Navegando por Assunto "Tecnologia assistiva"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Bengala inteligente: um modelo para apoio à navegação de deficientes visuais baseado em reconhecimento de cores.(Universidade Federal do Pará, 2019-05-28) BARBOSA, Luiz Carlos de Souza; MERLIN, Bruno; http://lattes.cnpq.br/7336467549495208Este trabalho apresenta o projeto de desenvolvimento de um sistema de apoio à navegação para deficientes visuais baseado na proposta de utilização de uma bengala com dispositivos eletrônicos e um dispositivo móvel, visando auxiliar o deficiente visual a encontrar setores e se locomover de forma autônoma em um ambiente mapeado. O mapeamento dá-se através da implantação de faixas com cores diferentes em pontos estratégicos onde cada grupo de cor identifica o setor em que for implantado. Uma vez mapeado, será possível percorrer o ambiente com o apoio da bengala equipada com um sensor RGB para coleta das cores, um motor de vibração para realizar um feedback tátil, e um microcontrolador com módulo Wi-Fi para se conectar ao dispositivo móvel. De acordo com o respectivo conjunto de cores capturado pelo sensor, o usuário recebe uma informação correspondente a um local, percurso ou objeto através de voz. Para verificar a aplicabilidade, foram implantados dois mapas, um em ambiente interno e outro externo. As avaliações de funcionalidades foram realizadas com o apoio de um grupo de voluntários que realizaram o percurso utilizando o dispositivo. Como resultados foram apresentados dados qualitativos das funcionalidades do sistema, coletados durante os experimentos, através da observação do comportamento do sistema e aplicação de questionários aos usuários.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha educativa para pessoas idosas que vivem com Diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal do Pará, 2024-02-26) LOBATO, Alyne Maciel; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837O Diabetes Mellitus é uma condição crônica complexa caracterizada pela hiperglicemia e desregulações metabólicas. O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), tipo mais frequente de diabetes, é marcado pela progressiva e irreversível perda da secreção de insulina pelas células β pancreáticas, associada à resistência da ação da insulina em tecidos periféricos, resultando em maior incidência e diagnóstico tardio. O tratamento requer uma abordagem multifacetada, especialmente em pessoas idosas, que enfrentam desafios adicionais devido ao envelhecimento. Isso inclui mudanças no estilo de vida, como dieta, exercício físico e administração de medicamentos, além da necessidade de educação em saúde para promover adesão ao tratamento e autocuidado. A abordagem do DM2 demanda uma visão holística do paciente, considerando as particularidades do envelhecimento. Diante do exposto, o estudo tem como objetivo desenvolver uma cartilha educativa para pessoas idosas que vivem com DM2, visando fornecer informações de fácil compreensão, orientações de autocuidado e registros de informações. O estudo se caracteriza como qualitativo e descritivo, dividido em duas etapas a revisão das publicações dos últimos cinco anos (2018-2023) da temática nas bases de dados BVS, Scielo, Periódicos Capes e Pubmed e o desenvolvimento de uma tecnologia assistiva no formato de cartilha. Foram identificados 725 resultados relacionados à temática proposta durante a busca. Desses, 111 estudos foram selecionados para embasar o estudo em questão. Dentre esses, 17 estudos foram destacados como principais resultados e nortearam a discussão dos tópicos. Posteriormente, elaborou-se a cartilha que abrange desde apresentação do que é o diabetes tipo 2, ao processo de autocuidado e recomendações para as pessoas idosas. Conclui-se, com base na condução deste estudo, que o processo de educação em saúde para a população idosa é imprescindível. Consequentemente, visa fortalecer as práticas de autocuidado, aumentar a adesão à terapia medicamentosa, promover mudanças no estilo de vida e conscientizar sobre a importância da prevenção de complicações em pessoas idosas que vivem com DM2. Tais medidas têm como objetivo melhorar a qualidade de vida global desses indivíduos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Iniciativas inovadoras que promovem acessibilidade(Universidade Federal do Pará, 2020-05-28) VIEIRA, Mayara de Oliveira; VAZ, Cristina Lúcia Dias; http://lattes.cnpq.br/5829728118120411Este trabalho