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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    dinâmica da vegetação durante o quaternário tardio no limite continental da península bragantina, litoral amazônico
    (Universidade Federal do Pará, 2022-11-25) MACIEL, Giordana Leticia Monteiro; ASP NETO, Nils Edvin; http://lattes.cnpq.br/7113886150130994; https://orcid.org/0000-0002-6468-6158; FRANÇA, Marlon Carlos; http://lattes.cnpq.br/8225311897488790; https://orcid.org/0000-0002-3784-7702
    O setor leste amazônico é dominado e moldado por um regime de macromarés, abrigando ambientes como: planícies lamosas colonizadas por manguezais, estuários associados a canais de maré, planícies de inundação, praias de macromaré, entre outros. Visando compreender a reconstituição paleoambiental em uma planície de inundação e a dinâmica da vegetação em um setor da região amazônica, foram realizadas coletas e integração de dados palinológicos, sedimentares e datações C-14, a partir de um perfil sedimentar de subsuperfície coletado na região dos campos herbáceos do Taperaçu, no interior da península de Bragança (PA), no litoral amazônico. O presente estudo permitiu a identificação de três associações de fácies, e quatro zonas polínicas ocorridas durante o Pleistoceno superior e Holoceno. A primeira associação de fácies definida como depósito aluvial, apresentando fácies de pelito, acamamento heterolítico flaser, com tendência granocrescente ascendente. A vegetação era predominantemente típica de árvores e arbustos, marcadas pela presença de famílias Rubiaceae, Bromeliaceae, Annonaceae, além de baixa ocorrência de vegetação herbácea dominada pela família Araceae, que se estavam presentes naquela região em torno de 41.200-39.975 anos cal AP. A segunda associação de fácies identificada, apresentou características típicas de canal de maré, com superfície erosiva bem delimitada, que marca o início da transição dos processos atuantes neste ambiente, formado por fácies de conglomerados, pelito com marcas onduladas e fácies de areia maciça. Nas áreas adjacentes ao canal, ocorria uma vegetação tipicamente herbácea, representada por Cyperaceae e Ulmaceae, além da presença de árvores e arbustos, como: Arecaceae, Malphighiaceae e Rubiaceae. Durante o Holoceno inicial e médio (6.000-5.915 anos cal AP), os resultados obtidos revelaram a formação de uma planície de maré. O principal resultado polínico durante esta fase foi o estabelecimento do manguezal, colonizado por Rhizophora e Avicennia, além da presença da vegetação herbácea, que atualmente ocupa a região estudada, marcando o Holoceno tardio.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Efeitos das mudanças climáticas nos limites austral e boreal dos manguezais americanos durante o Holoceno e Antropoceno
    (Universidade Federal do Pará, 2021-09-08) RODRIGUES, Érika do Socorro Ferreira; KAM, Biu Liu; COHEN, Marcelo Cancela Lisboa; http://lattes.cnpq.br/8809787145146228
    Durante o Holoceno a distribuiçãos dos manguezais foi controlada em grande parte pelo clima e flutuações do nível do mar. O clima limitou essas florestas às latitudes 30°N e 28°S. Portanto, em resposta ao aquecimento global no Antropoceno, espera-se que os manguezais migrem para latitudes mais temperadas invadindo áreas úmidas colonizadas por marismas (Spartina sp.). O objetivo geral desta Tese é avaliar os efeitos das mudanças climáticas e flutuações do NRM na distribuição dos manguezais americanos ao longo do Holoceno e Antropoceno, baseado em imagens de satélite e drone, fácies sedimentares, diatomáceas, pólen, geoquímica (LOI, XRF, COT, NT, ST, C: N, C: S, δ13C e δ15N) e datações por 210Pb e 14C. Para isto, foi escolhido um estuário do litoral sul do Espírito Santo como representante dos manguezais tropicais (20°41'S), além de regiões costeiras subtropicais situadas na costa norte (26° 6'S) e sul de Santa Catarina (28°29’ S) e litoral da Louisiana (29°09’N). Os resultados desta pesquisa estão apresentados em quatro artigos científicos. O primeiro, (ver, capítulo II) trata sobre os efeitos do aquecimento global no estabelecimento dos manguezais na região costeira da Louisiana (29° 09’ N) durante o Holoceno. O segundo artigo científico (ver, capítulo III) mostra a migração