Navegando por Assunto "Modernity"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Conhecimento e educação na pós-modernidade(Universidade Federal do Pará, 2013-04) OLIVEIRA, Cássia Araújo de; ABREU, Waldir Ferreira de; OLIVEIRA, Damião BezerraEste artigo tem como principal objetivo demonstrar a influência da ideia de pós-modernidade para o conhecimento e, por conseguinte, para a educação. A pósmodernidade na esfera do conhecimento e da educação possui uma dimensão críticareflexiva, principalmente porque a expressão “pós-modernidade” problematiza o moderno e se faz presente em muitas situações como ruptura da própria modernidade. A proposta do artigo é a crítica que a ideia de pós-modernidade oferece como produção de conhecimento em educação, na medida em que os efeitos da pós-modernidade surgem como destaque no debate atual de conhecimento em educação. Para a metodologia do artigo utilizou-se de pesquisas bibliográficas, apoiadas em Gallo (2006), Pagni (2006) e Habermas (2000). O artigo busca compreender, de modo particular em que sentido a educação se insere na ideia de pós-modernidade.Tese Acesso aberto (Open Access) Conversa de pescador: história e cultura política na praia de Ajuruteua, Pará (1970- 2010)(Universidade Federal do Pará, 2022-12-09) OLIVEIRA, Marcus Vinicius Cunha; HENRIQUE, Márcio Couto; http://lattes.cnpq.br/9096024504515280Esta tese investiga a agência de pescadores e pescadoras frente aos impactos socioambientais da construção da rodovia PA-458 e às mudanças geográficas do processo de erosão e avanço do mar na ilha de Ajuruteua. Com base em documentos oficiais, jornais, fotografias, teses, dissertações e relatos orais foram analisadas as ações de moradores, lideranças locais e pescadores e pescadoras em relação às mudanças provocadas pela rodovia e às ameaças ao seu modo de vida. Conclui-se que os pescadores e pescadoras, ao contrário do que se costuma afirmar, estão atentos às transformações do seu tempo e da natureza, criam estratégias de adaptação, atualizando seus saberes, práticas e crenças, produzem cotidianamente novos conhecimentos ecológicos, aceitam ou rejeitam as inovações da “modernidade” de acordo com seus interesses, estabelecem relações complexas com a sociedade circundante e com a natureza, participam de redes de comércio nem sempre desfavoráveis, se apropriam de leis e linguagens fora do seu universo cultural e se organizam politicamente para defender seu território e seu modo de vida de acordo com a legislação vigente.Tese Acesso aberto (Open Access) Da racionalidade moderna à racionalidade neoliberal: permanências e mudanças na colonialidade(Universidade Federal do Pará, 2024-12-13) AZEVEDO, Maria Carolina Braz da Silva; MARTINS, Ricardo Evandro Santos; http://lattes.cnpq.br/0592012548046002Temos como ponto de partida a investigação sobre o neoliberalismo desde o contexto histórico da colonialidade na realidade da América Latina. Para isso, percorremos o caminho desde a compreensão da formação da racionalidade moderna em paralelo com o fenômeno da colonialidade até a for mação da racionalidade neoliberal e as inovações e permanências que ela apresenta para a manutenção da colonialidade latino americana. Assim, a pergunta problema que buscamos responder foi a seguinte: “em que medida é possível pensarmos a racionalidade neo liberal como um mecanismo contemporâneo de exercício da colonialidade em paralelo com a ideia de racionalidade moderna?”. Para responder a essa pergunta, dividimos a tese em três seções, com três objetivos específicos que servirão de etapas da pesquisa. A primeira seção teve como objetivo específico verificar se é possível aproximar os estudos críticos desenvolvidos por Enrique Dussel e Michel Foucault acerca do fenômeno da Modernidade, tendo como hipótese que isso seria possível tendo em vista que ambos ad otam uma posição teórica que parte da condição dos excluídos e voltada à satisfação de suas necessidades materiais básicas, cujas bases teórico metodológicas vêm do marxismo e do materialismo histórico. A segunda seção teve como objetivo investigar como op era a racionalidade neoliberal contemporânea desde a leitura realizada por Michel Foucault e por filósofos contemporâneos que partem dos estudos daquele, guiados pela hipótese de que ela simultaneamente se mostra como uma continuação e uma inovação se comp arada à racionalidade moderna. Por