Navegando por Assunto "Poesia"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) O aprender poético na obra Grande Sertão: veredas de João Guimarãres Rosa(Universidade Federal do Pará, 2019-02-21) PALHETA, Marcos Roberto Pinho; FERRAZ, Antônio Máximo von Sohsten Gomes; http://lattes.cnpq.br/5982898787473373O objetivo desta pesquisa é investigar o aprender poético presente na obra Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, tendo como fio condutor o sentido do pensar, como um deixar-se atingir pela questão fundamental do humano enquanto ser-no-mundo, exposto no caminho de sua constituição ontológica pela linguagem originária, no constructo ontológico da personagem Riobaldo. Nesse sentido, pretende-se pesquisar o sentido poético originário que é tecido na obra-prima de João Guimarães Rosa, para situá-la como uma narrativa poético-educadora, ou seja, aquela que é poética porque realiza a verdade ontológica do ser e que é educadora porque realiza o humano como cuidador dessa verdade, como ente, cuja essência é ser-no-mundo. Não o humano como experiência entificadora, no interior das condições predeterminadas de uma ciência, considerado um sujeito formal do conhecimento, mas que somente pode ser encontrado na situação finita do entre-ser e que se realiza como transcendência finita. Propõe-se observar a obra Grande Sertão: veredas como uma narrativa cosmogônica que introduz o aprender poético como linguagem originária, revelando, na trajetória de Riobaldo, a travessia hermenêutica do aprender, como tarefa de um pensar questionante que realiza o humano no mundo. Mostrar, também, que a narrativa rosiana é poética, pois atravessa a palavra em uso instrumental, revelando, com isso, a linguagem originária como expressão poética. A linguagem é poética porque revela o próprio oculto na impropriedade da existência no mundo. É a expressão do poeta-pensador, porque toda linguagem é, originariamente, poesia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cenas poéticas da Marambaia(Universidade Federal do Pará, 2014-06-27) COSTA, Francisco de Assis Weyl Albuquerque; COSTA, Luizan Pinheiro da; http://lattes.cnpq.br/5390750292706184As cenas poéticas da Marambaia pulsam a condição ontológica desta pesquisa que se desafia por si própria, pela via de escrituras erráticas e cujos fragmentos revelam/refletem a produção de poetas/criadores de uma possível e invisível arte periférica, aqui afirmada dionisiacamente por uma estilística aforismática (Nietzsche) e por uma filosofia rizomática (Deleuze) que ressignificam as leituras dos percursos espontâneos e das vivências dos artistas da Marambaia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ecos cinematográficos na poesia de Carlos Drummont de Andrade(Universidade Federal do Pará, 2017-03-16) SANTOS, Glleyce Clívia Vinagre; GUIMARÃES, Mayara Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/6834076554286321A presente dissertação desenvolve uma proposta interpretativa das mudanças ocorridas no século XX, no que diz respeito à percepção humana e sua relação com a linguagem poética quando do advento do cinema e da marca desse na produção poética de Carlos Drummond de Andrade, tanto no que diz respeito às referências ao cinema ou à utilização de aspectos da linguagem cinematográfica como forma de renovação da linguagem literária quanto às influências na formação do sujeito lírico drummondiano. Assim, dividida em três capítulos, investigam-se poemas selecionados de Alguma poesia (1930), “Canto ao homem do povo Charlie Chaplin”, de A rosa do povo (1945), e uma seleção de poemas da série Boitempo (1968, 1973 e 1979). No primeiro capítulo vemos o traçado de um panorama que nos esclarece sobre a linguagem cinematográfica, as mudanças na estrutura da percepção humana quando do surgimento do cinema na vida do homem moderno e sua marca na poesia de Drummond. O segundo capítulo adentra a leitura de poemas drummondiano para investigar seu perfil enquanto poeta-cinemeiro e a transposição de aspectos da linguagem cinematográfica para a linguagem