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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Ação coletiva e meios de vida: análise das transformações operadas pela Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco (Coppalj) em comunidades do Médio Mearim, MA
    (Universidade Federal do Pará, 2021-02-26) NASCIMENTO, Aline Souza; PORRO, Roberto; http://lattes.cnpq.br/2282097420081043
    A busca por melhores condições de vida e de comercialização da produção levou ao surgimento da Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco (Coppalj) que, desde o seu surgimento, tem contribuído para a melhoria das condições de reprodução social de seus membros, por meio da combinação de uma gama de recursos sociais, econômicos e ambientais que os permitem se precaver contra a falta de oportunidades, a pobreza e a marginalidade decorrentes das injustiças sociais. Nesta perspectiva, o trabalho busca identificar as transformações operadas nos meios de vida locais, derivadas da combinação de estratégias adotadas por ela e as percepções de sócios e não sócios acerca da sua atuação, bem como sua contribuição para a construção da autogestão, da autonomia camponesa e da diversificação produtiva e tecnológica no território. O estudo está embasado em consulta bibliográfica e documental, combinada a entrevistas semiestruturadas e interativas em comunidades de atuação da Coppalj. Demonstra como, com sua política de valorização da produção agrícola e extrativa, a cooperativa colaborou para o surgimento de novas perspectivas e o aumento do acesso das famílias à renda. Ressalta ainda as ações empreendidas por camponeses durante os conflitos agrários, e que resultaram na criação de organizações que têm desempenhado importante papel na garantia dos seus direitos, e a contribuição da Igreja Católica para a organização política camponesa no Médio Mearim.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Agricultura familiar camponesa no planalto santareno: formas de existência em Mojuí dos Campos-PA
    (Universidade Federal do Pará, 2020-09-09) BORGES, Anderson Coelho; FOLHES, Ricardo Theophilo; http://lattes.cnpq.br/5612208724254738
    A agricultura familiar camponesa é caracterizada por aquelas famílias que através da posse da terra e do acesso aos recursos naturais disponíveis, buscam solucionar seus problemas produtivos e reprodutivos por meio da produção rural extrativa, agrícola e não agrícola. Levando em consideração este conceito, objetiva-se analisar de forma multiescalar as características que habilitam o entendimento das condições relacionadas à decisão da família camponesa em buscar ou não o acionamento da pluriatividade. Para isso, utilizando-se de uma abordagem interdisciplinar, lançou-se mão de dados qualitativos e quantitativos, obtidos, respectivamente, mediante a técnica de observação participante em duas comunidades ¿ Mojuí dos Pereiras e Terra de Areia ¿ localizadas no município de Mojuí dos Campos e a partir da mobilização da base de dados secundários e da seleção de variáveis (terra, força de trabalho e contexto institucional) coletados em pesquisa de campo junto às unidades produtivas camponesas. Assim, à luz da teoria do investimento camponês, identificou-se um padrão entre as famílias camponesas que acionam atividades não agrícolas, elas possuem restrição de terra, trabalho ou ambos, enquanto aquelas famílias que têm terra e força de trabalho em condições suficientes para a sua reprodução se dedicam apenas ao trabalho agrícola.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Agricultura familiar na Amazônia Oriental: uma comparação dos resultados da pesquisa socioeconômica sobre fronteiras agrárias sob condições históricas e agroecológicas diversas
    (1999-12) HURTIENNE, Thomas Peter
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Aspectos evolucionários das unidades de produção camponesas do território Manaus e entorno
    (Universidade Federal do Pará, 2010-11-04) SANTOS, Jessé Rodrigues dos; SIMONIAN, Ligia Terezinha Lopes; http://lattes.cnpq.br/6620574987436911
