Navegando por Assunto "Industrial waste - Reuse"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aproveitamento de resíduos da indústria de óleos vegetais produzidos na Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2014-12-17) SANTOS, Marcio José Teixeira dos; CARVALHO JUNIOR, Raul Nunes de; http://lattes.cnpq.br/5544305606838748; SILVA, Luiza Helena Meller da; http://lattes.cnpq.br/2311121099883170O objetivo deste estudo foi o aproveitamento dos resíduos de açaí, cupuaçu e castanha do Brasil resultantes da prensagem mecânica do óleo. Neste contexto, foram feitas as análises físico-químicas das tortas, e posteriormente foram aplicados métodos de extração do óleo. Os métodos de extração utilizados foram: bligh dyer, sohxlet e fluido supercrítico. Avaliou-se o rendimento das extrações, o perfil de ácidos graxos, propriedades físico-químicas e a estabilidade oxidativa dos óleos obtidos. A partir dos resultados alcançados, pôde-se afirmar que as tortas são uma fonte importante de macronutrientes, com destaque para lipídios, proteína e fibras. O perfil de ácidos graxos do óleo da torta de castanha do Brasil, da torta de cupuaçu e do blend castanha-cupuaçu apresentaram maiores valores de ácidos graxos insaturados, entretanto, estes ensaios apresentaram o menor tempo de estabilidade oxidativa. A extração do óleo da torta de cupuaçu, aplicando a extração por fluído supercrítico e bligh dyer, obteve-se uma relação (ω-3/ω-6) mais significativa quando comparado as outras matérias-prima e para os três métodos de extração. As amostras de óleo apresentaram valores elevados de acidez, acima do que estabelece a resolução RDC n°270. Com relação aos valores de peróxido, com a exceção do óleo da torta de açaí, do blend cupuaçu-açaí e do blend castanha-açaí, todas as outras amostras apresentaram valores de peróxido abaixo do que estabelece a resolução. Os óleos obtidos dos blends apresentaram estabilidade oxidativa maiores que o óleo extraído da torta pura, como também perfis de ácidos graxos mais equilibrados.Tese Acesso aberto (Open Access) Otimização das condições de extração da gelatina de pele de peixes amazônicos por diferentes métodos(Universidade Federal do Pará, 2016-08-24) SILVA, Elen Vanessa Costa da; PENA, Rosinelson da Silva; http://lattes.cnpq.br/3452623210043423; LOURENÇO, Lúcia de Fátima Henriques; http://lattes.cnpq.br/7365554949786769Os resíduos das indústrias de pesca apresentam facilidade de serem transformados em diversos produtos e ainda por apresentarem nutrientes de elevado valor biológico, ricos em proteínas (colágeno) e ácidos graxos, diante disso o trabalho teve como objetivo estudar o aproveitamento da pele de peixes Amazônicas para extração de gelatina. Os processos de extração a partir de pele de filhote (Brachyplathystoma filamentosum) e dourada (Brachyplathystoma rousseauxii) utilizando solução de hidróxido de sódio (NaOH) e hidróxido de cálcio (Ca (OH)2) foi otimizado e o produto foi caracterizado através das análises de rendimento, força de gel, cor, viscosidade, perfil de aminoácidos, microscopia eletrônica de varredura, ponto de fusão, capacidade de formar espuma e capacidade emulsificante. As condições otimizadas para a gelatina da espécie filhote, extraída com solução de NaOH, foram de 6 horas de extração na temperatura de 58ºC e as condições máximas de desejabilidade foram de 0,998, obtendo valor de rendimento e força do gel de 19,7% e 244,3 g, respectivamente. No método de calagem Ca (OH)2 as condições otimizadas foram definidas em 10 dias de pré-tratamento e temperatura de 50ºC. Para esta condição foi observada uma desejabilidade de 0,965 e valores de rendimento e força do gel de 20,24% e 221 g, respectivamente, ambos considerados aceitáveis para alimentos. Na espécie filhote a glicina foi o aminoácido majoritário, tanto na pele do peixe (23,77%), quanto na gelatina obtida com NaOH (23,39%) e Ca(OH)2 (24,97%). Para obtenção da gelatina da espécie dourada foi utilizado pré-tratamento com NaOH na temperatura de extração de 64ºC e tempo de extração de 6 horas. O pré tratamento com Ca (OH)2 foi por 12 dias e temperatura de extração de 64ºC por 6 horas. Ao comparar as características das gelatinas da dourada, a obtida com NaOH apresentou diferença (p < 0,05) e maior potencial tecnológico devido maior rendimento, maior quantidade de iminoácidos e melhores propriedades (força do gel, viscosidade, ponto de fusão, poder emulsificante), no entanto, a gelatina extraída com Ca (OH)2 apresentou géis fracos e menor ponto de fusão características adequadas para produtos refrigerados e que são necessárias baixas temperaturas de gelificação. Conclui-se que todas as gelatinas obtidas podem ser utilizadas em diversos produtos dependendo da característica que se deseja obter.
