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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Adesão ao tratamento da urticária crônica
    (2007-12) FERREIRA, Eleonora Arnaud Pereira; MENDONÇA, Mariana Barreira; LOBÃO, Antonio Carlos
    Este trabalho apresenta o estudo de caso de uma mulher encaminhada ao serviço de psicologia de um hospital universitário com diagnóstico de urticária crônica. A queixa principal foi de que, apesar da adesão ao tratamento, os sintomas permaneciam. O objetivo foi auxiliar a cliente na instalação de novos repertórios e na generalização de padrões adequados já instalados, buscando melhor controle da urticária. Realizaram-se dez sessões de atendimento ambulatorial utilizando-se o modelo construcional, da abordagem analítico-comportamental, por meio de análises funcionais de episódios relatados pela cliente. Resultados indica-ram multicausalidade no desencadeamento e manutenção dos sintomas. O treino em análise de contingências favoreceu melhor controle dos fatores ambientais. A cliente aderiu adequadamente ao uso do medicamento após estabelecer relações funcionais entre sintomas e estressores ambientais, promovendo redução dos sintomas e melhor controle da doença. Concluiu-se que o atendimento auxiliou na melhora da qualidade de vida da cliente, destacando-se a relevância da adesão ao tratamento.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise da adesão ao tratamento em mulheres com lúpus eritematoso sistêmico
    (Universidade Federal do Pará, 2009-08-14) NEDER, Patrícia Regina Bastos; CARNEIRO, José Ronaldo Matos; http://lattes.cnpq.br/0859417913316803; FERREIRA, Eleonora Arnaud Pereira; http://lattes.cnpq.br/6600933695027723
    O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, de caráter auto-imune e natureza multissistêmica, podendo afetar diversos órgãos e sistemas. Há predomínio no sexo feminino e apresenta períodos de remissão e exacerbação. Embora de etiologia ainda desconhecida, vários fatores contribuem para o desenvolvimento da doença, dentre eles os fatores hormonais, ambientais, genéticos e imunológicos. Algumas manifestações clínicas têm desafiado os especialistas, como é o caso da associação do LES com estados depressivos. Este estudo teve como objetivo identificar variáveis relacionadas à adesão ao tratamento em mulheres com diagnóstico de LES. Foram feitas correlações entre características sociodemográficas, níveis de depressão, qualidade de vida, estratégias de enfrentamento e comportamentos de adesão ao tratamento. Foram usados os instrumentos: Roteiros de entrevista, Escalas Beck, International Quality of Life Assessment Project (SF-36), Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e Inventário de Qualidade de Vida (WHOQOL-Breve). As participantes integravam um grupo de trinta pacientes assistidas no ambulatório de reumatologia de um hospital público. Foram distribuídas em dois grupos, de acordo com o uso ou não de medidas orientadas pelo médico: Adesão (n=17) e Não Adesão (n=13). O grupo Adesão, independentemente da idade e do tempo de diagnóstico, apresentou menores níveis de depressão se comparado com o grupo Não Adesão. Os resultados sugerem que, em ambos os grupos, nos primeiros cinco meses de convivência da paciente com o LES, o aspecto físico, a dor e o estado geral de saúde são percebidos como fatores difíceis de lidar. Entretanto, é possível afirmar que, nesse mesmo período, se o paciente não adere às prescrições médicas, o desconforto em relação aos fatores citados é intensificado. A correlação entre o domínio Vitalidade, o domínio Aspectos sociais (medidos pelo SF-36) e a adesão ao tratamento apresentou-se válida, pois as participantes do grupo Adesão também relataram que se sentiam amparadas, tanto pelo seu grupo social quanto pela equipe de saúde. Os resultados sugerem que o comportamento depressivo pode ocorrer pelo longo tempo de convivência dessas pacientes com a incontrolabilidade dos sintomas da doença, e também por conta das seqüelas do LES, que as atinge severamente, comprometendo órgãos vitais como rins, coração, pulmões, prejudicando a qualidade de vida das mesmas. Discutem-se as vantagens e limitações do uso de instrumentos para identificação de variáveis relevantes no estudo da adesão ao tratamento em doenças crônicas. Sugere-se a realização de estudos longitudinais, com delineamento do sujeito como seu próprio controle para investigar a relação entre estados depressivos, controle de sintomas e adesão ao tratamento.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise da adesão medicamentosa de pacientes hansenianos em uma Unidade Básica de Saúde
    (Universidade Federal do Pará, 2023-06-16) PINHEIRO, Alcivaldo Mendes; MELLO, Amanda Gabryelle Nunes Cardoso; http://lattes.cnpq.br/8951750304102610; https://orcid.org/0000-0001-7661-1615
    Introdução: A hanseníase é uma doença crônica infecciosa transmissível que ainda persiste como problema de saúde pública no Brasil. Contudo, através da análise da adesão medicamentosa poliquimioterápica, busca-se uma melhor qualidade de vida aos pacientes hansenianos diagnosticados, tendo o farmacêutico um papel importante para a promoção do diagnóstico precoce e o uso racional de medicamentos. Objetivo: Analisar a adesão terapêutica dos pacientes em tratamento da hanseníase atendidos em uma unidade básica de saúde em Belém. Metodologia: É um estudo observacional prospectivo para caracterização do perfil sociodemográfico de pacientes em tratamento medicamentoso poliquimioterápico na Unidade Básica de Saúde localizada no bairro Guamá, em Belém do Pará. Resultados: O estudo contou com a participação de 75 pacientes, 60 estavam em tratamento e 15 já tinham alta médica, em que os últimos foram consultados somente para avaliar a qualidade de vida dermatológica. Para o levantamento demográfico e econômico dos pacientes, foram excluídos os que não possuíam diagnósticos confirmados ou não tinham iniciado o tratamento. Considerações finais: A faixa etária predominante foi entre 50 a 59 anos de idade, cerca de (11,25%), sexo masculino (41,25%), pacientes autodeclarados de raça preta (18,75%), casados (21,0%), ensino médio (15,75%) e que possuíam carteira assinada com renda até de um salário mínimo (11,25%). A maioria dos pacientes aderiram de forma positiva ao tratamento, e ao final da pesquisa foi elaborado um Manual de Adesão Terapêutica para o acompanhamento dos pacientes com hanseníase visando a atualização das práticas farmacêuticas com foco exclusivo no cuidado ao paciente com hanseníase.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise da sarcopenia e a sua associação com indicadores clínicos, funcionais e de qualidade de vida em pessoas idosas atendidas no ambulatório do hospital Universitário João de Barros Barreto
