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Entre a várzea e terra firme: estudo de espaços de assentamentos tradicionais urbanos rurais na região do Baixo Tocantins

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29-05-2020

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OLIVEIRA, Kamila Diniz. Entre a várzea e a terra firme: estudo de espaços de assentamentos tradicionais urbanos rurais na região do Baixo Tocantins. Orientadora: Ana Cláudia Duarte Cardoso. 2020. 127 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13816. Acesso em:.

DOI

A região administrativa do Baixo Tocantins foi uma das primeiras a receber a colonização europeia no Estado do Pará, sofreu uma ocupação tipicamente amazônica estabelecida inicialmente no estuário de rios e igarapés menores, que avançou para a terra firme após as transformações decorrentes da integração da Amazônia ao resto do Brasil por via terrestre (por meio de rodovias) e da barragem do rio Tocantins pela Usina Hidroelétrica de Tucuruí. O acesso rodoviário assumiu uma importância crescente no estabelecimento e expansão de assentamentos e vilas e na reconfiguração de cidades. Apesar de a região abrigar o maior distrito industrial e o maior porto exportador do Estado, possui intensa atividade econômica ligada ao extrativismo, com destaque para a pressão por uma revitalização econômica das áreas de várzea por meio da expansão do manejo de açaí. Diante deste contexto, esta dissertação tem como objetivo analisar os arranjos espaciais de assentamentos de populações tradicionais localizados na várzea e em terra firme dos municípios de Cametá, Mocajuba e Baião, tendo como base metodológica as formulações de Lefebvre (2006) e Soja (1993), sobre a natureza trialética do espaço (decomposto em espaços concebido, percebido e vivido). O espaço da área de estudo foi investigado a partir dessas três dimensões, articulando escalas territoriais e modos de vida, que buscam a compreensão do contexto histórico, das políticas dirigidas para a região e da sua formação socioeconômica, da forma de apropriação dos seus espaços pelas comunidades que são herdeiras de e povos indígenas e africanos escravizados, e própria morfologia (arranjos espaciais) dessas comunidades que se organiza de modo crescentemente complementar à cidade e às estruturas e serviços urbanos. Concluiu-se que o modo de vida campesino é herdeiro de inúmeros processos e ações políticas, culturais e sociais, e adapta-se ao novo; que a reorganização espacial ocorre por meio da transferência das áreas de residências para o centro de comunidade e da subdivisão das áreas de trabalho afetadas por políticas públicas (ex.: produção habitacional ou enquadramento para acesso de crédito), o que tem modificado os arranjos espaciais tanto na várzea quanto na terra firme, e favorecido a conversão de uso extrativista para outros menos adaptados ao bioma amazônico; e que a identificação e registro dos processos de transformações espaciais, neste tipo de área de estudo, é recurso fundamental para a geração de repertório espacial mais adequado às políticas urbanas, municipais e territoriais destinadas à Amazônia.

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Área de concentração

ANÁLISE E CONCEPÇÃO DO ESPAÇO CONSTRUÍDO NA AMAZÔNIA

Linha de pesquisa

TECNOLOGIA, ESPAÇO E DESENHO DA CIDADE

CNPq

CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::TECNOLOGIA DE ARQUITETURA E URBANISMO

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará

Sigla da Instituição

UFPA

Instituto

Instituto de Tecnologia

Programa

Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo

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Fonte

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