é resultado de uma investigação sobre “Iniciativas inovadoras que promovem acessibilidade” e partiu da seguinte indagação: quais processos e/ou produtos inovadores promovem acessibilidade de pessoas com deficiência no ensino superior? Tem como campo metodológico o método da cartografia na perspectiva de uma pesquisa intervenção com a finalidade de tornar visível processos subjetivos e acompanhar processos tanto objetivos quanto subjetivos. O estudo buscou investigar processos e/ou produtos com potencial de promover acessibilidade comunicacional, arquitetônica ou instrumental e atitudinal, seja pela solução de um problema ou de uma nova abordagem. Para isto, foram escolhidos três territórios de investigação. No primeiro sobre Acessibilidade comunicacional, pesquisou-se e produziu-se o “KitAcesso”, composto por cinco aplicativos, cinco infográficos, uma oficina e um blog de divulgação. Os aplicativos foram selecionados através de curadoria, leituras especializadas, orientações no estágio supervisionado e buscas em sites tendo como apoio critérios de seleção. Como forma de documentação foram elaborados infográficos. Para a produção dos dados da pesquisa, foi realizada uma oficina sobre os processos desenvolvidos e por fim, a criação de um blog para divulgação do kit. O segundo território sobre Acessibilidade com prototipagem rápida, também houve o processo de pesquisa e produção do “KitAcesseSol” composto pela solução de dois problemas de acessibilidade. O primeiro sobre acessibilidade arquitetônica e instrumental por meio do projeto, modelo e impressão 3D de um teclado adaptado para pessoas com baixa visão. O segundo sobre acessibilidade arquitetônica com o projeto e modelo de uma rampa móvel de acesso ao bebedouro do prédio das pós-graduações do Instituto de Tecnologia da UFPA. No kit constam ainda um Guia sobre o processo de construção do teclado adaptado. Estes problemas foram investigados em uma curadoria de projetos, programas e produtos em sites gratuitos sobre prototipagem rápida e um levantamento na coordenadoria de acessibilidade da UFPA. No terceiro território sobre Acessibilidade Atitudinal pela Arte, foi escolhido o filme “A Forma da água” para refletir sobre acessibilidade atitudinal buscando entender como a linguagem fílmica pode reforçar estereótipos, mitos e preconceitos edificados histórico e culturalmente e também com o intuito de contribuir com o diálogo sobre inclusão. As cartografias oriundas destes territórios atravessaram o longo caminho percorrido tanto na elaboração de leis que assegurem os direitos das pessoas com deficiência como na construção de processos e/ou produtos que promovem a acessibilidade, em particular no ensino superior, com uma abordagem que buscou ser ampla sem esquecer particularidades importantes. Percebe-se um grande desconhecimento sobre os aplicativos que ajudam pessoas com deficiência e se faz necessário promover um letramento digital sobre acessibilidade na universidade. Apesar dos avanços tecnológicos, a impressora 3D ainda é pouco usada no âmbito universitário como ferramenta para promover a acessibilidade e poucos projetos simples e de baixo custo em Tecnologia Assistivas são implementados, faltando profissionais capacitados nesta área. Quanto à acessibilidade atitudinal, existe um grande silêncio que precisa ser rompido, acreditamos que a Arte é um caminho promissor ao tratar do sensível para promover encontros, que podem significar as mudanças que tanto sonhamos e uma sociedade mais inclusiva.Tese Acesso aberto (Open Access) Integrando tecnologias para leitura em crianças com paralisia cerebral na educação inclusiva(Universidade Federal do Pará, 2010-05-28) OLIVEIRA, Ana Irene Alves de; GAROTTI, Marilice Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2218504886013525; ASSIS, Grauben José Alves de; http://lattes.cnpq.br/0722706223558223A Paralisia Cerebral é uma patologia crônica, caracterizada por uma disfunção predominantemente sensório-motora, envolvendo distúrbios no tônus muscular, postura e movimentação voluntária, apresentando uma diversidade de quadros clínicos com características que podem se agravar por limitações de vivências e experiências, sendo consideradas, muitas vezes, deficientes mentais por não conseguirem expressar-se e nem interagirem funcionalmente, na grande maioria, incapazes de articular a fala ou de segurar um lápis para aprender a escrever, comprometendo, muitas vezes, o processo de aprendizagem e de