Navegando por Assunto "Geometria"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo da geometria e cinemática das rochas sedimentares arqueanas da mina do Igarapé do Azul – Carajás-PA(Universidade Federal do Pará, 2006-09-18) SILVA, Daniela Cristina Costa da; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734Mina de Manganês do Igarapé Azul posiciona-se geologicamente no interior do feixe da Falha Carajás, na porção central do Sistema Transcorrente de Carajás. O depósito do Manganês do Azul relaciona-se a rochas sedimentares pelíticas do Membro Azul, na base da Formação Águas Claras (Arqueano), em contato discordante, acima do Grupo Grão Pará (Nogueira et al, 1995). Três frentes de lavra a céu aberto estão atualmente em andamento na área: (1) Mina Principal (Mina 1), (2) Mina 2 e (3) Mina 3. Nestes locais encontram-se excelentes afloramentos de siltitos intercalados com argilitos e arenitos finos, intercalados com níveis manganesíferos. Essas rochas estão organizadas em conjuntos de dobras e falhas normais e inversas sob deformação heterogênea, particionada em diferentes escalas. As seções geológicas realizadas nas frentes de lavra mostram a predominância de siltitos intercalados com argilitos em contato com rochas pelíticas manganesíferas e minério (bióxido de Mn). Nessas rochas são comuns estruturas primárias tipo hummocky, estratificações cruzadas, e laminações plano-paralelas. O acamamento centimétrico a métrico (em média de 30 a 50 cm ) representa a principal estrutura primária, usada como marcador de deformação, observada nas rochas. A Mina do Igarapé Azul encontra-se dividida em dois blocos, separados por falha normal com rejeito de até dezenas de metros, com o bloco norte alto em relação ao bloco sul. O bloco sul encontra-se pouco deformado, apresentado uma regularidade no acamamento que mergulha com ângulos suaves para sul, colocando a camada de minério sucessivamente em níveis mais profundos na direção S. No bloco norte o acamamento apresenta um comportamento heterogêneo. A deformação é mais expressiva nessa região, estando o nível de minério deformado por dobras e falhas inversas. Além da cinemática vertical, as falhas apresentam deslocamento conjugado destral dando a essas feições um caráter oblíquo. Essa região pode ser definida como um corredor de deformação. O corredor observado no bloco norte, de acordo com os domínios principais separados pelas falhas anteriormente descritas, possui orientação NW-SE, com aproximadamente um quilômetro de extensão, sendo caracterizado por dobras assimétricas curvilineares com eixos de mergulhos suaves (10° a 25°) para NW e SE. Essas dobras são seccionadas por falhas normais sinuosas NW-SE e/ou E-W, com baixo ângulo de mergulho (em torno de 10° a 30°), subordinadas a transcorrências destrais, gerando em escala de detalhes feições como drag folds. Observam-se ainda falhas inversas retas e/ou sinuosas NW-SE e zonas de falhas sub-verticalizadas WNW -ESE. As dobras individuais nesta área são estruturas do tipo reversas, flexurais e com geometria en echelon com orientação semelhante às dobras curvilineares: eixos com baixo ângulo de mergulho (10° a 25°) e caimento para SE. O conjunto de feições anteriormente descrito desenha, em escala quilométrica, um antiforme aberto, provavelmente resultante da acomodação do acamamento em resposta a deformação dessas falhas. O paralelismo entre feições observadas na área da Mina do Igarapé Azul e os lineamentos maiores que desenham a Falha Carajás em planta sugere uma relação com dois importantes episódios deformacionais ocorridos durante a história tectônica da Falha Carajás. As falhas normais associadas a componente direcional destral, de maior expressividade da área da mina, estariam relacionadas ao episódio de transtensão destral responsável pela instalação da Falha Carajás anterior a 2.6 Ga (Pinheiro, 1997). As dobras, as falhas de cavalgamento e as zonas de falhas sub-verticalizadas estariam relacionados a deformações sob regime de transpressão sinistral, um segundo evento atuante na região, responsável pela reativação e inversão da maioria das estruturas próximas à zona da Falha Carajás (Pinheiro, 1997; Pinheiro & Holdsworth, 2000; Lima, 2002).