    Nesta tese, aborda-se os processos de mudança e diversificação dos sistemas produtivos camponeses localizados em uma parte do Território Manaus e Entorno. O objetivo da pesquisa é a compreensão dos processos de mudança econômica e tecnológica em curso nestes sistemas produtivos. A abordagem do tema é realizada através de uma estrutura analítica multidisciplinar envolvendo conceito da teoria econômica evolucionária, da teoria do desenvolvimento endógeno, da antropologia econômica e da teoria do investimento camponês. Os resultados encontrados revelam que os sistemas produtivos estudados são diversificados em relação aos territórios onde ocorrem. Essa diversificação decorre do modo como os produtores camponeses adaptam seus sistemas produtivos alterando as rotinas de trabalho que os constituem em função das injunções provenientes do ambiente institucional complexo e da dinâmica dos ecossistemas. Tais adaptações são orientadas pelas características socioculturais inerentes às famílias camponesas e motivadas pela busca da eficiência reprodutiva. Ao final, os dados da pesquisa de campo são processados através da Análise Fatorial, revelando diferenciações de trajetórias de sistemas produtivos semelhantes em territórios distintos, bem como agrupamentos que posicionam os produtores camponeses entre situações de integração ao mercado e subsistência subsidiada por benefícios sociais e previdenciários. Esses resultados evidenciam a complexidade da socioeconomia camponesa e suas diversas estratégias de inovação adaptativa.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Campesinato e abastecimento na Zona Bragantina (1880–1960)
    (Universidade Federal do Pará, 2010-04-29) LEANDRO, Leonardo Milanez de Lima; SILVA, Fábio Carlos da; http://lattes.cnpq.br/3704903975084467
    Historicamente constituído por trabalhadores livres que ocuparam o território nas imediações de Bragança, o campesinato bragantino contribuiu significativamente para o abastecimento dos circuitos comerciais e das atividades industriais desenvolvidas no Pará. A articulação teórica e conceitual, que fundamentou a interpretação das transformações na Zona Bragantina, coloca-se numa perspectiva crítica, cujas concepções tratam das categorias como elementos dinâmicos, portanto inseridos num contexto histórico-materialista. Critica as interpretações que atribuíram ao campesinato a responsabilidade pela degradação ambiental, pelas crises de abastecimento do Pará e pela produção agrícola frequentemente designada como decadente, estas sempre colocando o campo em relação à cidade. Observaram-se a ocupação da Bragantina e sua expansão, as transformações por que passou a estrada de Bragança e a contribuição dos núcleos produtores engendrados pelas colônias. Em que pese o caráter excludente das ações do governo imperial, na fase republicana o campesinato passou por processos de transformação social, cuja perspectiva crítica o recoloca na história como responsável por parte do abastecimento da Amazônia. Em função do encurtamento do período de pousio, os camponeses engendraram uma mudança técnica que evidencia sua sensibilidade aos mercados. Assim, a produção de gêneros alimentícios diversos, e também de produtos para a agroindústria, fundamentou seus processos reprodutivos, orientados não só para o atendimento das necessidades da unidade familiar, mas também para o atendimento das demandas do mercado. Constatou-se que a Zona Bragantina, em que pese ter recebido investimentos capitalistas, ainda configura-se como uma fronteira camponesa, e, em última análise, o argumento da decadência pode ser substituído pela diversidade.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Campesinato, identidade e memória: os tiradores de açaí ou como colocar-se no mundo
    (2014-06) SALES, Sammy Silva; PORRO, Noemi Sakiara Miyasaka
    Este texto tem como objetivo refletir a intersecção entre os conceitos de campesinato e identidade a partir do estudo de caso dos tiradores de açaí, chamados de família Monteiro, moradores da vila Monteiro, no município de Afuá (PA). Os dados empíricos coletados através de observação participante e realização de entrevistas foram registrados em 2011 e 2012. Argumentamos que os tiradores de açaí, em situações de reflexão no presente, e por meio de suas práticas, pelas representações sociais e memória coletiva constroem suas identidades sociais coadunadas aos processos sociais em que estão inseridos.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    O direito vivo na luta pela terra no Projeto de Desenvolvimento Sustentável Virola Jatobá em Anapu/PA
    (Universidade Federal do Pará, 2012) MENDES, Josilene Ferreira; SHIRAISHI NETO, Joaquim; http://lattes.cnpq.br/1945327707689415; PORRO, Noemi Sakiara Miyasaka; http://lattes.cnpq.br/3982338546545478