poética. No terceiro e último capítulo revelam-se alguns laços entre a poesia drummondiana e os filmes de Charlie Chaplin, assim como algumas afinidades entre o sujeito poético Carlos e o personagem fílmico Carlito. Entre as principais referências teóricas e críticas tomadas como base para a escrita dos capítulos estão Walter Benjamin (1987), no que se refere à marca do cinema na percepção humana, Andrei Tarkovski (2010), no tratamento de aspectos cinematográficos, Paul Ricoeur (2007) e Henri Bergson (1999), no que diz respeito à apreensão das lembranças em imagens, André Bazin (2006) no estudo de aspectos da obra chapliniana, e, por fim, Marlene de Castro Correia (2015), Davi Arrigucci Jr. (2002) e Antônio Candido (1989 e 1995) para o estudo orientado da poesia de Carlos Drummond de Andrade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A educação na era da técnica e o des-encobrimento poético segundo Martin Heidegger(Universidade Federal do Pará, 2018-02-28) PONTES, Lucival Barbalho; SEIBT, Cezar Luís; http://lattes.cnpq.br/7464213317216078A questão da técnica é uma preocupação frontal no pensamento de Martin Heidegger após os anos 30, pois a mesma passa a ser o fio condutor da análise conjuntural que o filósofo alemão efetua para compreender o derradeiro estágio metafísico erguido pelo homem desde que a essência da técnica (Gestell/armação) se instalou como princípio epocal da era atômica. Nesse cenário, as ciências em geral, bem como a educação foram cooptadas pela essência da técnica que se assentou na contemporaneidade, acarretando, portanto, em desdobramentos nefastos para o campo da educação, pois a mesma foi convertida em formação de recursos humanos, aptos a maquinar, esquecidos do questionar fundamental e originário. Contudo, para Heidegger mesmo na iminência da sua derrocada, o homem preserva a essência do que lhe salva, e a partir do des-encobrimento de sua essência esquecida ele pode dar os passos que façam emergir a sua poeticidade essencial, tão abandonada desde que se entregou à essência da técnica (Gestell/armação). Destarte, passa-se a olhar ontologicamente para a educação na medida em que ela se transformou em instrumento da técnica, para evidenciar que a mesma pode ser um vetor de mudança desse panorama, de maneira que o homem não seja um mero funcionário da técnica, pois a educação tem o poder de revelar ao mesmo possibilidades ainda não vislumbradas de verdades, cabendo aos mestres, erguer-se enquanto poetas, para possibilitar o florescimento do questionamento enquanto ferramenta que pode abrir um mundo de desvendamentos genuínos, para com serenidade trazer à tona o deixar-aprender enquanto máxima de um agir aporético, conforme sugerido por Heidegger. Desse modo, esta pesquisa em filosofia da educação, efetua uma análise hermenêutico-fenomenológica da problemática levantada a partir de diversos textos de Heidegger na maturidade de seu pensamento, sendo capital entre essa coletânea de textos, sua conferência intitulada A questão da técnica (1953), a fim de assinalar a maneira pela qual se constituiu uma era dominada pela técnica, que impôs ao homem uma destinação. Ademais, realiza-se diálogos com grandes estudiosos da referida temática, entre eles: Benedito Nunes, Marco Antonio Casanova, Ernildo Stein e Steven Hodge.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Embutidos gastronômicos de estrelita e uisquisito: memorial e poética cênica de uma palhaçaria agridoce(Universidade Federal do Pará, 2016-06-23) MELO, Priscila Romana Moraes de; LIMA, Wladilene de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4769018199137074Com desejo de comer, Embutidos Gastronômicos de Estrelita e Uisquisito: Memorial e Poética Cênica de uma Palhaçaria Agridoce é um trabalho de pesquisa e processo de criação que junta na panela o real e o inventado neste meu cozinhar, utilizando o alimento e o ambiente da cozinha como fontes de inspiração para se chegar à escrita e à cena de uma Palhaçaria Agridoce. Esta se dá pela minha trajetória de doze anos na arte da palhaçaria, em