alfabetização, aliados a uma metodologia inadequada e inapropriada para as dificuldades que essas crianças apresentam para o processo de aquisição dos pré- requisitos para a leitura e escrita. Embora com todas as suas limitações, elas demonstram interesse em interagir com o mundo e apresentam indicativos que as dificuldades podem ser suprimidas ou minimizadas se tecnologias de ensino e de apoio forem oportunizadas. Para isso, organizou-se três estudos: um documental e dois experimentais. Os estudos foram desenvolvidos no Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (NEDETA). O primeiro, sendo um levantamento de dados para caracterizar as crianças com Paralisia Cerebral atendidas no NEDETA. O segundo e terceiro integrando tecnologia de ensino com base no paradigma de equivalência de estímulos, associado aos recursos da Tecnologia Assistiva. O Estudo 2 foi constituído de treino motor, com três etapas: Etapa 1 – Acionamento com brinquedo; Etapa 2 – Acionamento no computador sem seleção; Etapa 3 – Acionamento com seleção e o Estudo 3, com quatro fases, a fase 1 envolveu o pré teste, consistindo da aplicação de testes de leitura das palavras de ensino e das palavras de identidade generalizada. A fase 2 envolveu duas etapas: Etapa 1. Ensino de relações condicionais por identidade e Etapa 2, Ensino de relações condicionais arbitrárias. A Etapa 1 apresentou uma sub etapa que consistiu no teste de identidade generalizada. A etapa 2 apresentou uma sub-etapa que consistiu nos testes de equivalência. A fase III foi constituída de teste de leitura recombinativa generalizada com seis novas palavras que foram formadas a partir das sílabas das palavras de ensino. Finalizando os procedimentos foi reaplicada a avaliação do software Desenvolve®. Todas as etapas e fases do estudo 2 e 3 foram desenvolvidas utilizando a tecnologia assistiva, desenvolvendo, assim aplicativos informatizados para o ensino de pré-requisitos básicos para aprendizagem de leitura. Os resultados obtidos apresentam evidências que o procedimento de ensino utilizado promoveu, a um dos quatro participantes, a leitura recombinativa generalizada de seis novas palavras; a duas outras participantes a leitura recombinativa de três novas palavras e um dos participantes não conseguiu atingir essa etapa por não ter documentado classes de equivalência. Os procedimentos utilizados nesta tese sugerem que a manipulação sistemática das unidades menores que a palavra pode ser uma estratégia promissora para o desenvolvimento da leitura, aliando o paradigma de equivalência de estímulos com exercícios de consciência fonológica e recursos de TA podendo contribuir e favorecer a educação inclusiva de alunos com PC, ampliando suas interações sociais e minimizando as dificuldades acadêmica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A leitura tátil e os efeitos da desbrailização em aulas de matemática(Universidade Federal do Pará, 2016-03-23) MORAES, Marcos Evandro Lisboa de; SALES, Elielson Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/5467537517169068; https://orcid.org/0000-0001-6242-582XEste estudo aborda meios de utilização do Código Braille, a fim de fazer com que o aluno deficiente visual aproprie-se de estruturas de matemática numa perspectiva de utilização de elementos de matemática, a partir de matemática em Braille em escola pública da cidade de Belém/Pa, tendo como questão motivadora: Quais os desdobramentos dos efeitos de desbrailização em aulas de matemática para uma aluna cega do ensino fundamental?, sendo o objetivo da pesquisa, analisar os efeitos da desbrailização em aulas de matemática escolar para uma aluna cega incluída no ensino regular. Nesse habitat sensorial, o aluno deficiente visual necessita analisar, a todo instante, informações que lhes chegam a fim de tomar decisões que lhe sejam mais convenientes e ajustadas, com mediações do professor, interagindo com o aluno de forma mais efetiva e assim fazer com que as tarefas assumam um outro direcionamento. Metodologicamente, instrumentos como entrevistas, filmagens, depoimentos, acompanhamentos de aula em ambiente não regular de ensino foram necessários com o propósito de que o estudo fosse desenvolvido na perspectiva de pesquisa com abordagem qualitativa. Também entrevistas semiestruturadas fizeram parte da estrutura de coleta de dados. Nesse estudo, vimos que para estimular o processo de ensino e aprendizagem, houve a necessidade de elaborar estratégias mais