fim, na última seção nosso objetivo foi realizar a regionalização das discussões sobre a racionalidade neoliberal a fim de responder à indagação: quais os impactos das políticas neoliberais sobre as subjetividades latino americanas? Nesse sentido, nossa hipótese era que o neoliberalismo opera uma super dominação sobre os sujeitos latino americanos, isto é, na condição de marginalizados na geopolítica global, as políticas neoliberais exercem sobre esses sujeitos uma explora ção “além” ou dupla, reforçando os horizontes práticos de colonialidade modernos e inaugurando novos, como a colonialidade da psique, conforme os estudos de Nora Merlin. Os métodos utilizados na pesquisa foram o genealógico de Michel Foucault, que nos posi cionaram na busca por compreender por que as relações de poder operam de determinada maneira; e o método analético de Dussel que nos situou na discussão como o Outro excluído e marginalizado, que possui vivências em posição de exterioridade absoluta. A par tir da realização desses três objetivos, lançamos a hipótese de que a racionalidade neoliberal é um desdobramento da racionalidade moderna e, por consequência, da colonialidade, propondo uma alternativa de ruptura com o modelo individualista da razão neoli beral a partir do desenvolvimento da noção de comum e da retomada da participação política dos sujeitos. Portanto, conjugamos a leitura crítica de Michel Foucault com a de Enrique Dussel, somada à vivência deste último do experimento neoliberal na América Latina. Além disso, acrescentamos a eles os estudos de autores críticos contemporâneos, como Nora Merlin e Dardot e Laval, para pensar formas de ruptura com esse modelo econômico, político e social que funciona por meio da exclusão e da submissão de sujeit os que estão à margem.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Educação e sociedade: um olhar sobre a obra pedagógica de Durkheim(Universidade Federal do Pará, 2014-08) NASCIMENTO, Afonso Welliton de Sousa; RIBEIRO, Edinéa BandeiraO artigo reflete sobre o pensamento pedagógico de Durkheim. Inicialmente faz uma incursão no contexto da formação da sociedade moderna destacando o caráter utópico da construção do conhecimento humano referenciandose no pensamento filosófico e educacional de Kant e Bacon, como construtores da ilustração científica do iluminismo. A seguir, caminha na influência da dupla revolução europeia, que determinou aspectos importantes no pensamento dos autores subsequentes do Século XIX. Reflete o pensamento de Comte e sua fundamentação teórica às concepções durkheimianas, centrando no caráter evolucionista e positivista de sua filosofia. Por fim, analisa os conceitos do pensamento funcionalista de Durkheim, seus aspectos sociológicos e educacionais e sua influência nas teorias educacionais atuaisArtigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Escola Normal do Pará: aspectos históricos, econômicos e sociais acerca da constituição dos ideais de instrução e formação de professores entre a classe dirigente da província do Grão-Pará (1850-1871)(Universidade Federal do Pará, 2014-01) MALHEIROS, Rogério Guimarães; ROCHA, Genylton Odilton Rêgo daEste artigo tem por objetivo o percebimento da constituição imagética acerca do ideal de instrução e de formação de professores que fora implantada na Província do Grão-Pará na segunda metade do século XIX. Neste sentido, como nosso objeto de estudo está demarcado no passado, desenvolvemos este trabalho pelo viés qualitativo e de cunho documental, de forma que para sua análise utilizamos conceitos e técnicas da análise do discurso, na perspectiva de Mikhail Bakhtin. No campo da história, teorica e metodologicamente, demarcamos este trabalho na perspectiva dos Annales. Destarte, utilizamo-nos de Relatórios dos Presidentes da Província do Pará, de relatos de viajantes, além de dados socioeconômicos que melhor embasaram nossa narrativa, levando-nos a depreender as nuanças políticas e sociais acerca da constituição dos ideais de uma instrução e de um processo de formação de professores que pudessem garantir a ilustração da sociedade e anseio social pela industrialização da Província.Tese Acesso aberto (Open Access) “Guiados pelo raciocínio e pela razão”: ciência e modernidade a serviço da agricultura paraense (1908-1929)(Universidade Federal do Pará, 2022) SANTOS, Francisnaldo Sousa dos; NUNES, Francivaldo