que venho saboreando diversos gostos como o de ser palhaça e ser palhaço, nas figuras de Estrelita e Uisquisito, no grupo de teatro Palhaços Trovadores de Belém do Pará, há 17 anos em atividade. Este preparo apresenta a cozinha de um processo de pesquisa e criação cênico-poético do espetáculo Querem Caferem?, construído a partir das misturas de sabores das minhas memórias de infância, das minhas experiências de adulta e do meu fazer artístico. A criação da escrita poética traz um memorial de receitas recheado de práticas do meu cotidiano, práticas artísticas e das minhas relações afetivas. No memorial, traçamos uma cartografia temperada que põe em ebulição o meu corpo cartografado, levando-o para a cozinha-sala de ensaio, os processos metodológicos cozidos nos encontros, treinamentos e ensaios, experimentados no Projeto Palhaçadas de 5ª no decorrer da pesquisa, oferecendo-os ao paladar do leitor-comensal - o público -, bem como outras borbulhantes atravessamentos. Um projeto embebedado no ato poético da poesia pensante, junto de pensadores poéticos aqui chamados de meus “Mestres Cucas e Gastrônomos do riso”, pensadores, filósofos, poetas e artistas como Virginia Kastrup, Gilles Deleuze, Felix Guattari, Isabel Allende, Dona Benta, Mário Bolognese, Alice Viveiros de Castro, Andréia Pantano e Marton Maués, que trazem variadas iguarias para compor as misturas de sabores de uma gastronomia do riso: a minha escritura e criação artístico-acadêmica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O erotismo revisitado na poética de Herberto Helder(Universidade Federal do Pará, 2015-03-02) FERNANDEZ, Rafaella Diaz; LEAL, Izabela Guimarães Guerra; http://lattes.cnpq.br/2507019514021007A obra de Herberto Helder é muito vasta e inclui trabalhos de poesia e tradução. Nota-se que na sua escrita há uma relação íntima entre as duas, tanto a poesia como a tradução surgem com uma potência erótica que será fundamental para a criação herbertiana. A tradução está intrinsecamente relacionada à criação, o próprio modo peculiar de o poeta nomear esse trabalho “poemas mudados para português” revela isso. A poesia e a tradução também instauram uma violência contra a linguagem, as duas deformam a língua, tirando-a do lugar-comum do sentido e aplicando a potência do vazio sobre ela. A desconstrução do sentido da palavra é o que possibilita a criação poética. A escrita de Herberto Helder é relacionada ao corpo e as imagens dos órgãos sexuais, do sangue, do sêmen e da saliva apontam para o corpo deformado, pensado agora em partes energéticas e é da deformação do corpo que surge o buraco para o fazer poético. Busca-se pensar na importância do erotismo como vetor de construção poética. Nesse sentido, as reflexões de Georges Bataille serão importantíssimas para nortear o erotismo e o relacionar à obra de Herberto Helder. Desta forma, a hipótese que se lança é de que o erotismo impõe uma violência contra a palavra e o corpo necessária para o trabalho de criação. Nesse sentido, nossa busca será pela presença do erotismo na poesia e na tradução de Herberto Helder, privilegiando os textos onde se encontra a imagem da criação.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Escritas que convergem: a ressonância poética entre Haroldo de Campos e Herberto Helder(Universidade Federal do Pará, 2015-02-02) GUIMARÃES, Geovanna Marcela da Silva; LEAL, Izabela Guimarães Guerra; http://lattes.cnpq.br/2507019514021007O objetivo deste trabalho é demonstrar como as escritas de Haroldo de Campos e Herberto Helder convergem e ressoam entre si tanto historicamente quanto poeticamente. A convergência histórica entre Haroldo de Campos e Herberto Helder dá-se, mais precisamente, nos contextos históricos da Poesia Concreta Brasileira e da Poesia Experimental Portuguesa, entre os anos 50, 60 e 70. Nesse contexto, são referências importantes as revistas Poesia Experimental: 1º caderno antológico (1964), Poesia Experimental: 2º caderno antológico (1966) e o livro Antologia da Poesia Concreta em Portugal (1977), que possuem poemas