    (Universidade Federal do Pará, 2024-08-09) MORAES, Janine Brasil de Araújo; NEVES, Laura Maria Tomazi; http://lattes.cnpq.br/4235603520707156; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0002-3115-2571; CARNEIRO, Saul Rassy; http://lattes.cnpq.br/9162153771863939; https://orcid.org/0000-0002-6825-0239
    Introdução: O envelhecimento pode ser acompanhado por um declínio progressivo da massa, força e função muscular. Essa condição de saúde resultante é conhecida como sarcopenia, doença muscular que se desenvolve de forma progressiva e crônica. A sarcopenia relacionada à idade possui diversos fatores que aceleram esse processo e necessitam ser identificados e controlados para promover um bom prognóstico de saúde e qualidade de vida para a população idosa. Objetivo: Analisar a sarcopenia e a sua associação com indicadores clínicos, funcionais e de qualidade de vida em pessoas idosas atendidas no ambulatório do Hospital Universitário João De Barros Barreto. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, transversal, realizado no ambulatório de geriatria do HUJBB. Foram realizadas avaliações sociodemográficas e clínicas: avaliação da sarcopenia (SARC- Calf, avaliação da força de preensão manual, Bioimpedância Elétrica Tetrapolar (BIA) e Short Physical Performance Battery (SPPB)), avaliação de indicadores funcionais (Barthel, avaliação da força do quadríceps, avaliação do nível de atividade física (IPAQ) e presença de quedas em 60 dias) e avaliação da qualidade de vida (SF-12). Foi utilizado o algoritmo do Grupo de Trabalho Europeu de sarcopenia em idosos (EWGSOP2). Resultados: Avaliados 129 participantes (73% mulheres, p = 0,001), com média de idade de 75,4 anos e procedentes da capital (80,6%). Obtive-se 57% com risco de sarcopenia, prevalência de 27,1% de sarcopenia e 57,4% de sarcopenia grave, 36.4% apresentou quedas. A força de preensão manual (FPM) 18kg/f, massa muscular esquelética de 18,3kg; SPPB 9 pontos; Barthel de 58,8% dos participantes independentes; força do quadríceps de 14kg/f; IPAQ 38,8% com baixo nível de atividade física e SF-12 de 37,7 pontos para componente físico e 48,2 pontos mental. Observou-se associação entre a massa muscular esquelética apendicular (MMEA) e a a circunferência da panturrilha (CP), a idade, o SARC-Calf, a FPM e a qualidade de vida (componente físico) para homens (R2 ajustado 0,42 e p<0,05), bem como com a sarcopenia, classificada pela MMEA, com variáveis da BIA: resistência corporal, água corporal total na massa magra, massa magra e taxa metabólica basal para o homens (R2 ajustado 0,49 e p<0,05), e para mulheres, água intracelular e água corporal total no peso corporal (R2 ajustado 0,60 e p<0,05). Conclusão: Este estudo conclui que a CP, a idade, o rastreio do risco de sarcopenia, a FPM e a qualidade de vida se mostraram associadas à MMEA medida pela BIA. Para o diagnóstico da sarcopenia, houve associações distintas dos marcadores da BIA conforme ajustados para o sexo das pessoas.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise dos índices de qualidade de vida amazônicos por meio de indicadores sociais
    (Universidade Federal do Pará, 2023-12-27) FARIAS, Ana Paula Vilhena; SERUFFO, Marcos Cesar da Rocha; http://lattes.cnpq.br/3794198610723464; https://orcid.org/0000-0002-8106-0560; PIRES, Yomara Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5304797342599931; https://orcid.org/0000-0001-7724-6082
    O cenário amazônico se configura diverso onde os modos de vida, bem como a qualidade desta, estão diretamente relacionados com as interações ambientais e sociais. A partir da análise dos indicadores usados no Índice de Progresso Social da Amazônia e Pastoral da Criança e considerando o alto grau de subjetividade que compreende Qualidade de Vida seria possível desenvolver uma metodologia para mensurar esses índices voltados para o âmbito social Amazônico que abordam a qualidade de vida? Objetiva-se o entendimento de qualidade de vida dos municípios amazônicos através de indicadores que retratem desenvolvimentos baseados em performances sociais como Índice de Progresso Social da Amazônia e a Pastoral da Criança. A metodologia de análise de dados se dará de duas formas: primeiramente por meio do processo de Knowledge Discovery in Databases (KDD) oriundos dos dados da Pastoral da Criança e a segunda será a partir do Mapeamento Sistemático do Índice de Progresso Social (IPS) da Amazônia baseado na metodologia PICOC (P: população/pacientes; I: intervenção; C: comparação/controle; O: resultado; C: contexto). Foram realizados investigação e bancos de dados, revisão bibliográfica, estudo e seletiva de produções, caracterização, estudo e acompanhamento em campo e relatório comparativo entre esses. No que se refere aos resultados obtidos se nota que o IPS Amazônia, pouco abordou nos seus últimos relatórios no que diz respeito aos povos tradicionais que habitam a área correspondente bem como também no que se refere a periodicidade de suas publicações. A Pastoral da Criança, por outro lado, não tem atuação na área ambiental e exclui de seus acompanhamentos outros públicos que não sejam gestantes, bebês e crianças até os 6 anos de idade. Ressalta-se que ambas fontes de pesquisa e atuação de QV beneficiam, porém não suprem completamente as necessidades da região fornecendo embasamento para que possam nortear planejamentos e atuações de políticas públicas voltadas para a Amazônia.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Áreas verdes urbanas: espaços essenciais à qualidade ambiental da cidade de Bragança (PA)
    (Universidade Federal do Pará, 2016-08-16) RODRIGUES, Roberto Senna; BASTOS, Rodolpho Zahluth; http://lattes.cnpq.br/0697476638482653; MANESCHY, Rosana Quaresma; http://lattes.cnpq.br/5914095913079907