Alves; http://lattes.cnpq.br/4125313573133140A presente tese busca analisar a implantação de um novo modelo de desenvolvimento pensado para a agricultura paraense no início do século XX. Especialmente a partir do segundo mandato do governador Augusto Montenegro se observa uma mudança de orientação não mais voltada exclusivamente para a criação de núcleos coloniais e a consequente ocupação dos mesmos por colonos estrangeiros, mas voltado também para a qualificação desse trabalhador agrícola. Em outras palavras, a qualidade na mão de obra para o campo ganhava cada vez mais importância. Com o auxílio da ciência os agentes públicos pretendiam então a qualificação técnica do lavrador por meio do ensino agrícola em instituições como estações experimentais e campos de demonstração ou por meio do ensino agrícola ambulante. Essa nova metodologia exigiu a criação, em 1908, de uma seção voltada exclusivamente para a agricultura e a pecuária dentro da Secretaria de Obras Públicas, Terras e Viação, mostrando uma estreita aproximação entre estado e elite agrícola paraense, uma vez que o representante desse patronato, o fazendeiro marajoara José Ferreira Teixeira, assumiu a direção da 4ª Secção de Agricultura. A publicação da revista A Lavoura Paraense, que circulou entre 1908 e 1912, retratou bem esse novo momento em suas páginas. Um dos objetivos dos agentes públicos era superar a monocultura e desenvolver outros produtos, principalmente quando a exportação da borracha mostrava sinais de crise, fazendo com que a agricultura ganhasse cada vez mais relevância para a economia paraense das primeiras décadas do século XX. Para além do receio em sustentar toda uma economia com base em um único produto, podemos apontar não apenas os resultados pouco satisfatórios com o antigo modelo de desenvolvimento agrícola que vinha sendo adotado desde meados do século XIX, mas também todo o incremento pelo qual passou o Museu Paraense a partir da chegada do suíço Emílio Goeldi e de seu sucessor na direção dessa instituição, o também suíço Jacques Huber. Contudo, a promissora expectativa em relação à onda modernizadora para o campo, pautada na racionalização das práticas agrícolas a partir dos atuais preceitos agronômicos da época, não se efetivou de fato, visto que o setor extrativo manteve-se em alta frente ao setor agrícola, com destaques, no final da década de 1920 para alguns produtos como o arroz e o algodão.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) História e cinema: uma leitura iconográfica da modernidade(Universidade Federal do Pará, 2021-06) SILVA, Edinei Pereira daO presente artigo tem como escopo tratar o cinema como consequência das transformações proporcionadas pelo desencadeamento da Modernidade. Os elementos constituintes e capturados pelas lentes cinematográficas, além dos grandes e visibilizados fatos já apontados pelos estudos historiográficos, passam pelas relações do cotidiano, aqueles que muitas vezes são geridos pelas forças do controle do Tempo. Este, problematizado aqui como substancia de um capitalismo que se coloca como normatização daquela organicidade. Algumas obras fílmicas foram pensadas para fundamentar o estudo. Como: Metropolis (de Fritz Lang), e Tempos Modernos (de Charles Chaplin). Ambas trazem uma série de questões pertinentes para uma análise à luz daquela conjuntura. Procurei esquadrinhar as cenas que remetiam de forma direta ao Tempo como substância elementar daquela realidade, e suas conjunções ao que implica na alteração e consequência do homem moderno a partir da leitura iconográfica.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A interpretação da velhice da antiguidade até o século XXI(Universidade Federal do Pará, 2021-03) FLORES SOBRINHO, Marcelo Henrique de Jesus; OSÓRIO, Neila BarbosaO estudo é um recorte da dissertação de Mestrado em Educação (UFT) aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob nº15606519. 6.0000.5519. Estudo com cunho qualitativo e revisão de literatura. Este estudo objetiva apresentar fragmentos históricos a partir da interpretação de alguns filósofos sobre a velhice. É evidente que a velhice e o envelhecimento ainda são tabus em nossa sociedade. Portanto, apresentar estes fragmentos históricos é de suma importância para o mundo contemporâneo. Conclui-se que, há entendimentos e valoração diferentes, dependendo da sociedade, no entanto, é unânime dar importância de ser e estar velho, haja vista que, na atualidade, chama-nos a atenção a preparação das gerações para a velhice, para a construção de um envelhecimento digno, participativo e ativo na sociedade, foco das Universidades- UNATIs e UMA, da Gerontologia e Geriatria, - áreas da Medicina que estudam e tratam o envelhecimento humano, respectivamente.