    Essa dissertação tem como objetivo analisar e descrever os diferentes aspectos da noção de “direito vivo” apreendida junto às unidades familiares camponesas ao longo dos processos de ocupação, criação e implementação do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Virola Jatobá no município de Anapu, Estado do Pará. Nesses diferentes processos, as unidades familiares construíram e acrescentaram, com base em seu direito vivido, diferentes aspectos à noção de direito à terra, a partir de suas práticas sociais e jurídicas que se contrapõem, por vezes, ao que dita o direito formal. No processo de ocupação, se destacam as práticas sociais e jurídicas de lideranças de organizações sociais locais e das primeiras famílias ocupantes da área, e abstrai-se então a noção de direito a terra para quem nela trabalha. No processo de criação oficial do assentamento, as unidades familiares ocupantes passam a assumir o comando do PDS. Para tanto, se fazem representar pela figura de uma Associação para protagonizar negociações e reivindicações perante as instituições do poder público, particularmente o INCRA, e assim se configura a noção do direito a terra para quem nela trabalha com autonomia. No processo de implementação do PDS, as famílias enfrentam a execução do projeto de manejo florestal comunitário, que passa por um processo de negociação entre o poder público e as famílias envolvendo a adoção de novas condições de trabalho. Nessa negociação, se configura a noção do direito a terra para quem nela trabalha com autonomia e cuidado com a mata.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Do uso comum ao parcelamento da terra: as transformações territoriais em uma comunidade camponesa do Baixo Acará, Acará/PA
    (Universidade Federal do Pará, 2020-03-29) JESUS, Edenilze Conceição Silva de; TORRES, Mauricio Gonsalves; http://lattes.cnpq.br/3514108376561503
    Esta pesquisa analisa as transformações territoriais de uma comunidade tradicional camponesa denominada Centro Alegre, localizada na região do Baixo Acará, Acará/PA, Nordeste paraense, nas últimas duas décadas. Trata-se de uma pesquisa etnográfica realizada com base nas abordagens qualitativas e quantitativas, com informações obtidas a partir de questionários semiestruturados, observação participante e entrevista histórica. A comunidade estudada organizava-se a partir do uso comum da terra e do acesso aos recursos naturais. Mas, no início dos anos 2000, o território da comunidade é atravessado por uma rodovia e isso desencadeia uma série de transformações, inclusive, derivando em um parcelamento da terra comunalmente ocupada em frações unifamiliares, o que gera transformações significativas na organização socioterritorial do grupo. A realização dessa pesquisa revelou que, com o parcelamento das terras da comunidade, houve significativa diminuição do seu território e desencadeou-se um processo de venda de frações de terra. Do total das 13 parcelas de terra em que fora dividida a comunidade, apenas três permanecem integrais, sem terem sido alvo de venda de ao menos um pedaço. Das dez restantes, seis foram desmembradas e tiveram alguma porção vendida, e quatro foram comercializadas integralmente. A pesquisa etnográfica na comunidade, com observação na forma da ocupação territorial, revelou que as famílias vivem hoje um contexto de fortes limitações de recursos naturais em seus lotes, chegando ao ponto de a maioria delas não terem mais roçados. Observou-se, ainda, que a comunidade sofreu profundas transformações nas relações sociais entre os indivíduos que a constituem.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Economia global e vivência local na Amazônia: mineração e campesinato em São Pedro, município de Juruti - PA
    (Universidade Federal do Pará, 2013) CASTRO, Isabela Andrade de; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273
    Nesta dissertação apresentamos uma pesquisa sobre as interferências sofridas pela comunidade São Pedro, em Juruti, oeste do estado do Pará, desde o início da instalação da atividade mineral no município. No início do século XXI, a instalação do projeto Juruti, pela ALCOA, desencadeou uma série de transformações locais e regionais que associaram o lugar a economia global da mineração. Nossa análise enfoca o espaço rural, sobretudo os processos vivenciados pela comunidade São Pedro, que recebeu, desde o processo de licenciamento da mineração, projetos voltados para o desenvolvimento rural, como por exemplo o projeto Pajiroba, o projeto de criação de galinhas financiado pelo FUNBIO e o projeto agroextrativista da EMATER. Destacamos a forma de implantação destes projetos para analisar como são concebidas as políticas de desenvolvimento para o meio rural no Brasil, que sempre entende o campesinato como sinônimo de atraso, vivendo num espaço a ser desenvolvido por meio de investimentos em projetos agrícolas. Estratégia esta que, segundo nossa pesquisa, desconsidera a especificidade do campesinato na Amazônia, tendendo por isso a limitações que vão além da atividade agrícola, pois confrontam um complexo modo de vida que se tem diversificado para continuar a existir.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    El campesinado de la Amazonia colombiana: una historia de menosprecio institucional, constitución identitaria y lucha por el reconocimiento