    A presente investigação se preocupou em analisar as áreas verdes da cidade de Bragança-PA em relação às políticas ambientais implementadas pelo poder público municipal. Para tanto, analisou-se, em geral, se as áreas verdes estavam garantindo a qualidade ambiental e o bem-estar à população urbana. Especificamente, buscou-se analisar as discussões sobre a importância de áreas verdes em espaços públicos da cidade sob a perspectiva da cidade sustentável; Identificar as ações da política ambiental do município de Bragança destinada às áreas verdes urbanas; Caracterizar as condições atuais das principais áreas verdes do município; Apresentar diretrizes para o planejamento de áreas verdes no município de Bragança. A pesquisa foi desenvolvida de forma bibliográfica, documental e realização de entrevista com o Secretário Municipal de Meio Ambiente. Os resultados indicaram que se faz necessário propor alternativas que se enquadrem no traçado urbanístico e no ecossistema local. As áreas verdes são responsáveis pela regulação da temperatura, a redução de ruídos, abastecimento dos aquíferos subterrâneos, incremento da biodiversidade, melhora da paisagem e traz qualidade a vida dos cidadãos. Desta maneira, as áreas verdes assumem um papel mais relevante do que um mero espaço estático de outrora, e passa a cumprir com serviços ambientais importantes para a sustentabilidade urbana. E é nessa perspectiva que se observa a necessidade de se propor um espaço para discussão e propostas à cidade de Bragança, localizada no nordeste paraense, e que desde sua fundação sofre com o consumo de seus recursos naturais no processo de sua expansão, e sem nenhuma preocupação mais concisa na preservação, manutenção e criação de áreas verdes.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Atividades físicas coletivas para a terceira idade: o uso dos três momentos pedagógicos em contextos ambientais
    (Universidade Federal do Pará, 2024-05-28) SILVA, José Augusto Baeta e; SILVA, Ronaldo Adriano Ribeiro da; http://lattes.cnpq.br/2020211060475648; https://orcid.org/0000-0002-4974-4620
    Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com idade acima de 60 anos chegará a 2 bilhões em 2050. Como medida preventiva contra os males que acometem as pessoas da terceira idade, incluindo os causados por fatores ambientais, encontra-se a atividade física, definida pela OMS como sendo qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requeiram gasto de energia. Esta pesquisa teve como objetivo investigar as percepções dos idosos acerca das relações existentes na qualidade de vida, promoção da saúde e condições ambientais. O estudo foi desenvolvido com 17 idosos matriculados e participantes no Programa de Extensão Universidade da Pessoa Idosa – UNITERCI, no Campus da Universidade Federal do Pará, em Belém. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário semiestruturado, contendo abordagens em saúde, estilo de vida e meio ambiente. O trabalho foi desenvolvido por meio de uma Sequência Didática, utilizando a Metodologia dos Três Momentos Pedagógicos. O estudo subsidiou o desenvolvimento de um produto técnico educacional, denominado “Caderno Pedagógico: sequência didática de atividades físicas coletivas para a terceira idade em contextos ambientais”. Os resultados evidenciaram que os idosos utilizam seu tempo livre em busca de atividades que lhes tragam satisfação pessoal e que as mesmas são reconhecidas como a prática quando se busca qualidade de vida. Outro aspecto relevante foi o reconhecimento da UNITERCI como uma instituição acolhedora e necessária para a vida das pessoas idosas e da importância das atividades ao ar livre como contribuição na saúde e na preservação dos bens naturais. Dessa forma faz-se necessário a urgência na efetivação de estudos e políticas públicas que possam minimizar os efeitos deletérios das alterações climáticas que interferem na qualidade de vida das pessoas idosas.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação comportamental de crianças com Síndrome do Respirador Bucal
    (Universidade Federal do Pará, 2012-05-03) CASTELO BRANCO, Marília Fontes de; FERREIRA, Eleonora Arnaud Pereira; http://lattes.cnpq.br/6600933695027723
    A Síndrome do Respirador Bucal (SRB) ocasiona características físicas e comportamentais que interferem na qualidade de vida da criança. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) pode estar relacionado à respiração bucal no indivíduo, bem como a presença de Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS). Por outro lado, estudos indicam que a adenotonsilectomia reduz a ocorrência de comportamentos sugestivos de TDAH em portadores de SRB, bem como produz melhora significativa nos DRS. Pretendeu-se caracterizar a condição sociodemográfica e de risco e analisar padrões comportamentais indicadores de TDAH e os hábitos de sono de crianças com diagnóstico de Síndrome do Respirador Bucal, observados antes e após a realização de cirurgia de adenoidectomia, tonsilectomia ou adenotonsilectomia. Participaram 44 crianças, de ambos os gêneros, entre dois e 12 anos de idade, atendidas pelo Serviço de Otorrinolaringologia de um hospital universitário, assim como seus cuidadores e professores. A coleta de dados foi realizada mediante aplicação de: (1) Roteiros de entrevistas denominados Informações sobre a família e a criança e História desenvolvimental e médica, aplicados com os cuidadores; (2) Lista de Verificação Comportamental para Crianças – versão para pais (CBCL) e dos critérios para diagnóstico de TDAH do DSM-IV; (2) Lista de Verificação Comportamental para Crianças – versão para professores (TRF); (3) Inventário dos hábitos de sono para crianças pré-escolares e Questionário sobre o comportamento do sono, para escolares; (4) Avaliação comportamental pós-cirúrgica, utilizando-se o CBCL e os Inventários do sono, após dois meses da cirurgia; e (5) Entrevista devolutiva. Os respiradores bucais em sua maioria: (a) eram crianças em período escolar; (b) entre sete e nove anos de idade; (c) do gênero feminino; (d) seu principal cuidador tinha o Ensino Médio Completo; (e) renda familiar mensal entre um e dois salários mínimos; (f) constituição familiar original; e, (g) encontravam-se em risco psicossocial moderado. Observou-se que a maioria das crianças deste estudo teve uma gestação dentro de padrões considerados como normais e seu nascimento se deu de forma adequada; no entanto, uma parcela de respiradores bucais desta amostra ficou cianótica durante ou imediatamente após o parto e apresentou problemas respiratórios nos primeiros meses de vida. A respeito do temperamento do bebê no primeiro ano de vida, grande parte teve dificuldade para dormir, em ser mantido ocupado e foi superativo. A maioria dos marcos desenvolvimentais ocorreu em um período considerado dentro dos padrões típicos do desenvolvimento infantil. Os problemas de saúde mais frequentes foram problemas de apetite e problemas de sono. Tanto as crianças pré-escolares quanto as escolares apresentaram melhoras nos comportamentos característicos do TDAH após a cirurgia, de acordo com dados do CBCL (p=0,723). A maioria dos itens do Inventário dos hábitos de sono para crianças pré-escolares teve redução na frequência dos hábitos inadequados e aumento dos adequados. No Questionário sobre o comportamento do sono, uma minoria apresentou problemas de sono na avaliação pós-cirúrgica e a maior parte dos problemas de sono sofreu redução de frequência. As maiores reduções ocorreram em movimenta-se muito enquanto dorme e ronca enquanto dorme (p=0,000). Sugere-se a avaliação multidisciplinar preventiva da respiração bucal e a incorporação de um grupo controle em estudos futuros, composto por indivíduos respiradores nasais.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação da qualidade de vida de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1: dados do primeiro estudo multicêntrico no Brasil