publicados tanto de Haroldo de Campos – um fragmento do livro Galáxias (1984), “começo aqui” –, quanto de Herberto Helder – o poema “Ascenção dos Hipopótamos ” e um fragmento do livro A máquina de emaranhar paisagens (1963). A partir desse recorte, tomaremos como objetos de análise os livros Galáxias, de Haroldo de Campos, e A máquina de emaranhar paisagens, de Herberto Helder. A escrita do primeiro fragmento de Galáxias data de 1963, que é o mesmo ano da publicação de A máquina de emaranhar paisagens. Já a convergência poética ocorre na relação entre Tradução e Antropofagia, concebidas como processos equivalentes de apropriação e devoração do outro, presente nas obras poéticas e tradutórias de ambos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O FR. 16 de Safo e o Banquete de Platão: a relação entre Eros e beleza(Universidade Federal do Pará, 2022-04-19) LACERDA, Marjore Mariana Lima; SOUZA, Jovelina Maria Ramos de; http://lattes.cnpq.br/0475424515288539; https://orcid.org/0000-0002-1249-1068Procuraremos mostrar ao longo desta dissertação que a concepção de eros e de beleza (to kalon), assim como a relação entre esses dois elementos, estão presentes nos materiais poéticos mais antigos gregos, tais quais os fragmentos de Safo de Lesbos, poeta mélica arcaica. Dessa maneira, ao analisarmos o seu Fr. 16, pontuaremos de que modo a concepção erótica se coaduna com a visão tradicional para, enfim, acentuarmos que o diálogo Banquete platônico, ao trazer à baila a conexão de eros com a beleza, resgata temas retratados na tradição, voltando-os, porém, para a filosofia.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) O homem e a hora do desvelo: reflexões antropológicas em análise homoerótica n(d)a poética de Mário Faustino(Universidade Federal do Pará, 2015-06) BARATA, Rodrigo Otávio Maroja; CARDOSO, JoelEste artigo visa a uma leitura antropológica de poemas de Mário Faustino, confrontando-os com a questão da homossexualidade presente na vida e na obra do poeta piauiense. E de como se dão os mecanismos de repressão, interdito, simbologia, para buscar em Peter Fry e em Michel Foucault, uma análise e uma leitura da homossexualidade, ora silente, ora latente, na poética de Faustino.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A infância nos contos "Chuvas e trovoadas", "Souds" e "Maciel", de Mariia Lúcia Medeiros(Universidade Federal do Pará, 2018) CRUZ, Patricia Cezar daA prosa ficcional de Maria Lúcia Medeiros traz 16 contos em que a escritora, nascida no Pará, não se deteve somente na questão regionalista, mas enxergava além do contexto em que vivia. Escreveu contos que trazem contextos e locais de diferentes, uma riqueza de situações e cenários que procuram ser evidenciados pela palavra. Maria Lucia Medeiros trabalha a palavra como um jogo, na poesia que a torna tão significativa. Mas nem sempre essa palavra é dita. Benedito Nunes observa a eficácia estética dos textos da autora, em que a palavra pode adquirir outros sentidos, pode sugerir ou velar a significação literal, de modo que o leitor pode, pelas entrelinhas ou pelo seu horizonte de expectativas, atribuir-lhe novos significados. Este artigo analisa os contos Chuvas e trovoadas, Sounds e Marcel, que trazem um pouco dessa grande habilidade de Maria Lúcia em lidar com a palavra, seus múltiplos significados, a entrelinha e a poesia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Itinerário de Bruno de Menezes: poeta modernista de Belém do Pará (1893-1931)(Universidade Federal do Pará, 2019-09-30) REIS, Carolina Menezes de Brito; CHAVES, Lília Silvestre; ttp://lattes.cnpq.br/4273510661737259; NASCIMENTO, Maria de Fátima do; http://lattes.cnpq.br/6007359856182459Bruno de Menezes, autor paraense de diversas obras, seja em prosa, poesia, teatro ou estudo crítico, chama atenção pela diversidade da sua literatura, especialmente a partir de sua terceira publicação, Poesia (1931), conhecida como primeira edição do livro de maior destaque do autor, Batuque (1939). No entanto, o que se percebe, é que o escritor já havia