do Estado, possui intensa atividade econômica ligada ao extrativismo, com destaque para a pressão por uma revitalização econômica das áreas de várzea por meio da expansão do manejo de açaí. Diante deste contexto, esta dissertação tem como objetivo analisar os arranjos espaciais de assentamentos de populações tradicionais localizados na várzea e em terra firme dos municípios de Cametá, Mocajuba e Baião, tendo como base metodológica as formulações de Lefebvre (2006) e Soja (1993), sobre a natureza trialética do espaço (decomposto em espaços concebido, percebido e vivido). O espaço da área de estudo foi investigado a partir dessas três dimensões, articulando escalas territoriais e modos de vida, que buscam a compreensão do contexto histórico, das políticas dirigidas para a região e da sua formação socioeconômica, da forma de apropriação dos seus espaços pelas comunidades que são herdeiras de e povos indígenas e africanos escravizados, e própria morfologia (arranjos espaciais) dessas comunidades que se organiza de modo crescentemente complementar à cidade e às estruturas e serviços urbanos. Concluiu-se que o modo de vida campesino é herdeiro de inúmeros processos e ações políticas, culturais e sociais, e adapta-se ao novo; que a reorganização espacial ocorre por meio da transferência das áreas de residências para o centro de comunidade e da subdivisão das áreas de trabalho afetadas por políticas públicas (ex.: produção habitacional ou enquadramento para acesso de crédito), o que tem modificado os arranjos espaciais tanto na várzea quanto na terra firme, e favorecido a conversão de uso extrativista para outros menos adaptados ao bioma amazônico; e que a identificação e registro dos processos de transformações espaciais, neste tipo de área de estudo, é recurso fundamental para a geração de repertório espacial mais adequado às políticas urbanas, municipais e territoriais destinadas à Amazônia.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Pedagogia no contexto da política territorial: um estudo do processo educativo desenvolvido no colegiado de desenvolvimento territorial (Codeter) do território da cidadania do baixo Tocantins - PA(Universidade Federal do Pará, 2016-12) DIAS, Sara Correa; TAVARES, Francinei Bentes; CALVI, Miquéias FreitasEste estudo trata dos aspectos educativos desenvolvidos no Colegiado de Desenvolvimento Territorial (CODETER) do Baixo Tocantins (BT), com ênfase nas ações participativas engendradas pelas organizações da sociedade civil e do poder público, no âmbito da gestão social das políticas territoriais. A pesquisa teve como objetivo analisar a influência da participação dos movimentos sociais e das instituições públicas e suas contribuições para a organização política dos agentes sociais que atuam no CODETER. Os procedimentos metodológicos envolveram o uso de metodologias de base qualitativa, como entrevistas semiestruturadas, com a aplicação de questionários. A pesquisa permitiu concluir que o Colegiado encontra-se em uma situação de fragilidade no que diz respeito a participação e a gestão social das políticas públicas.Artigo de Evento Acesso aberto (Open Access) Saberes e inovações ribeirinhos, do cacau das várzeas do território do baixo Tocantins(Universidade da Amazônia, 2019-11) VIANA, Ana Letícia Nascimento; SIMÕES, Aquiles Vasconcelos; BASTOS, Rodolpho ZahluthEste estudo é parte da dissertação de mestrado, referente ao Programa de Pró-Graduação de Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia, do Núcleo de Meio Ambiente na Amazônia, da Universidade Federal do Pará, o qual objetiva contribuir para o debate sobre saberes e inovações sociais de comunidades ribeirinhas, produtoras de cacau de várzea, no território do Baixo Tocantins. Essa proposta dialoga sobre o saberes tradicionais, o modo de vida e a organização social peculiar do ribeirinho no meio rural amazônico. Desse modo, sinaliza que os saberes ribeirinhos estão ligados aos conhecimentos e práticas transmitidos por gerações, e, também à dinâmica com a natureza, por interagirem entre si e com o meio ambiente, utilizando-se de seus conhecimentos para desenvolver as inovações sociais como meio de sobrevivência e valorizando as relações socioculturais. A metodologia teve o enfoque qualitativo, exploratório, explicativo e descritivo, constituída de pesquisas bibliográficas e de campo, com entrevista semiestruturada a cacauicultores e moradores de Mocajuba. Como resultado, apresenta que os saberes ribeirinhos são importantes por estabelecerem relações de identidade territorial e culturais, de organização participativa na agricultura familiar e de inovações com o uso sustentável do cacau de várzea, proporcionando emprego, renda e desenvolvimento local.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Terras, rios e igarapés: estrutura agrária e conflitos no Baixo Tocantins (1860-1880)(Universidade Federal do Pará, 2014-02-28) SOUZA, Bruno Mariano Santos da Ponte; LACERDA, Franciane Gama; http://lattes.cnpq.br/1007392320101957Esta dissertação pretende fazer um estudo da paisagem da região do Baixo Tocantins, ou região tocantina. Os aspectos naturais, a imagem da região e sua população são temas presentes no inicio deste trabalho. Os usos da terra, a produtividade e os significados da terra são elementos que nos permite pensar a região tocantina dentro de uma dinâmica de comercio local e internacional. O modo de vida da sociedade da região tocantina se expressa através de suas ações e atividades extrativistas no espaço rural. Nesse sentido vamos perceber diferentes discursos sobre qual a mais adequada forma de desenvolvimento da província do Pará e os embates entre política de modernização e modo de viver local. A utilização do recurso judiciário em defesa da propriedade para mediar conflitos de terra revela as inúmeras intenções e o jogo de forças para garantir o domínio da terra.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Vila Braba: território e parentesco em uma sociedade camponesa no Baixo Tocantins (PA)(Universidade Federal do Pará, 2018-07-12) GONÇALVES, Arleth de Jesus Fiel; SANTOS, Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães; http://lattes.cnpq.br/2136454393021407O presente estudo analisa o território de um grupo camponês conhecido como Pereirada, morador de uma localidade chamada Vila Braba. Localizada no município de Cametá/Pará, essa comunidade amazônida nasceu de um longo processo de deslocamento beirando os cursos d´água do grande Rio Tocantins. Para alcançar o que foi pretendido era necessária uma aproximação particularizada, o que foi permitido pela etnografia e suas ferramentas operacionais. A esta se agregou o uso de conceitos teóricos acreditados como chaves para o intento, como o de parentesco e território, uma vez que era de interesse desvendar nuances da produção e reprodução social do grupo, aspectos que passam pela forma como fazem uso do território, que por sua vez é moldado pelas relações de parentesco. Neste uso diversas unidades sociais se compõem e decompõem, preservando a indivisibilidade da terra adquirida por via mercantil associada ao uso comum dos campos de natureza, dos igarapés e da mata. Uma territorialidade alicerçada nas relações de parentesco, com predomínio do que chamamos de endogamia territorial, e fragilizada pelo contínuo processo de apropriação privada das terras e pelo empobrecimento biológico das áreas de caça e coleta. Ameaças a sua territorialidade, e ao seu território, implicam no desaparecimento deste grupo específico, uma vez que as condições necessárias à sua reprodução social não mais existiriam. É preciso, portanto, garantir seu território a fim de garantir a reprodução e existência deste seguimento do campesinato amazônida e baixo-tocantino
