Navegando por Assunto "Filosofia"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Uma análise do método de conjecturas e refutações Popperiano e de sua Aplicação ao ensino da Filosofia na educação básica(Universidade Federal do Pará, 2023) SIQUEIRA, Ailton dos Santos; DIAS, Elizabeth de Assis; http://lattes.cnpq.br/9610357600630781; https://orcid.org/0000-0003-0951-6313O objetivo deste trabalho é examinar se o método de conjecturas e refutações, que Popper propõe para a ciência pode ser aplicado ao ensino da Filosofia na educação básica, mais especificamente nos níveis fundamental e médio. Trata-se de uma problemática relacionada à educação e em particular à forma de se ensinar Filosofia. Entretanto, tal questão não está desvinculada de sua teoria da ciência. Nossa pretensão é mostrar que tal método, com algumas adaptações, pode ser um procedimento eficaz para suscitar a reflexão filosófica, na medida em que possibilita não apenas a problematização, mas também a discussão crítica das soluções propostas pelos filósofos. Em nossa análise, procuramos evidenciar que Popper critica e recusa a indução como método da ciência e propõe como alternativa, o de conjecturas e refutações. Elucidamos a natureza de tal procedimento e suas etapas. Posteriormente, procuramos destacar algumas reflexões do filósofo sobre a pedagogia de modo a respaldar nossas reflexões sobre a temática. Apresentamos, também, algumas propostas de aplicação das ideias de Popper à educação, como as de Bedoya e Duque (2019), que acreditam que o emprego do método de conjecturas e refutações na educação possibilita a formação de alunos que tenham consciência de que a ciência não é infalível e evidenciam como tal procedimento, pode melhorar o aprendizado em geral. Outra proposta, objeto de nossa análise, foi a de Oliveira (2008), que procura mostrar como a epistemologia popperiana pode fomentar uma abordagem falibilista no ensino das ciências. Examinamos, ainda, as sugestões de Segre (2009) para que se utilize o racionalismo crítico popperiano na didática acadêmica, como alternativa ao ensino dogmático e autoritário praticado no ensino universitário. E por fim, mostramos como o método proposto por Popper, pode ser aplicado ao ensino da Filosofia na educação básica.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A atividade filosófica em alguns pensadores originários(Universidade Federal do Pará, 2010-06) SEIBT, Cezar LuísO pensamento ocidental se enraíza na atividade reflexiva dos primeiros filósofos gregos. Eles são considerados pensadores originários, pois se ocuparam com questões que se tornaram os problemas fundamentais da filosofia posterior e cuja formulação acompanhou toda história do ocidente. O artigo pretende mostrar a grandeza desse pensamento originário e apontar para os conceitos importantes que surgem diante dos problemas enfrentados pela filosofia nas suas origens, em alguns dos pensadores originários.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A constituição do campo da filosofia da educação entre os anos 40 e 60(Universidade Federal do Pará, 2005-01) ALBUQUERQUE, Maria Betânia BarbosaO artigo resulta de uma investigação em âmbito de doutorado acerca do percusso histórico da disciplina Filosofia da Educação a partir da PUC/SP entre os anos de 1940 a 1990. Especificamente, focaliza a configuração intelectual que teve essa disciplina entre os anos 40 a 60 do século XX, quando esteve sob a infulência da perspectiva tomista. Visa capturar a identidade que a disciplina obteve nesse período a partir dos temas privilegiados e/ ou silenciados nos programas, dos intelectuais e das obras que serviram de norte ao seu ensino, bem como dos principais eventos que marcam essa área de conhecimento. O trabalho se insere dentro de um campo de estudos denomidade de história das disciplinas acadêmicas que, na sua interface com a Sociologia do Currículo, preocupa-se com a historicidade das disciplinas, seus conflitos internos e externos, seus mentores e obras, entre outros aspectosArtigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Desafios éticos para pronunciar a filosofia da educação do século XXI(Universidade Federal do Pará, 2005-01) PIRES, CecíliaA partir da definição do sujeito como aquele que “faz-se”, sendo este fazer-se um fazer filosófico, este texto proprõe um pronunciamento filosófico acerca da educação levando em conta três desafios: o teórico-hermenêutico; o prático-estratégico e o tecnológico-cultural; na busca de uma filosofia da educação para o século XXI assentada na razão Ètica, a qual permita pensar uma educação para a paz.