consistentes no intuito de atrair cada vez mais o aluno, preferencialmente explorando tanto quanto possível, a percepção tátil, e neste caso, criou-se um produto didático adaptado a fim de substancializar o estudo de ângulos, incentivando a escrita e a leitura em Braille. Os resultados obtidos mostraram a carência de preparação de materiais em Braille para alunos deficientes visuais implicando em episódios de desbrailização e a necessidade de investigações no sentido de apontar caminhos que diminuam os obstáculos enfrentados por estudantes na condição de deficiência.Tese Acesso aberto (Open Access) As percepções de atores da educação especial ante a atuação enquanto ledor para pessoas com deficiência visual(Universidade Federal do Pará, 2023-04-06) MORAES, Marcos Evandro Lisboa de; SALES, Elielson Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/5467537517169068; https://orcid.org/0000-0001-6242-582XA pesquisa trata da preparação específica de profissionais da educação na condição de Ledor para assessoria às pessoas com deficiência visual . Tem como objetivo analisar de que forma profissionais atuantes nesta área interagem em função de apropriação de percepções no percurso dessa preparação. A condição de instrumento de acessibilidade, enquanto formação, conduz essa pesquisa. Nesse sentido, se buscou atender ao questionamento: Quais as percepções de profissionais de educação especial em percurso de formação de Ledor para pessoas com deficiência visual? O apoio dos fundamentos de defectologia de Vygotski e de elementos dos pressupostos teórico-filosófico verificados em Investigações filosóficas de Wittgenstein acerca de linguagem e conceituações com reflexões acerca de “ver e o ver como” segundo ponderações de Gottschalk (2006), alicerçou nossa pesquisa aditada com aspectos focais sobre deficiência visual/desbrailização: Moraes (2016), conceituação: Barros (2016), parametrização: Carlomagno e Rocha (2016), formação: Gonçalves (2000), ledor: Machado (2020) e Canuto (2022) dentre outros. Esse aporte possibilitou diálogos sobre o percurso e percepções dos colaboradores de pesquisa, participantes do curso Ledor 2021, realizado a partir de solicitação do Professor Arlindo Gomes de Paula, ex-Diretor da UEES Prof. Astério de Campos. A metodologia qualitativa utilizada no texto de pesquisa abrange preparação para atuar em acessibilidade à leitura tanto de textos comuns quanto com variações gráficas. A construção desse instrumento Ledor se justifica porque no mercado paraense não havia ferramenta pedagógica que atendesse a demanda para trabalhar na condição de Ledor. A tese mostrou exequibilidade frente a preparação de Ledor instrumental para pessoas com deficiência visual, que há questões propostas por instituições promotoras de processos seletivos que se apresentam na contramão do processo inclusivo e que há necessidade de aplicação de política educativa nacional de descrição de imagens na escolaridade de educação básica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Proposta e avaliação de um sistema assistivo para auxílio da pessoa com deficiência visual na seleção de produtos(Universidade Federal do Pará, 2019-05-24) SILVA, Andrei Luiz Demetrio e; MERLIN, Bruno; http://lattes.cnpq.br/7336467549495208; FÜLBER, Heleno; http://lattes.cnpq.br/5018616409948511O ato de realizar compras é encarado como uma simples tarefa para a maioria das pessoas. Entretanto, para alguém com deficiência visual pode significar algo complexo ou até mesmo impossível de ser realizado sem o auxílio de terceiros. Com intuito de superar essa barreira e viabilizar a realização da seleção de produtos de maneira autônoma pelos deficientes visuais desenvolveu-se o sistema proposto. Através da utilização de um microcontrolador interligado a um sensor de rádio frequência e um reprodutor de áudio construiu-se um sistema embarcado (acoplado a uma luva) que em conjunto com um serviço de consultas a bases de dados possibilitaram sua implantação. Sua utilização foi avaliada por dois grupos de participantes através da realização de um estudo de caso ambientado em um supermercado. O primeiro grupo foi composto apenas por deficientes visuais, enquanto o segundo por participantes videntes, que foram vendados para simular cegueira recém adquirida. Com a realização deste trabalho, possibilitou-se a pessoas com deficiência visual a realização autônoma de um processo de seleção de produtos, alcançando o índice médio de assertividade de 92,5%.