    (2009-12) RUIZ, Henry Salgado
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Impactos do REDD em uma economia camponesa amazônica: uma análise baseada em eficiência reprodutiva
    (Universidade Federal do Pará, 2012-11-14) SILVA, Luiz Gonzaga Feijão da; COSTA, Francisco de Assis; http://lattes.cnpq.br/1820238947667908
    Esta dissertação tem por objetivo analisar as possíveis influências do REDD na economia camponesa amazônica, no que se refere a sua produção e reprodução. Consolidada como uma das estruturas camponesas mais antigas do Brasil, a trajetória tecnológica agroflorestal (T2), estudada nessa pesquisa, vem manejando de forma sustentável, ao longo dos séculos, os territórios onde predomina na Amazônia. Os agentes camponeses têm uma economia impulsionada por uma racionalidade muito específica quanto a sua microeconomia e suas relações com o ambiente capitalista do mercado. Tais peculiaridades da economia exigem análises mais complexas, desqualificando grandezas socialmente estabelecidas, especialmente lucro e renda, como forma de mensurar mudanças nessas estruturas. A Inserção dos recursos monetários do REDD (recursos monetários externos a produção familiar) tem impactos distintos de acordo com o campo de padrão reprodutivo que caracteriza as unidades familiares, padrão esse definido utilizando-se essencialmente as grandezas que atendem os requisitos da racionalidade econômica dessas estruturas: a eficiência reprodutiva (h), o montante de trabalho disponível que atende apenas a reprodução simples (β) e o investimento potencial (i). Caso h esteja convergindo para β, ou seja, para o campo de crise, o REDD promoverá aumento do investimento potencial no curto prazo e da produção em longo prazo. Caso h esteja convergindo para h°=(2*β)/(1+β), ou seja, para o campo de excitação a investimentos, os recursos do REDD possibilitaram o incremento do investimento potencial (já o mais elevado entre os campos) no curto prazo e da produção a longo prazo de acordo com a idade da família. Caso h esteja convergindo para 1, ou seja, o campo de conforto, o REDD a longo prazo causará redução do investimento potencial, da h, da produção e aumentará a dependência de produtos industrializados, o que pode comprometer a longo prazo a reprodução nas unidades desse campo. As famílias que convergem para o campo de excitação a investimentos são a maioria na amostra. Outro resultado é a qualificação dos serviços providos pelos agentes do agrário amazônico, utilizando a noção de paradigma tecnológico por trás das trajetórias tecnológicas e dos % de emissões de GEE por trajetória tecnológica, o que proporcionaria um critério justo e eficiente para um futuro regime de REDD no Brasil e auxiliará na concretização do seu objetivo.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A Interferência da mineração industrial na estabilidade de assentamentos rurais: o caso de Parauapebas
    (Universidade Federal do Pará, 2006-08-03) TEIXEIRA, Sheila do Socorro Lima; MONTEIRO, Maurílio de Abreu; http://lattes.cnpq.br/8077335023133373
    No sudeste paraense houve o encontro de duas frentes de expansão de duas formas de valorização dos recursos naturais, a produção camponesa e a extração mineral de grande escala, especialmente a partir da década de 1970, quando passaram a sofrer pressões e influências recíprocas. A dissertação analisa o papel exercido pelas atividades mineradoras sobre a estabilidade da produção camponesa em três assentamentos localizados no município paraense de, Brasil. A dissertação aponta que as dinâmicas decorrentes da instalação de grandes empreendimentos mineiros contribuíram para alterações na produção nos assentamentos. Entre as mudanças observadas houve a valorização da terra e a saída de filhos de assentados dos lotes em direção às cidades, o que debilitou a força de trabalho que sustenta a produção familiar. Houve pressão pela qualidade dos assentamentos, devido à demanda urbana crescente, ao mesmo tempo em que contribuiu para alterações em nível espacial e social no assentamento. A dissertação conclui indicando que, da interação com a mineração, surgem dinâmicas contrditórias no que concerne à estabilidade da produção camponesa nos assentamentos rurais estudados.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Mobilidade espacial de agricultores familiares em áreas de assentamento: um estudo de caso no PDS Anapu - Estado do Pará, Brasil
