Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10438
Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorMONTEIRO, Igor Alexandre Pinheiro-
dc.date.accessioned2018-12-03T18:33:50Z-
dc.date.available2018-12-03T18:33:50Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationMONTEIRO, Igor Alexandre Pinheiro. Comuns em cercamento: uma análise do protocolo comunitário do Bailique, Amapá, Brasil. 2018. 145 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Belém, 2018. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10438>. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10438-
dc.description.abstractCommunity practices organizing and regulating the use and the settings of the commons are permeated by specific connections to land. Also, these practices are informed by ways of relating to nature which may constitute ways of resisting to the manner capital is organized and set up as well to the mercantilized relations that constitutes it. Frequently, such relations limit traditional communities actions amidst their self governance processes. We believe these limitations are enabled on the juridical, the physical (land) and the political, building upon in what we will call as enclosures. Such enclosures operate by destructuring complex social organizations and complex political dynamics of production and reproduction which shape community relations in practice - the very actions we consider as the Commons, as according to Dardot and Laval (2016). In order to observe the enclousre of the commons, this research will focus on the elaboration process of the Bailique Community Protocol, between 2016 and 2017. Based on it, we argue that enclosures may be happening over some communities, participants of the process carried on at the Bailique Archipelago, while they were builiding the community protocol to protect their knowledge, their territory so much so that to contribute with local development. The analysis of the changes provoked on the social organization and on the relation with the land departing from the community protocol helps us in understanding how the neoliberal rationality can limit the scope and the efficacy of juridical protections of communities as well as the physical spaces necessary for their social reproduction. This movement weaken communities' agency, opening space for the advancement of the mercantilization of nature. We approach this debate inspired by the reflections on the rationality of the commons and based on fieldwork lying on the activist research method that invokes the research should be politically aligned to the problems faced and pointed out as important by the very groups we work with.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-12-03T18:33:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ComunsCercamentoAnalise.pdf: 2672641 bytes, checksum: 99bbdb41b0a3cb37dc3348021d0e2a84 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-12-03T18:33:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ComunsCercamentoAnalise.pdf: 2672641 bytes, checksum: 99bbdb41b0a3cb37dc3348021d0e2a84 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-12-03T18:33:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ComunsCercamentoAnalise.pdf: 2672641 bytes, checksum: 99bbdb41b0a3cb37dc3348021d0e2a84 (MD5) Previous issue date: 2018en
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectProtocolos comunitáriospt_BR
dc.subjectMercantilização da naturezapt_BR
dc.subjectBailique - Amapá.pt_BR
dc.titleComuns em cercamento: uma análise do protocolo comunitário do Bailique, Amapá, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentNúcleo de Altos Estudos Amazônicospt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA::ANTROPOLOGIA RURALpt_BR
dc.contributor.advisor1GONÇALVES, Marcela Vecchione-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9274854854102856pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6703212457637896pt_BR
dc.description.resumoAs práticas comunitárias que organizam e regulam o uso e a disposição dos bens comuns são permeadas por conexões específicas com a terra e por formas de se relacionar com a natureza que podem constituir maneiras de resistir às formas de organização e disposição do capital e às relações mercantilizadas que o constituem. Usualmente, as últimas limitam as ações de comunidades tradicionais em seus processos de autogoverno. Acredita-se que estas limitações ocorrem no campo físico (terra), jurídico e político, constituindo o que chamaremos cercamentos. Tais cercamentos desestruturam complexas organizações e dinâmicas políticas de produção e reprodução que animam as relações praticas comunitárias que constituem o que aqui será trabalhado como Comuns, de acordo com Dardot e Laval (2016). Para observar o avanço dos cerramentos sobre os comuns, esta pesquisa se focará sobre o processo de construção do Protocolo Comunitário do Bailique, ao longo de 2016 e 2017. Com isso, argumentamos que podem ter existido cercamentos sobre algumas comunidades participantes do processo no arquipélago do Bailique, quando os ribeirinhos construíam o protocolo comunitário para buscar proteger seus conhecimentos, seu território e para contribuir com o desenvolvimento local. A análise das mudanças ocorridas na organização social e na relação com a terra a partir da construção do protocolo comunitário auxiliam a compreender como a racionalidade neoliberal pode limitar as proteções jurídicas, bem como os espaços físicos, para a reprodução social das comunidades, enfraquecendo sua agência, e favorecendo processos de mercantilização da natureza. Embarcamos nesta reflexão a partir do debate sobre a racionalidade dos comuns e pesquisa de campo aliada à metodologia de pesquisa ativista, que pressupõe o alinhamento político do estudo aos problemas enfrentados e levantados como importantes pelos próprios grupos com quem se trabalha.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmidopt_BR
dc.subject.linhadepesquisaESTADO, INSTITUIÇÕES, PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICASpt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoDESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTALpt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (Mestrado) - PPGDSTU/NAEA

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
Dissertacao_ComunsCercamentoAnalise.pdf2,61 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons