Navegando por Assunto "Precipitation"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise do impacto das mudanças climáticas nas unidades de conservação dos manguezais amazônicos na Costa Atlântica Brasileira(Universidade Federal do Pará, 2023-06-28) SOUSA, Marina Costa de; ANJOS, Luciano Jorge Serejo dos; http://lattes.cnpq.br/0244738999001686; https://orcid.org/0000-0002-3270-6679; SOUSA, Adriano Marlisom Leão de; http://lattes.cnpq.br/4371199443425884; https://orcid.org/0000-0002-2809-5318Os manguezais amazônicos estão sujeitos a diversos impactos climáticos, demandando ações de conservação e adaptação. Os objetivos deste trabalho é avaliar a vulnerabilidade das Unidades de Conservação (UCs) dos manguezais amazônicos as mudanças climáticas, fornecer dados de previsão climática para a região e analisar se as UCs estão desempenhando efetivamente seu papel de proteção desses ecossistemas. Para alcançálos, foi utilizado dados do MapBiomas para delimitar a área de mangue, dados do World Database on Protected Areas (WDPA) para identificar as UCs dentro dos manguezais, dados do WorldClim para obter informações sobre a temperatura média anual (BIO1) e a precipitação acumulada (BIO12), e dados de Biomassa Acima do Solo (ESA). O processamento foi realizado no software ArcGIS, Qgis e Rstudio. Os resultados revelaram uma tendência de aumento da temperatura ao longo do tempo, enquanto a precipitação acumulada apresentou uma tendência de redução entre diferentes cenários e períodos. Esses padrões indicam que os manguezais sob proteção podem enfrentar até o final do século um contínuo aumento da temperatura e uma redução na precipitação. A temperatura mais elevada contribui para o aumento da disponibilidade de energia, desempenhando um papel fundamental na regulação da evapotranspiração nas florestas de mangue. Por outro lado, a redução na precipitação tem um impacto na salinidade, produtividade, crescimento e diversidade das espécies de mangue. O estudo também avaliou as UCs que protegem as florestas de mangue na região amazônica, juntamente com a biomassa acima do solo (AGB) que representa a quantidade de carbono armazenada nas árvores. Os resultados mostraram que 80,2% dos manguezais estão inclusos em UCs, com maior proteção no estado do Maranhão, seguido pelo Amapá e Pará. No entanto, observou-se uma variação na AGB entre os estados avaliados, com aumento para o Amapá e Pará e diminuição para o Maranhão. É fundamental implementar medidas de gestão e conservação mais eficazes para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas nesses ecossistemas costeiros.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação quantitativa da dinâmica espaço-temporal da precipitação na região hidrográfica Tocantins-Araguaia(Universidade Federal do Pará, 2012-01-31) LOUREIRO, Glauber Epifanio; FERNANDES, Lindemberg Lima; http://lattes.cnpq.br/4641468846318922A análise do comportamento da precipitação em uma bacia hidrográfica é fundamental para a engenharia e gerenciamento dos recursos hídricos. A Região Hidrográfica Tocantins-Araguaia (RHTA) pela sua ocupação recente e potencialidades econômicas, ganha destaque no cenário nacional. Este trabalho avalia quantitativamente a dinâmica espaço-temporal da precipitação anual nesta região durante um período de 30 anos de dados. A dinâmica da precipitação pode ser analisada pelo cálculo da precipitação média em uma dada área, compondo assim mapas de isoietas de precipitação anual. No entanto, a confecção destes mapas requer um método de interpolação que melhor represente as características pluviométricas em locais não amostrados para posterior análise quantitativa do comportamento da precipitação. Para tanto, foram realizados análises exploratórias descritivas amostral e espacial como requisito de estacionaridade do método de interpolação geoestatístico, ajuste e validação do modelo teórico que se adéque ao variograma de precipitação anual. Após a confecção do mapa de isoietas pelo método de Krigagem Ordinária (sem tendência) e Krigagem Universal (com tendência) foi realizado o cálculo do