    (Universidade Federal do Pará, 2013) SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; FELÍCIO, João Soares; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306
    O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é a endocrinopatia mais comum da infância e adolescência e impacta negativamente na qualidade de vida (QV). O EuroQol é um instrumento que afere o estado de saúde e vem sendo utilizado na grande maioria dos estudos multicêntricos mundiais em diabetes e tem se mostrado uma ferramenta extremamente útil e confiável. O objetivo desse estudo é avaliar a QV de pacientes com DM1 do Brasil, país de proporções continentais, por meio da análise do EuroQol. Para isso, realizou-se estudo retrospectivo e transversal, no qual foram analisados questionários de pacientes com DM1, respondidos no período de dezembro de 2008 a dezembro de 2010, em 28 centros de pesquisa de 20 cidades das quatro regiões do país (sudeste, norte/nordeste, sul e centro-oeste). Foram também coletados dados sobre complicações crônicas micro e macrovasculares e perfil lipídico. A avaliação da qualidade de vida pelo EuroQol mostra que a nota média atribuída ao estado geral de saúde é nitidamente menor que a encontrada em dois outros estudos populacionais com DM1 realizados na Europa (EQ-VAS da Alemanha, Holanda e Brasil foram de 82,1 ± 14; 81 ± 15 e 72 ± 22, respectivamente). O EuroQol demonstra que a região Norte-Nordeste apresenta melhor índice na avaliação do estado geral de saúde quando comparada a região Sudeste e menor frequência de ansiedade-depressão autorreferidas, quando comparada às demais regiões do país (Norte-Nordeste = 1,53 ± 0,6, Sudeste = 1,65 ± 0,7, Sul = 1,72 ± 0,7 e Centro-Oeste = 1,67 ± 0,7; p <0,05). Adicionalmente, diversas variáveis conhecidas (idade, duração do DM, prática de atividade física, HbA1c, glicemia de jejum e presença de complicações crônicas se correlacionaram com a QV (r = -0,1, p <0,05; r = -0,1, p <0,05; r = -0,1, p <0,05; r = -0,2, p <0,05; r = -0,1, p <0,05 e r= -0,1, p <0,05, respectivamente). Esse é o primeiro estudo a avaliar a qualidade de vida de pacientes com DM1 a nível populacional no hemisfério sul. Nossos dados indicam uma pior qualidade de vida dos pacientes com DM 1 no Brasil quando comparado a dados de países europeus. Apesar de ter sido encontrado uma inferior duração do DM e menor presença de complicações microvasculares na região Norte/ Nordeste, quando comparada à outras regiões, nossos dados sugerem a existência de elementos adicionais responsáveis pela melhor QV e menor presença de ansiedade/depressão encontradas nesta região. Novos estudos são necessários para identificar esses possíveis fatores.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação de microRNAs circulantes na esquizofrenia: da desregulação epigenômica a potenciais biomarcadores
    (Universidade Federal do Pará, 2021-03) RODRIGUES, André Luiz de Souza; BURBANO, Rommel Mario Rodriguéz; http://lattes.cnpq.br/4362051219348099; https://orcid.org/0000-0002-4872-234X
    Introdução: A esquizofrenia é uma patologia grave e complexa que afeta cerca de 0,5-1% da população mundial, sendo de característica crônica e é reconhecida como uma das 15 principais causas de incapacidade. Para o diagnóstico clínico de esquizofrenia, existem critérios clínicos a serem avaliados, que incluem sintomas de ordem positiva e negativa. Na origem da doença, existe uma intima relação entre os estímulos ambientais e fortes evidências demonstram que estes estímulos têm a capacidade de agir nos mecanismos epigenéticos, que agem na regulação da expressão gênica. Os microRNAs (miRNA’s) são biomarcadores estáveis e potencialmente confiáveis, e alguns miRNA’s já foram previamente identificados como potenciais biomarcadores para a esquizofrenia em amostras periféricas. Objetivo: Avaliar o perfil de expressão dos miRNA’s circulantes em pacientes portadores de esquizofrenia (hsa-miR-34a, miR-449a, miR-564, miR-432, miR-548d, miR-572 e miR-652) em relação a indivíduos controles negativos para a doença. Métodos: Estudo analítico, de caso-controle, transversal, utilizando amostras previamente colhidas de pacientes diagnosticados com Esquizofrenia (N = 650) e grupo de controles (N = 924), que preencheram adequadamente os critérios de inclusão. As amostras foram analisadas após extração de RNA através de sua quantificação e técnicas de obtenção da reação da transcriptase reversa e reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real. Todos os dados foram analisados por meio do programa estatístico IBM SPSS22. Resultados: Utilizando o método de coleta de sangue periférico com a intenção de encontrar possíveis biomarcadores para a esquizofrenia, foi observada uma expressão aumentada dos miRNA’s miR-34a, miR-449a, miR-564, miR-432, miR-548d, miR- 572 e miR-652 em vários cenários analisados, confrontando os grupos caso e controle, assim como variáveis dentro do grupo-caso, demonstrando potencial valor diagnóstico.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Bacias hidrográficas urbanas : aspectos socioambientais da bacia do Tucunduba, Amazônia, Brasil
    (Universidade Federal do Pará, 2021-09-15) FIGUEIREDO, Camila de Magalhães e Souza; SOUSA-FELIX, Rosigleyse Corrêa de; http://lattes.cnpq.br/1452935151806378; https://orcid.org/0000-0002-3769-0792