dos manguezais para o limite austral desse ecossistema no continente sul-americano, na região de Laguna, de acordo com o aumento nas temperaturas mínimas de inverno no Antropoceno (costa sul de Santa Catarina, 28°29’ S). O terceiro manuscrito (ver, capítulo IV) avalia os impactos do aumento do nível do mar nos manguezais tropicais do sudeste brasileiro (costa sul Espírito Santo, 20°41'S) durante o Holoceno e Antropoceno, usando uma abordagem multi-proxy. O quarto artigo científico (ver, capítulo V) aborda o estabelecimento dos manguezais na Baía de São Francisco do Sul (costa norte de Santa Catarina, 26°6'S), em resposta ao aquecimento global nos últimos 1000 anos. Os resultados indicaram uma transgressão marinha na costa sul de Santa Catarina (28°29’ S) e litoral da Louisiana (29° 09’ N) no Holoceno inicial. Este processo natural converteu ambientes lacustres em lagunas colonizadas por ervas adaptadas a ambiente estuarino. Na costa tropical brasileira o aumento do NRM no Holoceno médio (2-5 m acima do nível atual) foi determinante para o estabelecimento dos manguezais. Este comportamento foi observado em um estuário localizado na costa sul do Espírito Santo (20°41'S) onde uma planície herbácea foi gradualmente substituída por uma laguna cercada por manguezais entre ~6300 anos cal AP e ~4650 anos cal AP. No entanto, entre ~4650 anos cal AP e 2700 anos cal AP a laguna colonizada por manguezais em suas margens foi convertida em uma planície de maré ocupada por ervas, palmeiras e árvores/arbustos refletindo a redução da influência estuarina no Holoceno tardio, de acordo com a queda do NRM. A partir dos últimos mil anos ocorreu uma diminuição significativa na ocorrência de pólen de manguezal nos sedimentos das planícies de maré do sul do Espírito Santo (390 cal anos AP (1560 DC) e 77 cal anos AP (1873 DC), provavelmente causado por uma queda no NRM associada a Pequena Idade do Gelo (LIA). Estudos paleoclimáticos indicaram flutuações na temperatura durante LIA (380 a 50 anos cal AP) e MCA – Período Quente Medieval (950 a 750 anos cal AP) no Holoceno tardio e consequente mudança na vegetação no sul do Brasil. Estes eventos climáticos provavelmente influenciaram o aparecimento da sucessão de gêneros de manguezais na Baía de São Francisco do Sul (costa norte de Santa Catarina, 26°6' S). Os efeitos da queda e/ou estabilização do nível do mar no Holoceno tardio foram registrados na costa sul catarinense (Laguna, 28°29′S) através da mudança na geomorfologia costeira. Neste mesmo período no litoral de Louisiana (29°09′N), sedimentos arenosos (sedimentos overwash) foram depositados nesses estuários refletindo a migração gradual desses sedimentos em direção ao continente provavelmente resultado de eventos de tempestade. As tendências de NRM na costa sul brasileira (Laguna, 28°29′S) e norte americana (litoral da Louisiana, 29°09′N) a partir do Holoceno médio foram as mesmas apresentando condições físico-químicas apropriadas para o desenvolvimento de manguezais, como ocorreu no litoral do Espírito Santo (~6300 anos cal AP) e na Baía de São Francisco do sul (~1500 anos cal AP). Entretanto, não foram registrados grãos de pólen de manguezal nos sedimentos do atual limite austral (Laguna, 28°29′S) e boreal (litoral da Louisiana, 29°09′N) dos manguezais americanos durante o Holoceno. Neste intervalo de tempo ocorreu uma contribuição significativa de matéria orgânica de origem estuarina em planícies de maré ocupadas por Spartina sp. Em relação ao aquecimento global e aumento do NRM no Antropoceno um aumento de pólen de manguezal nos testemunhos sedimentares do Espírito Santo (20°40'S) refletiram a migração do mangue para planícies arenosas topograficamente mais elevadas anteriormente dominada por vegetação herbácea. Em relação aos manguezais de Laguna (atual limite austral dos manguezais americanos, 28°29′S), análises de pólen e datações de 14C e 210Pb indicaram que os manguezais foram estabelecidos sob influência estuarina entre ~ 1957 e 1986 DC, representados por árvores de Laguncularia sp. Análises espaço temporal com base em imagens de satélite e drone indicaram que os manguezais vêm se expandindo nas últimas décadas com introdução de novos gêneros de mangue. Em nossa área de estudo na Baía de São Francisco