volume precipitado na região hidrográfica pelo método dos contornos. A dinâmica espacial da precipitação foi realizada com base na análise da estatística descritiva, mapa de isoietas, mapa hipsométrico, Índice de Irregularidade Meteorológica (IMM) e Coeficiente de Variação. A dinâmica temporal foi analisada pela distribuição dos totais anuais de precipitação volumétrica para cada sub-bacia da RHTA, pelo Índice de Anomalia Padronizada, na variação interanual de precipitação e teste de tendência e magnitude representados respectivamente pelo Teste de Mann Kendall e Sen’s. Os resultados correlacionados com as anomalias meteorológicas do Oceano Atlântico (Dipolo) e Pacífico (ENOS) indicam o comportamento da precipitação bastante heterogêneo e com grande variabilidade temporal principalmente na sub-bacia Tocantins-Alto (TOA) (14%). Diminuição da amplitude pluviométrica, em anos de anomalia meteorológica intensa ocasionando um incremento de precipitação ao sul das sub-bacias TOA e ARA e diminuição da precipitação na sub-bacia TOB, em eventos de El Niño. Não se pode comprovar pelo teste de Mann Kendall que há uma tendência estatisticamente significativa no volume precipitado na RHTA, mas o estimador Sen’s dá indícios de queda na precipitação na sub-bacia TOA (-1,24 Km³/ano) e Araguaia (ARA) (-1,13 Km³/ano) e aumento da precipitação na sub-bacia do Tocantins Baixo (TOB) (0,53 Km³/ano) e para a RHTA (-1,5 Km³/ano). Assim a variabilidade espacial e temporal nas sub-bacias está intimamente relacionada aos eventos de anomalia meteorológica, na qual, a sua ação ocorre de maneira irregular ao longo da área de estudo e pode influenciar as diversas atividades socioeconômicas na RHTA de acordo com sua magnitude e área de ocorrência.Dissertação Acesso aberto (Open Access) As dimensões do risco hidrometeorológico na cidade de Vigia de Nazaré-Pa, Zona Costeira paraense(Universidade Federal do Pará, 2022-06-30) BARRETO, Cairo Eduardo Carvalho; COHEN, Julia Clarinda Paiva; http://lattes.cnpq.br/0293299378753887; https://orcid.org/0000-0003-2048-8915; PIMENTEL, Marcia Aparecida da Silva; http://lattes.cnpq.br/3994635795557609; https://orcid.org/0000-0001-9893-9777A cidade de Vigia de Nazaré, localizada no Nordeste paraense, Setor Continental Estuarino da Zona Costeira paraense, possui uma problemática histórica de inundações, causadas principalmente por efeitos da maré, período chuvoso com consideráveis acumulados de precipitação e incorporação das planícies flúviomarinhas inundáveis à área urbana. O objetivo geral é compreender a relação entre a dinâmica das inundações e o processo de ocupação na cidade de Vigia de Nazaré-PA, produzindo um diagnóstico sobre risco aos eventos hidroclimáticos extremos considerando fatores temporais assim como os da dinâmica costeira, que em consonância convergem para a realidade vivida pela população local. Para tanto, será necessário compreender o processo de ocupação na cidade de Vigia, principalmente sobre área de planície de inundação, a dinâmica dos fenômenos hidrometeorológicos e definir as dimensões do risco em Vigia, a partir de dados socioambientais. Para produzir as análises a pesquisa dispôs dos dados do Centro de Hidrografia Marinha (CHM), para previsão de maré, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), para entender o sazonalidade da precipitação, e ainda, foi realizado um aerolevantamento através de uma cooperação com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM-CRBE), visando a produção de um Modelo Digital de Terreno (MDT) de altíssima resolução para determinação da área de abrangência da planície de inundação e um ortomosaico para visualização das feições urbanas, entre outros. Os dados socioeconômicos (IBGE, 2010; IFDM, 2010) e de saúde (DATASUS, 2014; 2016), para a reconhecer a vulnerabilidade ao risco do município em relação aos demais da região costeira, foram adaptados de outro estudo, incorporando outros dados de saúde, de fonte do DATASUS. Ferramentas de estatística e geoprocessamento foram aplicadas nestes dados para compor as análises. Os principais resultados