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Game Serra Pelada: projeto, implementação e avaliação de um jogo educativo para o ensino de geometria para alunos do 9° ano do ensino fundamental(Universidade Federal do Pará, 2017-01-20) ELIANE SOBRINHO, Maria; RIBEIRO FILHO, Manoel; http://lattes.cnpq.br/9329438229733907Este trabalho apresenta o projeto, implementação e avaliação de um jogo de plataforma educativo, que utiliza os conceitos de geometria da Matriz de Referência de Matemática do 9º ano do Ensino Fundamental com o tema I Espaço e Forma. Tendo como cenário do jogo o garimpo de Serra Pelada, onde o personagem principal é um garimpeiro que luta com garimpeiros inimigos que tentarão impedi-lo de conseguir completar seus objetivos. O jogo Serra Pelada ao mesmo tempo em que ensina conceitos geométricos é divertido, o que o distingue comparado com a maioria dos jogos educativos de Matemática que carecem de ludicidade. Para verificar a aplicabilidade do jogo como ferramenta auxiliar no ensino de matemática, foram realizados os testes com alunos do 9° ano do ensino fundamental de uma escola pública no município de Marabá-Pa. O jogo foi bem aceito pelos estudantes e a avaliação comprovou que o software pode ser utilizado como ferramenta para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem da geometria.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A geometria das pinturas corporais e o ensino da geometria: um estudo da escola indígena Warara-Awa Assuriní, Tucuruí, PA(Universidade Federal do Pará, 2015-10-05) AMADOR, Aldenora Perrone; SOUZA FILHO, Erasmo Borges de; http://lattes.cnpq.br/5387951750537371Este trabalho de pesquisa é um estudo sobre os aspectos geométricos da pintura corporal Assuriní e o seu uso no ensino da geometria, na Escola Indígena Warara awa Assuriní, da Aldeia Trocará, em Tucuruí, Pará, a partir da prática pedagógica de duas professoras indígenas da própria aldeia. A pesquisa foi feita em duas turmas do ensino fundamental menor nas aulas de geometria com a intenção de verificar-se a interseção entre o conhecimento matemático e o indígena e também nas aulas de conhecimento tradicional, um dos momentos em que é desenvolvida a pintura corporal. O interesse pelo tema se deu a partir da minha experiência profissional de junho de 2006 até agosto de 2011 na Secretaria Municipal de Educação do Município de Tucuruí, ao ter contato com a Educação Escolar Indígena. A pesquisa está apoiada nas concepções de D’Ambrosio (1990; 1997; 2002; 2011); Vergani (2007); Gerdes (1992); Sebastiani Ferreira (1993; 1994) e Almeida (2010). Considerando-se a pintura corporal como um dos importantes aspectos simbólicos da cultura Assuriní, e nessa relação, os determinantes culturais da geometria das pinturas, como esses elementos são considerados nas aulas de matemática, em particular no ensino da geometria, no ensino fundamental menor, por ser a porta de entrada da criança na escola. A partir das práticas pedagógicas das professoras indígenas na escola, fez-se com base na Etnomatemática, uma reflexão sobre o ensino da geometria e a geometria das pinturas corporais. Ao fazer-se um estudo comparativo das práticas das professoras, observou-se dois percursos didáticos, um que valoriza e utiliza os aspectos da cultura indígena, e outras que dissocia no ensino esses aspectos. Nesse sentido, o estudo aponta possibilidades de ensino da geometria escolar a partir da geometria das pinturas, por ser este um dos importantes aspectos simbólicos da cultura Assuriní, e no Ensino Fundamental Menor por ser a porta de entrada da criança indígena na Escola. Isso implica na ressignificação das aulas de geometria, com a valorização da história cultura indígena dessa etnia, favorecendo a contextualização dos saberes indígenas no ensino da Matemática, assim como em articulação com as outras áreas de conhecimento.