O aprender poético na obra Grande Sertão: veredas de João Guimarãres Rosa

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2019-02-21

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Editora(s)

Universidade Federal do Pará

Tipo de acesso

Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilaccess-logo

Contido em

Citação

PALHETA, Marcos Roberto Pinho. O aprender poético na obra Grande Sertão: veredas de João Guimarães Rosa. Orientador: Antônio Máximo von Sohsten Gomes Ferraz. 2019. 108 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13494. Acesso em: 11.2019

DOI

O objetivo desta pesquisa é investigar o aprender poético presente na obra Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, tendo como fio condutor o sentido do pensar, como um deixar-se atingir pela questão fundamental do humano enquanto ser-no-mundo, exposto no caminho de sua constituição ontológica pela linguagem originária, no constructo ontológico da personagem Riobaldo. Nesse sentido, pretende-se pesquisar o sentido poético originário que é tecido na obra-prima de João Guimarães Rosa, para situá-la como uma narrativa poético-educadora, ou seja, aquela que é poética porque realiza a verdade ontológica do ser e que é educadora porque realiza o humano como cuidador dessa verdade, como ente, cuja essência é ser-no-mundo. Não o humano como experiência entificadora, no interior das condições predeterminadas de uma ciência, considerado um sujeito formal do conhecimento, mas que somente pode ser encontrado na situação finita do entre-ser e que se realiza como transcendência finita. Propõe-se observar a obra Grande Sertão: veredas como uma narrativa cosmogônica que introduz o aprender poético como linguagem originária, revelando, na trajetória de Riobaldo, a travessia hermenêutica do aprender, como tarefa de um pensar questionante que realiza o humano no mundo. Mostrar, também, que a narrativa rosiana é poética, pois atravessa a palavra em uso instrumental, revelando, com isso, a linguagem originária como expressão poética. A linguagem é poética porque revela o próprio oculto na impropriedade da existência no mundo. É a expressão do poeta-pensador, porque toda linguagem é, originariamente, poesia.

Agência de Fomento

browse.metadata.ispartofseries

item.page.isbn

Fonte

1 CD-ROM

item.page.dc.location.country

Citação

PALHETA, Marcos Roberto Pinho. O aprender poético na obra Grande Sertão: veredas de João Guimarães Rosa. Orientador: Antônio Máximo von Sohsten Gomes Ferraz. 2019. 108 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13494. Acesso em: 11.2019