do Sul (costa norte de Santa Catarina, 26°6' S), análises palinológicas e datação 14C revelaram que os manguezais se estabeleceram em torno de ~ 1500 anos cal AP representados por Laguncularia sp. seguido por Avicennia sp. (~500 anos cal AP) e Rhizophora sp. apenas no último século. Provavelmente, essa sucessão de gêneros de manguezais foi causada por uma tendência de aquecimento na América do Sul durante o Holoceno tardio e as árvores de Rhizophora sp. pelo aquecimento durante o Antropoceno. Em relação aos manguezais localizados no litoral da Louisiana registros históricos indicaram a presença de pequenos arbustos de Avicennia sp. no início do século XX. Atualmente, estudos de sensoriamento remoto coordenado por Cohen (2021) indicam uma expansão latitudinal de Avicennia sp. colonizando áreas que eram anteriormente ocupadas por Spartina sp. após duas décadas de invernos quentes. Portanto, os manguezais migraram dos trópicos para zonas temperadas na medida que as temperaturas mínimas de inverno aumentaram durante o Holoceno. No entanto, os manguezais de Laguna e Louisiana (atual limite dos manguezais sul e norte americano) estabeleceram- se apenas no início e meado do século XXI, respectivamente. Tal dinâmica dos manguezais americanos estudados na presente tese foi causada provavelmente pelo aquecimento global natural do Holoceno e intensificado durante o Antropoceno. Esse processo também causou um aumento do nível do mar que resultou na migração dos manguezais de zonas baixas para novas planícies de maré mais elevadas.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    A evolução dos manguezais nos litorais Nordeste e Sul brasileiros durante o Holoceno
    (Universidade Federal do Pará, 2020-09-30) FREIRE, Neuza Araújo Fontes; COHEN, Marcelo Cancela Lisboa; http://lattes.cnpq.br/8809787145146228
    A dinâmica dos manguezais durante o Holoceno pode ter sido em grande parte controlada pelas mudanças climáticas e flutuações do nível do mar (forças alogênicas). Entretanto, forças autogênicas podem ter significativamente afetado tais florestas. Distinguir a influência alogênica da autogênica nos manguezais é desafiador, pois os mecanismos relacionados à dinâmica natural dos ambientes sedimentatares (processos autogênicos) tem grande influência no estabelecimento e degradação dos manguezais. Então, impactos causados por processos autogênicos podem ser erroneamente atribuídos aos mecanismos alogênicos. Portanto, é fundamental identificar a chamada “impressão digital” das mudanças globais na dinâmica atual dos manguezais. Essa tese integra dados palinológicos, geoquímicos (δ15N, δ13C e C/N), sedimentológicos e datações por 14C da matéria orgânica sedimentar, juntamente com dados geomorfológicos e de vegetação no intuito de avaliar o grau de influência dos processos autogênicos e alogênicos na dinâmica dos manguezais brasileiros durante o Holoceno. Para tal, foram escolhidos estuários tropicais do Rio Grande do Norte e sul da Bahia, e subtropicais, norte e sul de Santa Catarina com diferentes características climáticas, geomorfológicas e oceanográficas. Na porção oriental do Rio Grande do Norte, próximo a cidade de Natal, o NRM atingiu valores modernos e estabilizou há ~7.000 anos cal. A.P. permitindo o estabelecimento de manguezais nas bordas do estuário do Rio Ceará-Mirim até os dias atuais. Entretanto, mudanças na distribuição espacial dos manguezais ocorreram desde então devido à dinâmica dos canais na região, portanto sendo controladas por processos autogênicos. Considerando os manguezais do Rio Jucuruçu no sul da Bahia, estes sofreram mudanças na sua distribuição horizontal e vertical em decorrência das interações das mudanças do NRM e descarga fluvial. Portanto, a dinâmica desses manguezais estuarinos durante o Holoceno foi principalmente controlada pelas variações do nível do mar e mudanças na precipitação que afetou a descarga fluvial. Esses mecanismos alogênicos foram os principais condutores da dinâmica desses manguezais. Entretanto, durante os últimos 600 anos na foz do Rio Jucuruçu, fatores intrínsecos ao sistema deposicional ganharam relevância controlando o estabelecimento e migração dos manguezais através da formação e erosão de planícies de maré lamosas, abandono e reativação