encontrados foram: trata-se de uma problemática histórica, decorrente de um risco socialmente construído, admitido pela população e negligenciado pelo poder público; ⅓ da ocupação da área urbana está sobre a planície flúvio-marinha, sob influência de maré, sendo grande parte desta área, incorporada recentemente ao espaço urbano, mais fortemente a partir da década de 1980, no contexto da recente reestruturação do espaço regional amazônico. Sua dinâmica natural abrange marés semi-diurnas, podendo alcançar 4,56 m; possui intenso período chuvoso, para a característica regional da Amazônia oriental, com maiores acumulados de precipitação nos meses de janeiro a maio, entre 307,1 mm e 489,9 mm, sendo o trimestre chuvoso, FEV-MAR-ABR, passando os 400 mm de chuva e 25 dias de frequência diária de precipitação em média (FDPRP). Ainda, há registros de eventos de inundações atingindo mais de 4000 residências, na área urbana, sendo esses eventos frequentes durante a série histórica pesquisada (1991-2020). O município ainda possui uma alta vulnerabilidade socioambiental ao risco, dentre os municípios da região costeira. Estes e os demais resultados podem formar um diagnóstico sobre risco hidrometeorológico da cidade de Vigia, dando subsídios para ações em diversas escalas, seja de monitoramento ambiental, disciplinando e orientando uso e ocupação do solo, e ainda em investimentos nas áreas sociais e no sistema de saúde, a fim de mitigar os efeitos dos eventos de inundação.Dissertação Acesso aberto (Open Access) As dimensões do risco hidrometeorológico na cidade de Vigia de Nazaré-Pa, Zona Costeira paraense(Universidade Federal do Pará, 2022-06-30) BARRETO, Cairo Eduardo Carvalho; COHEN, Julia Clarinda Paiva; http://lattes.cnpq.br/0293299378753887; https://orcid.org/0000-0003-2048-8915; PIMENTEL, Marcia Aparecida da Silva; http://lattes.cnpq.br/3994635795557609; https://orcid.org/0000-0001-9893-9777A cidade de Vigia de Nazaré, localizada no Nordeste paraense, Setor Continental Estuarino da Zona Costeira paraense, possui uma problemática histórica de inundações, causadas principalmente por efeitos da maré, período chuvoso com consideráveis acumulados de precipitação e incorporação das planícies flúviomarinhas inundáveis à área urbana. O objetivo geral é compreender a relação entre a dinâmica das inundações e o processo de ocupação na cidade de Vigia de Nazaré-PA, produzindo um diagnóstico sobre risco aos eventos hidroclimáticos extremos considerando fatores temporais assim como os da dinâmica costeira, que em consonância convergem para a realidade vivida pela população local. Para tanto, será necessário compreender o processo de ocupação na cidade de Vigia, principalmente sobre área de planície de inundação, a dinâmica dos fenômenos hidrometeorológicos e definir as dimensões do risco em Vigia, a partir de dados socioambientais. Para produzir as análises a pesquisa dispôs dos dados do Centro de Hidrografia Marinha (CHM), para previsão de maré, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), para entender o sazonalidade da precipitação, e ainda, foi realizado um aerolevantamento através de uma cooperação com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM-CRBE), visando a produção de um Modelo Digital de Terreno (MDT) de altíssima resolução para determinação da área de abrangência da planície de inundação e um ortomosaico para visualização das feições urbanas, entre outros. Os dados socioeconômicos (IBGE, 2010; IFDM, 2010) e de saúde (DATASUS, 2014; 2016), para a reconhecer a vulnerabilidade ao risco do município em relação aos demais da região costeira, foram adaptados de outro estudo, incorporando outros dados de saúde, de fonte do DATASUS. Ferramentas de estatística e geoprocessamento foram aplicadas nestes dados para compor as análises. Os principais resultados encontrados foram: trata-se de uma problemática histórica, decorrente de um risco socialmente construído, admitido pela população e negligenciado pelo poder público; ⅓ da ocupação da área urbana está sobre a planície flúvio-marinha, sob influência de maré, sendo grande