    (Universidade Federal do Pará, 2011-03-24) SANTOS, Ione Vieira dos; PORRO, Noemi Sakiara Miyasaka; http://lattes.cnpq.br/3982338546545478
    A mobilidade espacial foi um processo essencial na constituição da atual sociedade amazônica, a despeito das contraditórias políticas públicas promovendo deslocamentos em nome de um desenvolvimento que jamais se realizou como prometido. Ao abordarmos a questão da mobilidade espacial de agricultores, consideramos a história do campesinato brasileiro, que é a da luta pela terra. Em áreas de assentamento da chamada reforma agrária, verifica-se que essa dinâmica, que nas décadas passadas ocorria do sul para o norte do país, no caso da Transamazônica alterou-se e a mobilidade espacial tende a ocorrer internamente, entre localidades na própria região. Nos casos do Projeto de Desenvolvimento Sustentável – PDS Anapu e da Expansão do Projeto de Assentamento – PA Itapuama, constatou-se que o acesso a terra não tem representado a conquista da desejada autonomia relativa, pois, as condições oferecidas pelo Estado aos chamados beneficiários da reforma agrária não têm garantido as condições de devida apropriação da terra, levando-os a novos deslocamentos na tentativa de garantir a sua reprodução enquanto camponeses em outros espaços. Ainda assim, em nossa pesquisa, concluímos que o processo de mobilidade espacial se configura como uma estratégia da reprodução familiar camponesa, embora com sérias ameaças à consolidação de seu processo de territorialização.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Nova Redenção: uma ruralidade amazônica
    (2011-06) RAVENA CAÑETE, Voyner
    No decorrer das últimas três décadas o crescimento do setor agrário brasileiro trouxe consigo variações para o modo de vida rural do país. Na Amazônia, esse movimento de transformação encontra-se em processo acelerado e vem produzindo impactos e modificando o cotidiano das populações rurais da região. Compreendendo a ruralidade como um valor social, este artigo descreve Nova Redenção, localidade típica do nordeste paraense, e parte do cotidiano agrícola de seus moradores, caracterizando ainda o objeto de estudo a partir do debate sobre a produção agrícola familiar e seu futuro nas sociedades industriais.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Quando mudar é condição para permanecer: a escola Casa Familiar Rural e as estratégias de reprodução social do campesinato na Transamazônica (Pará-Amazônia)
    (Universidade Federal do Pará, 2010-06-28) MENESES, Alcione Sousa de; MAGALHÃES, Sônia Barbosa; http://lattes.cnpq.br/2136454393021407
    Neste trabalho são analisadas as relações entre escolarização (configurada na Casa Familiar Rural) e as estratégias de reprodução das organizações sociais representativas do campesinato em interface com as famílias de agricultores na Transamazônica, frente pioneira de colonização no Oeste do Pará, particularmente no município de Medicilândia. Esta escola, pensada por estes agentes sociais e coletivos em um cenário nacional e regional de publicização dos quadros que fragilizam a agricultura de base camponesa, a partir de meados da década de 1990, tem sido instrumento da luta social. As tensões no espaço social, lidas como ‘crise da base’ e ‘crise dos sistemas de produção’, teriam desenhado simultaneamente uma ‘crise de formação’ na qual as finalidades da escola foram sendo construídas por desafios sócio-econômico e políticos. Este cenário teria constituído os jovens agricultores como categoria social, investidos da expectativa coletiva de tornarem-se, sob a mediação da CFR, técnicos agrícolas e/ou dirigentes, a fim de dar continuidade ao grupo (seja dos atores, nos campos das organizações sociais/sindicais e comunitário-religiosas; seja das famílias, na sucessão agrícola e na manutenção de sua posição social). As repercussões da CFR na condição camponesa destes jovens são analisadas a partir de dados qualitativos e quantitativos, tomando-se como referência os interesses e investimentos dos agentes sociais, das famílias, bem como as inserções sócio-profissionais no campo e/ou na cidade destes jovens após a escolarização. Os resultados da CFR, considerando-se esta escola como estratégia coletiva organizada que visa transformar para conservar o campo de lutas enquanto sistema de relações objetivas do grupo social que a constitui, revelam que a mesma tem possibilitado a permanência dos jovens agricultores no campo sob diversos arranjos em que se imbricam as relações com o campesinato, com a cidade, com o conhecimento escolar/técnico, e com uma ética de trabalho e relação com a terra/natureza “ambientalizada”. No âmbito dos grupos domésticos e da coletividade camponesa (nas quais se incluem as organizações representativas do grupo estudado), a posição social destes jovens caracteriza-se por formas de distinção social visíveis nas práticas sócio-produtivas intercedidas pelo capital escolar, bem como na posição de mediadores dirigentes e técnicos.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A reforma agrária na Amazônia paraense: implicações do processo de interdição de assentamentos rurais na vida de camponeses do Município de Pacajá
