Navegando por Assunto "Endotelina-1"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Acidente vascular encefálico isquêmico na exposição crônica ao etanol: estudo pré-clínico da comorbidade e da resposta a minociclina(Universidade Federal do Pará, 2015-02-27) FONTES JÚNIOR, Enéas de Andrade; MAIA, Cristiane do Socorro Ferraz; http://lattes.cnpq.br/4835820645258101; CRESPO LÓPEZ, Maria Elena; http://lattes.cnpq.br/9900144256348265O acidente vascular encefálico (AVE) é a segunda maior causa de morte no mundo e a principal no Brasil, sendo que 87% dos AVE ocorrem por processos isquêmicos (AVEI). O consumo crônico de etanol, que se inicia geralmente na adolescência, é reconhecido como um fator de risco independente para a elevação da morbidade e mortalidade por AVEI. Apesar de que casos que combinem as duas patologias sejam relativamente frequentes, não há dados disponíveis em modelos animais ou clínicos que demonstrem a qualidade ou mecanismos de interação entre as duas morbidades, e tão pouco suas consequências sobre a intervenção terapêutica. Considerando então os recentes estudos que propõem a minociclina como nova ferramenta terapêutica para o tratamento do AVEI, este estudo teve por objetivo investigar a interação entre a Intoxicação Alcoólica Crônica (IAC) iniciada na adolescência e o AVEI em córtex motor na fase adulta em ratos, e os efeitos do tratamento com minociclina sobre esta interação, usando parâmetros comportamentais, celulares e moleculares. Ratas Wistar (de 35 dias de idade) foram expostas cronicamente a etanol (6,5 g/kg/dia, 22,5% m/v) ou água por 55 dias. Um dia após o fim da IAC, foi induzida isquemia focal no córtex motor com endotelina- 1 (ET-1), seguindo-se sete dias de tratamento com minociclina ou salina. Ao final deste período os animais foram testados em modelos de campo aberto e rota rod. A seguir, os animais foram sacrificados e o córtex dissecado para avaliação dos níveis de nitritos e de peroxidação lipídica. De cada grupo, alguns animais foram perfundidos e o córtex motor submetidos à analise histológica, para avaliação do dano, e histopatológica, para a morte neuronal (anti-NeuN), ativação microglial/macrófagica (Anti-ED1) e astrocitária (anti-GFAP). A intoxicação por etanol a partir da puberdade até a idade adulta potencializou os danos causados pela isquemia, causando grandes perdas na capacidade de iniciar e gerir os movimentos, bem como na coordenação e força motora em comparação aos animais isquêmicos pré-tratados com água. Estas manifestações foram acompanhadas de aumento da perda neuronal, redução do número de células ED1+ e GFAP+ e maiores níveis de nitritos e peroxidação lipídica. O tratamento com minociclina foi eficiente em prevenir/reverter as perdas motoras e danos teciduais induzidos pela isquemia focal, inibindo também a elevação dos marcadores de estresse oxidativo. A IAC tanto isoladamente como sucedida pela isquemia focal, modificaram o desfecho do tratamento com minociclina. Os nossos resultados indicam que a intoxicação com álcool durante a adolescência agrava o déficit motor e danos no tecido em animais sujeitos a isquemia focal no córtex motor. Este processo parece estar associado com a ativação microglial/ astrocitária, mas principalmente com o estresse oxidativo. Mostra ainda que o histórico prévio de IAC iniciado na adolescência interfere significativamente no tratamento da isquemia cerebral com minociclina.Tese Acesso aberto (Open Access) Ajustes motores compensatórios após lesão isquêmica focal unilateral do trato corticoespinhal(Universidade Federal do Pará, 2017-06-30) CARVALHO, Walther Augusto de; BAHIA, Carlomagno Pacheco; http://lattes.cnpq.br/0910507988777644; PEREIRA JÚNIOR, Antônio; http://lattes.cnpq.br/1402289786010170O objetivo deste trabalho foi desenvolver um novo modelo de lesão química da medula espinhal causada por isquemia transitória focal e unilateral após microinjeção de endotelina-1 (ET1) no funículo dorsal e avaliar as alterações sensório-motoras da pata anterior de ratos (Wistar). Dos cinquenta (n = 50) animais (CEPAE/UFPA protocolo BIO0079-12), que foram treinados, trinta e três (n = 33) foram