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Análise do impacto das mudanças climáticas nas unidades de conservação dos manguezais amazônicos na Costa Atlântica Brasileira

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Data

28-06-2023

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Acesso Aberto
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Agência de fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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SOUSA, Marina Costa de. Análise do impacto das mudanças climáticas nas unidades de conservação dos manguezais amazônicos na Costa Atlântica Brasileira. Orientador: Adriano Marlisom Leão de Sousa. 2023. 60 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Belém, 2023. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16724. Acesso em:.

DOI

Os manguezais amazônicos estão sujeitos a diversos impactos climáticos, demandando ações de conservação e adaptação. Os objetivos deste trabalho é avaliar a vulnerabilidade das Unidades de Conservação (UCs) dos manguezais amazônicos as mudanças climáticas, fornecer dados de previsão climática para a região e analisar se as UCs estão desempenhando efetivamente seu papel de proteção desses ecossistemas. Para alcançálos, foi utilizado dados do MapBiomas para delimitar a área de mangue, dados do World Database on Protected Areas (WDPA) para identificar as UCs dentro dos manguezais, dados do WorldClim para obter informações sobre a temperatura média anual (BIO1) e a precipitação acumulada (BIO12), e dados de Biomassa Acima do Solo (ESA). O processamento foi realizado no software ArcGIS, Qgis e Rstudio. Os resultados revelaram uma tendência de aumento da temperatura ao longo do tempo, enquanto a precipitação acumulada apresentou uma tendência de redução entre diferentes cenários e períodos. Esses padrões indicam que os manguezais sob proteção podem enfrentar até o final do século um contínuo aumento da temperatura e uma redução na precipitação. A temperatura mais elevada contribui para o aumento da disponibilidade de energia, desempenhando um papel fundamental na regulação da evapotranspiração nas florestas de mangue. Por outro lado, a redução na precipitação tem um impacto na salinidade, produtividade, crescimento e diversidade das espécies de mangue. O estudo também avaliou as UCs que protegem as florestas de mangue na região amazônica, juntamente com a biomassa acima do solo (AGB) que representa a quantidade de carbono armazenada nas árvores. Os resultados mostraram que 80,2% dos manguezais estão inclusos em UCs, com maior proteção no estado do Maranhão, seguido pelo Amapá e Pará. No entanto, observou-se uma variação na AGB entre os estados avaliados, com aumento para o Amapá e Pará e diminuição para o Maranhão. É fundamental implementar medidas de gestão e conservação mais eficazes para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas nesses ecossistemas costeiros.

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Área de concentração

CLIMA E DINÂMICA SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIA

Linha de pesquisa

INTERAÇÃO CLIMA, SOCIEDADE E AMBIENTE

CNPq

CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Sigla da Instituição

UFPA, MPEG, EMBRAPA

Instituto

Instituto de Geociências

Programa

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

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Fonte

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