iniciado o movimento modernista no estado desde 1913, com a publicação do poema “O Operário”, no jornal O Martelo, em que reivindicava os direitos dos trabalhadores, geralmente explorados pelos patrões da sociedade do final da Belle Époque. O objetivo deste trabalho foi contextualizar a relevância do papel de Bruno de Menezes na construção da literatura modernista no Pará. Os múltiplos “Brunos” se devem às vivências do autor serem relevantes para a literatura brasileira, uma vez que seus escritos na Revista Belém Nova trouxeram inquietação e afloraram a renovação artística que acontecia desde a publicação da revista Klaxon (1922). A metodologia empregada é o atual método de pesquisa contemporâneo, onde há uma infinidade de canais de pesquisa, ou seja, a busca, não apenas em impressos – teses, dissertações, livros, revistas, documentos do arquivo – mas também em diversos meios eletrônicos, publicações de críticos em jornal, documentos e fotos do poeta. O recorte desta dissertação se deu desde o nascimento do poeta até o ano de 1931, evidenciando aspectos relevantes da poesia afro e a vasta fortuna crítica de Bruno de Menezes. Ressalta-se a necessidade de estender esse tipo de pesquisa a outros escritores paraenses, uma vez que contribuíram para a literatura modernista brasileira.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Mala sem fundo: processos de criação lúdico – poética da artista Heliana Barriga(Universidade Federal do Pará, 2013-09-30) BARRIGA, Cecília Pereira; MARTINS, Benedita Afonso; http://lattes.cnpq.br/6379814397024971Esta dissertação versa sobre a trajetória de criação lúdico-poética da artista Heliana Barriga. Discute, também, o conceito de ludicidade a partir de sua compreensão como um recurso da pessoa humana para se desenvolver e encontrar caminhos para a sua expressão e interatividade social, neste estudo, por meio da arte. A pesquisa tem como base a identificação, a descrição e a análise de um conjunto de experiências de ação com poesia, da artista-educadora, escritora, compositora e acordeonista, em diálogo constante com outros interlocutores no âmbito da arte, ludicidade, educação e poesia.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Uma poesia, meu lugar(Universidade Federal do Pará, 2017-09) REIS, Maria do Socorro BragaApeú - Salvador é ilha beijada pelo Atlântico, lugar de muitas lendas. A sua concepção ainda é um mistério. Muitos contam da chegada do Capitão Ulisses, outros afirmam que foi lugar escolhido por negros para se esconderem da escravidão, outros, ainda, dizem que aqui era morada de índios. Mas a verdade é que não sabemos ao certo quando tudo começou. Sabemos apenas que aqui todas as cores e raças se misturam irmanadas pelo Amor que nos une a todos...Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ver-o-Peso: poesia em postais do[s] submundo[s](Universidade Federal do Pará, 2014-06-30) OLIVEIRA, Raphaella Marques de; COSTA, Luizan Pinheiro da; http://lattes.cnpq.br/5390750292706184Esta pesquisa valoriza o acaso e os encontros cotidianos a partir de uma experiência corpo[+]gráfica pelos labirintos do Complexo do Ver-o-Peso, maior feira livre da América Latina, localizada em Belém do Pará e considerada artão postal. Encontro as pessoas e os lugares que não estão nos cartões postais da cidade, mas que constroem diariamente as narrativas sub-escritas da história [!] artisticamente o trabalho localiza-se no tempo da poesia e constitui uma coleção de crônicas feitas a partir das experiências estéticas vivenciadas no Ver-o-Peso. [Além de uma escrita intuitiva, inspirada por obras de poetas brasileiros, locais e nacionais]. Cientificamente os campos da Arte, filosofia e Comunicação e compila metodologias, sendo ao mesmo tempo uma poética autoetnográfica e uma corpografia rizomática poética. [:] juntas, articiência, fazem deste caderno de afetos uma reunião de escritos e colagensdo mundo sub-escrito do Ver-o-Peso, do resultado dos encontros com as pessoas de lá do submundo. O que dizem e não dizem estampam postais poético-narrativos.