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O Dionisíaco em Nietzsche: da “metafísica de artista” à “fisiologia da arte”(Universidade Federal do Pará, 2015-11-26) CARDOSO, Sandro Melo Batalha; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825O dionisíaco é uma das noções que pode facilitar uma compreensão acurada sobre a estética nietzschiana. Nestes termos, ao considerar as ferramentas conceituais oferecidas pela “metafísica de artista” e pela “fisiologia da arte” como particularmente relevantes para um debate sobre o tema, o presente trabalho detém como principal objetivo pesquisar os modos como a noção do dionisíaco é abordado no decurso do pensamento filosófico de Nietzsche, mais especificamente na passagem da “metafísica de artista” à “fisiologia da arte”. Em um primeiro momento, é destacada a relação entre a concepção do Uno-primordial, o Romantismo, a filosofia trágica e o dionisíaco presente na primeira fase da filosofia nietzschiana. Em seguida, são apresentadas e debatidas consideráveis observações sobre o lugar do dionisíaco na tragédia grega, culminando em um rearranjo teórico sobre a noção do dionisíaco: a concepção monista de Dioniso e a ideia do êxtase como condição necessária a toda arte. Por sua vez, são indicadas e sustentadas relevantes apreciações sobre a “fisiologia da arte” nietzschiana. Por um lado, é destacada a possibilidade de uma transfiguração artística da realidade através da intensificação do sentimento de potência, por outro, é indicado os sintomas da arte décadence. Tal linha de investigação conduz à conclusão de que o dionisíaco é essencial para Nietzsche desenvolver sua concepção sobre a arte trágica fundamentada na “metafísica de artista”, assim como, é indispensável em suas considerações estéticas que aparecem em seu projeto de uma “fisiologia da arte”.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A educação na era da técnica e o des-encobrimento poético segundo Martin Heidegger(Universidade Federal do Pará, 2018-02-28) PONTES, Lucival Barbalho; SEIBT, Cezar Luís; http://lattes.cnpq.br/7464213317216078A questão da técnica é uma preocupação frontal no pensamento de Martin Heidegger após os anos 30, pois a mesma passa a ser o fio condutor da análise conjuntural que o filósofo alemão efetua para compreender o derradeiro estágio metafísico erguido pelo homem desde que a essência da técnica (Gestell/armação) se instalou como princípio epocal da era atômica. Nesse cenário, as ciências em geral, bem como a educação foram cooptadas pela essência da técnica que se assentou na contemporaneidade, acarretando, portanto, em desdobramentos nefastos para o campo da educação, pois a mesma foi convertida em formação de recursos humanos, aptos a maquinar, esquecidos do questionar fundamental e originário. Contudo, para Heidegger mesmo na iminência da sua derrocada, o homem preserva a essência do que lhe salva, e a partir do des-encobrimento de sua essência esquecida ele pode dar os passos que façam emergir a sua poeticidade essencial, tão abandonada desde que se entregou à essência da técnica (Gestell/armação). Destarte, passa-se a olhar ontologicamente para a educação na medida em que ela se transformou em instrumento da técnica, para evidenciar que a mesma pode ser um vetor de mudança desse panorama, de maneira que o homem não seja um mero funcionário da técnica, pois a educação tem o poder de revelar ao mesmo possibilidades ainda não vislumbradas de verdades, cabendo aos mestres, erguer-se enquanto poetas, para possibilitar o florescimento do questionamento enquanto ferramenta que pode abrir um mundo de desvendamentos genuínos, para com serenidade trazer à tona o deixar-aprender enquanto máxima de um agir aporético, conforme sugerido por Heidegger. Desse modo, esta pesquisa em filosofia da educação, efetua uma análise hermenêutico-fenomenológica da problemática levantada a partir de diversos textos de Heidegger na maturidade de seu pensamento, sendo capital entre essa coletânea de textos, sua conferência intitulada A questão da técnica (1953), a fim de assinalar a maneira pela qual se constituiu uma era dominada pela técnica, que impôs ao homem uma destinação. Ademais, realiza-se diálogos com grandes estudiosos da referida temática, entre eles: Benedito Nunes, Marco Antonio Casanova, Ernildo Stein e Steven Hodge.