parte desta área, incorporada recentemente ao espaço urbano, mais fortemente a partir da década de 1980, no contexto da recente reestruturação do espaço regional amazônico. Sua dinâmica natural abrange marés semi-diurnas, podendo alcançar 4,56 m; possui intenso período chuvoso, para a característica regional da Amazônia oriental, com maiores acumulados de precipitação nos meses de janeiro a maio, entre 307,1 mm e 489,9 mm, sendo o trimestre chuvoso, FEV-MAR-ABR, passando os 400 mm de chuva e 25 dias de frequência diária de precipitação em média (FDPRP). Ainda, há registros de eventos de inundações atingindo mais de 4000 residências, na área urbana, sendo esses eventos frequentes durante a série histórica pesquisada (1991-2020). O município ainda possui uma alta vulnerabilidade socioambiental ao risco, dentre os municípios da região costeira. Estes e os demais resultados podem formar um diagnóstico sobre risco hidrometeorológico da cidade de Vigia, dando subsídios para ações em diversas escalas, seja de monitoramento ambiental, disciplinando e orientando uso e ocupação do solo, e ainda em investimentos nas áreas sociais e no sistema de saúde, a fim de mitigar os efeitos dos eventos de inundação.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Recarga do aquífero livre na Universidade Federal do Pará, campus Belém(Universidade Federal do Pará, 2023-02-06) SILVA, Salim Rodrigues da; PENNER, Giovanni Chaves; http://lattes.cnpq.br/3110276957027781No Brasil o abastecimento urbano, abastecimento rural, indústria, mineração, termelétrica, animal e irrigação consomem, aproximadamente, 61,46 bilhões de m³/ano de água doce, sendo a maior demanda do abastecimento urbano (25%). Em Belém, a captação de água subterrânea para alimentação do Sistema de Abastecimento de Água vem aumentando. Apesar disso a baixa qualidade na sua distribuição, acaba estimulando a capitação de água sem nenhum critério, contribuindo para a exploração excessiva de aquíferos. No campo da pesquisa científica, no Estado do Pará, o quantitativo de trabalhos para estimativa da recarga subterrânea é incipiente tornando premente o desenvolvimento de novas pesquisas. Para tanto, este trabalho tem como objetivo estimar a recarga do aquífero livre de porosidade primária localizado em depósito aluvionar, subjacente a Universidade Federal do Pará (UFPA), campus Belém. A estimativa de recarga foi realizada através do método Water-Table Fluctuation (WTF) em 8 poços de monitoramento distribuídos nos setores denominados saúde e profissional da Universidade Federal do Pará. A média da variação do nível de água na área de estudo apresentou-se entre 0,76 e 2,27 m (monitoramento discreto e contínuo). Um rendimento específico (Sy) foi determinado através de um teste de bombeamento, o qual forneceu dados que foram analisados no software AQTESOLV Demo, utilizando a solução analítica de Tartakovsky-Neuman. O resultado de Sy do teste de bombeamento foi de 0,1 (10%). A recarga estimada para o monitoramento discreto ficou entre 101,40 mm e 371,60 mm (ano de 2020), entre 75,50 mm e 552,60 mm (ano de 2021) e entre 19,50 mm e 140,50 mm (ano de 2022), com média de 583,51 mm, o qual representa 6,93% da precipitação do período de estudo (8.419,14 mm) e para o monitoramento contínuo, ficou entre 40,00 mm e 87,90 mm (ano de 2020) e entre 19,30 mm e 218,80 mm (ano de 2021), com média de 539,45 mm, que corresponde a 38,86% da precipitação do período de estudo (1.338,10 mm). Sendo assim, a partir dos dados do monitoramento discreto e contínuo, a recarga média para área de estudo corresponde a, aproximadamente, 22,89% da precipitação total. Os resultados referentes a correlação entre a flutuação de nível freático e a precipitação pluviométrica apresentaram um coeficiente de determinação médio de 22,49%. Tanto a recarga como a correlação mostraram-se condizentes com as demais pesquisas realizadas no Brasil. Conforme exposto, recomenda-se a avaliação contínua da recarga aquífera para a utilização sustentável dos recursos hídricos subterrâneos, com a finalidade de assegurar seus usos múltiplos.