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Quimivox mobile 2.0: desenvolvimento de ferramenta no ensino da tabela periódica e distribuição eletrônica aos deficientes visuais utilizando dispositivos móveis(Universidade Federal do Pará, 2019-05-23) OLIVEIRA, Alex Santos de; FERREIRA, João Elias Vidueira; http://lattes.cnpq.br/8018691254585785; MERLIN, Bruno; http://lattes.cnpq.br/7336467549495208O avanço tecnológico tem ajudado à integração dos deficientes visuais aumentando o acesso à educação. Este trabalho apresenta uma proposta de atualização do aplicativo Quimivox Mobile, desenvolvido para dispositivos Android, o qual apresenta uma ferramenta acessível aos deficientes visuais, dando acesso a Tabela Periódica dos elementos químicos via síntese de voz e comandado por gestos globais que não exigem apontar para elementos específicos da interface. De forma a permitir a colaboração videntes/deficientes visuais, o aplicativo proporciona também retornos visuais. Além das informações numéricas e organizacionais fornecidas pela tabela periódica, o Quimivox Mobile traz várias informações explicativas e qualitativas a respeito da: família, período, classificação e principais usos do elemento. O aplicativo acrescenta também informações acessíveis sobre a distribuição dos elétrons em camadas e subníveis de energia, tendo como base o diagrama de Linus Pauling e fazer análise dos dados obtidos através da avaliação do aplicativo. Consequentemente, os deficientes visuais podem ter uma maior autonomia no estudo da Tabela Periódica e a distribuição eletrônica dos elementos químicos ao utilizarem o novo aplicativo. Dessa forma, um melhor ensino e aprendizado de Química torna-se possível, com igualdade no uso de tecnologias com técnicas de acessibilidade utilizando dispositivos móveis com tela sensível ao toque e sistema operacional de código aberto.Dissertação Acesso aberto (Open Access) T-Tátil: desenvolvimento de uma tecnologia assistiva para auxiliar pessoas com deficiência visual na leitura e interpretação de desenhos táteis(Universidade Federal do Pará, 2019-12-12) ZAMPROGNO, Leonardo Zani; FERREIRA, João Elias Vidueira; http://lattes.cnpq.br/8018691254585785; MERLIN, Bruno; http://lattes.cnpq.br/7336467549495208O conteúdo gráfico, que compreende imagens, desenhos, esquemas e mapas, é eficaz na transmissão de uma quantidade considerável de informações concentradas em um espaço reduzido, permitindo uma melhor organização de séries de dados e informações para que elas se tornem facilmente compreensíveis. Eles são amplamente utilizados no processo de ensino em todos os níveis de ensino. Naturalmente, alunos com deficiência visual não têm acesso fácil a esse tipo de conteúdo. Outras estratégias são utilizadas por pessoas com deficiência visual para acessar conteúdos gráficos, uma delas é o uso de desenhos táteis para exploração de representações gráficas, usando o sistema sensorial de toque para esta tarefa. Porém a pessoa com deficiência visual é dificilmente autônoma na leitura de desenhos táteis e a exploração do desenho necessita geralmente do auxílio de um vidente para fornecer as informações iniciais, como a mensagem geral transmitida pelo desenho tátil, e guiar o indivíduo na leitura passo a passo do desenho. A ausência dessa pessoa pode impossibilitar ou dificultar consideravelmente o uso de desenhos táteis por pessoas com deficiência visual. Recursos de Tecnologia Assistiva foram desenvolvidas para facilitar o acesso a dados gráficos para as pessoas com deficiência visual e até mesmo para tornar as exibições mais dinâmicas. Neste trabalho são elencadas alguns dos principais Recursos de Tecnologia Assistiva para auxiliar pessoas com deficiência visual a ler e interpretar desenhos táteis utilizando várias formas de feedback para os sistemas sensoriais substitutos da visão. Depois de estudar diferentes estratégias para a exploração de desenhos táteis adotados por pessoas com deficiência visual, propomos o desenvolvimento de uma aplicação para tablets comuns explorando o benefício de interações multimodais, por meio da sobreposição de desenhos táteis impressos sobre telas sensíveis ao toque. Após confirmar que as interações com as telas sensíveis ao toque, presentes nos dispositivos atuais, são possíveis através dos papéis utilizados para exploração de desenhos táteis sobrepostos à tela. Em um estudo de caso, o protótipo da aplicação foi testado com três alunos cegos e demonstrou que