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O ensino da filosofia como criação de conceitos(Universidade Federal do Pará, 2013-02-19) OLIVEIRA, Cássia Araújo; SEIBT, Cezar Luís; http://lattes.cnpq.br/7464213317216078A presente dissertação objetiva analisar os desafios e contribuições da noção ‘criação de conceitos’ no pensamento de Gilles Deleuze para o ensino da filosofia. Apresentamos o ensino de filosofia no Brasil como um problema histórico e político, partindo dos pressupostos de que a instabilidade de inclusão e exclusão desse ensino foi o resultado dos interesses da ordem social vigente. Com a recente inserção da filosofia nos currículos de ensino das escolas de educação básica essa discussão passou a ser preocupação da comunidade filosófica, pelo fato de saber em que sentido o ensino da filosofia pode ser considerado o elemento da diferença na educação. Nesse sentido, procuramos mostrar outra via de conceber o ensino da filosofia, que é a proposta da filosofia como criação de conceitos da filosofia deleuzeana construindo um diálogo com o ensino da filosofia. Observamos que é um grande desafio para os professores de filosofia, construir a experiência da criação de conceitos em sala de aula, isso significa fazer do horizonte da repetição um ato de criação. No entanto, acreditamos que esse desafio nos permite pensar os problemas do momento atual e fazer dele a realização de algo novo para a educação e ao ensino da filosofia. Pensar o ensino da filosofia como criação de conceitos é fazer dos conteúdos, currículo e didática movimento de construção e desconstrução e, somente nessa direção podemos construir um novo aluno, uma nova aula, um novo professor e, por conseguinte, uma nova educação.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Filosofia da educação e contemporaneidade educativa(Universidade Federal do Pará, 2005-01) CARVALHO, Adalberto Dias deA partir da problématica dos direitos humanos e de uma educação para a contemporaneidade, aqui entendida como um espaço antropológico do saber, o presente texto discute a importância, para a educação, da salvaguarda e promoção do estatuto e papel das utopias filosóficas.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Filosofia, educação e a questão de identidade e diferença(Universidade Federal do Pará, 2005-01) OLIVEIRA, Damião BezerraNesse ensaio se sumaria a dimensão anto-teo-lógica dos conceitos de identidade e diferença, para em seguida apresentar a crítica do pensamento dialético e da sofística ao aspecto destacado naquela matriz de pensamento, a fim de melhorar aclarar a discussão atual do tema no campo educacional. Sugere-se que a sofística antecipa vários elementos que se imcluem nos pressupostos pós-modernos e/ ou pós-estruturalistas no que se refere a teorização de identidade e diferença cultural curricular.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Foucault leitor de Kant: da antropologia à aufklärung(Universidade Federal do Pará, 2015-11-30) AUGUSTO, Ricardo Pontieri; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825Acompanhamos três momentos de leituras de Foucault da obra de Kant centrando-as na questão “Quem somos nós neste momento?”. De 1961 a 1969. Foucault analisa arqueologicamente a relação entre o Projeto Crítico e a Antropologia de Kant, destacando o surgimento da abertura de possibilidade de confusão entre os campos empírico e transcendental, como ocorreu posteriormente com outros pensadores. A abertura teria surgido com a pergunta «O que é o homem?» do projeto antropológico kantiano. Com a confusão, o homem que era uma instância lógica no projeto crítico, passou a ser apresentado como um duplo empírico-transcendental, e princípio explicativo. De 1970 a 1978 Foucault investiga genealogicamente o deslocamento e articulação entre a Crítica e a Aufklärung realizados por Kant em “O que é a Aufklärung ?” que analisava a atualidade e a atitude crítica do homem à procura de tornar-se racionalmente autônomo. Foucault destaca em Kant tal concepção de atitude crítica, que seria próxima à que ele mesmo formula a partir de investigações genealógicas de resistências às transformações das relações de poder desde o século XVI, resultantes de processos de governamentalização do estado, quando o antigo direito de vida e de morte fora substituído pelo governo das condutas dos indivíduos em vários campos. A partir do final da década de 70, ainda investigando a Aufklärung de Kant, Foucault propõe ter ocorrido no pensamento daquele filósofo a inauguração de duas novas tradições filosóficas: – a “Analítica da Verdade” na esteira do projeto Crítico