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Geometria e educação infantil: percepções sobre o trabalho docente com crianças(Universidade Federal do Pará, 2023-08-22) MELO, Maria Marcilene; MACHADO JUNIOR, Arthur Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/3148593292236740; https://orcid.org/0000-0002-9933-2894A presente pesquisa perpassa pela seguinte questão de investigação: em que termos a construção do pensamento geométrico das crianças vem sendo proposta nas práticas pedagógicas da Educação Infantil? Para tanto, adotamos como fundamentação teórica as ideias de Imbernón (2009, 2011) sobre a importância da formação continuada, de Lorenzato (2018) e de Valente (2014), abordando a geometria da criança, e os documentos oficiais RCNEI (1998), DCNEI (2009) e BNCC- EI (2017). O objetivo deste estudo versa sobre compreender as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores(as) de educação infantil na construção do pensamento geométrico das crianças. Desse modo, o processo formativo foi desenvolvido no município de São Francisco do Pará, por meio de um curso de formação para 5 coordenadores e 23 professores de educação infantil. A implementação ocorreu no 1º semestre de 2022 e o método da pesquisa partiu de uma abordagem qualitativa do tipo pesquisa participante. Optou-se pela Análise Textual Discursiva (ATD), de Moraes e Galiazzi (2011, 2016), para análise dos dados coletados e utilizou-se para a construção das coletas de dados os seguintes instrumentos;(I) questionário; (II)diário de campo, para as observações sistemáticas;(III) vídeos e áudios. A pesquisa inspirou as atividades que constituem o produto educacional em formato de e-book. Em relação aos resultados, emergiram novos paradigmas como a relevância da formação continuada para o desenvolvimento de novas práticas e o conhecimento individual e coletivo do professor sobre o objeto investigado.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Geometria, cinemática da história tectônica das rochas da Serra Norte, Carajás-PA(Universidade Federal do Pará, 2004) DOMINGOS, Fábio Henrique Garcia; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734A região estudada compreende a parte NE do Sistema Transcorrente Carajás, correspondendo aos relevos em platôs da chamada Serra Norte, local de interesse da CVRD na exploração de ferro. Na região afloram rochas sedimentares químicas ferríferas e rochas vulcânicas pertencentes às formações Carajás e Parauapebas (Grupo Grão Pará), de idade U/Pb em zircão de 2.759 ± 2 Ma (Machado et al., 1991). Estudos estruturais realizados previamente nas rochas da região têm mostrado a presença de dobras reclinadas com eixos caindo com ângulos fracos para NW. Essas dobras têm sido apontadas como principais elementos responsáveis pela estruturação das rochas da região. Estudos realizados nesta pesquisa apontam para a presença de dobras mutuamente ajustadas em diferentes escalas. As menores, em escala centimétrica, correspondem a dobras parasíticas presentes nos flancos de dobras assimétricas de tamanho métrico. Essas correspondem a dobras do acamamento, variando de abertas a isoclinais, com planos axiais NW-SE mergulhando com ângulos suaves para SW e NE. Tais dobras se concentram em faixas que variam de poucas dezenas a centenas de metros com direções preferenciais NW-SE e incorporam diferentes taxas de encurtamento. As dobras maiores, quilométricas, são desenhadas pelo acamamento e têm o comprimento de onda proporcional ao “J” observado pelo traçado dos platôs, em imagens de sensores remotos. Essa dobra se mostra reclinada, com orientação sub-paralela às demais dobras observadas nas diferentes escalas estudadas. O contato entre as rochas ferríferas e as rochas vulcânicas se apresentam de duas maneiras distintas: (1) em contatos concordantes dobrados e (2) em contatos por falha. Observa-se que as rochas da região foram deformadas por transpressão com componente de deformação simples do tipo sinistral e componente pura com encurtamento de NE para SW. Essa conclusão se baseia na direção de vergência e assimetria das dobras, e ainda na orientação dessas estruturas em relação à direção geral E-W do Sistema Transcorrente Carajás. A deformação dessas rochas se concentra em faixas com direção NW-SE coincidindo com traços maiores de descontinuidades que convergem de forma côncava a partir da Falha Carajás. Assume-se que a deformação dessas rochas ocorreu durante a reativação transpressiva sinistral que teve lugar no Sistema Transcorrente Carajás, entre cerca de 2.6 e 2.0 Ga.