A geometria das pinturas corporais e o ensino da geometria: um estudo da escola indígena Warara-Awa Assuriní, Tucuruí, PA

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05-10-2015

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AMADOR, Aldenora Perrone. A geometria das pinturas corporais e o ensino da geometria: um estudo da escola indígena Warara-Awa Assuriní, Tucuruí, PA. 2015. 96 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas.

DOI

Este trabalho de pesquisa é um estudo sobre os aspectos geométricos da pintura corporal Assuriní e o seu uso no ensino da geometria, na Escola Indígena Warara awa Assuriní, da Aldeia Trocará, em Tucuruí, Pará, a partir da prática pedagógica de duas professoras indígenas da própria aldeia. A pesquisa foi feita em duas turmas do ensino fundamental menor nas aulas de geometria com a intenção de verificar-se a interseção entre o conhecimento matemático e o indígena e também nas aulas de conhecimento tradicional, um dos momentos em que é desenvolvida a pintura corporal. O interesse pelo tema se deu a partir da minha experiência profissional de junho de 2006 até agosto de 2011 na Secretaria Municipal de Educação do Município de Tucuruí, ao ter contato com a Educação Escolar Indígena. A pesquisa está apoiada nas concepções de D’Ambrosio (1990; 1997; 2002; 2011); Vergani (2007); Gerdes (1992); Sebastiani Ferreira (1993; 1994) e Almeida (2010). Considerando-se a pintura corporal como um dos importantes aspectos simbólicos da cultura Assuriní, e nessa relação, os determinantes culturais da geometria das pinturas, como esses elementos são considerados nas aulas de matemática, em particular no ensino da geometria, no ensino fundamental menor, por ser a porta de entrada da criança na escola. A partir das práticas pedagógicas das professoras indígenas na escola, fez-se com base na Etnomatemática, uma reflexão sobre o ensino da geometria e a geometria das pinturas corporais. Ao fazer-se um estudo comparativo das práticas das professoras, observou-se dois percursos didáticos, um que valoriza e utiliza os aspectos da cultura indígena, e outras que dissocia no ensino esses aspectos. Nesse sentido, o estudo aponta possibilidades de ensino da geometria escolar a partir da geometria das pinturas, por ser este um dos importantes aspectos simbólicos da cultura Assuriní, e no Ensino Fundamental Menor por ser a porta de entrada da criança indígena na Escola. Isso implica na ressignificação das aulas de geometria, com a valorização da história cultura indígena dessa etnia, favorecendo a contextualização dos saberes indígenas no ensino da Matemática, assim como em articulação com as outras áreas de conhecimento.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará

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UFPA

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