e a “Ontologia Crítica de nós mesmos” na da Aufklärung, à qual ele se alinha. Na segunda tradição, em conflito com a perspectiva tradicional da ontologia do ser, Kant teria proposto uma ontologia crítica ao deslocar a questão epistemológica-transcendental «O que posso saber?» para “O que é este acontecimento?”, abrindo ao campo filosófico questões histórico-ontológicas sobre a atualidade, o indivíduo e a atitude crítica dos homens. A nova ontologia crítica, como a denominou Foucault, constitui para ele o fundamento da atitude ético-político de franquear limites, contrariamente a Kant que a partir da mesma procurou estabelecer limites formais que os homens não poderiam ultrapassar por decisão individual.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O FR. 16 de Safo e o Banquete de Platão: a relação entre Eros e beleza(Universidade Federal do Pará, 2022-04-19) LACERDA, Marjore Mariana Lima; SOUZA, Jovelina Maria Ramos de; http://lattes.cnpq.br/0475424515288539; https://orcid.org/0000-0002-1249-1068Procuraremos mostrar ao longo desta dissertação que a concepção de eros e de beleza (to kalon), assim como a relação entre esses dois elementos, estão presentes nos materiais poéticos mais antigos gregos, tais quais os fragmentos de Safo de Lesbos, poeta mélica arcaica. Dessa maneira, ao analisarmos o seu Fr. 16, pontuaremos de que modo a concepção erótica se coaduna com a visão tradicional para, enfim, acentuarmos que o diálogo Banquete platônico, ao trazer à baila a conexão de eros com a beleza, resgata temas retratados na tradição, voltando-os, porém, para a filosofia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A genealogia filosófica em Nietzsche e em Foucault(Universidade Federal do Pará, 2014-06-10) NASCIMENTO, Ronaldo Luiz Silva do; BARROS, Roberto de Almeida Pereira de; http://lattes.cnpq.br/4521253027948817O presente trabalho tem como objetivo fazer uma abordagem aproximativa do processo de constituição da genealogia filosófica na obra de Nietzsche, procurando mostrar que, se a genealogia é nela apresentada como o procedimento de analise da teoria da vontade de potência, algumas de suas características já se encontram prefiguradas em obras que antecederam o aparecimento dessa teoria. Nesse caso, partindo-se de uma abordagem delimitadora da Segunda Intempestiva: das vantagens e desvantagens da história para a vida e de Humano Demasiado Humano I e II, pontuando a teoria da vontade de potência e analisando a Genealogia da Moral, quer-se apresentar um possível percurso da constituição da genealogia nietzscheana. Em um segundo momento, tratamos da interpretação apropriativa que Michel Foucault fez da genealogia de Nietzsche, destaca-se que a abordagem de Foucault dessa genealogia é não apenas versátil como esclarecedora desse aspecto da filosofia de Nietzsche, ainda que se distancie das intenções que hierarquizadoras da analise genealógica do autor de Zaratustra.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Nietzsche e pessoa: um diálogo trágico entre filosofia e literatura(Universidade Federal do Pará, 2014-11-24) BATISTA, Francisco Lobo; BARROS, Roberto de Almeida Pereira de; http://lattes.cnpq.br/4521253027948817O presente estudo busca aproximar dois dos maiores críticos da modernidade, Nietzsche e Fernando Pessoa, a partir de temas que lhes são comuns e, em termos gerais, propõe um diálogo entre filosofia e arte, mais precisamente, entre filosofia e literatura. A partir da bibliografia consultada, podemos adiantar que Pessoa fora um nietzschiano involuntário que buscou na crítica à subjetividade, na compreensão metafórica da linguagem e na imagem da criança, a superação da metafísica. Por essa via, Nietzsche, numa perspectiva deleuziana, trabalhou com diversos personagens conceituais e, embora não de forma tão radical quanto Pessoa, pensou a partir de diversos heterônimos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Nietzsche e Platão: uma relação ambígua e antinômica(Universidade Federal do Pará, 2016-09-28) PONTE, Lívia Coutinho da; BARROS, Roberto de Almeida Pereira de; http://lattes.cnpq.br/4521253027948817A presente dissertação visa desenvolver uma interpretação acerca da forma como o pensamento de Nietzsche é desenvolvido ocupando-se polemicamente com a filosofia de Platão, partindo da análise dos escritos daquele, publicados e póstumos, à luz de posicionamentos de intérpretes que conferem ênfase a esse registro embativo como chave para uma compreensão mais completa da filosofia nietzschiana. A