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Manifestações de incidentes metacognitivos através do discurso do professor em sequência de ensino investigativa de matemática(Universidade Federal do Pará, 2021-12-09) SILVA, Luciana Evangelista da; MALHEIRO, João Manoel da Silva; http://lattes.cnpq.br/7502225344402729; https://orcid.org/0000-0002-2495-7806O presente estudo objetiva analisar como os discursos dos professores monitores permitem interações dialógicas para manifestações de incidentes metacognitivos de alunos, em uma SEI de matemática. O trabalho apresenta características de pesquisa participante com abordagem quali- quantitativa, sendo que o local de investigação foi o Clube de Ciências Prof. Dr. Cristovam Diniz localizado na UFPA-Castanhal. Foi desenvolvido com oito alunos do sexto ano com idades entre 10 e 11 anos e contou com a colaboração de quatro professores monitores. Como procedimentos metodológicos, foi aplicada uma SEI de geometria, em que se adotou a gravação em áudio e vídeo com transcrições de episódios selecionados para cada etapa considerando a análise de conteúdo. Para a análise dos dados, nos pautamos na transcrição, descrição e interpretação das interações dialógicas produzidas durante a SEI que tinha como proposição a construção de um castelo com massinha de modelar e palitinho de dente para a discussão de questões da geometria. Os resultados apontam que as interações dialógicas presentes entre professores monitores e alunos permitem o aparecimento de discursos retóricos e dialógicos, dos quais o fornecimento de pistas, instigação, reespelhamento e contraposição são as características que mais aparecem e que estas têm forte influência no surgimento de incidentes metacognitivos. Para as ocorrências de incidentes metacognitivas, observou-se que num total de 255 turnos dos discentes referentes as três etapas da atividade proposta, 83 destes foram classificados como incidentes metacognitivos (33%), constatado também ao analisar cada etapa em separado em que tivemos as seguintes porcentagens de indícios de falas metacognitivas, etapa 1: 10% (1/10), etapa 2: 37% (21/57) e etapa 3: 32% (61/188). Para o escrever e desenhar, pode-se afirmar que mais da metade aparece incidentes metacognitivos 54% (13/24) todos de confirmação (100%). Quanto à natureza da manifestação da Metacognição, foi observado que o incidente metacognitivo pode auxiliar na construção do conhecimento de diversas formas, como a confirmação de um raciocínio, o monitoramento (perguntas), as mudanças de opiniões que podem ser positivas ou negativas. Diante do exposto, esta pesquisa caminha no sentido de contribuir com a experimentação investigativa de matemática e considera os discursos do professor monitor como propenso ao aparecimento de Metacognição, o que indica que há ainda muito campo a ser pesquisado em ambientes alternativos de Ensino Investigativo, em particular na disciplina de matemática, sendo possível e necessário para o debate em pesquisas futuras e assim, reafirma-se a grande importância de investimentos nessa área do conhecimento.