    A Bacia Hidrográfica do Tucunduba (BHT) é a segunda maior bacia da cidade de Belém, no Pará. Esta Bacia drena quatro bairros de Belém: Marco, Canudos, Terra Firme e Guamá. Tendo uma das áreas de maior densidade populacional da cidade, com uma população de aproximadamente 200 mil habitantes. Esse trabalho tem como objetivo analisar as condições socioambientais da Bacia do Tucunduba, a partir de elementos macro-ambientais necessários para compreender a dinâmica de uso ao longo da bacia. Os encaminhamentos metodológicos da pesquisa contaram com aplicação de um questionário com os moradores da BHT, cálculo baseado no Índice de Qualidade de Vida Urbana (IQVU) local, cálculo de Índice Simplificado de Impacto Ambiental, estimativa de descarga de esgoto per capita dos bairros pertencentes a BHT e Avaliação de Impacto Ambiental nos meios físicos, bióticos e antrópicos nos 3 trechos da obra de macrodrenagem. A partir dos resultados obtidos, o IQVU na Bacia do Tucunduba é aproximadamente 0,6, ou seja, regular. Além disso, os resultados gerados através da avaliação de impacto ambiental simplificada demonstram que os trechos analisados apresentam impactos ambientais consideráveis (seja alto ou muito alto). O que demonstra a precariedade dos serviços oferecidos à população e evidencia a fragilidade da gestão urbana local. Dessa forma, é urgente estratégias de gestão integrada, de avaliação e monitoramento de espaço, e de oferta de serviços que garantam uma boa qualidade de vida e ambiental.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Burnout e clima organizacional: intervenções para redução de riscos de incidência nas IFES
    (Universidade Federal do Pará, 2020-06-24) SILVA, Josemare de Nazaré Sousa da; TEIXEIRA, Eliana Maria de Souza Franco; http://lattes.cnpq.br/5865287894194983; https://orcid.org/0000-0002-7979-2404
    As relações de trabalho no mundo globalizado têm mudado e as organizações têm exigido cada vez mais das pessoas. Neste contexto, o clima organizacional é um construto importante para direcionar as ações de gestão, pois auxilia na identificação da percepção dos trabalhadores sobre aspectos da organização que impactam em seu comportamento e qualidade de vida, pois condições organizacionais negativas podem desencadear doenças como a síndrome de burnout (SB) definida como uma condição psicossocial em resposta a estressores crônicos laborais. Nesta direção, esta pesquisa tem como objetivo analisar as dimensões do clima organizacional que contribuem para a incidência de burnout segundo a percepção dos técnicos-administrativos da Universidade Federal do Pará (UFPA), a fim de propor intervenções para sua redução e prevenção. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo de caso de abordagem qualitativa com questionários cujos dados foram analisados através de estatística descritiva, correlação e análise de conteúdo. Os resultados revelaram que as dimensões "relações interpessoais", "reconhecimento" e "carga de trabalho" são os principais fatores de risco para a síndrome e que a "autonomia", "estrutura organizacional" e "percepção de injustiça" exerceram impacto moderado na SB. As intervenções propostas estão em consonância com as diretrizes para a saúde mental de servidores públicos envolvendo o fortalecimento da gestão, principalmente por meio de investimentos em ferramentas gerenciais, planejamento e políticas de saúde do trabalhador. Essas medidas contribuirão para a promoção da qualidade de vida física e mental dos servidores através de estratégias organizacionais que diminuem os riscos de incidência da SB e potencializam os fatores que contribuem para um bom clima organizacional em Instituições Federais de Ensino Superior.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM), planejamento e gestão urbanos na Amazônia: a multifinalidade dos modelos de CTM de Belém e do Ministério das Cidades
    (Universidade Federal do Pará, 2014) ARAÚJO, Fernando Alves de; SILVA, Christian Nunes da; http://lattes.cnpq.br/4284396736118279
    O contexto de complexidade, desigualdade e injustiça do espaço urbano capitalista nos remonta a necessidade de um planejamento e uma gestão deste espaço que considere estas variáveis como intrínsecas a esse modelo de sociedade, porém sem aceitá-los ou defendê-los, tendo como objetivo final o desenvolvimento urbano entendido enquanto promoção de qualidade de vida, justiça social e autonomia para todos aqueles que produzem, reproduzem e vivem o espaço urbano. Essa prática planejadora e gestora deve ser apreendida como uma pesquisa social aplicada, interdisciplinar, que contemple uma participação popular efetiva, assim como utilize os seus diversos instrumentos de forma a apreciar os objetivos de forma satisfatória. Entre esses instrumentos temos o Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM), que apesar de não ser uma ideia nova, tendo sua gênese datada de milênios atrás, sendo os modelos atuais muito próximos daqueles produzidos na Europa já no século XIX, o Brasil só contou com uma “legislação” específica voltada para o CTM a partir do final da primeira década do século XXI, sob uma portaria do Ministério das Cidades que trouxe recomendações genéricas acerca da estrutura e metodologia de implantação de um modelo de cadastro. Enquanto que no contexto local, em Belém do Pará, a produção de cadastros remonta da década de 1970, tendo como o mais atual aquele produzido em 2000, chamado de Cadastro Técnico Multifinalitário. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo analisar, com certa comparação, os modelos de cadastros do Ministério das Cidades, proposto na sua portaria nº 511/09, e da prefeitura de Belém - chamado de Cadastro Técnico Multifinalitário, com foco na questão da multifinalidade, esta considerada a partir da possibilidade do uso do CTM em todas as esferas do planejamento e gestão urbanos, principalmente àquelas não diretamente ligadas às esferas fiscal e tributária, já que estas últimas constituem historicamente a preocupação inicial do cadastro, configurando, assim, sua finalidade primeira. O trabalho foi produzido a partir do uso de técnica de consulta bibliográfica em obras de autores que discutem principalmente os conceitos de espaço, território, espaço urbano, ordenamento territorial, planejamento e gestão urbanos com coleta e análise de dados secundários, realizada através de pesquisa documental em textos oficiais do Ministério das Cidades, que envolvem o seu modelo de CTM, tais como a portaria 511/09, e relatórios de execução e planilhas do cadastro de Belém, fornecidas pelo seu órgão gestor, culminando com técnica de entrevista semiestruturada com técnicos dos órgãos competentes à sua produção e gestão, como a CODEM e a SEFIN.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Changes in muscle strength in elderly women after proprioceptive neuromuscular facilitation based training
    (Universidade Federal do Pará, 2015-06) SILVA, Edivã Bernardo da; PIN, Alessandro dos Santos; SILVA FILHO, Manoel da