pertinência desta pesquisa reside no fato de que as tensões recorrentes nos escritos de Nietzsche com Platão, com Sócrates enquanto personagem principal dos Diálogos e com os sistemas que Nietzsche denomina “platonismo” e “socratismo” servem de mote e elemento de concretização de seu pensamento, seja em âmbito crítico, seja propositivamente. O principal alvo desses antagonismos é uma concepção de ciência e de filosofia gerada na antiguidade com o exsurgimento do logos que culminou na hegemonia do caráter normativo da razão, tanto universal quanto instrumental. Por isso, é particularmente importante entender em que medida a relação de Nietzsche com Sócrates e Platão oscila entre o fascínio e a negação desdenhosa, à partir de uma crítica genealógica às figuras pessoais dos dois atenienses na forma de uma reconstrução provocativa das condições culturais e individuais a partir das quais seus pensamentos irradiaram. Para tanto, pretende-se analisar: (i) a distinção entre Platão e Platonismo ao longo do pensamento de Nietzsche, especialmente em Além do bem e do mal, Humano demasiado humano I, Fragmentos póstumos da metade dos anos 1880, e preleções sobre Platão ofertadas no período da Basileia e relação dessa distinção com a antimetafísica de Nietzsche; (ii) a forma como Nietzsche lidou com a chamada “questão socrática” e a recepção dos diálogos platônicos pela tradição, além da associação de Sócrates com a dissolução do pensamento trágico, este último aspecto mormente mediante a análise do Nascimento da tragédia e da Filosofia na era trágica dos gregos; e, por fim, (iii) os aspectos em que Nietzsche conecta-se a um modelo dialético e literário-filosófico tipicamente platônico.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Um olhar atrás da escrita: o pensamento de Benedito Nunes sobre a Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2012-05-22) GUIMARÃES, Maria Stella Faciola Pessôa; CASTRO, Edna Maria Ramos de; http://lattes.cnpq.br/4702941668727146Os trabalhos sobre os intelectuais brasileiros com atividades na Amazônia têm número reduzido e geralmente contêm lacunas, principalmente quando são analisados fora do contexto social, o que contribui para o desconhecimento das ideias desses pensadores. Assim, esta dissertação opta por metodologia de análise do pensamento de Benedito Nunes, com base em seus textos referentes à região amazônica, relacionando-os aos respectivos contextos de criação. Benedito nasceu e sempre morou em Belém. Tem produção intelectual expressiva. Notabilizou-se, no Brasil e no exterior, atuando nas áreas de filosofia e de crítica literária. Desenvolveu trabalhos seminais sobre Heidegger, Nietzsche, Guimarães Rosa e Clarice Lispector. Mas o pensador paraense também elaborou ensaios, concedeu entrevistas, escreveu prefácios, participou de debates e apresentou palestras com reflexões sobre história, sociedade e culturas da Amazônia, do Pará e de Belém. Nessa linha, portanto, reflete a respeito da sua própria região, aspecto que permite identificá-lo com o campo de estudos do pensamento social brasileiro. Este documento analisa onze textos do autor em pauta, devidamente contextualizados, com o objetivo de apresentar uma possibilidade nova de leitura da obra do professor Benedito: como intérprete da Amazônia que usa, para entender a região, o patrimônio do pensamento universal que apreendeu com sua esmerada formação. Assim, a dissertação inaugura a inclusão, como objeto de pesquisa das ciências sociais, dessa parte menos revelada do acervo interdisciplinar de Benedito, constituído durante trajetória intelectual singular.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Platão e Diderot: a crítica ao artista(Universidade Federal do Pará, 2015-10-15) ALCOLUMBRE, Alberto Oliveira; SOUZA, Jovelina Maria Ramos de; http://lattes.cnpq.br/0475424515288539O objetivo deste trabalho é, como o próprio título indica, apresentar a crítica ao artista empreendida por Platão e Diderot. A despeito de Platão desferir sua crítica à poesia em A República dentro de um contexto ético-político; e Diderot, por sua vez, em O Paradoxo sobre o Comediante, dentro de um registro estético, observa-se um posicionamento análogo dos dois filósofos no tocante ao tema. Dentre muitos pontos análogos observados entre eles, concentramos nosso olhar em dois deles que nos pareceu fundamentais às referidas críticas: as noções de páthose de ideal. Tanto em Platão quanto em Diderot observa-se que a figura do artista é sempre pensada em relação com essas