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Potencialidades digitais para uma abordagem dos poliedros de Platão: proposta de formação docente sob o contexto tecnológico(Universidade Federal do Pará, 2023-12-13) Rodrigues, Lucas Ferreira; Almeida, Talita Carvalho Silva de; http://lattes.cnpq.br/6247156526483924; https://orcid.org/0000-0001-5206-4354Reconhecendo as práticas pedagógicas como ações significativas capazes de evidenciar a importância do uso de recursos tecnológicos, partindo do contexto social para a sala de aula, apresentamos, no cenário desta pesquisa, a presente dissertação de mestrado intitulada "Potencialidades Digitais para uma Abordagem dos Poliedros de Platão: Proposta de Formação Docente sob o Contexto Tecnológico," com enfoque da Performance Matemática Digital, que se configura como uma dinâmica prática e objetiva voltada para o ensino da Geometria, destacando especificamente os Poliedros de Platão. Por meio dessa imersão, a pesquisa apresenta como objetivo principal, uma investigação das possíveis contribuições pedagógicas percebidas em uma proposta de curso de formação continuada para professores de Matemática, por meio do qual buscamos compreender quais resultados podem ser possibilitados por essa dinâmica para que esses sujeitos possam ressignificar o ensino de Poliedros de Platão por meio da abordagem tecnológica digital. Conforme observação de um dos participantes da pesquisa, tal ação visa incentivar os professores a disseminarem práticas inovadoras, proporcionando uma experiência enriquecedora tanto para eles quanto para seus alunos. Como questão norteadora, investigamos "Quais possíveis potencialidades podem ser desenvolvidas pelos professores de Matemática a respeito da inserção de tecnologias digitais com fins educacionais?" Neste cenário, projetamos promover o desenvolvimento pedagógico dos participantes para explorar as potencialidades do ensino de Poliedros de Platão e outros objetos matemáticos. Com base nas observações obtidas durante a condução da pesquisa, organizamos diversas experiências relacionadas às contribuições das tecnologias digitais em um produto educacional denominado "Poliedros de Platão Mediados pela Performance Digital: Formação Docente na Era Tecnológica," compilado no formato de um Guia digital, sendo concebido para ser empregado como recurso didático em sala de aula e como material instrutivo na capacitação de professores de Matemática. Como resultado, este estudo destaca a necessidade urgente de reavaliar e reformular os cursos de formação inicial e programas acelerados de formação continuada para atender às demandas da nova abordagem na construção do conhecimento no âmbito da profissionalização docente. Isso justifica o fato de que a utilização eficaz de tecnologias na prática pedagógica requer tempo de capacitação/experiência e suporte técnico contínuo, fatores cruciais para evitar que a proposta aqui discutida se estabeleça apenas no campo das ideias, sem tomar forma como prática efetiva em sala de aula.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Simetria nas estamparias afro-brasileiras: da visualidade à sala de aula(Universidade Federal do Pará, 2020-05-28) PERES, Élida de Sousa; SOUZA FILHO, Erasmo Borges de; http://lattes.cnpq.br/5387951750537371; https://orcid.org/ 0000-0002-4092-7973Esta pesquisa é um estudo sobre os aspectos geométricos na estamparia afrobrasileira, com interface nas relações étnico-raciais e o seu uso no ensino da matemática na escola. Tem como objetivo fazer uma investigação sobre os padrões geométricos afro-brasileiros e o seu potencial uso de forma contextualizada no ensino da simetria, na matemática do ensino fundamental, instaurando relações com a lei 10.639/2003, que indica a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira na educação básica e superior. Com esta pesquisa, pretende-se fazer uso da estamparia afrobrasileira, estabelecendo conexão entre a cultura afro-brasileira e o ensino da geometria na matemática. Assim, para direcionamento desse processo, tem-se a seguinte questão: Como estabelecer relações entre estampas afro-brasileiras e seus significados culturais com o ensino de simetria no nível fundamental? Nesse sentido, a pesquisa tem como base teórica os estudos de Thompson (2011), que conceituam cultura e, a partir desses estudos, dialogamos com Canclini (2008) sobre culturas híbridas; Farias e Mendes (2014) tratam de cultura nas práticas matemáticas; Almeida (2017) estuda os saberes tradicionais e científicos; Mignolo (2008) e Quijano (2010) tratam de colonialidade. Como metodologia, abordaremos a etnomatemática com os estudos de D’Ambrosio (1996, 1997, 1999, 2005); Gerdes (2010, 2012); Vergani (2007); Fiorin (1995) e Barros (2005), com a semiótica discursiva. Isso leva à compreensão do processo histórico das relações culturais relacionadas à etnomatemática enquanto forma de romper com a matemática considerada tradicional, possibilitando outros pensamentos para o seu ensino.