    Introdução: A facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) pode ser utilizada na melhora da qualidade de vida de pessoas saudáveis ou não, incluindo os idosos, que sofrem redução da força muscular decorrente do envelhecimento, levando a um comprometimento de sua capacidade funcional. Objetivo: Verificar a eficácia da FNP como ferramenta de condicionamento. Materiais e métodos: Participaram dez mulheres idosas com idade entre 60 e 70 anos, voluntárias, fisicamente ativas e clinicamente saudáveis. Elas tiveram a força do movimento de flexão de quadril com extensão de joelho analisada por meio de dinamômetro analógico e, após isso, foram divididas aleatoriamente e igualmente em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). O GC foi orientado a continuar com suas atividades normais, enquanto o GE realizou 15 sessões de treinamento no membro inferior (MI) baseado nas diagonais D1 e D2. Ao final, nova coleta dinamométrica dos dois grupos foi realizada e os dados comparados. Resultados: Encontrou-se aumento significativo na média de força do GE, na ordem de 31% (p < 0,01). O GC também obteve aumento de força, porém não significativo (p > 0,05). Discussão: Os resultados confirmam que a FNP — por meio de trabalho inicial de readequação proprioceptiva e de ativação neuromuscular e, após isso, condicionamento das fibras musculares (em especial resistivas) — é capaz de ampliar a força desenvolvida pelo músculo. Conclusão: A FNP mostrou-se eficaz como treinamento muscular para ganho de força, devendo ser melhor analisada como ferramenta de condicionamento físico, por não causar riscos à saúde, ter baixo custo e ser de fácil aplicação.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Cidades inteligentes: principais rankings e propostas de melhoria para São Luís, Maranhão
    (Universidade Federal do Pará, 2020-12-11) COSTA, Belisa Souza; BATISTA, Clauderino da Silva; http://lattes.cnpq.br/1345689043203622
    O conceito de cidade inteligente vem sendo difundido, atualmente, como um local adequado para as pessoas viverem, onde os recursos tecnológicos cooperam entre si para gerar bem-estar, inclusão social e participação de seus habitantes, além da sustentabilidade do meio ambiente, e onde há o crescimento sustentável, o monitoramento e integração de todos os componentes de infraestrutura; cabendo aos governos a otimização de recursos, a manutenção preventiva, garantindo segurança, enquanto maximizam seus serviços para os cidadãos. Há índices internacionais que medem o nível de desenvolvimento das cidades, utilizando critérios e dimensões que muito se aproximam, embora nem todos os índices utilizem os mesmos critérios e dimensões. Objetivo: o presente trabalho se configura como uma análise dos principais rankings que medem as condições das cidades e as classifica quanto à posição entre as cidades inteligentes, visando propostas de melhorias para a cidade de São Luís, frente à realidade destas cidades, buscando qualidade de vida, sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Método: Usa a cidade de Curitiba como referência nacional, considerada em primeiro lugar em 2018, no Ranking Connected Smart Cities, enquanto São Luís não figurava entre as posições analisadas. Resultados: É proposto um plano de intervenção, a fim de tornar São Luís mais competitiva no que tange à sua classificação como cidade inteligente e sustentável, nos itens mobilidade urbana, meio ambiente, saúde, tecnologia e inovação, e viii segurança. Tais itens foram consolidados em três linhas estratégicas para organizar as intervenções propostas: Gestão da administração pública; Gestão do saneamento básico em sentido amplo; Adequação do uso do território e as relações entre o ambiente natural e o construído, bem como suas interferências sobre a mobilidade no município; além do tema transversal de gestão energética, como forma de incentivo à geração de emprego e renda, diminuição de gastos públicos municipais (iluminação pública, energia gasta nas áreas de saúde e educação), aliado à aplicação de práticas sustentáveis e saneamento ambiental. Conclusão: É possível transformar São Luís numa cidade inteligente e sustentável, através do plano de intervenção proposto, devendo haver investimentos, e parcerias a fim de que a mesma alcance estas metas, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Construção de um protocolo de exercícios físicos para o atendimento a pessoas com diabetes mellitus tipo 2: revisão rápida
    (Universidade Federal do Pará, 2022-08-30) RIBEIRO, Andressa Karoline Pinto de Lima; TORRES, Natáli Valim Oliver Bento; http://lattes.cnpq.br/1927198788019996; https://orcid.org/0000-0003-0978-211X
    O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é responsável por 90-95% de todos os casos de diabetes. Essa forma abrange indivíduos com deficiência relativa de insulina e resistência periférica à insulina. O exercício físico é uma eficiente estratégia terapêutica para o tratamento de pessoas com DM2 por contribuir para o controle glicêmico, assim como por reduzir fatores de risco cardiovasculares, aumentar a aptidão física, contribuir para controle do peso corporal e melhora da qualidade de vida das pessoas. Objetivo:Formular um protocolo de exercícios físicos direcionado a profissionais da saúde para o tratamento e manutenção do controle glicêmico de adultos com Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: O estudo consiste na elaboração do protocolo a partir de uma revisão rápida de literatura em busca de estudos que investigaram os efeitos de exercícios físicos sobre o controle glicêmico de adultos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) para analisar quais os parâmetros do exercício (modalidade, frequência, volume, intensidade, intervalo e progressão) são recomendados para alcançar melhor controle glicêmico na população de interesse. Adotou-se a estratégia PICOT para elaboração dos critérios de inclusão dos estudos e o protocolo PRISMA para a redação do manuscrito. Foram utilizadas as bases de dados PubMed e LILACS. O processo de seleção dos estudos ocorreu através de 4 etapas: identificação, seleção por título e resumo, avaliação de elegibilidade e inclusão. Duas autoras extraíram independentemente os dados sobre população, intervenção e resultado de cada estudo, e as informações extraídas foram organizadas em quadros. A qualidade metodológica de cada estudo foi analisada com base na escala PEDro (PROSPERO - CRD 42021262614). Resultados: De um total de 1152 artigos, 17 estudos preencheram os critérios de inclusão e foram analisados. O total de 1.141 (745 em grupos de exercícios e 396 em grupos de controle sedentário) pessoas com DM2 foram incluídas. Quanto ao tipo de estudo 15 (88,2%) eram ensaios clínicos randomizados e 2 (11,8%) eram ensaios clínicos não randomizados. A idade dos pacientes variou de 45,6 a 61,7 anos. O tempo médio de intervenção foi de 17 semanas, variando entre 9 e 48 semanas. Seis estudos 35,3% relataram não ter ocorrido nenhum evento adverso durante