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Tese Acesso aberto (Open Access) Dinâmica dos fluxos de dióxido de carbono e metano em área de várzea e terra firme do estuário Amazônico(Universidade Federal do Pará, 2022-04-29) FLORES ARONI, Mario; JARDIM, Mário Augusto Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/9596100367613471; https://orcid.org/0000-0003-1575-1248; CATTANIO, José Henrique; http://lattes.cnpq.br/1518769773387350; https://orcid.org/0000-0001-8335-9593Os ecossistemas terrestres são importantes para a troca de gases de efeito estufa (GEE) entre a superfície e a atmosfera. O objetivo desta pesquisa foi investigar a dinâmica anual dos fluxos de dióxido de carbono (FCO2) e metano (FCH4), em diferentes ambientes, em relação àcomposição florística e as variáveis ambientais em uma área de várzea do estuário Amazônico. Foi comparado também o fluxo dos gases de efeito estufa (GEE) simultaneamente no ambiente terrestre e aquático em um ciclo de maré durante alguns dias no ano. Este estudo abrangeu também uma comparação sazonal dos fluxos de GEE em açaí plantado em área de terra firme em comparação com uma área de açaí manejado na várzea do estuário amazônico. O estudo em área de várzea foi realizado na Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combú (APA Combú), em Belém, Pará (Brasil), entre 2019 e 2021. O estudo em terra firme foi conduzido em Santa Maria do Pará. A metodologia para medir os FCO2 e FCH4 do solo e da água consistiu no uso de câmara dinâmica fechada e câmaras flutuantes, respectivamente. Os estuários amazônicos apresentam variabilidade topográfica refletida na altura do lençol freático, o qual influencia a dinâmica de FCO2 e FCH4 do solo. Da mesma forma que o aumento da temperatura do solo favoreceu as emissões de CO2. Por conseguinte, um possível aumento médio das temperaturas médias globais poderia favorecer a maiores fluxos de GEE no estuário amazônico. A influência das marés no igarapé tem impactos fortes nos FCO2 e FCH4 na água, que desempenham um papel fundamental no ciclo de carbono pela troca de CO2 e CH4 água-atmosfera. Os solos de várzea com dominância de plantações de açaí são fonte de CO2 e CH4. Contudo, o avanço do plantio de açaizais em terra firme é positivo pelo benefício ambiental (sumidouro de CH4).Tese Acesso aberto (Open Access) Hidrodinâmica, transporte e proveniência sedimentar no baixo rio xingu e sua importância como “Tidal River” amazônico(Universidade Federal do Pará, 2022-07-14) MEDEIROS FILHO, Lucio Cardoso de; LAFON, Jean Michel; http://lattes.cnpq.br/4507815620234645; ASP NETO, Nils Edvin; http://lattes.cnpq.br/7113886150130994Está pesquisa é fundamentada na investigação dos processos (geológicos e hidrodinâmicos) que regem a evolução recente de um grande tributário do baixo Amazonas, o rio Xingu. O intuito foi investigar a evolução sedimentar e fluxos hidrológicos, a partir de dados já consolidados sobre o preenchimento de sua ria e como tem se estabelecido seus padrões de transporte e aprisionamento de sedimentos, seus efeitos sazonais e de maré, além compreender o papel do rio Amazonas como regulador na dinâmica de seu afluente. Medições hidrodinâmicas de vazão, velocidade e nível d’água juntamente com amostras de sedimentos de fundo e MPS foram coletados em 3 períodos anuais (fevereiro, junho e novembro). Os resultados deram subsídios para investigação da interação Xingu-Amazonas e a evolução da morfologia de fundo do baixo Xingu. Os resultados sugerem um enchimento da ria tanto pelo próprio rio Xingu, formando um proeminente delta de cabeceira, quanto pelo rio Amazonas, onde as variações das marés transportam sedimentos a montante no rio Xingu. Por outro lado, grandes áreas na parte central da ria indicam uma sedimentação lamosa. A geoquímica elementar permitiu traçar parte da história dos sedimentos e rochas de origem, juntamente com a análise dos elementos imóveis (Al, Ti, Zr, Hf, Th) e dos elementos terras raras (ETR) por serem pouco fracionados durante os processos de intemperismo e concentram-se nos sedimentos de fundo em detrimento da fração dissolvida dos rios. Os depósitos preservados no baixo rio Xingu, além de drenar regiões cratônicas em zonas mais elevadas, ratificam que o material de fundo é derivado de fontes heterogêneas com composições predominantemente ígnea intermediaria e que foram submetidos a importante reciclagem durante o transporte fluvial. A modelagem hidrodinâmica permitiu apontar a descarga fluvial como forçante mais relevante para dinâmica de deposição lamosa na ria do Xingu. A partir de um modelo numérico foi possível extrapolar a dinâmica de fluxo e transporte para além das fronteiras abertas, ou seja, a porção central da ria, elucidando o mecanismo de interação entre a descarga fluvial e maré e a dinâmica sedimentar associada. A determinação das amplitudes e fases das componentes de maré, sejam as de origem puramente astronômico ou decorrentes de águas rasas, assim como do nível médio e a descarga horária mostraram-se fundamentais para o entendimento dos processos regentes.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Mangrove sedimentary characteristics and implications for crab Ucides cordatus (Crustacea, Decapoda, Ucididae) distribution in an estuarine area of the Amazonian region(2013-12) GOMES, José Diego; ABRUNHOSA, Fernando Araujo; SIMITH, Darlan de Jesus de Brito; ASP NETO, Nils EdvinNa zona costeira, sedimentos, água e organismos interagem intensamente. Nas costas equatoriais dominadas por maré os manguezais são abundantes. Estas áreas são conhecidas por sua importância ecológica. No caso dos manguezais da costa atlântica da América do Sul o caranguejo-uçá Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) se destaca por sua relevância ecológica e econômica, sendo que altas densidades deste organismo são encontradas na zona costeira amazônica. O presente estudo investiga a distribuição de sedimentos nos manguezais de Bragança (costa Amazônica, Brasil) e suas correlações com a vegetação e a distribuição do caranguejo-uçá. Quarenta e sete amostras de sedimento foram avaliadas, assim como caranguejos de 8 destas áreas foram coletados, onde o tipo dominante de vegetação foi também identificado. Os resultados demonstram que os sedimentos superficiais, assim como no extrato 0,8 a 1 m de profundidade, na área são principalmente compostos por silte (59%), incluindo em média 21% de areia e 20% de argila. O tipo de vegetação predominante foi significativamente correlacionado com a abundância e tamanho/peso dos caranguejos. As características sedimentares também foram substancialmente diferentes dependendo da vegetação. Áreas dominadas por Avicennia germinans tiveram mais areia e argila que as áreas dominadas por Rizophora mangle, onde a fração silte prevalece grandemente e os caranguejos eram significativamente maiores e mais abundantes. Os resultados demonstraram que sedimentos, invertebrados bentônicos e vegetação estão intimamente relacionados nos manguezais e devem ser estudados de maneira integrada.