a solução possui uma abordagem promissora para ajudar a melhorar exploração de desenhos táteis, bem como foram observadas oportunidades de melhorias. Após implementação das melhorias, detectadas neste estudo preliminar, foi realizado um experimento controlado com 8 participantes para comparar a exploração de desenhos táteis com legendas em braille e desenhos táteis multimodais, com a aplicação desenvolvida, além de avaliar a usabilidade desta, por meio da aplicação de um questionário SUS (System Usability Scale). O resultados demonstraram que a aplicação possui excelente usabilidade, conforme classificação por adjetivos propostas por alguns autores, segundo os participantes, e que a tarefa de exploração tátil é mais agradável, fácil e rápida com desenhos táteis multimodais, demonstrando um ganho de performance e de melhoria no entendimento do desenho tátil, além de demonstrar que a satisfação do usuário é maior ao utilizar a aplicação.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Tecnologia assistiva para auxiliar o ensino de genética clássica a deficientes visuais: um estudo de caso na região amazônica(Universidade Federal do Pará, 2020-07-10) OLIVEIRA, Mônica Silva de; MERLIN, Bruno; http://lattes.cnpq.br/7336467549495208; VERAS, Adonney Allan de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2201652617167877; https://orcid.org/0000-0002-7227-0590As Tecnologias Assistivas têm contribuído de forma significativa no processo de inclusão, abrangendo soluções que contribuem para a construção dinâmica e gradual do processo de ensino-aprendizagem. É possível constatar ao longo dos anos o desenvolvimento de várias soluções computacionais nesta área para o deficiente visual, no entanto existe ainda uma grande necessidade de produções em determinadas áreas, como é o caso da Genética, subárea das Ciências Biológicas, ainda pouco exploradas. Considerando esta lacuna, o trabalho em questão se propõe fazer uso dos dispositivos móveis como ferramenta facilitadora no processo de inclusão, através do desenvolvimento de um aplicativo assistencial para auxiliar no ensino de genética clássica para estudantes com deficiência visual em sala de aula regular. Aliado a aplicação mobile, uma plataforma web é proposta para promover e facilitar a interação entre aluno e professor da disciplina. Com base no levantamento de requisitos e testes de usabilidade, através da Escala de usabilidade SUS, a interface do aplicativo foi desenvolvida, de acordo a atender as necessidade dos usuário. Este estudo foi realizado na cidade de Tucuruí, região sudeste do Pará. Os resultados obtidos em relação ao uso da aplicação pelos participantes, evidenciam um alto nível de satisfação (80%), possibilitando ainda que a mesma possa ser utilizada pelo aluno com deficiência visual para estudar dentro e fora do ambiente escolar.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Tecnologia de processamento de imagem para orientação de deficientes visuais dentro do espaço residencial(Universidade Federal do Pará, 2024-03) ABDON, Leonardo Miranda; SILVA FILHO, Manoel da; http://lattes.cnpq.br/2032152778116209Este trabalho visa o desenvolvimento de tecnologia assistiva baseada em plataforma Raspberry Pi com o intuito de permitir maior autonomia dentro de ambientes internos para indivíduos com cegueira. Busca-se, portanto, a montagem de um sistema vestível de detecção de obstáculos e orientação de caminhos que se utilize de câmera para captar imagens direcionadas ao piso imediatamente à frente do usuário, a fim de que se identifiquem códigos QR criados especificamente para gerar respostas dentro do algoritmo escrito, para que sejam emitidas respostas por meio de padrões vibratórios em motores e frases gravadas por fones de ouvido. O sistema foi desenvolvido desta maneira de modo a permitir autonomia à escolha de caminhos pelo usuário com auxílio de um produto de tecnologia assistiva de baixo custo, de fácil acesso e manutenção, e grande flexibilidade quanto às necessidades e preferências do usuário. O sistema teve seu funcionamento testado de maneira fixa em sala de estudo controlada e sem janelas e de maneira móvel em corredor controlado e obteve resultados satisfatórios no que se refere às distâncias de detecção de caminhos e obstáculos e à velocidade de emissão de respostas. Por fim, foi desenhado e confeccionado um suporte com alças para tornar o sistema desenvolvido num aparato vestível de maneira simples e não intrusiva.