noções. Embora, à primeira vista, sejamos tentados a concluir que, nessa relação, o ideal apresenta-se como um antípoda das paixões, percebe-se mais atentamente, que estas oscilam: ora figuram como um empecilho, ora, como uma referência positiva dentro das respectivas críticas; a chave para apaziguar esse conflito será a temperança (sophrosýne). Diante disso, nos propomos, com esse trabalho, investigar e explicitar essa relação cambiante que se encontra de forma análoga nos referidos filósofos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Práticas discursivas e subjetivação docente: uma análise do discurso pedagógico sobre formação de professores no Curso de Pedagogia da UFPA(Universidade Federal do Pará, 2005-10-25) GONÇALVES, Jadson Fernando Garcia; SILVA, Josenilda Maria Maués da; http://lattes.cnpq.br/9246008698629513Dissertação que investiga e problematiza as práticas discursivas e os processos de constituição e subjetivação de sujeitos docentes envolvidos no discurso pedagógico sobre Formação de Professores no contexto do Movimento de Reestruturação Curricular do Curso de Pedagogia da UFPA, no período de 1992 a 2001. Parte das seguintes questões: Qual a proveniência do discurso pedagógico sobre formação de professores no interior do Movimento de Reestruturação Curricular do Curso de Pedagogia da Ufpa? Como este surge, para responder a que urgência histórica? Qual sua emergência? Que tipo docente, em particular, se deseja? Qual sua identidade? Que processos ou técnicas de subjetivação são postos em ação para a constituição desse particular sujeito docente? Quais técnicas de governança e práticas de si são postas em funcionamento para produzi-lo, fabricá-lo? O que se prescreve a esse docente, o que ele deve ser? Assume a pedagogia como poderosa tecnologia de subjetivação e produção de sujeitos docentes e para responder a tais questões toma a arqueogenealogia, bem como a análise enunciativa do acontecimento discursivo de perspectiva foucaultiana, como substrato e fio condutor teórico-metodológico e analítico. A análise se concentra em fontes documentais institucionais do referido movimento de reestruturação curricular e outros que se constituem como campo de presença, interrogando o discurso pedagógico, através de suas formas concretas de aparição, em sua materialidade, naquilo que produz, seus objetos discursivos, problematizando seu caráter produtivo de sujeitos. Como resultado, evidencia que a subjetividade docente no campo da pedagogia é continuamente produzida em uma cadeia entre práticas discursivas e não discursivas, e que dispositivos pedagógicos de produção de tais subjetividades, como o dispositivo de governamentalidade e o dispositivo de moralidade, se materializam em seus pressupostos teóricos, em suas proposições temáticas, prescrições didáticas, curriculares, avaliativas, enfim, em adjetivações e predicativos direcionados ao sujeito docente como objeto do discurso pedagógico.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A reestruturação Kuhniana da tese da incomensurabilidade nos escritos pós-estrutura(Universidade Federal do Pará, 2016-08-31) NASCIMENTO, Elder Souza do; DIAS, Elizabeth de Assis; http://lattes.cnpq.br/9610357600630781O presente trabalho tem por objetivo analisar a tese da incomensurabilidade entre tradições paradigmáticas separadas por uma revolução, tal como é apresentada por Kuhn em sua principal obra A Estrutura das Revoluções científicas, como também as mudanças que a mesma sofreu nos escritos posteriores do filósofo. O problema que norteará nossa investigação tem como foco principal esclarecer quais às razões que levarão Kuhn a reestruturar sua concepção acerca da incomensurabilidade em seus estudos pós-Estrutura. No nosso entender as razões que levaram Kuhn a mudança de posicionamento em sua abordagem da referida tese, são decorrentes das críticas que ele sofreu em 1965, por ocasião do Colóquio Internacional de Filosofia da Ciência. Dentre as críticas que são analisadas neste trabalho, destacam-se as feitas por Popper, que vê na tese da incomensurabilidade a defesa de um relativismo, como também, as críticas de Lakatos, que acusa Kuhn de ser o defensor do irracionalismo no âmbito da ciência. Sustentamos que o filósofo reestrutura a tese da incomensurabilidade, em seus escritos pós-Estrutura, a fim de esclarecer os pontos problemáticos destacados por seus críticos. Consideramos que sua nova posição, na qual defende a incomensurabilidade local, é mais consistente e coerente que a anterior, pois