de canais (processos autogênicos). No caso dos manguezais de Santa Catarina, o aumento do nível do mar até o Holoceno médio foi determinante para o estabelecimento de planícies de maré apropriadas para a ocupação de pântanos. Entretanto, os manguezais não toleraram as baixas temperaturas dessa época na região. Os dados indicam o surgimento de manguezais com Laguncularia por volta de 1.700 anos cal. A.P., seguido por Avicennia, e por último, árvores de Rhizophora, gênero menos tolerante ao frio, em torno de 650 anos cal. A.P. em São Francisco do Sul, norte de Santa Catarina. Os manguezais de Laguna, sul de Santa Catarina, composto por Laguncularia e Avicennia, foram estabelecidos no atual limite austral dos manguezais sulamericanos somente nas últimas décadas. Não foram encontradas evidências da presença de manguezal em Laguna durante o Holoceno. O estabelecimento desses manguezais na região, provavelmente, foi iniciado durante o Antropoceno, como consequência do aumento das temperaturas mínimas de inverno no sul do Brasil. Considerando as mudanças nas taxas de precipitação sobre as bacias de drenagem que alimentam estuários com manguezais, assim como as tendências de aumento do nível do mar e de temperatura até o final do século 21, provavelmente, os manguezais estuarinos tropicais migrarão para setores topograficamente mais elevados no interior dos vales fluviais, onde sua extensão dependerá do volume de descarga fluvial interagindo com o aumento do nível do mar. Os manguezais subtropicais devem expandir para zonas mais temperadas na medida que as temperaturas mínimas de inverno aumentem. Esse processo deve causar um aumento na diversidade de espécies de mangue, como a introdução do gênero Rhizophora no atual limite austral dos manguezais, posicionado em Laguna-SC. Entretanto, no caso de um forte aumento no nível do mar, os relativamente novos manguezais subtropicais também devem migrar para setores topograficamente mais elevados da costa.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Holocene history of a lake filling and vegetation dynamics of the Serra Sul dos Carajás, southeast Amazonia
    (Academia Brasileira de Ciências, 2017-08-24) GUIMARÃES, José Tasso Felix; SAHOO, Prafulla Kumar; SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins e; FIGUEIREDO, Mariana Maha Jana Costa de; REIS, Luiza Santos; RODRIGUES, Tarcísio Magevski; SILVA, Marcio da Silva
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Morfologia polínica de espécies de Bonamia thouars, Evolvulus l. e Jacquemontia choisy (Convolvulaceae) ocorrentes numa região de ecótono no município de Caetité, BA, Brasil
    (Instituto de Botânica, 2019-07) VASCONCELOS, Liziane Vilela; JUNQUEIRA, Maria Elizangela Ramos; BIANCHINI, Rosangela Simão; SABA, Marileide Dias
    A morfologia polínica de 17 táxons de Convolvulaceae [Bonamia agrostopolis, Evolvulus (nove espécies) - Tribo Cresseae) e Jacquemontia (sete espécies) - Tribo Jacquemontieae)] foi descrita sob microscopia de luz (ML) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) com objetivo de contribuir com a palinologia e taxonomia do grupo. O material polinífero foi retirado de anteras e/ou botões florais de exsicatas de herbários, acetolisado, analisado quantitativa e qualitativamente sob ML e MEV, descrito e ilustrado. Os dados aqui apresentados sobre a morfologia polínica das espécies de Bonamia, Evolvulus e Jacquemontia estudadas evidenciaram que B. agrostopolis apresenta grãos de pólen médios, isopolares, microequinados, granulados e o tipo apertural 3-colpado, presente na maioria das espécies estudadas de Jacquemontia. Por outro lado, as espécies de Evolvulus, J. gracillima e J. pentanthos compreendem o mesmo tipo polínico, caracterizado pelos grãos de pólen esferoidais, pantocolpados e microequinados. As demais espécies de Jacquemontiacaracterizaram-se pelos grãos de pólen com forma variando de subprolata a prolata-esferoidal, zonocolpados e exina microequinada em todas as espécies, com grânulos, perfurações e microrretículo em algumas espécies. Observou-se aqui uma indefinição dos tipos polínicos que delimitam Cresseae e Jacquemontieae, visto que há afinidades palinológicas entre espécies das duas tribos. As espécies de Evolvulus formam um grupo estenopolínico. No entanto, o presente estudo apresenta descrições palinológicas inéditas para nove espécies, contribuindo para a ampliação dos dados palinológicos e confirmando o carácter euripolínico de Convolvulaceae.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Reconstituição paleoambiental da vegetação costeira na foz dos rios Santa Maria da Vitória e Jucu durante o holoceno médio e tardio, Estado do Espírito Santo, Brasil
