dinâmica da vegetação durante o quaternário tardio no limite continental da península bragantina, litoral amazônico

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2022-11-25

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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MACIEL, Giordana Leticia Monteiro. A dinâmica da vegetação durante o quaternário tardio no limite continental da península bragantina, litoral amazônico. Orientador: Marlon Carlos França. Coorientador: Nils Edvin Asp Neto. 2023. 55f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15604 . Acesso em:.

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O setor leste amazônico é dominado e moldado por um regime de macromarés, abrigando ambientes como: planícies lamosas colonizadas por manguezais, estuários associados a canais de maré, planícies de inundação, praias de macromaré, entre outros. Visando compreender a reconstituição paleoambiental em uma planície de inundação e a dinâmica da vegetação em um setor da região amazônica, foram realizadas coletas e integração de dados palinológicos, sedimentares e datações C-14, a partir de um perfil sedimentar de subsuperfície coletado na região dos campos herbáceos do Taperaçu, no interior da península de Bragança (PA), no litoral amazônico. O presente estudo permitiu a identificação de três associações de fácies, e quatro zonas polínicas ocorridas durante o Pleistoceno superior e Holoceno. A primeira associação de fácies definida como depósito aluvial, apresentando fácies de pelito, acamamento heterolítico flaser, com tendência granocrescente ascendente. A vegetação era predominantemente típica de árvores e arbustos, marcadas pela presença de famílias Rubiaceae, Bromeliaceae, Annonaceae, além de baixa ocorrência de vegetação herbácea dominada pela família Araceae, que se estavam presentes naquela região em torno de 41.200-39.975 anos cal AP. A segunda associação de fácies identificada, apresentou características típicas de canal de maré, com superfície erosiva bem delimitada, que marca o início da transição dos processos atuantes neste ambiente, formado por fácies de conglomerados, pelito com marcas onduladas e fácies de areia maciça. Nas áreas adjacentes ao canal, ocorria uma vegetação tipicamente herbácea, representada por Cyperaceae e Ulmaceae, além da presença de árvores e arbustos, como: Arecaceae, Malphighiaceae e Rubiaceae. Durante o Holoceno inicial e médio (6.000-5.915 anos cal AP), os resultados obtidos revelaram a formação de uma planície de maré. O principal resultado polínico durante esta fase foi o estabelecimento do manguezal, colonizado por Rhizophora e Avicennia, além da presença da vegetação herbácea, que atualmente ocupa a região estudada, marcando o Holoceno tardio.

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MACIEL, Giordana Leticia Monteiro. A dinâmica da vegetação durante o quaternário tardio no limite continental da península bragantina, litoral amazônico. Orientador: Marlon Carlos França. Coorientador: Nils Edvin Asp Neto. 2023. 55f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15604 . Acesso em:.