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O surgimento das trigonometrias em diferentes culturas e as relações estabelecidas entre elas(Universidade Federal do Pará, 2014-06-27) SILVA, Everaldo Raiol da; ROCHA, Maria Lúcia Pessoa Chaves; http://lattes.cnpq.br/4291670232604529; MENDES, Maria José de Freitas; http://lattes.cnpq.br/4608940740054670O presente estudo trata da história da trigonometria plana e esférica, tendo como proposta central compreender como surgiram as trigonometrias em diferentes civilizações quais sejam: Egípcia, Babilônica, Grega, Hindu, Árabe e Chinesa. Nossa meta foi identificar como surgiram as trigonometrias nas diferentes civilizações e quais as relações estabelecidas entre elas. Para alcançarmos esta meta, dividimos a pesquisa em três fases. Na primeira fase do estudo, adotamos como percurso metodológico a pesquisa bibliográfica, na história da matemática e da ciência, baseada na investigação histórica do desenvolvimento das trigonometrias plana e esférica. Entre os referenciais teóricos com os quais trabalhamos estão: Marconi (1986, 2007), Gil (1991, 1999), Lakatos & Martins (2005), Miguel e Miorim (2002, 2011), Valente, (2007), D Ambrosio (2007) e Valdés (2012). Na segunda fase do estudo, buscando evidenciar o surgimento e a evolução e no desenvolvimento conceitual da trigonometria plana e esférica em diferentes civilizações quais sejam: Egípcia, Babilônica, Grega, Hindu, Árabe e Chinesa, na antiguidade passando pelo medievo e até o período Renascentista com o auxilio da história da matemática. Para isso, utilizamos como referenciais teóricos: Ronan (1987), Wussing (1998), Morey (2001, 2003), Cajori (2007), Mendes (2009), Pereira (2010, 2013), Katz (2010), Rooney (2012), Rosa (2012), Brummelen (2009, 2013), Flood & Wilson (2013), entre outros. Na terceira fase do estudo fizemos um estudo histórico das geometrias e nas geometrias não euclidianas, para evidenciamos o surgimento da geometria esférica e sua implicação com a trigonometria esférica e mostramos como existem relações entre as trigonometrias plana e esférica, para isso usamos o método das séries de Taylor, nosso objetivo principal de estudo, para tanto utilizamos como referenciais teóricos: Ayres Jr. (1954), Hogben (1970), Do Carmo (1987), Wussing (1998), Imre Toth (2011), Brummelen (2009, 2013), entre outros. Como considerações finais do estudo realizado, mostramos como surgiram as trigonometrias nas diferentes civilizações e as relações estabelecidas entre elas, respondendo assim nossa questão de pesquisa, e também deixamos caminhos para outros pesquisadores realizarem novas pesquisas como consequência da apresentação e defesa da dissertação.Dissertação Acesso aberto (Open Access) “Ver como”: uma vivência do olhar para a aprendizagem de geometria(Universidade Federal do Pará, 2012-09-28) OLIVEIRA, Rodolfo Ronaldo Nobre; SILVEIRA, Marisa Rosâni Abreu da; http://lattes.cnpq.br/3588315106445865Este trabalho busca compreender qual(ais) a possível(eis) forma(s) assumida(s) pelo “ver” de alunos do ensino médio e como ela(s) pode(m) influenciar em seu aprendizado sobre a Geometria. O referencial teórico que guia esta pesquisa são as ideias do filósofo Ludwig Wittgenstein que abrange concepções em torno do ver, dos jogos de linguagem, das formas de vida, de regras, contextos, etc. A pesquisa tem caráter qualitativo com uma parte composta de levantamento bibliográfico e outra de campo. A pesquisa revelou formas distintas de ver dos alunos, a saber: o “ver sinóptico” e o “ver como”, como também aponta que essas formas de ver influenciam de um modo ou de outro no aprendizado do objeto visto. E desta forma os modos de ver definem a interpretação em função do contexto em que está ocorrendo à aprendizagem da Geometria.