a intervenção, dois (11,8%) relataram algum evento e nove (52,9%) não apresentaram nenhuma informação. O embasamento teórico obtido a partir da revisão rápida e de outros estudos, embasaram a construção de um protocolo de orientação para profissionais acerca do exercício físico como tratamento da DM2 e manejo do controle glicêmico. Foram elaborados os seguintes elementos: quadros de conceitos, fluxogramas e textos explicativos construídos com linguagem objetiva e de fácil compreensão como ferramentas didáticas a fim de auxiliar na rotina ambulatorial de profissionais responsáveis pela prescrição de exercícios no manejo dos pacientes atendidos em todos os níveis de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS). Discussão: Os treinamentos aeróbio, resistido e combinado estão associados a diminuições da HbA1c, glicemia de jejum ou glicemia pós prandial. porém os treinamentos combinados devem ser priorizados, pois aparentam ter efeitos maiores sobre o controle glicêmico do que os de qualquer método sozinho. Conclusão: O protocolo criado a partir desta revisão visa ofertar aos profissionais atuantes nos diversos níveis de atenção em saúde do SUS, informações atualizadas, objetivas, apresentadas de forma didática sobre o exercício físico como forma de tratamento do DM2. Recomenda-se que os protocolos de exercícios físicos incluam exercícios resistidos e aeróbios, pois seus efeitos são maiores sobre o controle glicêmico do que os de qualquer método sozinho.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Convívio e cuidado familiar na quarta idade: qualidade de vida de idosos e seus cuidadores
    (Universidade Federal do Pará, 2013-01) GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; LEITE, Marinês Tambara; HILDEBRANDT, Leila Mariza; BISOGNO, Silvana Cogo; BIASUZ, Sandra; FALCADE, Bruna Liége
    É importante almejar qualidade de vida ou bem-viver aos idosos que já atingiram 80 ou mais anos de idade, com autonomia e independência. Com o avançar da idade, entretanto, torna-se mais frequente a dependência dos cuidados da família por parte dos idosos. Objetivo: Avaliar a dinâmica da família, a qualidade e o estilo de vida de idosos da quarta idade e de seus familiares cuidadores. Método: Estudo descritivo do qual participaram 100 idosos e seus cuidadores. Os dados foram coletados por meio do Questionário do Perfil da Família Cuidadora, o Family APGAR, Whoqol-Old, Whoqol-Breve e o Estilo de vida de Nahas. Resultado: A amostra de idosos caracterizouse por ser a maioria mulher, com idade média de 84 anos, portadora de hipertensão arterial e cardiopatias. Os cuidadores (67%) viviam na casa dos próprios idosos, eram predominantemente mulheres, entre filhas e netas, sendo 20% idosos cônjuges de ambos os sexos. Embora os cuidadores tenham referido boa saúde e qualidade de vida, seu estilo de vida atingiu nível regular. Na ótica dos idosos, a família apresenta alta disfuncionalidade, embora tenham uma melhor qualidade de vida em alguns domínios e facetas. Conclusão: Com base na pesquisa, foi possível identificar a necessidade de redirecionar as políticas públicas e sociais a favor da rede de apoio à população idosa mais envelhecida, extensiva às famílias cuidadoras.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A dança jazz como estratégia de cuidado ao adolescente com Diabetes Mellitus Tipo 1: um relato de caso
    (Universidade Federal do Pará, 2024-02-26) DOURADO, Julyanna Nazareth da Silva; BENTO-TORRES, Natáli Valim Oliver; http://lattes.cnpq.br/1927198788019996; https://orcid.org/0000-0003-0978-211X
    O Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico que causa hiperglicemia persistente pela produção inadequada do hormônio insulina ou pela redução na eficácia do seu mecanismo de ação. O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), anteriormente chamado “diabetes insulinodependente” ou “diabetes de início juvenil”, responde por 5 a 10% dos casos de DM. As complicações da DM1 podem afetar as condições de vida dos adolescentes ao longo dos anos e influenciar sua qualidade de vida. O exercício físico é uma ferramenta terapêutica para o tratamento de pessoas com DM1, podendo melhorar a sensibilidade à insulina e o controle glicêmico, proporcionando a melhora da qualidade de vida, saúde mental e aptidão física. Dentre as modalidades de exercício físico, a Dança é uma opção, porém pouco estudada no contexto da DM. No presente estudo, relatamos o estudo de caso único, com o objetivo de investigar o potencial da intervenção por Dança Jazz no gerenciamento glicêmico, promoção da saúde mental, melhora da aptidão física e qualidade de vida de uma adolescente, do sexo feminino, de 12 anos, com DM1. O programa de intervenção foi composto por 24 aulas de Jazz, realizadas 2 vezes por semana, com duração de 60 minutos e intensidade moderada (65 a 75% da frequência cardíaca máxima, Polar@). Foram realizadas avaliações pré e pós intervenção (1 dia após a apresentação coreográfica), incluindo avaliação da prática de atividade física usual (Physical Activity Questionnaire for Adolescents PAQ-A), qualidade de vida (Diabetes Quality of Life for Youths - DQOLY), sintomas de ansiedade e depressão (Depression, Anxiety and Stress Scale - Short Form - DASS-21), aptidão física (força muscular de membros inferiores e superiores e medida indireta do condicionamento cardiorrespiratório), e controle glicêmico (glicemia e hemoglobina glicada). A análise textual discursiva também foi empregada para a avaliação da experiência vivida pela adolescente e sua cuidadora (CAAE: 66423922.2.0000.0017/Nº do parecer do CEP: 5.913.924). Os resultados demonstraram redução da Glicemia de Jejum (-16,02%), da HbA1c (-4,00%), da frequência cardíaca pré-teste (-24,21%) e pós-teste (- 9,56%), dos sintomas depressivos e ansiosos (-7,14%), e melhora da qualidade de vida (3,61%). Houve aumento da força muscular de membros superiores (20,00%), tempo de voo, força e potência de membros inferiores (0,27%; 1,62%; 1,70%, respectivamente). Apesar de evidências limitadas sobre o efeito da prática de dança em pessoas com DM, os dados apresentados acima indicam o potencial benéfico do Jazz no cuidado ao adolescente com DM1, assim como o relato da experiência vivida pela adolescente aponta o impacto positivo da intervenção sobre a sua rotina de autocuidado e qualidade de vida percebida. Compreendendo-se as limitações para a extrapolação de nossos resultados para a população adolescente com DM1, sendo necessário que se expanda a pesquisa para a inclusão de maior número de participantes, assim como se amplie a pesquisa sobre as modalidades de dança como parte do tratamento de pessoas com DM, visando quantificar e qualificar com mais precisão as potenciais adaptações e modificações proporcionadas a estas pessoas por meio da dança.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Distribuição e qualidade dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na área insular do município de Belém - PA: Ilha de Caratateua