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O silêncio da modernidade em A maçã no escuro e em Grande sertão: veredas(Universidade Federal do Pará, 2020-12-17) COSTA, Fabrício Lemos da; HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0928175455054278; https://orcid.org/0000-0003-3971-9007Este trabalho pretende refletir sobre o silêncio como particularidade da modernidade. Em nossa abordagem, utilizaremos os romances A maçã no escuro (1961), de Clarice Lispector (1920-1977), e Grande sertão: veredas (1956), de Guimarães Rosa (1908-1967). Para isso, aproximaremos as narrativas sob uma perspectiva que se dá, sobretudo, pela leitura da existência da imanência do silêncio nos romances — Mallarmé (1945), Blanchot (1987) e Barthes (1971; 2003). Como temática da modernidade, — Jauss (1996), Berman (1995), Moraes (2017), Benjamin (1975) e Baudelaire (2010) — o silêncio se coloca em ambos os textos como amálgama do projeto ficcional dos autores — Nunes (1995 e 2013), Moraes (2017), Sá (2004), Nascimento (2012), Arrigucci Jr. (1994), Bolle (2001), Garbuglio (1972), Hansen (2013) e Schwarz (1981). Nesse sentido, nossa proposta é interpretar como o silêncio ou, ainda, o indizível se projeta como forma na narrativa. Da questão inominável para uma forma, portanto, o silêncio se coaduna como marca da crise da linguagem na modernidade, de que os romances de Guimarães Rosa e Clarice Lispector são representativos. Nossa discussão, em suma, tem como objetivo mostrar como a temática em questão se torna parte da estruturação dos romances, perfazendo-se em tópica moderna, ao evidenciar o inexprímivel em matéria de expressão artística. Por fim, este trabalho pretende demonstrar que o silêncio não se manifesta como ausência, mas como presença de questões que se projetam em diversos outros temas, como o informe e o selvagem, os quais são “ordenados” como matéria narrativa — Bataille (1973; 2008), Barthes (2003), Derrida (2012; 2002) e Nascimento (2014).Dissertação Acesso aberto (Open Access) O tempo em grande sertão veredas e a paixão segundo G. H(Universidade Federal do Pará, 2019-02-27) PEREIRA, Anderson Luiz Teixeira; HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0928175455054278O presente trabalho trata de um estudo interpretativo do tempo em duas obras-primas da Literatura Brasileira Moderna: Grande sertão: veredas (1956), de João Guimarães Rosa, e A paixão segundo G.H. (1964), de Clarice Lispector. O ponto comum, isto é, a abertura para o possível, originada pela aproximação entre estes dois romances, é a configuração temporal complexa que seus autores desenvolveram em seus textos literários. Nesse sentido, o tempo, a priori, categoria estrutural de toda narrativa, mas também temática recorrente ao mundo ficcional, torna-se a palavra-chave que conduzirá nossa leitura acerca de experiência ficcional vivida e narrada pelos personagens Riobaldo e G.H., respectivos das obras supracitadas. Com base na relação entre modernidade, ficção e tempo — Jauss (1996), Habermas (1998), Berman (1986), Mendilow (1972), Pouillon (1974), Meyerhoff (1976), Ricoeur (2010, v. 2) e Nunes (1992, 1985 e 2008) — será possível desdobrar como o romance rosiano e o clariceano retomam a questão do tempo sob um viés moderno. A literatura moderna, enquanto esfera simbólica de confrontação de discursos teóricos e conceituais, reescreve a tradição do pensamento ocidental por meio de um movimento de escritura que faz da linguagem a sua própria condição para o desenvolvimento da narrativa. Desse modo, o tempo, uma vez repassado à matéria da narrativa — Paula (2010) e Cerqueira (2013) — reorganiza a realidade sui generis do mundo ficcional e nos impõe a necessidade do ato interpretativo. Por fim, Guimarães Rosa e Clarice Lispector, por meio da construção de uma estética moderna que particularizou a experiência ficcional do tempo, podem ser circunscritos num quadro histórico-estético de pensadores e artistas que refletiram sobre a experiência temporal na modernidade.