    (Universidade Federal do Pará, 2013-05-27) BRITO, Maria Natália Silva; GUERRA, Gutemberg Armando Diniz; http://lattes.cnpq.br/4262726973211880
    Esta dissertação analisa contradições da Política de Reforma Agrária na Amazônia a partir da conjuntura que se instaurou devido ao processo de interdição de assentamentos rurais nessa região. Parte do histórico da política agrária no Brasil, verificando-se que ela reflete a manutenção da estrutura fundiária calcada na grande propriedade. Na Amazônia, os discursos que favoreciam a agricultura camponesa, se tornaram em ações que beneficiaram, de fato, à entrada do grande capital nessa região através da política de subsídios e incentivos fiscais. A partir da análise de dois assentamentos rurais localizados no município de Pacajá – Pará, que foram interditados pela Justiça Federal no ano de 2007, o assentamento Anapuzinho e o Assentamento Cupuzal, demonstra-se uma distorção das ações de reforma agrária. Equívocos nos procedimentos burocráticos realizados pela agencia fundiária governamental – o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) inviabilizam o acesso de camponeses aos benefícios do programa oficial. Os camponeses se mantém na área a despeito da omissão estatal na formalização da incorporação destas terras ao processo produtivo do país e da região.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Reforma agrária popular e agroecológica do MST: experiências de assentados do PA abril vermelho, Santa Bárbara-Pa
    (Universidade Federal do Pará, 2018-07-31) VILHENA, Luiz Felipe Nazaré; DARNET, Laura Angélica Ferreira; http://lattes.cnpq.br/3450720474559096
    Desde sua formação o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST se destaca na luta pela reforma agrária, sendo no cenário nacional, a principal organização camponesa no combate ao latifúndio, exploração da mão de obra, pobreza e concentração de renda no campo. Seu método de ocupação de terras para reforma agrária tornou-se a materialização de sua existência, consolidando o sentido de sua organização e formação na espacialização e territorialização de seus assentamentos, realizando processos de campesinação e recampesinação. Este trabalho objetiva analisar e refletir sobre as estratégias de produção em áreas com histórico de monocultivo, a partir da experiência de assentados do Abril Vermelho, em Santa Bárbara-PA, incentivados pela proposta agroecológica do MST. Para alcançar o objetivo proposto, foi necessário caracterizar como o MST pensa e organiza sua proposta agroecológica de produção, identificar junto aos assentados do Abril Vermelho, as suas estratégias produtivas, e analisar a influência da proposta agroecológica do MST no desenvolvimento dos seus sistemas produtivos. Para isso, usou-se uma abordagem metodológica interdisciplinar com elementos teóricos das ciências agrárias e sociais, partindo de um referencial teórico fundamentado nos conceitos de campesinato, movimentos sociais e agroecologia, utilizando-se das técnicas de pesquisa: documentação indireta (pesquisa documental); a observação participante (pesquisa de campo); passando pela análise histórica, caracterização das práticas produtivas, entrevistas semiestruturadas, caminhada transversal (nos lotes) e registros fotográficos. Como resultado do trabalho, constatamos que no abril vermelho a proposta agroecológica do MST tem contribuído para a consolidação dos sistemas produtivos na linha orgânica, sustentável. Concluímos a partir dos apontamentos do setor de produção do MST e das estratégias produtivas dos assentados do Abril Vermelho, que a Reforma Agrária Popular de base agroecológica do MST tem sido imprescindível para consolidar sistemas produtivos de base ecológica e sustentável, enriquecendo suas autonomias produtivas, valorizando seus conhecimentos tradicionais, sendo, nessa escala de análise, um eficiente modelo contra hegemônico de produção.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Representações do outro e conflitos no uso da terra: o caso do PDS Virola Jatobá - Anapu / PA
    (Universidade Federal do Pará, 2018-02-26) BRITO, Arthur Erik Monteiro Costa de; PORRO, Noemi Sakiara Miyasaka; http://lattes.cnpq.br/3982338546545478
