As representações inconscientes e o Eu Penso em Kant

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2018-01-10

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Universidade Federal do Pará

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BRITO, Aline Brasiliense dos Santos. As representações inconscientes e o Eu Penso em Kant. 2018. 124 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2018. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9527>. Acesso em:.

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Esta pesquisa tem por objetivo analisar o conceito de representações inconscientes em Kant e sua relação com o conceito de apercepção transcendental, ou o Eu penso. A existência de um gênero próprio de representações, as inconscientes, são apontadas em várias obras de Kant, dentre as quais se podem citar a Antropologia de um ponto de vista pragmático e a Crítica da razão pura. São representações das quais se pode destacar na filosofia de Kant dois aspectos principais, sendo o primeiro a amplitude, pois elas abarcam o campo teórico, prático e estético, e o segundo a positividade, no sentido de desempenharem um papel positivo tanto na produção do conhecimento, quanto nos demais processos mentais – no estético e no moral. Entretanto, quando considerado o conceito de inconsciente frente ao princípio da apercepção transcendental, surge uma problemática: como afinal, compreender a existências de tais representações na filosofia de Kant, se o Eu penso implica em uma referência necessária de toda representação à consciência? Kant é mesmo enfático ao afirmar que, se as representações não se referem a este princípio, elas não são nada para um sujeito (Crítica da razão pura, B131). Com efeito, com vistas a tentar fornecer uma solução a tal problemática, partiremos de três hipóteses relevantes sobre a questão. A primeira delas é a tese de Locke, segundo a qual as representações inconscientes não são admitidas pelo fato de indicarem uma contradição à consciência de si mesmo, afinal, frente a um eu que nem sempre possui consciência de seus atos, pode-se dizer que há certa indeterminação quanto à identidade deste eu. A segunda é a tese de Heidemann (2012), de acordo com a qual a representação inconsciente encontra-se dividida em duas espécies, onde somente uma delas, as representações unconscious by degrees, referemse à apercepção transcendental. Por fim, a terceira tese é a de La Rocca (2007), com a qual concordamos em grande parte, pela qual se compreende o princípio da apercepção transcendental sempre como uma possibilidade estrutural, não a título de uma efetividade em termos psicológicos – ser consciente ou inconsciente –, mas de uma estrutura lógica que diz respeito à forma pela qual a representação precisa se referir.

Agência de Fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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Palavras-chave

InconscienteRepresentaçãoApercepção transcendentalObscuroKant, Immanuel, 1724-1804FilosofiaAntropologia

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BRITO, Aline Brasiliense dos Santos. As representações inconscientes e o Eu Penso em Kant. 2018. 124 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2018. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9527>. Acesso em:.