selecionados para compor os grupos controle (n = 15), sham (n = 6) e lesão (n = 12). Pelo uso de micropipeta foi injetado a profundidade de 1 mm a partir da superfície pial da medula espinhal o volume de 250 nL de solução salina (sham) ou ET-1 (lesão) próximo à artéria dorsal média da medula espinhal, no segmento cervical C4. A ET-1 provocou formação de cavidade cística amórfica de 0,421 mm2 ( 0,035 mm2 , n=3) sobre o trato corticoespinhal e substância branca suprajacente, ipsilateral ao sítio de microinjeção que pode ser medido em cortes transversais (50 m) corados pela técnica de Nissl. As funções motoras das patas anteriores foram avaliadas por testes sensório-motores específicos antes e após lesão em 3, 7 e 14 dias. Os resultados foram avaliados pelo teste estatístico ANOVA com análise post-hoc de Tukey ( = 0,05). Os resultados mostram, através do teste do manuseio do macarrão, que após a lesão ocorre um comportamento motor de compensatório onde a pata não-preferencial assume as funções da pata preferencial. O teste do “Staircase” revelou decréscimo da capacidade apreensão do objeto com a pata preferencial e o teste de extensão da pata mostrou que houve diminuição da sensibilidade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação neuropatológica da lesão estriatal em ratos machos e fêmeas da linhagem lister hooded induzida experimentalmente por microinjeções de endotelina-1(Universidade Federal do Pará, 2012-05-30) SANTOS, Ijair Rogerio Costa dos; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072A resposta inflamatória pode exacerbar o processo lesivo após desordens neurais agudas. O dimorfismo sexual gerado pelas diferentes presenças hormonais existentes entre macho e fêmea têm demonstrado habilidades neuroprotetoras endógenas opostas, apresentando uma melhor preservação da integridade do tecido nervoso na fêmea, putativamente, devido à presença dos hormônios ginógenos. Não existem investigações comparando como essa diferença pode afetar a resposta inflamatória durante o AVE. No presente estudo, investigaram-se as diferenças nos processos inflamatórios agudos do dimorfismo sexual de ratos adultos, de ambos os sexos, submetidos à lesão isquêmica aguda induzida por Endotelina (ET1) no corpo estriado. Seis grupos experimentais foram delineados: Animais machos de 24 horas de sobrevida (n= 8); machos de 72 horas de sobrevida de (n=8); machos de 7 dias de sobrevida (n=8); e fêmeas de 24 horas de sobrevida (n= 8); fêmeas de 72 horas de sobrevida de(n=8); fêmeas de 7 dias de sobrevida. A análise histopatológica geral foi realizada em secções coradas pela violeta de cresila. Macrófagos, astrócitos e neurônios foram identificados por imuno-histoquímica com anticorpos específicos para estas células inflamatórias (ED1, anti-GFAP e Anti-NeuN, respectivamente). Realizou-se contagem de micróglia/macrófagos ativados e corpos neuronais nos grupos experimentais mencionados. Não se notou diferença quantitativa entre os diferentes sexos, contudo houve uma aparente queda na quantidade de macrófagos/micróglia em 3 dias, tanto para os machos quanto para as fêmeas, apresentando alguma diferença na ativação astrocitária mais forte em machos. Os resultados sugerem que as diferenças sexuais na linhagem Lister Hooded, não são suficientes para causar diferenças significativas na preservação do tecido nervoso e em alguns aspectos da resposta inflamatória após a indução de isquemia cerebral por meio de ET1.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos neuroprotetores e anti-inflamatórios do óleo de copaíba (Copaifera reticulata Ducke) em ratos adultos submetidos a isquemia do córtex motor por microinfecções de Edotelina-1(Universidade Federal do Pará, 2019-02-15) SILVA, Paulo Rodrigo Oliveira da; FRANCO, Edna Cristina Santos; http://lattes.cnpq.br/5939607544965550; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072O acidente vascular encefálico (AVE) é uma desordem neural causada pela interrupção do fluxo sanguíneo nos vasos que irrigam o encéfalo (AVE isquêmico) ou rompimento destes (AVE hemorrágico), causando déficits cognitivos, sensoriais e/ou motores. Com exceção do uso