    A presente pesquisa objetiva analisar conflitos acerca de formas de apropriação e uso dos recursos naturais entre famílias camponesas, tendo como estudo empírico o caso do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Virola Jatobá, situado na região da Transamazônica, município de Anapu, Estado do Pará. A partir de dados empíricos coletados em trabalho de campo, analisados com o aporte de conceitos sócio-espaciais como Paisagem, Cartografia e Território, buscou-se evidenciar as representações camponesas sobre o Outro e as causas do conflito internalizado neste assentamento rural, enfocando tensões expressas nas Áreas de Uso Alternativo, espaços destinados às práticas produtivas das famílias assentadas. Como parte da metodologia para coleta de dados foram feitas observações direta e participante em campo, entrevistas semi-estruturadas e registros fotográficos. Além disso, foram realizadas coleta e análise de dados espaciais para a confecção de mapas pela equipe de pesquisadores do Projeto Automanejo, no qual participávamos. Como resultado preliminar pôde-se registrar que os conflitos entre camponeses são localmente atribuídos a falsos dualismos, tais como pioneiros-novatos, agricultura-pecuária e Associação Virola Jatobá-Associação Liberdade do Povo, sobre os quais são criados significados e valores diversos, fragmentando as relações sociais entre os segmentos camponeses do assentamento. Como resultado final, vemos que os conflitos têm sua gênese em antagonismos entre grupos sociais com distintas relações com a natureza, demonstrando-se que no PDS Virola Jatobá existem diversas territorializações em construção.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A reprodução sócio-econômica e produtiva do campesinato no Sudeste paraense: o Assentamento Palmares II, Parauapebas/PA
    (Universidade Federal do Pará, 2010-06-24) SOUZA, Haroldo de; HURTIENNE, Thomas Peter; http://lattes.cnpq.br/7133222063843073
    O Sudeste Paraense foi palco de um dos maiores e mais incisivos processos de ocupação e colonização da região amazônica em sua totalidade. O elevado contingente migrante camponês ao longo de todo século XX, em especial, nas décadas dos anos de 1970, 1980 e 1990, concorreu diretamente com outras estratégias postas e pensadas para a colonização da região, como a agropecuária de grande porte e extensiva, mineração e projetos de geração de energia. Diante de uma complexidade ímpar no agrário regional, esse cenário é marcado até a atualidade por elevada conflitividade, posicionando claramente a região no debate acadêmico como sendo uma fronteira. A partir de meados dos anos 1990, os conflitos e disputas ganham novos contornos com a criação de Projetos de Assentamentos e a implementação de uma série de políticas voltadas ao atendimento da agricultura familiar, o que possibilita de certa forma pensar em novos tipos de conflitos e possibilidades de reprodução social e econômica dos camponeses assentados. O presente trabalho, dentro desse novo contexto, trata especificamente das possibilidades atuais de reprodução social e econômica do campesinato no assentamento Palmares II, município de Parauapebas/PA, buscando compreender os possíveis fatores que vem permitindo ou não a ruptura com a tese do ciclo e fronteira e em contraposição permitindo certa estabilização aos camponeses assentados. Para além de evidenciar e comprovar a existência de novas trajetórias dos sistemas de produção postas em prática pelos agricultores do assentamento em questão, o trabalho pretende indicar quais fatores econômicos, políticos, sociais têm sido importantes para a continuidade e possibilidade das estratégias de reprodução camponesa.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Tensões, uso e apropriação da terra no Xingu: o caso da RESEX “Verde para Sempre”, Porto de Moz/PA
    (Universidade Federal do Pará, 2011 - 06) GONÇALVES, Maria Raimunda Martins; EMMI, Marília Ferreira; http://lattes.cnpq.br/4619867698790381
    A luta dos camponeses pela terra no Xingu na virada do século XXI é o foco deste trabalho. Trataremos das formas de organização e luta do campesinato dentro da dinâmica global/local que desembocou na criação da RESEX “Verde para Sempre”, no município de Porto de Moz, no Estado do Pará. É na memória dos grupos sociais e por meio da pesquisa de campo que se buscou a perspectiva camponesa de desenvolvimento, e suas ações e estratégias para permanência em seus territórios diante do avanço do grande capital para o campo a partir da década de 1960 na Amazônia.
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