    (Universidade Federal do Pará, 2012-08-31) FERREIRA, Carlos Augusto da Cruz; BORDALO, Carlos Alexandre Leão; http://lattes.cnpq.br/1253955182585852
    Este trabalho tem por objetivo discutir e analisar as condições da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na ilha de Caratateua, área insular do município de Belém, Estado do Pará, Brasil. Apresenta como objeto de estudos a avaliação da distribuição e a qualidade dos referidos serviços na ilha. A área de estudos corresponde a dois bairros da ilha de Caratateua: Brasília e São João de Outeiro. Os bairros são limítrofes, localizam-se na porção oeste da ilha e fazem parte de sua área urbana. Seus limites foram definidos pela Prefeitura Municipal de Belém. A ilha de Caratateua é uma das mais importantes ilhas que compõem o Distrito Administrativo de Outeiro – DAOUT e passou a ser mais intensamente ocupada após a construção da ponte Enéias Martins Pinheiro em 1986, que facilitou o acesso, sobretudo da população carente na busca de espaços, sobretudo para habitação. A ilha também apresenta uma intensa dinâmica populacional aos finais de semana e férias escolares, períodos em que o fluxo de pessoas aumenta consideravelmente, principalmente nas praias. O recorte temporal da pesquisa tem o ano de 1986 como marco inicial de referência. A dinâmica na organização do espaço da ilha, em termos gerais, não foi acompanhada por políticas públicas compatíveis com o processo de dinamismo e incremento populacional apresentado pela mesma a partir de então. Como consequência, os bairros Brasília e São João de Outeiro apresentam um déficit em termos de infraestruturas e equipamentos de uso coletivo urbano, incluindo os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário adequados nas residências. A pesquisa foi realizada com base em revisão de literatura sobre a temática dos recursos hídricos nas escalas mundial, nacional e regional, bem como sobre a trajetória das políticas sanitárias no Brasil e em escala metropolitana. As análises decorrentes das pesquisas de campo, com dados coletados a partir da aplicação de questionários aos chefes de famílias, entrevistas gravadas e reuniões nas associações de bairro, demonstram a insatisfação dos moradores em relação ao atendimento dos serviços de saneamento em questão, especialmente porque estes necessitam buscar formas alternativas para suprir suas necessidades diárias. A busca dessas alternativas faz surgir formas de união entre os moradores e têm levado ao esclarecimento dos seus direitos enquanto cidadãos e do poder que possuem para reivindicá-los perante o poder público local.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Os efeitos da atividade física baseada em movimentos de dança no movimento, funções executivas, episódios depressivos e qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson
    (Universidade Federal do Pará, 2022-06-21) DUARTE, Juliana dos Santos; KREJCOVÁ, Lane Viana; http://lattes.cnpq.br/2604693973864638; BAHIA, Carlomagno Pacheco; http://lattes.cnpq.br/0910507988777644; https://orcid.org/0000-0003-3794-4710
    A doença de Parkinson é considerada a segunda doença neurodegenerativa mais frequente em todo mundo e é caracterizada por ser crônica e progressiva. Os sintomas motores são os mais bem compreendidos, mas sintomas não motores podem estar presentes e surgir em diferentes estágios temporais da doença. Embora tratamentos farmacológicos sejam de suma importância para atenuar os sintomas da DP, eles ainda são limitados e na maioria das vezes desencadeiam efeitos colaterais. Por isso, abordagens terapêuticas complementares ao farmacológico são cada vez mais investigadas para avaliar seus possíveis efeitos benéficos na sintomatologia e na progressão da doença. A atividade física baseada em movimentos de dança está emergindo como abordagem terapêutica para uma série de sintomas da DP por ser uma atividade multidimensional que requer integração cognitivo-motora, sincronização rítmica e funções neuromusculares. Avaliar os efeitos da atividade física baseada em movimentos de dança no movimento, funções executivas, episódios depressivos e qualidade de vida em pessoas diagnosticadas com DP. 13 pessoas com DP (8♀ 5♂), com idade de 65,9 ± 6,5 anos (média ± DP), Hoehn & Yahr estágios I a III, MDS- UPDRS 67.62 ± 20.83 (média ± DP) realizaram duas sessões semanais (50 min/sessão) de atividade física baseada em movimentos de dança por seis meses. Os protocolos de avaliação foram realizados pré e pós-intervenção, aplicando os testes POMA para avaliação do movimento, o teste FAB para avaliação da função executiva e subdomínios, o teste MADRS para avaliação dos episódios depressivos, o questionário PDQ-39 para avaliação da percepção da qualidade de vida e, por último, a escala MDS- UPDRS para avaliação da severidade da DP. O teste t de Student foi usado para comparar os resultados pré e pós-intervenção da atividade física baseada em movimentos de dança. O nível de significância foi de 95% (p < 0,05). Observamos melhora significativa no equilíbrio e na marcha pelo teste POMA, t (12) = 2,283, p = 0.0207. A função executiva pelo teste FAB, t (12) = 2.840, p = 0.0074, o raciocínio abstrato e controle inibitório pelos subdomínios do teste FAB Conceituação, t (12) = 2.941, p = 0.0062, e Controle Inibitório, t (12) = 2.920, p = 0.0064, mostraram melhoras significativas entre os períodos pré e pós-intervenção da atividade física baseada em movimentos de dança. Os episódios depressivos avaliados pelo teste MADRS reduziram significativamente, t (12) = 2.264, p = 0.0214, e a percepção da qualidade de vida pelo PDQ-39 teve aumento significativo após a atividade física baseada em movimentos de dança, t (12) = 4.239, p = 0.0006. Não observamos mudanças significativas na severidade da DP. A atividade física baseada em movimentos de dança mostrou ter potencial atenuante no movimento, funções executivas, episódios depressivos e qualidade de vida na DP, podendo ser eficaz na reabilitação futura. Os elementos característicos da atividade física baseada em movimentos de dança como sincronização rítmica, maior integração cognitivo-motora e habilidades sociais podem ter contribuído nos resultados obtidos neste estudo.
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