trombolíticos, o qual possui uma janela terapêutica muito estreita e é pouco utilizado, inexistem outros tratamentos farmacológicos ou terapia celular disponíveis para esta condição patológica. Desse modo, é necessária a busca por novos tratamentos, tais como o desenvolvimento de agentes neuroprotetores. A Amazônia é uma rica fonte de produtos naturais, mas as suas ações terapêuticas para doenças do sistema nervoso central (SNC) foram pouco investigadas. Neste trabalho, investigou-se as ações neuroprotetoras e anti-inflamatórias do óleo-resina de copaíba (ORC). Ratos Wistar adultos foram submetidos à isquemia focal por microinjeções (80pMol/μl) de endotelina-1 (ET-1) diretamente no córtex motor e foram tratados com doses diárias de ORC (400mg/kg) ou tween a 5%. Os animais foram perfundidos 7 dias após a lesão. A análise histopatológica foi realizada pela coloração com violeta de Cresila (cérebro) e com hematoxilina-eosina (fígado e rins). Realizou-se imunoistoquímica para a marcação de neurônios (anti-NeuN), astrócitos (anti-S100) e caspase (anti-caspase-3). A morfometria demonstrou redução no tamanho da área de lesão quando comparou-se animais tratados (15,96 ± 1,53 mm2) e controle (28,82 ± 2,65 mm2). O exame histopatológico do fígado e rins não encontrou alterações indicativas de toxicidade. Na análise quantitativa observou-se preservação neuronal, porém, não observou-se diferença estatística entre os grupos referente a análise de astrócitos (células S100+). O grupo tratado com ORC apresentou um aumento na expressão de caspase-3. Conclui-se que o ORC pode ter um papel neuroprotetor ao contribuir com a sobrevivência neuronal na área de penumbra isquêmica, porém, trabalhos futuros são necessários a fim de descobrir por qual(is) via(s) o ORC está agindo para promover a sobrevivência neuronal.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Fenótipos microgliais e tratamento com minociclina após isquemia focal induzida por microinjeções de endotelina-1 no córtex motor de ratos adultos(Universidade Federal do Pará, 2016-12-23) DIAS, Michelle Nerissa Coelho; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072As células microgliais são componentes fundamentais do sistema imune inato que fazem, continuamente, uma varredura completa do parênquima neural em busca de alterações teciduais sutis para a preservação da integridade tecidual. Estes macrófagos residentes do sistema nervoso central (SNC), correspondem a cerca de 20% da população celular encefálica. Em desordens neurais agudas e crônicas, incluindo lesão cerebral e da medula espinhal, acidente vascular encefálico experimental (AVE), doenças de Alzheimer, Parkinson e Huntington, células microgliais são ativadas, o que é refletido em alterações morfológicas e bioquímicas. Nestas doenças, acredita-se que a ativação microglial contribua tanto para neuroproteção como para a exacerbação do processo lesivo. Diversas evidências experimentais sugerem que a ativação microglial excessiva pode contribuir para a exacerbação do processo lesivo após AVE experimental. No entanto, nossos estudos prévios sugerem que as células microgliais podem liberar fatores tróficos após AVE experimental em regiões anatomicamente distintas da população microglial com fenótipos prejudiciais. Inexistem estudos que tenham descrito os padrões de reatividade dos diferentes fenótipos microgliais após isquemia experimental. No presente projeto, investigaremos os padrões de ativação de células microgliais apresentando fenótipos benéficos e prejudiciais, avaliando que populações microgliais são inibidas pela tetraciclina minociclina após isquemia cortical focal. Os animais foram submetidos à isquemia focal no córtex motor por microinjeções de 80 pMol de endotelina-1 (ET-1). Os mesmos foram sacrificados 7, 14 e 30 dias após a indução isquêmica. Foi feita a técnica de imuno-histoquímica para a observação da perda neuronal (NeuN+) e imunofluorescência dupla para avaliar a densidade de células microgliais M1 e M2 na área lesionada. A análise estatística da densidade de células NeuN+ foi feita pelo test t de Student dos grupos de 07 dias de sobrevida controle e tratado enquanto