    (Universidade Federal do Pará, 2025-03-13) PANTOJA, NISYA ROBELLY CARDOSO; FRANÇA, Marlon Carlos; http://lattes.cnpq.br/8225311897488790; https://orcid.org/0000-0002-3784-7702
    Mudanças climáticas e no nível do mar podem ter provocado alterações significativas na morfologia costeira e na distribuição dos manguezais no litoral central do Estado do Espírito Santo, Brasil. Portanto, este trabalho pretende identificar a dinâmica da vegetação litorânea durante o Holoceno médio e tardio, nos rios Santa Maria da Vitória e Jucu. Para tal, foram utilizadas datações 14C, dados sedimentares e dados polínicos, obtidos a partir de dois testemunhos sedimentares, denominados RSMV (340cm) e JUCU (190cm). Durante o Holoceno médio, por volta de 7245-7368 anos cal AP, o nível relativo do mar (NRM) estava acima do nível atual, resultando no desenvolvimento de manguezal na região do testemunho RSMV. Entretanto, cerca de 2699-2787 anos cal AP, com a regressão do NRM, a área de manguezal se deslocou para regiões topograficamente mais baixas. Outro fator determinante para a redução dessas áreas durante esse período até o momento foi a intervenção humana. Na região do testemunho JUCU, identificou-se a instalação de manguezal em 2188-2332 anos cal AP inicialmente colonizado por Laguncularia. Assim, nesse contexto, a dinâmica da vegetação e dos sedimentos estão associadas com às flutuações do nível relativo do mar e às mudanças climáticas ao longo do Holoceno.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Sedimentação recente e palinologia do Talude Continental Superior Amazônico-Maranhão
    (Universidade Federal do Pará, 2025-04-24) AZEVEDO, Gabriela Miranda de; EL-ROBRINI, Maâmar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429; https://orcid.org/0000-0001-7850-1217
    O talude continental do Amazonas, próximo ao estado do Pará, é uma região geologicamente complexa, influenciada por fenômenos tectônicos e processos sedimentares associados à proximidade da foz do Rio Amazonas. O Rio Amazonas despeja descarga hídrica de 5,7 x 10¹² m³. ano-1 e sólida de 1,2 X 103 m3.s-1. O talude continental apresenta uma distribuição de cobertura sedimentar diversa, que varia regionalmente, dependendo da origem da fonte de sedimentos. São poucos os trabalhos desenvolvidos (sedimentologia, palinologia e paleontologia) no talude continental da região norte. Este trabalho tem como objetivo principal analisar as características sedimentológicas (granulometria, teor de carbonato de cálcio/CaCo3, matéria orgânica/MO e carbonato orgânico/CO) e investigar a ocorrência de sedimentos férteis da cobertura sedimentar do talude continental superior do Amazonas com base em duas amostras de testemunho (T66 e T144). A metodologia foi baseada em: (1) Pesquisas bibliográficas em plataformas de busca, (2) os testemunhos (parte sub-superficial) foram adquiridos mediante uso de piston corer; (3) descrição macroscópica de testemunhos (cor, arranjo estratigráfica, análise sedimentar) e subamostragem dos testemunhos, (4) análise granulométrica dos estratos amostrados, com separação da fração silte/argila, (5) quantificação da MO e CaCo3, e (6) seleção de amostras férteis para as análises palinológicas. Os resultados mostram que os sedimentos são lamosos com predominância da fração silte grosso. Majoritariamente bem selecionados, com assimetria aproximadamente simétrica e curtose platicúrtica. Os teores de MO no testemunho foram altos variaram de 10,64% a 24,42% com média de 16,39% (T66) e 10,64% a 24,42% com média de 16,39% (T144). A investigação preliminar de palinologia confirma a evidência polínica nas amostras. Os sedimentos do talude continental do Amazonas consistem em uma mistura de material alóctone e autóctone, com ocorrência de palinomorfos.
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