assegura a comunicabilidade e a possibilidade de escolha entre paradigmas rivais, superando assim as acusações de relativismo e irracionalismo. No intuito de apresentar uma possível solução ao problema delineado, o trabalho se desenvolverá em três capítulos. No primeiro apresentaremos uma análise completa de como Kuhn concebe a tese da incomensurabilidade em sua obra A Estrutura das Revoluções cientificas. No segundo capítulo, destacaremos os aspectos problemáticos da tese que levaram o filósofo a ser acusado de defender o irracionalismo e o relativismo nas ciências. Por fim, no terceiro capítulo, procuraremos desenvolver como Kuhn, em seus pós-escritos, irá procurar superar os problemas inerentes a sua tese da incomensurabilidade recorrendo à filosofia da linguagem.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Reflexões filosóficas e teológicas sobre o direito natural(Instituto Teológico Arquidiocesano Santo Antônio, 2019-07) RODRIGUES, Denis LeiteO artigo versa sobre considerações em nível filosófico e teológico acerca do direito natural, destacando-se inicialmente a encíclica Aeterni Patris de Leão XIII, que propõe a retomada daquela seara jurídica (em suas bases nos ensinamentos de Tomás de Aquino) não só como uma das disciplinas do direito que demandam constantes reflexões dos juristas como também como uma parte atuante e efetiva do ordenamento jurídico. Para tal, se efetuará uma análise de postulados da encíclica, reforçando-os, quando couber, com posições de autores ligados à matéria. Outrossim, com o intuito de enfatizar argumentos em favor do direito natural, o artigo se propõe, na sequência, a expor considerações jurídico-filosóficas de juristas diversos, por meio das quais se procurará enfatizar a importância da valorização desta seara jurídica nos tempos atuais. Quando couber, haverá também refutações direcionadas à eventuais críticas ao direito natural, da parte de autores ligados ao positivismo jurídico, e, para tal, se procurará expor razões para sua inconsistência.Dissertação Acesso aberto (Open Access) As representações inconscientes e o Eu Penso em Kant(Universidade Federal do Pará, 2018-01-10) BRITO, Aline Brasiliense dos Santos; SOUZA, Luís Eduardo Ramos de; http://lattes.cnpq.br/7892900979434696Esta pesquisa tem por objetivo analisar o conceito de representações inconscientes em Kant e sua relação com o conceito de apercepção transcendental, ou o Eu penso. A existência de um gênero próprio de representações, as inconscientes, são apontadas em várias obras de Kant, dentre as quais se podem citar a Antropologia de um ponto de vista pragmático e a Crítica da razão pura. São representações das quais se pode destacar na filosofia de Kant dois aspectos principais, sendo o primeiro a amplitude, pois elas abarcam o campo teórico, prático e estético, e o segundo a positividade, no sentido de desempenharem um papel positivo tanto na produção do conhecimento, quanto nos demais processos mentais – no estético e no moral. Entretanto, quando considerado o conceito de inconsciente frente ao princípio da apercepção transcendental, surge uma problemática: como afinal, compreender a existências de tais representações na filosofia de Kant, se o Eu penso implica em uma referência necessária de toda representação à consciência? Kant é mesmo enfático ao afirmar que, se as representações não se referem a este princípio, elas não são nada para um sujeito (Crítica da razão pura, B131). Com efeito, com vistas a tentar fornecer uma solução a tal problemática, partiremos de três hipóteses relevantes sobre a questão. A primeira delas é a tese de Locke, segundo a qual as representações inconscientes não são admitidas pelo fato de indicarem uma contradição à consciência de si mesmo, afinal, frente a um eu que nem sempre possui consciência de seus atos, pode-se dizer que há certa indeterminação quanto à identidade deste eu. A segunda é a tese de Heidemann (2012), de acordo com a qual a representação inconsciente encontra-se dividida em duas espécies, onde somente uma delas, as representações unconscious by degrees, referemse à apercepção transcendental. Por fim, a terceira tese é a de La Rocca (2007), com a qual concordamos em grande parte, pela qual se compreende o princípio da apercepção transcendental sempre como uma possibilidade estrutural, não a título de uma efetividade em termos psicológicos – ser consciente ou inconsciente –, mas de uma estrutura lógica que diz respeito à forma pela qual a representação precisa se referir.