que a análise das células microgliais M1 e M2 foram feitas pela análise de variância dos grupos de 07, 14 e 30 dias sobrevida controle, adotando em todos os testes o nível de significância P<0.05. Foi comprovada uma preservação no numero de neurônios presentes no parênquima lesionado dos animais tratados com minociclina. Foi observada uma diminuição no numero de células microgliais M1 nos animais tratados com minociclina, sugerindo que o fármaco pode apresentar efeitos em vias de expressão dos fenótipos microgliais M1. Entretanto, quando comparados os animais de 07, 14 e 30 dias controle, há um aumento do numero desse fenótipo M1 que se estende do 07 dia até o 30 dia de sobrevida. Concluímos que há um efeito neuroprotetor do fármaco minociclina relacionada ao acidente vascular encefálico, sugerindo que esse fármaco pode estar envolvido na modulação dos fenótipos microgliais necessitando de maiores estudos sobre a sua função nas vias de expressão desses fenótipos.Tese Acesso aberto (Open Access) Perda neuronal, ativação glial, neurogênese e alterações sensório-motoras após isquemia focal no córtex somestésico de ratos adultos(Universidade Federal do Pará, 2012-09-26) CORRÊA, Vania Castro; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072O Acidente vascular encefálico (AVE) é considerado uma das mais importantes causas de morte e perda funcional no mundo. Poucas condições neurológicas são tão complexas e devastadoras, provocando déficits neurológicos incapacitantes ou óbito nos sobreviventes. As regiões corticais são comumente afetadas por AVE, o que resulta em perda sensorial e motora. O estabelecimento dos padrões neuropatológicos em regiões corticais, incluindo a área somestésica, é fundamental para a investigação de possíveis intervenções terapêuticas. No presente estudo, investigamos os padrões de perda neuronal, microgliose, astrocitose, neurogênese e os déficits funcionais no córtex somestésico primário de ratos adultos, submetidos á lesões isquêmicas focais, induzidas por microinjeções de 40p Moles de endotelina-1 (ET-1). Foram utilizados 30 ratos (Rattus Norvegicus) da linhagem Wistar, adultos jovens, pesando entre 250-280g. Os animais foram divididos em grupos isquêmicos (N= 21) e controle (N=9). Os mesmos foram perfundidos nos tempos de sobrevida de 1, 3 e 7 dias. Os animais do grupo de 7 dias foram submetidos à testes comportamentais para avaliar a perda de função sensório-motora. Secções foram coradas pela violeta de cresila, citocromo oxidase e imunomarcadas para identificação neurônios (anti-NeuN), microglia ativada e não ativada (Iba-1), macrófagos/microglia ativados (ED-1), astrócitos (GFAP) e neuroblastos (DCX). As comparações estatísticas entre os grupos foram feitas por análise de variância (ANOVA), um critério com correção a posteriore de Tukey. Os animais isquêmicos apresentaram déficits sensório-motores revelados pela Escala Neurológica de Bederson, Teste de Colocação da Pata Anterior e Teste do Canto. Microinjeções de ET-1 induziram lesão isquêmica focal na área somestésica primária com perda neuronal, astrocitose e microgliose progressivas principalmente nos tempos mais tardios. A coloração para citocromo oxidase revelou o campo de barris, mas, inesperadamente, marcou uma população de células inflamatórias com características de macrófagos na região isquêmica. Houve aumento do número de neuroblastos, principalmente ao sétimo dia, na zona subventricular do hemisfério isquêmico, em relação ao hemisfério contralateral e animais controle. Não houve migração significativa de neuroblastos no córtex somestésico isquêmico. Os resultados mostram que microinjeções de ET-1 são um método eficaz para indução de perda tecidual e déficits sensoriais no córtex somestésico primário de ratos adultos. Também se evidencia que a zona subventricular é influenciada por eventos isquêmicos distantes e que populações macrofágicas parecem aumentar o padrão de expressão de citocromo oxidase. O referido modelo experimental pode ser utilizado em estudos futuros onde agentes neuroprotetores em potencial podem ser utilizados para minimizar as alterações neuropatológicas descritas.
